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Seja bem vindo aos primeiros passos da sua Nova Vida com Cristo. Você tomou a decisão mais
importante de sua vida, ao aceitar Jesus Cristo como Único e Todo suficiente Senhor e Salvador. Você
agora pode dizer que se tornou um verdadeiro cristão e conseqüentemente um filho de Deus.
Começando agora esta Nova Vida em Cristo, existem 7 coisas importantes para você fazer para seu
desenvolvimento espiritual:
7- Compartilhe
Compartilhe com sua família e amigos o que Jesus fez em sua vida.
Índice
1
1. A Nova Vida em Cristo.
Não existe decisão mais importante em sua vida, do que convidar Jesus Cristo para entrar em seu
coração, como único e suficiente Salvador.
“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado
entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”. At 4:12
No exato momento em que você decidiu receber a Cristo em seu coração, Ele entrou em sua vida
para sempre.
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e
cearei com ele, e ele, comigo”. Ap 3:20
1. Você convidou Jesus Cristo para entrar em sua vida desta maneira?
( ) Sim ( ) Não
A salvação é um presente que Deus dá gratuitamente ao homem, quando este coloca sua fé em Jesus
Cristo como Salvador, resultando assim em perdão dos seus pecados.
Muitas pessoas acreditam que a salvação é a recompensa pelas coisas boas que elas fazem, por isso
fazem boas obras, para um dia irem para o céu.
“E, assim, se está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram
novas” II Co 5: 17
Segundo este texto da Palavra de Deus, quando aceitamos a Cristo nos tornamos Nova Criatura, e
agora temos duas naturezas: a natureza humana e a natureza divina. A natureza humana sempre nos
inclinará para as coisas terrenas e a natureza divina sempre nos inclinará para as coisas espirituais.
5. Você, em algum momento, já percebeu o conflito destas duas naturezas em sua vida?
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Depois que você recebeu a Cristo em seu coração você iniciou um relacionamento pessoal com Ele,
e também se tornou filho de Deus. Muitos pensam que são filhos de Deus, mas na verdade são apenas
criaturas. Filhos de Deus são apenas aqueles que receberam Jesus Cristo em sua vida.
“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que
crêem no seu nome”. Jo 1: 12
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CARACTERÍSTICAS DE UM FILHO DE DEUS
O apóstolo João em sua carta, fala de várias características de uma pessoa nascida de Deus e que se
tornou filho de Deus:
1- O filho se parece com o Pai – 1Jo 3: 2
2- O filho não vive pecando – 1Jo 3: 9
3- O filho pratica a justiça – 1Jo 3: 10
4- O filho ama a seu irmão – 1Jo 4: 7
5- O filho crê que Jesus é o Cristo – 1Jo 5: 1
6- O filho de Deus vence o mundo – 1Jo 5: 4
7- O filho de Deus é guardado do maligno – 1Jo 5: 18
Você gostaria de agradecer a Deus, agora mesmo, porque Ele o tornou seu filho?
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“E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que
tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida. Esta coisas vos escrevi, a
fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus”. 1Jo
5: 11 – 13.
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2. A importância do Relacionamento Pessoal com Cristo
O nosso Deus é um Deus de relacionamentos, e Ele deseja ardentemente ter comunhão com seus
filhos. Por isso, é importante aprender a confessar os pecados na sua vida, viver um relacionamento
íntimo com Jesus e experimentar a vida abundante que Ele prometeu.
“O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em
abundância” Jo 10: 10
Uma dúvida freqüente que muitos filhos de Deus têm é: “O que acontece quando eu peco e faço
coisas que desagradam a Deus?” “Jesus sai da minha vida?” “Eu preciso convidá-Lo novamente para
entrar na vida?”. A resposta para estas dúvidas, pode ser compreendida melhor se fizermos uma
distinção entre nosso relacionamento e a nossa comunhão com Deus.
RELACIONAMENTO
Podemos ilustrar a diferença entre nosso relacionamento e nossa comunhão com Deus, usando a
relação que existe entre pai e filho numa família. Quando um menino nasce numa família, ele é o filho
de seu pai porque tem a vida de seu pai nele, por isso ele usa o nome de seu pai.
Vamos supor que o filho decida deixar sua casa e fazer muitas coisas que envergonham o seu
pai. Ele ainda é filho de seu pai? O relacionamento entre pai e filho é permanente e existe
independentemente do comportamento do filho.
COMUNHÃO
No entanto, o que aconteceria com a comunhão entre eles? Por causa da atitude do filho, a
comunhão entre eles seria quebrada. O que o filho precisaria fazer para restaurar a comunhão? O filho
precisaria ir ao seu pai, admitir que estava errado e pedir perdão. Vamos ligar esta ilustração ao nosso
relacionamento com Deus. Nosso relacionamento com Deus nosso Pai, é permanente. Somos Seus
filhos e esse relacionamento nunca muda. Mas, quando pecamos e fazemos coisas que desagradam a
Deus nossa comunhão é interrompida. Então, para que nossa comunhão seja restaurada, precisamos
admitir diante d’Ele que erramos e aceitar o seu perdão.
A intimidade somente se desenvolve com relacionamento. Se você deseja conhecer a Deus e ter
intimidade com Ele, então você precisa se relacionar com Ele. O nosso relacionamento com Deus, assim
como com qualquer outra pessoa, necessita de quatro coisas se desenvolver: tempo, comunicação,
circunstâncias e atitudes.
“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”.
Gn. 1: 27
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O segundo motivo é que Deus está desejoso de ter comunhão com você. A Palavra de Deus nos
diz que Ele chamou você “ ...à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor”. 1 Co. 1: 9.
A terceira razão é porque o tempo a sós com Deus e segredo do poder espiritual na sua vida. Isso
foi também verdade na vida de Jesus. A palavra diz que “Ele saía para lugares desertos e ali orava”.
Mc. 1: 35.
A quarta razão é que você precisa comer o pão espiritual todos os dias, para ser saudável e até
para continuar vivo espiritualmente. Muitos não possuem vida porque não separam tempo para estar a
sós com Deus. Jesus disse que “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da
boca de Deus” Mt. 4: 4. Você come todos os dias ou apenas de vez em quando?
O cristão precisa compreender que quando ele peca, assume novamente o controle da sua vida,
por isso precisa restaurar novamente o seu relacionamento com Deus, e o seu relacionamento é
restaurado mediante a confissão de seu pedido.
Quando confessamos, Concordamos com Deus que aquilo que Ele nos revelou como pecado, é
pecado. Também Agradecemos a Deus porque o preço, por aquele pecado foi pago pela morte de Jesus
Cristo na cruz, derramando o sue sangue. A confissão também envolve Arrependimento, que é uma
mudança de pensamento que resultará numa mudança de atitude.
RESPIRAÇÃO ESPIRITUAL
EXALANDO O QUE É IMPURO E INALANDO O QUE É PURO
Se você percebe algo em sua vida que desagrada a Deus, mesmo que esteja andando com Ele e
sinceramente deseja servi-Lo, confesse o pecado, agradeça a Deus pelo perdão mediante a morte de
Cristo na cruz, tome posse pela fé e continue a ter comunhão com Ele.
EXALE – Confesse o pecado. Reconheça-o diante de Deus e agradeça-lhe o Seu perdão de acordo com
1 Jo. 1: 9. A confissão inclui arrependimento (mudança de atitude).
INALE – Submeta o controle de sua vida a Cristo e receba pela fé a plenitude do Espírito Santo. Confie que
agora Ele o controla e o fortalece, de acordo com a ordem de Ef. 5: 18 e promessa de 1 Jo. 5: 14 – 15.
DICAS PRÁTICAS
Agora que você nasceu de novo, você precisa tomar algumas atitudes práticas:
• Conte para seus amigos e parentes que você agora é um filho de Deus regenerado.
• Você deve estar em um pequeno grupo (célula) onde possa ter comunhão com os demais irmãos
em Cristo.
• Compre uma Bíblia e comece a ler Provérbios, Salmos e o Novo Testamento.
• É absolutamente vital que você participe todos os domingos da celebração da Igreja. É lá que
você receberá uma dose semanal de fé, ouvindo e aprendendo com a Palavra de Deus.
• Qualquer dificuldade que você encontrar, ligue para o irmão que foi designado para ser o seu
Discipulador.
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• Você agora é um filho de Deus. Você pode dizer que é salvo. Tenha convicção disso. Nada
poderá mudar esta realidade por toda a eternidade. Mas lembre-se: você nunca deixará de ser
tratado e disciplinado por Deus, assim como um pai trata e disciplina seus filhos.
Aplicação Pessoal
1. Existe pecado em sua vida que ainda não foi confessado? SIM ( ) NÃO SEI ( )
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2. Que área de sua vida você está encontrando maior dificuldade de se arrepender?
(Lembre-se: arrependimento significa mudança) ( ) PREFIRO NÃO FALAR AGORA
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3- A importância da Oração e da Bíblia
No momento em que você recebeu a Cristo pela fé, você deu início a uma vida inteiramente
nova, a Vida no Espírito. Da mesma maneira que a vida física necessita de alguns requisitos para o
crescimento como oxigênio, comida, descanso e exercícios, a vida espiritual também tem seus requisitos
para seu crescimento e desenvolvimento. O alimento para a saúde espiritual é fornecido por meios de
princípios espirituais de crescimento, que envolve várias atividades cristãs. Nesse estudo destacaremos
duas: A Oração e a Bíblia
A Importância da ORAÇÃO
Alguns definem oração como “Orar é falar com Deus e também escutar aquilo que Ele tem a
dizer”. Uma outra definição simples para a oração é “A comunicação entre duas pessoas que se amam,
Deus e o homem, o homem e Deus”.
Esta comunicação que chamamos de oração pode ser feita de muitas maneiras: uma palavra, uma
lágrima, um gesto, um dobrar de joelhos, um erguer das mãos e até mesmo um silêncio reverente em sua
presença.
Há muitos tipos de oração, mas existem três motivos principais que nos levam a orar:
• Deus mesmo;
• Nossas necessidades;
• As necessidades de outras pessoas.
O Senhor Jesus nos instruiu como orar Mt. 6: 6 “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto
e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te
recompensará”.
Para que você possa orar de uma maneira eficaz, separe todos os dias, um momento para estar a
sós com Deus, de acordo com a sua conveniência de horário, independentemente de ser de manhã, a
tarde ou a noite.
Os 7 inimigos da ORAÇÃO
1. Relacionamento Familiar Quebrado – 1 Pe. 3: 7
2. Falta de Perdão – Mc. 11: 25
3. Motivação errada – Tg. 4: 3
4. Pecado Oculto e Não Confessado – Is. 59: 1 – 2
5. Dúvida e Incredulidade – Tg. 1: 5 – 7
6. Não Permanecer na Palavra de Deus – Jo. 15: 7
7. Quando a Oração é Mecânica e sem Sentimento – Mt. 6: 5 – 8
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Como Ter um bom Tempo de ORAÇÃO
Disse Jesus: “Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?” Mt. 26: 40
Segue abaixo, 12 momentos que você pode realizar durante o seu período de oração.
Divida-os em 5 minutos cada e você terá orado pelo menos 1 hora.
Relógio de ORAÇÃO
1. LOUVOR: Exalte a Deus pelos seus poderosos feitos. Cante louvores ao Senhor.
2. ADORAÇÃO: Expresse seu amor a Deus reconhecendo sua SANTIDADE, BONDADE E
AMOR.
3. CONFISSÃO DE PECADOS: Peça ao Senhor que sonde o seu coração e então confesse todo
pecado diante Dele.
4. CONSAGRAÇÃO E ENTREGA: Entregue a Deus todos os seus problemas e lance sobre Ele
toda a sua ansiedade.
5. PEDIDOS PESSOAIS: Coloque seus alvos pessoais diante de Deus, lembre-se de que todo
aquele que pede, recebe de Deus.
6. GUERRA ESPIRITUAL: Ore quebrando todas as artimanhas do diabo contra a sua vida,
contra a liderança da igreja.
7. PELA FAMÍLIA: Apresente seus familiares diante de Deus para a salvação e livramento.
8. PELA IGREJA: Ore pelos pastores, líderes e por todos os membros. Ore também pelos alvos e
pelos cultos.
9. SALVAÇÃO DE AMIGOS: Coloque-se na brecha em favor de seus amigos e conhecidos. A
vontade de Deus é que todo o homem seja salvo.
10. LEITURA DA PALAVRA: Leia um texto que desejar.
11. CONFISSÃO DA PALAVRA: Separe uma promessa da Palavra e confesse-a em alta voz,
crendo com o coração.
12. AÇÕES DE GRAÇAS: Enumere as bênçãos que você tem recebido e tenha um coração grato
diante de Deus.
A IMPORTÂNCIA DA BÍBLIA
“Porque não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” Mt. 4: 4
Como já falamos anteriormente, o alimento é essencial para a vida. Sem alimento, a pessoa
torna-se fraca, doente e pode até morrer. Isto também é uma verdade em termos espirituais. A leitura da
Bíblia é o nosso alimento espiritual.
A comunhão com Deus é uma via de mão dupla. Nós falamos com Deus através da oração, e
Deus fala conosco através de sua Palavra, da pregação, do Espírito Santo, de livros abençoadores, de
outras pessoas e através das circunstâncias.
2. Aumenta a nossa fé
“E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo”. Rm. 10: 17
Fé não é um sentimento. Sentimentos vêem e sentimentos vão. A fé simplesmente uma convicção,
uma certeza. Fomos chamados para viver pela fé. Nosso combate é o combate da fé. Por isso toda
estratégia do inimigo contra a sua vida é tentar minar sua fé.
Jesus fez uso da palavra, e venceu as três vezes que Satanás o tentou. “Mas Jesus lhe respondeu:
Está escrito: Não só de pão viverá o homem.
Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto.
Respondeu-lhe Jesus: Dito está: Não tentarás o Senhor, teu Deus” Lc. 4: 4, 8, 12.
“Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia” Sl. 119: 97
APLICAÇÃO PESSOAL
1- Você já definiu o momento diário para estar em tempo de oração com Deus?
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3- Dos benefícios em ter a Palavra como alimento, qual deles tem te fortalecido mais?
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4- A importância de ser Cheio do Espírito Santo
O Espírito Santo não é uma vaga influência ou uma simples fumaça: Ele é uma pessoa. Isso
significa que podemos manter um relacionamento com Ele. Apesar de não podermos vê-lo, Ele é real.
O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade. Assim como Deus Pai e o Deus Filho, o
Espírito Santo é Deus. Ele é eterno, onipresente (está em todos os lugares), onisciente (conhece todas as
coisas) e onipotente (tem poder para todas as coisas).
Ele conhece todas as situações da nossa vida, comunica-se conosco, abre-se para nós e espera de
nós a mesma reciprocidade.
Todo cristão deve conhecer a realidade e o poder do Espírito Santo, e torná-Lo o centro da sua
vida.
Para desfrutarmos a plenitude dessa Nossa Vida com Cristo, precisamos conhecer e nos
relacionar com o Espírito Santo.
Todo dia pode ser uma aventura para o cristão que conhece da plenitude do Espírito Santo e vive
sempre sob o Seu controle.
O saudoso Dr. Bill Bright, fundador da Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo, nos
apresenta três espécies de pessoas que a Bíblia nos mostra:
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2. HOMEM ESPIRITUAL – 1 Co. 2: 15 a vida controlada por Cristo
= Cristo entronizado na vida
E
E = Ego destronado
O homem natural é aquele que ainda não conheceu a Jesus, e por isso Cristo está fora da sua
vida. O Homem Espiritual é aquele que recebeu a Cristo como seu Senhor e Salvador, e submete sua
vida ao controle Dele. Já o Homem Carnal é também alguém que recebeu a Cristo em sua vida, porém
confia nos seus próprios esforços para viver a vida cristã.
Somente o Homem Espiritual, consegue manter um relacionamento com o Espírito Santo, pois
confia sua vida para o controle de Cristo. O Homem Carnal, da ilustração nº3, pode restaurar sua
comunhão com o Espírito Santo ao confessar seu pecado e submeter sua vida ao controle de Cristo.
O Batismo no Espírito Santo é uma das grandes necessidades dos cristãos. Ser cheio do Espírito
é obedecer a um mandamento.
“E não vos embriagueis com vinho no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”. Ef. 5: 18
Se o Senhor Jesus e os apóstolos foram cheios do Espírito, então nós também precisamos.
“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto,” Lc.
4: 1
“Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito
lhes concedia que falassem”. At. 2: 4
A Bíblia emprega várias expressões para escrever esse enchimento: ficar cheio do Espírito (At.
2: 4), ser batizado com o Espírito (At. 1: 5), ser revestido do Espírito Santo (At. 1: 8), receber o Espírito
Santo (At. 8; 17), receber o derramamento do Espírito Santo (At. 10: 45), etc. Não é a forma que
importa, mas o que de fato acontece: somos capacitados a fazer a vontade de Deus, e nos tornarmos
verdadeiros discípulos de nosso Senhor Jesus Cristo.
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Jesus, sendo Deus, ainda assim precisou ser cheio do Espírito Santo, a fim de cumprir tudo
aquilo que o Pai Lhe havia determinado. Nós também precisamos ser cheios do Espírito para sermos
capacitados a sermos suas testemunhas e fazermos aquilo que Ele determinou para nós.
• Falam novas línguas – é uma das evidências de uma pessoa batizada no Espírito; (At. 2: 4)
• Louvam a Deus – (At. 10: 24)
• Profetizam – (At. 19: 6)
• Tem visões espirituais – (At. 8: 17 – 24)
• Testemunham a respeito de Jesus (At. 1: 8)
• Mais sensibilidade contra o pecado (Jo. 16: 8)
• Uma vida que glorifica a Jesus Cristo (At. 4: 33)
• Mensagem proféticas e louvores (At. 2: 4 – 17)
• Maior desejo de orar e interceder (At. 2: 41 – 42)
Do nosso interior fluirão rios de águas vivas, ou seja: O Espírito Santo. (Jo. 7: 37 - 39)
APLICAÇÃO PESSOAL
1. Você sabe qual a diferença entre ter o Espírito Santo e ser cheio do Espírito Santo?
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2. Baseado no diagrama da página anterior, qual destes tipos de homem você se enquadra?
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5- A importância do Relacionamento com a Família de Deus – A Igreja
Deus deseja uma família, e criou você para ser parte dela. Esse é um dos maiores propósitos de Deus
para a sua vida aqui na Terra, e Ele planejou isso antes que você nascesse.
Toda a Bíblia, é a história de Deus formando uma família, que irá amá-lo, honrá-lo e reinar com Ele
para sempre.
Deus é amor, por isso dá um imenso valor aos relacionamentos. Sua própria natureza é definida em
relação aos relacionamentos, pois Ele a si mesmo, se identifica em termos familiares: Pai, Filho e
Espírito Santo.
Quando aceitamos Jesus como Senhor e Salvador, Deus se torna nosso Pai, nós os seus filhos, e os
outros cristãos nossos irmãos e irmãs. Portanto, a igreja se torna a nossa segunda família, a Família
Espiritual.
“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto
mais quanto vedes que o Dia se aproxima”. Hb. 10: 25
Infelizmente algumas pessoas aceitam Jesus como único e suficiente Salvador, mas infelizmente deixam
de freqüentar a igreja. Eis algumas razões:
2. Falta de tempo
O novo convertido precisa separar tempo para a comunhão com os irmãos. Isto pode ser um
problema para as pessoas que possuem uma agenda muito cheia. A fim de ser edificado na fé, o novo
convertido precisa reorganizar seu tempo para incluir a igreja em sua rotina. Ele não conseguirá fazer
isso sozinho, por isso, a importância de um Discipulador.
3. Hostilidade da família
É comum surgir uma tensão em casa, principalmente se o novo convertido é o primeiro membro da
família a ter uma experiência com Cristo. Ele certamente será acusado de destruir a paz e a unidade da
família, o que pode ocasionar muita hostilidade contra ele.
4. Perseguição
Não se pode evitar o sofrimento por causa da fé. Jesus disse que seriamos perseguidos. Em algumas
circunstâncias a perseguição torna o novo convertido mais forte, mas em outras pode levá-lo a desistir e
retroceder.
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5. Superstição
Existe uma tendência comum de se culpar a Deus por todas as coisas ruins que acontecem depois da
conversão. Muitos novos na fé são convencidos pelo diabo de que a conversão só lhes trouxe problemas,
e que não vale a pena insistir nesse caminho. Sem um irmão para protegê-lo de tais influências ele
acreditará nessa mentira do inimigo.
6. Cobranças do Passado
É provável que haja uma série de pendências e questões não resolvidas do passado, como dívidas,
conflitos e ressentimentos. O novo convertido precisa ser ajudado e orientado nessas questões. Muitos
cobradores aproveitarão esse momento para pressioná-lo. Alguns poderão se sentir envergonhados e
indignos de serem cristãos, abandonando assim a fé.
7. Solidão
Por causa de sua decisão por Cristo, o novo convertido pode ser sido abandonado por todos os seus
antigos amigos e, por se sentir só, desiste de caminhar com Cristo.
Precisamos da igreja assim como a brasa precisa do braseiro para não se apagar, pois o cristão que não
congrega, logo irá apagar o seu fervor espiritual. Eis as razões mais importantes para fazermos parte da
igreja:
Grupo Familiar
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A vida da igreja não se limita aos cultos de domingo, ou reuniões no prédio da igreja. Em nossa
igreja, trabalhamos com pequenos grupos familiares. Os irmãos se reúnem nas casas ou em qualquer
outro lugar, com o compromisso de se edificarem mutuamente, cuidarem uns dos outros, crescerem
juntos, se amarem e de ser também uma comunidade que ganha e solidifica outras vidas para Jesus.
O grupo se reúne uma vez por semana, mas ao longo da mesma tem contato pessoal uns com os
outros. É uma unidade pequena da grande família. Ali você terá oportunidade de praticar os ensinos que
foram ministrados nos cultos, compartilhar suas vitórias e pedir oração por suas necessidades, além de
desenvolver comunhão com os demais irmãos da família.
EDIFICAÇÃO MÚTUA
Deus não planejou uma vida solitária para seus filhos, por isso a igreja é chamada de corpo. O
corpo é composto por membros, cada membro está ligado ao outro e sustentam-se mutuamente.
É muito difícil ser um cristão sozinho. No grupo, porém, você vai ter outros membros do corpo,
que o ajudarão e o apoiarão. Você vai fazer o mesmo com os outros membros do grupo. Isto é que é
edificação.
Seu compromisso com o grupo – Para que você possa crescer e ser sustentado no grupo é
importante que faça dele uma prioridade na sua vida. Comprometa-se em estar presente em todas as
reuniões, porquanto sua presença é valiosa não só para você, mas para os demais. A comunhão é sempre
uma via de mão dupla, é um “dar e receber”.
Sua participação no grupo – Você tem uma grande contribuição a dar ao seu grupo, isto porque
o Espírito Santo deu a você dons espirituais para que você possa usá-lo. Estes dons podem incluir uma
palavra de Deus para exortar, encorajar ou ensinar todo o grupo, ou um só de seus membros. Ou você
mesmo também receber uma palavra de Deus sobre a condição de alguém, física, emocional ou
espiritual.
Ao se envolver com as atividades práticas do grupo, você poderá ajudar a solidificar um irmão
mais novo do que você, e à medida que você continuar a crescer no Senhor, não vai demorar a estar em
condições de ser um Discipulador, e ainda, num futuro não muito longe, ser o próprio líder do grupo.
APLICAÇÃO PESSOAL
1. É essencial o relacionamento com a Família de Deus que é a Igreja. Quais são os maiores
impedimentos para você se relacionar com sua família espiritual (grupo / culto de celebração)?
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6- A importância do Batismo
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e
do Espírito Santo”. Mt. 28: 19
O Batismo destina-se a todos aqueles que creram que Jesus é o Filho de Deus e se tornaram seus
discípulos. Jesus deu tanta importância ao batismo, que Ele não somente ordenou que o discípulo fosse
batizado, mas Ele próprio se submeteu ao batismo. Foi o primeiro passo de seu ministério público.
“Por esse tempo, dirigiu-se Jesus da Galiléia para o Jordão, a fim de que João o batizasse. Ele
porém, o dissuadia, dizendo: Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Mas Jesus lhe
respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o
admitiu”. Mt. 3: 13 – 15
O QUE É BATISMO?
O Batismo em água como ensina a palavra de Deus, significa também que a pessoa ao entrar na
água está morrendo para a sua velha maneira de viver, e ao se levantar ressuscitando para uma nova
vida.
1. Crer – At. 8: 36 – 38
Tudo o que fazemos na vida cristã demanda a fé. Neste texto que acabamos de ler, há um exemplo
de um homem que perguntou para Felipe: “O que impede que eu seja batizado? E disse Felipe: É lícito
se crer de todo coração. E respondendo ele disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Mandou
parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Felipe, quanto o eunuco, e Felipe o batizou”.
Na Bíblia não encontramos nenhum exemplo de pessoa adiando o batismo. Uma vez que uma
pessoa crê em Cristo e se volta para Ele, não há motivo para esperar para confessar Jesus como o seu
Senhor por meio do testemunho do batismo.
Alguns novos convertidos talvez digam: “Eu não quero ofender um parente com o meu batismo”.
Em vez disso, eles deveriam perguntar: ‘Quanto o meu Senhor ficará ofendido se eu colocar os meus
parentes acima dele?” “Eu me envergonho do meu compromisso com Cristo?” “Será que meus parentes
vão ter a oportunidade de seguir a Jesus se eu não mostrar a eles que eu tomei uma decisão que
transformou a minha vida”.
2. Arrepender-se
O arrependimento deve acontecer antes do batismo. A palavra arrependimento vem do grego, a
língua original do Novo Testamento, significa mudança de mente.
O batismo sempre exige arrependimento. Morrer para os desejos carnais, os vícios e maus hábitos.
Quando Pedro pregou seu primeiro sermão, o povo lhe perguntou: “Ouvindo eles estas coisas,
compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?
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Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para
remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”. At.2: 37 – 38
Sua resposta deixa claro que se queremos ser batizados, é indispensável, passarmos primeiro pelo
arrependimento, ou seja, uma mudança de mente e de propósitos, que reflita ser Jesus quem agora
governa a sua vida.
O batismo tem um valor muito grande no mundo espiritual, porque ressuscitamos para um novo
estilo de vida, e o batismo é o selo que agora temos um Senhor, que dirige a nossa vida, e isto resulta
em bênçãos espirituais, por causa da obediência.
Foi assim que aconteceu com Jesus: “Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe
abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos
céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. Mt. 3: 16 – 17
Assim como aconteceu com Jesus, depois de seu batismo, Ele viu o Espírito vir sobre a sua vida
em forma de pomba, assim também será com você, terá uma nova sensibilidade ao Espírito de Deus.
APLICAÇÃO PESSOAL
3. Qual foi a primeira coisa que o eunuco fez depois de reconhecer Jesus como Senhor?
At. 8: 36 – 38
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Quando damos o passo de batismo, Deus nos confirma como seus filhos, porque demonstramos
obediência em fazer a sua vontade.
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7- A importância do Crescimento Integral
Crescimento Integral não acontece só porque você é salvo, mesmo que você freqüente os cultos
regularmente. Nossas igrejas estão cheias de pessoas que têm freqüentado a igreja a vida inteira e ainda
são como crianças espirituais.
“Pelo contrário, falando a verdade com espírito de amor, cresçamos em tudo até alcançarmos
a altura espiritual de Cristo, que é a cabeça” Ef. 4: 15
O crescimento Integral não é automático. É necessário que você queira crescer. Você tem que
decidir em crescer, fazer um esforço para crescer e persistir em crescer.
Nada molda mais a sua vida do que os compromissos que você escolhe fazer. Seus
compromissos podem desenvolvê-lo ou destruí-lo. A grande verdade é o seguinte: diga-me com que
você está comprometido e eu lhe direi onde você estará daqui a vinte anos.
A tendência natural é de que nos tornamos iguais àquilo com que estamos comprometidos.
“Nós sabemos que Deus é justo quando condena os que fazem essas coisas”. Rm. 2: 2
Existem certos fatores que são cruciais para que haja crescimento. Eu sei que falar de
crescimento é aparentemente algo sem sentido, já que este parece acontecer independente de nossa
vontade ou escolha. Não me parece apropriada exortar uma criança dizendo: “Cresça!”. Certamente isso
não tem o menor sentido do ponto de vista emocional.
“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino;
quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino”. 1 Co. 13: 11i
Todos nós já fomos crianças um dia e chegamos a ser adultos, e assim naturalmente
abandonamos aqueles comportamentos próprios de criança. Se isso não acontece, as pessoas pensam
apropriadamente que somos um tanto desajustados. O que se espera de uma pessoa de trinta anos é que
tenha um comportamento próprio e cada fase tem as suas características peculiares.
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Isso significa que certos aspectos de nosso crescimento não são automáticos, dependem de
nossas escolhas. Apesar de já termos quarenta anos, podemos escolher ter um comportamento de quinze,
comprarmos uma moto como a de um playboy e namoramos garotinhas de dezoito anos de idade.
Todavia, todos percebem que há algo desajustado em nosso comportamento.
Dessa forma podemos entender a colocação de Paulo. Para sermos adultos precisamos desistir
das coisas próprias de menino. É isso mesmo, precisamos desistir. O crescimento é uma opção que se
coloca diante de nós. Isso também se aplica em nossa vida espiritual. Você só se torna maduro
espiritualmente se desistir de ser criança na fé. Diferentemente do crescimento físico, o crescimento
espiritual é fruto de trabalho, cooperação com Deus e resposta no meio de nossas circunstâncias.
O problema é que muitos não querem desistir, antes desejam continuar sendo crianças,
recebendo atenção como crianças, sendo paparicadas como uma criança e querendo que as pessoas
esperem delas apenas aquilo que se espera de uma criança. Não admitem assumir responsabilidade de
adultos e nem cobrados como tais.
Muitas pessoas têm vindo para a vida de nossa igreja e sempre compartilham o quanto estão
crescendo. Mas eu fico ponderando a respeito do que elas querem dizer a respeito de crescimento.
Evidentemente elas sentem que estão recebendo o que não tinham antes ou aprendendo algo que não
sabiam. Mas o problema é quem nem sempre vemos uma transformação acontecendo.
A vontade de Deus é que sejamos equilibrados em nosso crescimento. Muitas pessoas crescem
bastante no caráter e santidade, mas deixam a desejar no conhecimento de Deus. Outras crescem muito
na sua fé, mas são deficientes em seus relacionamentos. É preciso equilíbrio, assim eu gostaria de
colocar pelo menos quatro dimensões em que o nosso crescimento integral precisa acontecer.
DIMENSÕES DO CRESCIMENTO
1. A Dimensão do Caráter
O lado mais importante do crescimento evidentemente é o caráter, o crescimento em santidade. Esse
é o aspecto mais básico e fundamental. Assim, quando você falar que está crescendo em Deus tenha em
mente se você tem avançado nessa área. Observe se você tem mudado o seu comportamento, se sua
atitude para com seu cônjuge tem avançado, se sua atitude no seu trabalho tem progredido, se a maneira
de lidar com o dinheiro e se sua atitude com relação ao sexo tem mudado. Crescimento é mudança. Se
você ainda ri das mesmas piadas, tem os mesmos medos e continua com as mesmas atitudes de antes,
então o seu crescimento é questionável.
2. A Dimensão do Conhecimento
O homem maduro no espírito sabe por que Deus fez algo, e porque que Ele continua a fazer. Ele
entende os caminhos de Deus e conhece todo o conselho do Senhor.
Evidentemente o conhecimento ao qual me refiro não é o conhecimento natural, mas o
conhecimento espiritual. Não é um conhecimento que se adquire unicamente no intelecto, mas é um
conhecimento que o Espírito de Deus nos concede por revelação.
3. A Dimensão da Fé
Percebemos a maturidade de um filho de Deus observando a sua fé. Somente crescemos quando
aprendemos a andar e a romper em fé, quando aprendemos a não olhar as circunstâncias, mas a
depender de Deus. Maduro espiritualmente é aquele que aprendeu a descansar e saber que o seu trabalho
não é seu, mas é de Deus.
1. Ensino
Quando a Palavra de Deus toca você, tem o poder de transformá-lo. Quando há ensino e instrução na
Palavra você acaba crescendo. A melhor forma de garantirmos o crescimento de uma criança é dando a
ela alimento apropriado. Esse alimento é a Palavra dentro do seu coração. Ainda que precisemos desistir
das coisas de criança, o crescimento genuíno é espontâneo. A mudança genuína é percebida pelos
outros, enquanto você mesmo, nem sempre a percebe. Isso é assim porque o verdadeiro crescimento
vem de Deus e não é fruto do simples esforço humano. Isso não significa que não precisamos cooperar
com Deus em nosso crescimento. Mas a maneira de cooperarmos é tendo a disciplina para recebermos o
alimento. A nossa parte é comer, a parte de Deus é fazer uma mudança por meio da comida. Se
precisamos nos forçar para crescer e mudar, então não precisamos de Deus. O nosso trabalho é ter um
coração arado e acolher a semente da Palavra. Quando fazemos isso o crescimento vem
espontaneamente.
2. Inspiração
É precioso quando Paulo diz aos seus filhos “Sejam meus imitadores como eu sou de Cristo” I Co
11:1. Ele sabia que ninguém cresce sem inspiração. È bom quando o filho pequeno tenta calçar os
sapatos do pai e vestir o seu terno. Aquela cena tão engraçada é apenas o reflexo de um coração
inspirado para crescer.
Quando não convivemos com ninguém mais maduro que possa nos inspirar, o nosso crescimento
fica comprometido, temos dificuldade de avançar. É a inspiração que torna o crescimento menos
dolorido. É porque vimos que alguém conseguiu vencer que renovamos o nosso ânimo para também
lutar. Todos precisamos ser inspirados pela santidade, pela pureza, a perseverar e a estabelecer uma
disciplina de oração. Quando somos inspirados podemos alcançar níveis novos. Se você está no meio de
uma luta, você precisa se sentir inspirado por alguém que já venceu, e agora está em um degrau acima.
3. Adversidade
Sem adversidade não há crescimento. A adversidade é importante porque é ela que testa o nosso
alicerce. São os ventos que forçam as raízes a serem profundas e o tronco a crescer flexível. Não é por
acaso que Tiago chega a nos dizer que devemos nos alegrar quando passamos por tribulações, porque
depois delas nunca mais seremos os mesmos. Não podemos escolher a tribulação que passaremos, mas
podemos escolher como passaremos por ela. E aí está o segredo do crescimento, nós mesmos
escolhemos a resposta que daremos no meio da adversidade. Não há crescimento sem dor, mas se não
temos a resposta certa, a tribulação será apenas isso, dias de dores. Mas se temos a resposta certa os dias
de provação serão na verdade um tempo de aprovação.
4. Experiência
Na escola de Deus ninguém pula a lição. Há um processo determinado e todos terão que passar por
ele. Crescer demanda tempo, e tempo é experiência.
A instrução é um fator importante, a inspiração é fundamental e a tribulação imprescindível, mas
nada substituí a experiência. O crescimento só se consolida quando temos a oportunidade da prática,
quando podemos repetir muitas vezes até que se molde dentro de nós. Por um lado o crescimento é
teórico, porque aprendemos ouvindo, mas não se pode chamar de crescimento e amadurecimento se não
houver prática.
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5. Desafio
Você já percebeu que o crescimento em Deus é o resultado de ação de vários fatores, e um deles é o
desafio. O desafio é diferente da tribulação. Na tribulação Deus joga você no meio da cova dos leões e
diz: agora lute. No desafio o Senhor diz:”Sai do barco e vem andar comigo sobre as águas”.
A tribulação é uma posição que não escolhemos, mas o desafio precisa ser aceito. Na primeira,
você não tem saída, ou você morde o leão ou ele morde você, mas no desafio você tem a opção de
retroceder.
Nossa vida é feita de uma sucessão de desafios, e se você responde enfrentando-os, você cresce,
mas, se retroceder, você definha.
6. Relacionamentos
Todos nós precisamos nos relacionar com pelo menos três tipos de pessoas. A Palavra do Senhor
nos ensina a respeito do relacionamento de Timóteo, Paulo e Barnabé. Todos nós precisamos de um
Paulo, de um Timóteo e precisamos de um Barnabé em nossa vida.
Timóteo – é aquele a quem nós estamos ensinando, instruindo e inspirando. Estamos ajudando
com a nossa experiência para que ele possa crescer. Você cresce e aprende mais quando ensina alguém.
Paulo – é o segundo tipo de relacionamento que precisamos ter. Ele nos fala de um Pai
espiritual, de um Discipulador. Paulo é alguém que dei liberdade para falar em minha vida. Ele pode me
exortar e ainda assim eu ouvirei. Pode ser que eu não goste, que eu resista, mas eu o respeito e, se ele
falou algo que eu não gostei de ouvir, ainda assim, eu vou refletir e vou responder apropriadamente.
Porque não sabem responder, muitos fogem de um relacionamento de discipulado.
Você pode crescer sem pai, mas será penoso e muito mais demorado, além de ter seqüelas
inesquecíveis. Sem um Paulo e um Timóteo não podemos crescer todo o nosso potencial.
Barnabé – não era um discípulo de Paulo, ele era um companheiro. Todos nós precisamos ter
alguém com quem conversar de igual para igual, chorar e rir juntos, todos nós precisamos de um irmão.
Há coisas que aprendemos com pais, mas há outras que aprendemos com irmãos mais velhos.
APLICAÇÃO PESSOAL
2. Dos aspectos mencionados para o crescimento integral, qual deles tem trazido maior crescimento
em sua vida?
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