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Flávio De Almeida
COMO SER EMPREENDEDOR DE SUCESSO
Almeida, Flávio De
Ser empreendedor de sucesso - como fazer sua estrela brilhar /
Flávio De Almeida.
- Belo Horizonte: Editora Leitura, 2001.
192 p. il.
Inclui bibliografia
ISBN 85-7358-364-9
Impresso no Brasil
MUITO OBRIGADO!
PREFÁCIO
A
o ler COMO SER EMPREENDEDOR DE SUCESSO - Como fazer a sua
estrela brilhar, do Prof. Flávio De Almeida, entretanto, um senti-
mento maior do que a honra pela escolha se apossou de mim:
uma motivação e um grande prazer de ir descortinando em cada pá-
gina uma lição de vida e uma vontade enorme de ir lendo todo o livro.
E foi o que fiz! Ele chama nossa atenção para as coisas simples e
naturais da vida, como ter alegria, ter fé em nós mesmos, ter gratidão,
persistência e entusiasmo, virtudes que deveriam ser cultivadas cons-
tantemente por cada um de nós, pois trazem como conseqüência o
prazer da conquista e o grande prazer de viver.
Seu livro deixa bem claro que o cérebro é um foguete e você o único
tripulante. Nossas vitórias e nossas conquistas dependem do que somos
e fazemos hoje.
É como se o nosso cérebro fosse um enorme computador onde,
ao pensarmos, programamos o nosso futuro. Hoje, os estudos avan-
çados na neurolingüística comprovam esta verdade: somos aquilo que
pensamos. É a partir desta máxima que o Prof. Flávio de Almeida vai
ensinando a modificar nosso jeito de viver a vida, exemplificando e
mostrando o poder do pensamento.
Debrucem-se, portanto, caros leitores, sobre este livro e desco-
brirão como é simples e bom despertar em nós um mundo de verda-
des e de lições que, com certeza, vão nos ensinar a mudar nossa manei-
ra de pensar. E, assim, seguiremos em frente, com garra e felicidade,
em busca de nossos sonhos.
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profissional, mas um profissional professor, um facilitador, que
primeiro teve de passar por crises e mais crises no mundo business.
Eu nem imaginava a riqueza das experiências dos fracassos que
acabaram virando “vivências” e que me despertaram a consciência
de que só seria realmente feliz se cumprisse minha missão na
plenitude. Empunhei a caneta, peguei meu computador e pus-me a
escrever e a pensar em como poderia servir ao maior número de
pessoas. Fiz meu planejamento e escrevi o primeiro livro: COMO
EMPREENDER SEM CAPITAL.
A partir das críticas e sugestões, reestruturei o trabalho, mudei
a capa, retirei e introduzi capítulos, refiz toda a programação visual
e lancei a coleção: Negócios & Empresas, que conta com mais dois
livros: COMO SER EMPREENDEDOR DE SUCESSO - Como fazer sua estrela
brilhar e COMO MONTAR SEU NEGÓCIO PRÓPRIO - Os segredos do projeto de
negócios. Cada livro, com seu foco específico, tem uma fita de vídeo
correspondente. A coleção contará, ainda, com vários trabalhos que
serão lançados nos próximos anos: Finanças, Marketing e Vendas,
Contabilidade, Informática, Recursos Humanos, todos focados no
pequeno negócio.
Só me sentirei realizado quando o desemprego não mais rondar
os lares do Brasil. Quando a escola não mais formar os
desempregados das grandes empresas. Quando a educação estiver
comprometida com a formação do jovem que saiba pensar e que
tenha auto-estima e energia para andar sozinho, sem necessidade de
muletas. Quando o nosso povo não mais precisar se humilhar diante
dos gigantes internacionais. Meu trabalho só estará completo quando
perceber que temos igualdade de oportunidades para todos e que a
prosperidade não é mais um privilégio de poucos, mas um direito
de todos os brasileiros. Empunho a bandeira do empreendedorismo e
sigo Brasil afora compartilhando e contribuindo para que esta tecnologia
didático-pedagógica não seja apenas uma matéria da grade curricular
das escolas de todos os níveis, mas que se transforme numa cultura
empreendedora, capaz de formar uma nação livre e próspera, que
possa buscar e conquistar livremente seu próprio caminho.
O autor
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INTRODUÇÃO
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cidade. Fica difícil apagar esta imagem de “nãos” registrada em
nosso inconsciente por anos e anos.
Neste livro, busco contribuir para que você perdoe a seus pro-
fessores, educadores e pais, que tinham a melhor das intenções: fazê-
lo feliz. Se os métodos não foram os melhores para você, saiba que
a intenção deles era positiva. Agora, com sua consciência formada,
poderá perdoar-lhes e buscar uma vida de “sim”, aumentar sua auto-
estima e seu amor próprio.
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EMPREGABILIDADE:
Sepulte este dinossauro
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Capítulo 1
EMPREGABILIDADE:
Sepulte este dinossauro
A
educação curricular brasileira é formadora dos “cabeças de
empregado”. Eu, você e nossos filhos fomos educados para
ter patrão, carteira assinada, FGTS, aposentadoria, enfim, ter
“segurança”. Fizeram-nos sonhar, seja na família ou na escola, com
aquele empregão no Banco do Brasil, na Petrobras ou numa grande
empresa pública ou privada. Quando é chegada a hora de realizar
este sonho de mais de 20 anos, descobrimos que não há mais
“empregão” e nem “empreguinho”. A ordem do dia é automação,
terceirização, quarteirização, privatização e gestão empresarial na
busca da competitividade, na qual o desemprego virou ordem do
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dia. Estamos protagonizando a maior revolução no mundo das re-
lações de trabalho. Analise comigo a formação desta palavra:
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nossa liberdade de escolha, somos chamados a ser empreendedo-
res, e nos será cobrado e exigido exatamente o contrário do que nos
foi ensinado. Espero que esta fala sirva como motivação para jun-
tos mudarmos o curso da História. Mudar uma cultura é trabalho
para duas ou mais gerações. Nossos filhos e netos serão os princi-
pais beneficiários desta nova mentalidade que eu chamo de
empreendedorismo. Uma educação focada na liberdade de op-
ções e escolhas, na qual o homem possa trilhar um caminho sem o
paternalismo estatal social. Haveremos de respeitar as peculiarida-
des, as diferenças, as aptidões, as vocações e a missão de cada cida-
dão. Ao Estado caberá a obrigação de preservar e manter a ordem
num país onde todos possam ter igualdade de oportunidades. A
educação é a solução para a escravidão.
Ao observar os empreendedores de sucesso, pude compilar di-
daticamente a cultura empreendedora da seguinte forma:
DECÁLOGO DA TRABALHABILIDADE
3 MARKETING E NEGOCIAÇÃO
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com uma maestria admirável. São vendedores de sua imagem
profissional e de seus talentos.
5 VISÃO EMPREENDEDORA
6 OPINIÃO PRÓPRIA
7 PERSISTÊNCIA
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8 ASSUMIR RISCOS
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ENERGIA E AUTO-ESTIMA
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26
Capítulo 2
ENERGIA E AUTO-ESTIMA
T
oninho chegou da escola, no primeiro dia de aula, muito
feliz!
– Que felicidade é esta meu filho? – perguntou a mãe.
– Descobri que eu não me chamo NÃO. Meu nome é
Antônio Carlos da Silva. A professora fez uma tal de chamada e
disse que meu nome é Antônio.
É. Infelizmente, a criança ouve dentro de casa, dezenas de vezes
por dia, o “não”.
– Não mexa aí, menino!
– Não pode fazer isto!
– Não faça isto, já lhe falei!
– Não isto, não aquilo!
Sei que a intenção dos pais é positiva. Se a criança está brincan-
do com uma faca, o correto é dizer-lhe:
– Meu filho, tome este carrinho, ele é muito mais bonito que
esta faca. Com esta faca, você poderá se machucar e sentir dor. O
carrinho é muito mais legal e divertido.
Você não disse “não”, você disse “sim”. Isto é educar sem di-
minuir a energia e a criatividade da criança. Essa maneira de educar
vai contribuir positivamente para aumentar o espírito empreende-
dor da criança.
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– Paulinho, pegue seu violão e desapareça da minha frente. Só
apareça aqui na escola, de novo, com seu pai. Eu vou ter uma con-
versa muito séria com ele. Ficar tocando violão não o leva a lugar
algum. Isto é coisa de vagabundo.
Esta professora não tinha consciência de que poderia estar ma-
tando um futuro Baden Powell.
O Dr. Keven fez uma pesquisa, nos Estados Unidos, com crian-
ças de 3 anos de idade e chegou à conclusão de que mais de 90%
tinham o QI – quociente de inteligência – acima da média. Poderi-
am ser consideradas gênios. Medindo o QI de jovens de 20 anos de
idade, vários deles universitários, ele – pasmem! – chegou à conclu-
são de que apenas 2% ainda se mantinham gênios.
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ragem para tomar decisões e empreender. E a escola entrega ao
mercado um medroso, um “cabeça de empregado”, que desconhe-
ce os princípios da qualidade, da produtividade, do empreende-
dorismo e da competitividade, que não tem coragem nem para
mudar a própria vida. Estamos protagonizando a crueldade do
desemprego, que já atinge 800 milhões de pessoas no mundo, cerca
de 15% da população. No Brasil, segundo a Unicamp, na década de
80, para cada dez postos de trabalho, oito eram com carteira assina-
da e dois como informais e/ou autônomos. No fim da década de
90, constatamos que, para cada dez postos de trabalho abertos, ape-
nas um trabalha com carteira assinada; os outros trabalham como
autônomos e/ou informalmente.
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quarto por volta de quinze horas, e só consegui sair dali no outro
dia cedo. Não conseguia explicar o que havia acontecido. Mas de-
clarei ser, daquele dia em diante, uma pessoa diferente. Resolvi que
iria mudar minha vida. Não sabia ao certo o que faria, e nem pode-
ria ter essa consciência, pois era um adolescente de apenas 15 anos.
O fato é que este foi o divisor de águas. Morreu o patinho feio e
nasceu o cisne real. Comecei a sonhar com uma vida diferente. Mui-
to diferente da que eu levava sendo filho da classe média baixa e
morando na periferia de Belo Horizonte. Sonhava ter carros, mo-
tos, apartamentos, sítios, viagens, dinheiro, namoradas, negócios,
enfim, uma vida que só acontecia na televisão. Foi então que come-
cei a fumar, uma forma de me auto-afirmar como homem. É inte-
ressante, passei a fumar como todo adolescente, para provar que
era homem e deixei de fumar, aos 30 anos, pelo mesmo motivo:
para provar que era homem.
O sucesso e os bons resultados profissionais dependem do po-
der pessoal que, por sua vez, depende de três fatores básicos:
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ADVERSIDADE:
MINHA MELHOR AMIGA
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Capítulo 3
ADVERSIDADE:
MINHA MELHOR AMIGA
Q
uais foram os melhores amigos do Japão? Os Estados Uni-
dos, porque o destruíram com duas bombas atômicas. O
Japão, depois de rendido, foi humilhado pelas retaliações e
sanções comerciais, políticas, sociais e militares. Um verda-
deiro domínio escravizante. Sanções tão rigorosas que o impedi-
ram de manter ou desenvolver a indústria bélica. Proibiram-no, in-
clusive, de possuir exército.
Imagine um arquipélago vinte e três vezes menor que o Brasil,
destruído pela guerra, vitimado diversas vezes por vulcões, fura-
cões, terremotos e maremotos, além de uma inflação galopante, de-
semprego, sem recursos minerais e vegetais para sua sobrevivência.
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Só restava um recurso para esta nação: os recursos humanos. E foi in-
vestindo em educação e treinamento que este povo de raça e cora-
gem não precisou de mais de trinta anos para despontar como potên-
cia mundial.
Hoje, assistimos ao desespero dos americanos, que ganharam a
Segunda Guerra mas perderam a grande guerra da corrida
desenvolvimentista da tecnologia industrial. A qualidade, a redução
de custos, o aumento de produtividade e a conquista do mercado
internacional pela competência japonesa assustaram o mundo.
Quantas pessoas devem o seu sucesso ao sofrimento a que fo-
ram submetidas? Miguel de Cervantes, autor da obra-prima da lite-
ratura mundial Dom Quixote de La Mancha, é um deles. Cervantes,
preso, vivendo numa cela, sem a mínima dignidade e respeito hu-
mano, confinado à solidão e à frieza do cárcere, começou a escrever
sua grande obra.
Quando seus rascunhos chegaram ao conhecimento do rei, este
viu o talento ali transparente. Mandou que o conduzissem até o pa-
lácio e disse-lhe:
– Li seus escritos e acredito estar diante de um raro escriba. A
partir de hoje, você será transferido para uma cela decente e con-
fortável, com todo o aparato que um escriba do seu quilate necessi-
ta para bem realizar sua obra. – Cervantes não relutou em dizer-lhe:
– Muito obrigado, Majestade. Eu gostaria que não me tirasse
do maior celeiro de idéias. O sofrimento do cárcere gelado tem
sido minha maior musa inspiradora.
Ludwig Van Beethoven, um dos maiores musicistas de todos
os tempos, não pôde ouvir todas as músicas de sua obra-prima.
Suas últimas composições foram realizadas quando já estava surdo.
Ele mordia a madeira do piano, de tal modo que os sons eram sen-
tidos pelos nervos dos dentes e decodificados pelos ouvidos da
mente e, assim, conseguiu, de forma inédita, deixar esta genialidade
para o deleite da humanidade.
Por que será que, entre os dez países mais ricos do mundo,
nove têm neve em seu território durante o inverno? Será coincidên-
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cia? Não. É apenas uma questão de sobrevivência. Durante o verão,
seus habitantes trabalham duro por várias horas ao dia, para produ-
zir um excedente capaz de sustentá-los durante o inverno. A neve
cobre os campos durante o rigoroso inverno, e a agricultura fica
totalmente inviável. Trabalhando de sol a sol, durante muito tempo,
forma-se o hábito. Acostumados a trabalhar muito, quando vem o
inverno, eles acabam encontrando outra forma e outro local de tra-
balho onde estejam protegidos da neve. E, assim, trabalham muito,
sempre, conquistando a prosperidade.
Juscelino Kubitschek era filho de uma costureira; Abraham
Lincoln, lenhador; Sílvio Santos, camelô; Pelé foi vendedor de jabu-
ticabas; Onassis catou pontas de cigarro em Buenos Aires para co-
meçar sua indústria de tabaco. Esses são alguns dos homens que
devem seu sucesso às adversidades e turbulências que enfrentaram
na vida.
Pare de reclamar, pare de chorar. A vida é dura para quem é
mole. Pegue suas dificuldades e limitações e transforme-as em alia-
das. Se você quer, se está determinado e motivado a realizar seu
projeto de vida, ninguém poderá detê-lo. Você vai SER e TER o
que quiser, vai triunfar apesar de... Você caiu, quebrou, faliu? Le-
vante-se! Sacuda a poeira! Pegue suas trouxas, dê a volta por cima e
siga seu caminho. Ficar aí chorando, lamentando o que você tinha
ou o que você perdeu vai ajudá-lo em nada. Chega de ser expert em
justificativas e lamentações à espera de gente para ter piedade e com-
paixão de você. Pare de ficar colocando a culpa “neles”. A culpa é
sua! E só sua... A vida é uma escola. Não adianta se acovardar e
tentar queimar etapas. Você terá de trilhar este caminho, bom ou
ruim, e não poderá delegar. Esta etapa é, com certeza, pré-requisito
para outras lições que o esperam. Se você fugir da raia, nada adian-
tará, lá na frente terá de enfrentar. Não adianta dar as costas para o
problema, enfrente-o de peito aberto, com coragem, determinação
e gratidão. Ele veio para ajudá-lo, mesmo que você não esteja con-
seguindo ver. Pode ter certeza: você ainda vai agradecer muito a
este seu melhor amigo!
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Toda adversidade, todo fracasso
e todo sofrimento trazem
consigo a semente de um
benefício maior ou equivalente.
NAPOLEON HILL
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A DETERMINAÇÃO
É INVENCÍVEL!
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MENTE:
A BÚSSOLA DO SEU DESTINO
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Capítulo 4
MENTE:
A BÚSSOLA DO SEU DESTINO
Q
uando tomei consciência da vida, comecei a sofrer muito
por tantas desigualdades sociais, tantos sofrimentos e de-
sarmonias. Por que algumas pessoas são ricas e outras são
pobres? Umas fazem sucesso e outras fracassam? Umas são
saudáveis e outras doentes? Algumas felizes e corajosas, e a maioria
triste, infeliz e medrosa?
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SERÁ, ENTÃO, A “HEREDITARIEDADE”?
Pai rico, o filho será mais rico ainda. Não. Não pode ser, senão
o Grupo Matarazzo seria até hoje o maior grupo empresarial do
Brasil, como no início do século.
Aí, comecei a ouvir do povo: pai rico, filho nobre, neto pobre.
O pai trabalha, o filho come e o neto passa fome.
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O homem não ganha
pelo que sabe,
mas pelo que faz
com o que sabe.
Deus, quando nos enviou à terra, predestinou: você vai ser rico;
você, miserável; você, doente; você, sadio; você, engenheiro e você
será lixeiro?...
Deus é infinitamente sábio, infinitamente bom, infinitamente per-
feito e, além disso, deu-nos o livre-arbítrio. Podemos até desistir da
vida se quisermos. Mas Deus é nosso Pai e nós somos sua imagem e
semelhança. Como filhos, herdamos tudo que Ele tem e estamos
ligados a Ele pela mente, que é a bússola do nosso destino. Então
não pode ser o destino.
VOCÊ DECIDE!
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desta perfeição misteriosa e enigmática, responsável por todos os
nossos sentidos, inclusive o sexto sentido, que é ultra-sensorial.
A mente é tão maravilhosa que registra tudo o que você fez
durante toda a vida. Imagine quantos giga bytes de memória tem sua
mente!
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tivos. Mas ele não age autonomamente, é dirigido e guiado pelos
seus pensamentos e crenças. É incrível como todos somos iguais
quanto à liberdade de pensamento. O presidiário e o livre, o mise-
rável e o milionário, o doente e o sadio, todos podem escolher li-
vremente seus pensamentos. Esta é a prova material e incontestável
de que, perante a divindade, todos somos iguais.
Nossos pensamentos comandam o nosso inconsciente, que in-
fluencia o nosso consciente. Como você já pode concluir, quem co-
manda a vida humana consciente é a força divina inconsciente. Nós
seremos escravos dos nossos pensamentos. São eles que geram sen-
timentos, os quais, por sua vez, provocam o nosso comportamento.
Nós temos o livre arbítrio de pensar o que quisermos. Lembre-se de que
você pode controlar e programar, inteiramente, a sua mente com pen-
samentos positivos ou negativos, com imagens coloridas ou em pre-
to-e-branco, com mensagens de coragem, prosperidade e sucesso,
ou de medo, pobreza e fracasso. Você tem livre-arbítrio outorgado
pela divindade. Você pode ser co-criador da sua vida, pode influen-
ciar e mudar o seu destino. Você pode traçar o seu caminho.
Lembre-se daquelas gravações ouvidas quando era criança, co-
mentadas anteriormente: “Isto não é para você!” “Você não pode!”
“Você não é capaz!” “Você não...”? Agora, pode promover uma gran-
de mudança na sua vida. Como seu subconsciente é um gravador,
registre, por cima dessas mensagens indesejáveis, mensagens positi-
vas, sadias, felizes, que o levem ao sucesso e à prosperidade:
Eu sou capaz!
Eu sou disciplinado!
Eu sou rico!
Eu sou próspero!
Eu sou feliz!
Eu sou...
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Ah! Mas eu não sou nada disso: sou pobre, triste, infeliz, doen-
te. Quem está falando isso é o seu consciente, porque é ele o racio-
nal, o lógico, o conhecedor da sua realidade. Você conhece pessoas
tímidas, caladas que, para se soltarem e se descontraírem, precisam
de algum tipo de estímulo: música, brincadeiras, palmas, bebida,
etc. Estimulada, a pessoa tímida começa a botar para fora tudo
aquilo que a censura e o filtro do seu consciente não deixavam. O
consciente perde o controle e o subconsciente permanece ligado,
deixa extravasar toda a alegria inocente da criança perfeita e har-
mônica que habita o seu interior.
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arrastar tudo como um trator, com toda a força, com toda a cora-
gem do seu poder infinito e divino.
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O REI E O SÁBIO
AUTOR DESCONHECIDO
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O CÉREBRO E A INTELIGÊNCIA
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Capítulo 5
O CÉREBRO E A INTELIGÊNCIA
P
ara empreender com sucesso, você conta com a melhor e
mais fantástica ferramenta do mundo: o seu cérebro! Saber
como utilizá-lo, na conquista de resultados, fará uma enor-
me diferença.
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isolam as células ativas. Pode produzir até 20 mil ramificações para
cada uma daquelas 100 bilhões de células nervosas.
O nosso sistema nervoso funciona por meio de mensagens elé-
tricas que nos chegam do exterior. Essas mensagens se transformam,
em nosso organismo, numa gota de substância química chamada
neurotransmissor. Normalmente, estes neurotransmissores são res-
ponsáveis pelas nossas emoções, tais como alegria, raiva, depres-
são, etc. A repetição dessas mensagens produz uma emoção corres-
pondente.
Ao aproveitarmos uma experiência aparentemente negativa e
tirarmos proveito dela como oportunidade para um novo aprendi-
zado, modificaremos essas emoções e nossa vida pode se tornar
uma aventura de descobertas e de crescimento pessoal. Pesquisas
científicas apontam que possuímos três cérebros em um. Temos dois
lados que têm distintas funções e trabalham em harmonia. São o
cérebro esquerdo “acadêmico” e o cérebro direito “criativo”. Sabe-
se que este comanda uma “estação telefônica” que transporta mi-
lhões de mensagens, por segundo, entre os seus lados esquerdo e
direito.
Nos anos 50, Paul Maclean, chefe da Brain Evolution for The
National Institute of Mental Health, desenvolveu o conceito de Cé-
rebro Triúnico (Três em Um). Pesquisas comandadas por ele indica-
ram que:
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liza-se na base do cérebro. Denomina-se réptil ou primitivo porque
cumpre em nossa vida a função de garantir a sobrevivência, no sen-
tido de nos proteger de situações de perigo. Seu sistema dispara um
mecanismo de ação ou reação apenas por reflexo ou instinto. Na
comunicação interpessoal, esse sistema coloca o indivíduo numa
posição de alerta. No contato com o outro, emite a mensagem:
“Confio ou não confio”. Se a resposta instintiva for positiva, a co-
municação se torna possível. Se for negativa, a comunicação é, subi-
tamente, interrompida. Este sistema responde por toda a nossa ca-
pacidade de auto proteção, podendo nos colocar numa posição de
avançar ou recuar diante de situações de perigo, lutar ou fugir, sim-
plesmente para nos proteger.
Entretanto, quando o cérebro instintivo está em funcionamen-
to, os sistemas mais evoluídos são inibidos. É como se este fosse
utilizado como mecanismo de emergência. Às vezes, em situações
de pânico, as pessoas agem de forma instintiva e irracional, incapa-
zes de tomar decisões assertivas e de fazer as melhores escolhas.
Esse fenômeno ocorre em função do disparo no cérebro réptil.
2 CÉREBRO LÍMBICO
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leva toda a platéia de um cinema a se emocionar. Mesmo sabendo
que a cena não é realidade, ainda assim choramos compulsiva e co-
letivamente.
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Contamos, hoje, com inúmeros recursos que possibilitam esti-
mular o lado direito do cérebro e integrar os dois hemisférios. Quan-
to mais estimularmos o nosso cérebro, mais conexões serão criadas
e maiores possibilidades e idéias criativas poderão surgir. A chave é
saber equilibrar o seu funcionamento para obtermos respostas mais
inteligentes e adequadas ao nosso querer.
Sabe-se que o sistema educacional dá maior ênfase ao desenvol-
vimento do hemisfério esquerdo em detrimento do direito. Por isso,
é preciso buscar outros meios disponíveis para o desenvolvimento
do hemisfério direito. Uma pessoa criativa é aquela capaz de pro-
cessar, sob novas formas, as informações de que dispõe e perceber
intuitivamente a possibilidade de transformar dados comuns em
uma nova criação. O conhecimento de ambos os lados do cérebro é
um passo importante para aqueles que desejam liberar o seu poten-
cial criativo.
A Programação Neurolingüística foi criada na década de 70,
nos Estados Unidos, pelo matemático e cientista da computação
Richard Blander e pelo lingüista transformacional John Grinder. Eles
afirmam que as informações com as quais o cérebro trabalha têm
sua origem na realidade. É pelos sentidos ou canais de recepção,
visão, audição, tato, olfato e paladar que aprendemos a realidade, e
é pelo processamento cerebral que construímos o nosso mapa de
mundo. O cérebro representa a informação por meio de um desses
sistemas para poder alojá-la. Se o registro for de imagens, formas,
cores e dimensões, a informação será representada visualmente. Se
o registro for de sons, palavras ou tonalidades, a representação será
auditiva. E, se a informação chegar como sensação tátil, olfativa ou
gustativa, a representação será cinestésica.
Estes três estilos: – visual, auditivo e cinestésico – são
determinantes nos processos pessoais de aprendizagem e desenvol-
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vimento profissional. Ao se entremearem, garantem a ativação de
todos os três níveis do cérebro:
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Para manter-se alerta e consciente, utilizar o seu potencial analí-
tico e lógico, conversar, fazer um discurso ou trabalhar, seu cérebro
estará no nível Beta. Porém, para estimular sua memória remota e
buscar aquelas informações que estão armazenadas em seu subcons-
ciente, a atividade de onda cerebral que se liga melhor ao subcons-
ciente deve estar no nível Alpha. Segundo Colin Rose, britânico e
inovador da aprendizagem acelerada, “esta onda alfa caracteriza o
relaxamento e a meditação, o estado mental durante o qual sua ima-
ginação aumenta o fluxo”. Nesse estado de vigília relaxada, a assi-
milação rápida de fatos e a memória tornam-se mais intensificadas.
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A Inteligência Espacial ou Visual é
bem acentuada em arquitetos, esculto-
res, pintores, navegadores, pilotos.
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A SABEDORIA E
A RECOMPENSA
AUTOR DESCONHECIDO
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MANIFESTANDO A
PROSPERIDADE INTERIOR
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Capítulo 6
MANIFESTANDO A
PROSPERIDADE INTERIOR
A
pesar de ter cerca de dois mil anos, esta metáfora vem sendo
usada para explorar os ignorantes, que optam pela pobreza
e sofrimento como forma de redenção para ganhar a salva-
ção celestial.
É preciso lembrar que a agulha à qual se refere a Bíblia não é a
agulha de costura que nós conhecemos. É uma passagem que havia
ao lado dos portões das grandes muralhas que circundavam as vári-
as cidades do Império Romano. Essas agulhas eram portinholas aper-
tadas e estreitas por onde o camelo era empurrado, obrigando-o a
passar sozinho, sem cameleiro e sem carga, que era toda revistada
para localizar contrabandos, além de haver cobrança de impostos
dos mercadores que vinham em busca do comércio das feiras livres
destas cidades.
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O Céu: Paraíso, cheio de santos e anjos, che-
fiado por Deus. Para lá irão aqueles
pobres sofredores da terra. Pobres,
mas honrados, levaram uma vida de
tristeza e de miséria e por isso ganha-
rão, como presente de Deus, um lu-
garzinho perto dEle.
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Deus não só está dentro de você. Você e Ele são indivisíveis:
Deus/Homem = Homem/Deus.
D + EU + S = DEUS
Então, o que Cristo quer nos dizer com esta parábola? As pes-
soas que forem materialistas e apegadas ao dinheiro não terão Paz e
nem Harmonia para entrarem no Céu. Ficarão preocupadas e ape-
gadas aos seus empreendimentos e bens materiais, não conseguin-
do descansar ao dormir. Não terão paz e nem sossego, levando,
assim, uma vida de doenças, desprazeres e infelicidade. Terão o in-
fortúnio, o desespero e a antecipação da própria morte!
Como se não bastasse esta confusão de que rico não entra no
Céu, existe outra, terrível, que afirma serem os sofrimentos, as tris-
tezas, as infelicidades, a pobreza, as doenças e a miséria humana
agentes purificadores de salvação do espírito. Desta forma, toda a
miséria é culpa da conduta errada em outras vidas, vidas passadas.
Teríamos vindo, nesta encarnação, para resgatar e pagar pelos nos-
sos erros e faltas.
Ora, se Deus é infinitamente perfeito, infinitamente bom, infini-
tamente sábio, nós herdamos tudo isso como seus filhos. Sendo Ele
o Rei dos Reis, a vida humana é a sua maior manifestação de amor
na face da terra, e nós, sua imagem e semelhança.
Se a vida passada fosse mais importante que esta, estaríamos
vivendo a outra e não esta. Se pensarmos diferente, estaremos me-
nosprezando a “inteligência” do Criador da vida, dos planetas, do
sistema solar, da natureza e de toda esta perfeição que é o Universo.
A Vida nos é dada em abundância para ser vivida e curtida de for-
ma próspera e feliz. Trazemos a prosperidade imanente, basta deixá-
la manifestar-se. Somos um diamante; para nos tornarmos um bri-
lhante, basta a lapidação.
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É inacreditável como, em pleno século XXI, o homem continua
escravizando o homem pela falta de comunicação, credos equivo-
cados, ignorância e falta de conhecimento da verdade.
Virtude é tudo aquilo que podemos fazer para ajudar o ser hu-
mano a ser mais feliz. A verdadeira riqueza e a prosperidade são
diretamente proporcionais às virtudes acumuladas na mente. As prin-
cipais virtudes são a alegria, o desapego, a gratidão e o amor.
Existe uma lei universal que rege a realização dos ideais. Esta lei
foi concebida da prática para a teoria. Por isso é lei, foi testada,
experimentada e comprovada cientificamente. É uma lei universal,
verdadeira lição de relíquia e sabedoria humana. É como se fosse a
lei da gravidade, vale em todos os cinco continentes. Ela vale para
qualquer projeto, seja ele social, cultural, político e/ou empresarial.
Quem respeitar esta lei se tornará próspero e realizado.
66
de comprar saem alegres e sorridentes. Experimente sorrir para uma
criancinha e observe como você será correspondido, na hora, com
um sorriso ainda mais largo. Agora, faça careta para esta mesma
criança e observe como ela vai chorar.
A vida é igual a uma imagem no espelho: tudo o que você emite você recebe.
Se você está alegre, começa a rir. Se começa a rir, fica alegre. Isto é uma lei de
causa e efeito. Sorria para a vida que ela vai sorrir para você. Divulgue a
campanha Quem Planta Sorriso Colhe Felicidade. Torne-se um voluntá-
rio da campanha e ajude a educar e formar crianças com visão em-
preendedora. Brasil, Terra de Gente Feliz. Vamos inundar o Brasil de
otimismo. O Brasil é de todos nós!
67
do sonho, ao vivo e em cores, vendo-se no uso e gozo da meta
atingida, festejando e comemorando a vitória no podium da imagi-
nação e da criatividade.
Você não veio a esta dimensão a lazer, veio para servir, para
trabalhar.
HATARAKÚ = Em japonês,
significa trabalho.
HATA = País, sociedade ou semelhante.
RAKÚ = Útil ou servir.
5 CORAGEM DE AGIR
68
planta vento colhe tempestade. Preste atenção para não fazer suces-
so em cima do escombro alheio. O alheio chora seu dono. Quem
rouba paz terá sua paz roubada. Quem rouba o amor terá seu amor
roubado. Quem trai será traído. Quanto mais você dá, mais você
recebe. Escolha bem a semente e colherá frutos maravilhosos.
69
casal, você poderia estar na lata de lixo, como milhões de abortados
que não tiveram a nossa felicidade de poder usufruir desta maravi-
lha chamada vida.
9 HARMONIA DO CASAL
O homem é a cabeça,
a mulher é o pescoço:
leva-o para onde quiser.
BERENICE DE ALMEIDA
70
10 ELIMINAR O PARADIGMA DA AUTOLIMITAÇÃO E AUTOPUNIÇÃO
71
12 ALEGRAR-SE COM A FELICIDADE ALHEIA
Torça pelo sucesso e felicidade dos outros. Mire seus olhos nas
virtudes e qualidades alheias e feche a boca quando pensar em criti-
car os defeitos e dificuldades. Eduque-se a enxergar o belo e nunca
tenha inveja dos outros. A cobiça é um sentimento terrível de nega-
ção da conquista de algo por alguma pessoa. Desta forma, ainda
que inconscientemente, o invejoso estará negando aquele ato de pros-
peridade.
72
O MAR
AUTOR DESCONHECIDO
73
74
COMUNICAÇÃO EFICAZ
75
76
Capítulo 7
COMUNICAÇÃO EFICAZ
O
aluno chega à sala, no primeiro dia de aula, para dar início a
um curso sobre o qual ele não faz a menor idéia. Não imagi-
na nem sonha o que será apresentado pelo professor. O pro-
fessor chega, cumprimenta e começa a aula. Dez minutos depois,
esse aluno vira para o colega e comenta:
– Puxa! O professor é fera! Eu estou encantado com o domínio
que ele tem da matéria! Ele sabe muito! A aula dele é um espetáculo!
Estou impressionado!
Como pode o aluno afirmar que o professor é competente se
até então ignora o assunto a ser abordado? Como pode fazer esse
tipo de manifestação com tamanha segurança?
77
Esse fato é algo corriqueiro. Somos avaliados durante nossa co-
municação em três aspectos básicos:
78
Como falamos não mais depende do conhecimento específico
da matéria. Partimos da premissa de que isso já esteja on-line em seu
cérebro. É sobre como falamos que vou dedicar este capítulo. Ele
tem a ver com a tal da excelência que tanto cobramos das pessoas
que estão nos comunicando alguma coisa. É questão de sobrevivên-
cia do comunicador. Ninguém estará disposto a ouvir um palestrante
que não consegue prender sua atenção. É obrigação do comunicador
manter os ouvintes interessados e atentos a maior parte do tempo,
sob pena de falar para as paredes. Nossa comunicação é composta
de:
7% PALAVRAS
38% TOM DE VOZ
55% EXPRESSÃO CORPORAL
#Memória
#Habilidade
#Entusiasmo
#Criatividade
#Inspiração
#Persistência
#Voz
#Expressão corporal
#Síntese
#Vocabulário
#Naturalidade
79
Memória é muito importante para podermos recordar e orde-
nar as idéias, utilizando palavras apropriadas de tal sorte que dêem
forma adequada ao nosso pensamento. Aqui poderemos utilizar
recursos escritos e de apoio audiovisual: lembretes, filmes, trans-
parências, cartazes, fotos, etc.
80
tência, a determinação de continuar o trabalho e promover a mu-
dança de curso na direção da sua fala, de modo a torná-la prazerosa
e atraente.
81
comunicador fala, mas o que o público entende. O vocabulário deve
ser adequado ao público, não tão rico que dificulte a compreensão,
nem tão vulgar e pobre que desmereça a imagem do comunicador.
Naturalidade é um pequeno grande segredo do comunicador.
As pessoas percebem na hora quando estão diante de um robô que
está programado artificialmente para impressionar. Quando isso fica
evidente, elas desconfiam e não acreditam no que está sendo falado.
Podemos nos valer de técnicas, de recursos, mas sempre fazendo
uma combinação harmoniosa ao nosso jeito natural de ser. A me-
lhor maneira de comunicar com sucesso é ser você mesmo.
82
Canal Visual: Esta pessoa dá muito valor às imagens. Conversa
rápido, em tom alto; é agitada, entusiasmada e falante. Ao contar
um caso, entra em pormenores e gesticula muito. Dá importância
ao modo de sentar-se, mantendo uma postura correta para o corpo.
Encara o interlocutor e está sempre acompanhando-o com os olhos.
83
ência subjetiva do nosso interlocutor. O emprego delas indica como
a pessoa está representando a informação internamente:
84
Os olhos são as janelas da alma. Essa frase foi dita exatamente para
explicar que todo pensamento tem imagem, som e sentimento. Pode
ser aferido pelo movimento dos olhos. Estes movimentos são, basi-
camente, para cima, na horizontal e para baixo.
Metáfora, a linguagem
dos deuses.
85
Os olhos são
as janelas da alma.
86
A MAGIA DE TRANSFORMAR
SONHOS EM METAS
87
88
Capítulo 8
A MAGIA DE TRANSFORMAR
SONHOS EM METAS
A
os 17 anos, um amigo recomendou-me a leitura do livro O
Maior Vendedor do Mundo de Og Mandino. Que maravilha! Foi
minha primeira e maior fonte de inspiração. Aumentou mi-
nha auto-estima, entusiasmou-me a buscar com determina-
ção e coragem minhas metas e objetivos.
89
– Este é o carro dos meus sonhos, esta é a casa dos meus so-
nhos, aquela é a viagem que eu sonho fazer com minha família. Um
dia, se Deus quiser, hei de conquistá-los. Mas estes sonhos nunca se
realizavam, e eu não sabia por que os outros conseguiam e eu não.
90
4 Escreva uma declaração completa. Esta deve conter: meta
bem definida, data certa em que vai atingi-la, o plano exeqüível, sem
se esquecer do seu compromisso, enfim, fazer constar os três itens
acima de forma motivadora, entusiasmada e rica em detalhes. Uma
foto, ou uma ilustração vai ajudá-lo muito. Eu, por exemplo, uso
uma maneira muito forte e funcional de dramatizar: talismã. Colo-
co uma chave da meta que vou atingir e curto meu talismã todo dia,
mentalizando e viajando mentalmente como se já estivesse no uso e
gozo da minha meta.
91
As metas se subdividem quanto ao prazo em:
São aquelas que o dinheiro não pode comprar; são nossas virtu-
des. Exemplo: saúde, coragem, persistência, disciplina, otimismo,
serenidade, habilidades de liderança, harmonia, saber ouvir, des-
prendimento, caridade, altruísmo, amor, bons hábitos, capacidade
de concentração e auto-sugestão da mente, etc.
As metas mentais são as mais importantes, pois são alicerce para
as outras. São também as mais difíceis de ser atingidas. Em
contrapartida, são as mais gratificantes, porque você melhora e evolui
como ser humano. Quando você acumula essas virtudes, as outras
metas são atingidas como mera conseqüência deste seu estado de
atitude mental.
92
Antes de traçar suas metas, é preciso que você defina claramen-
te seu projeto de vida. Ele será a grande bússola do seu destino, que
norteará suas metas. Na hierarquia das metas, o projeto de vida vem
em primeiríssimo lugar. Se este não estiver escrito, pare urgente e
escreva, mesmo que seja difícil imaginar o que pode ocorrer daqui a
tanto tempo.
Certa ocasião, uma de minhas alunas perguntou-me como po-
deria ela ousar traçar um projeto de vida, já que não sabia se estaria
viva no outro dia.
– É simples, minha jovem. Se você não tiver o que fazer aqui na
Terra, pode ter certeza de que seus dias estão no fim. Se você estiver
ocupada em desenvolver um projeto de utilidade para o universo, a
longevidade será uma simples conseqüência. “Não se preocupe, se
ocupe”. A morte é a amiga predileta do ócio. Se você não tem o que
fazer, muito cuidado. Não é incomum aposentados terem uma vida
muito curta.
A título de exemplo, vamos imaginar, para fins didáticos, o pro-
jeto de vida de um estudante de 20 anos e que será um empresário
empreendendo sem capital financeiro, mas com o capital humano:
know-how.
PROJETO DE VIDA
DISCRIMINAÇÃO DATA
$
93
$
DISCRIMINAÇÃO DATA
94
$
DISCRIMINAÇÃO DATA
Quem fracassa
em planejar
planejou fracassar.
95
FAÇA, AGORA, SEU PROJETO DE VIDA!
PROJETO DE VIDA
DISCRIMINAÇÃO DATA
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96
Cuidado para não deixar esse momento passageiro de dificul-
dade financeira destruir sonhos e desejos da linda criança que habi-
ta seu interior. Ela merece a vida próspera e feliz que você herdou
do criador. Vamos lá, abra seu coração e deixe que o hemisfério
direito do seu cérebro viaje, sonhando com todas as maravilhas que
você merece!
Quando fui para Brasília, em 1984, estava sem carro e sem di-
nheiro para comprá-lo, mas lá estava, na minha agenda, aquela foto
de um Opala, além de um chaveiro com uma chave da GM, sendo
curtida e namorada todos os dias. Sempre dizia:
– Já tenho a chave. Só falta o Opala.
Vesti minha melhor roupa e fui até uma revenda da GM fazer
um test drive no meu tão desejado Opala. O vendedor, que apostava
no cliente, foi profissional!
Convidou-me para sentar, ofereceu-me cafezinho, mostrou-me
com detalhes o carro, criou desejo. Ligou o ar-condicionado, o som,
os vidros elétricos. Eu saí dirigindo um Opala Comodoro, rindo
como uma criança no circo. Os meus olhos brilhavam. Curti cada
detalhe. Senti aquele cheirinho delicioso de carro “zero-quilôme-
tro”. O vendedor lustrava meu ego, chamou-me de doutor, disse-
me que o carro combinava com meu estilo de vida, etc.
Eu estava no clímax, quando ouvi a pergunta?
– E então, doutor, o senhor vai levar o carro de qual cor?
– Bem, meu amigo, vou trazer minha esposa para ver o carro e
juntos decidiremos quanto à cor e ao modelo.
Mal sabia ele que eu estava dependurado no cartão de crédito,
no cheque especial, fora as dívidas com alguns amigos. Eu estava
mais duro que testa de bode, como dizem os nordestinos.
Passaram-se oito meses. Voltei à mesma revenda e comprei um
Opala Comodoro branco. Meta atingida! Que sensação gostosa pa-
rar no semáforo, diante daquelas fachadas de vidro, e curtir minha
imagem dentro do Opala refletida:
“Parabéns, você já está mudando o seu destino, continue as-
sim.”
97
Quanto maior for o trabalho e sacrifício, maior é a satisfação
pela recompensa da conquista.
Toda conquista requer muita renúncia, sacrifício, privações, dis-
ciplina, força de vontade, compromissos pessoais e familiares. A
família está aí ao seu lado, passando por limitações e dificuldades
junto a você, torcendo pelo seu sucesso e felicidade. A cada meta
atingida, compartilhe e recompense os seus familiares. Dê tempo
para o relax, para o lazer, curta intensamente a meta atingida com
eles e com seus amigos que torceram por você em mais uma em-
preitada.
De nada valem
suas conquistas,
se você não tem com
quem compartilhá-las.
98
DICAS DE OURO
99
O DOMADOR DE PULGAS
AUTOR DESCONHECIDO
100
MÉTODO FADA
101
102
Capítulo 9
MÉTODO FADA
Facilitador do Autodesenvolvimento Avançado
O
método FADA é o que utilizo para aumentar minha energia.
É algo que nasceu da prática para a teoria. Eu o praticava sem
me dar conta dos resultados que estava alcançando. Até que
percebi que o que eu fazia serviria também para ajudar muitas pessoas
a aumentar sua energia e seu autoconhecimento. Portanto, ele é algo que
funciona na prática e depois na teoria. Toda FADA tem uma varinha de
condão que, ao tocar em pessoas e coisas, faz maravilhas. E você tem
esta varinha de condão dentro de você. É a sua missão. A grande razão
da sua existência. Se não descobriu a sua verdadeira razão de existir, sua
finalidade, sua missão, leia meu livro Como Empreender sem Capi-
tal. Nele você encontrará sua resposta. O método é FACILITADOR
porque descobrimos que ninguém ensina ninguém. Os professores que
admiramos são apenas facilitadores, catalisadores que nos motivam a
buscar e aprender o que nos interessa. AUTODESENVOLVIMENTO
é porque não depende de ninguém, só de nós mesmos, da nossa vontade
própria em querer mudar nossa vida e o nosso destino. AVANÇADO
103
porque você passa a ter o acelerador em suas mãos, dando o ritmo e
determinando a velocidade confortável para você. E, por fim, porque
descobri que minha missão coincide até no nome com a missão de uma
FADA: Flávio Antero De Almeida.
104
PRIMEIRA ETAPA
MEDIR NOSSA AUTO-ESTIMA
ou ENERGIA
TABELA DA ESTRELA-GUIA
105
1 ESPIRITUAL
2 SAÚDE
106
04. Sente algum mal-estar, – tensão pré-menstrual (TPM)
ou incômodo constante?
05. Tem boa digestão?
06. Está com dependência química de alguma droga?
07. Está com estresse ou sentindo algum sintoma estranho
ou anormal?
08. É fumante?
09. Bebe freqüentemente sem controle?
10. Está com insônia ou não tem boa qualidade de sono?
3 SOCIAL
107
Agora, de 1 a 10, qual nota você dá para sua vida social? Anote
na tabela da Estrela-Guia, na linha número 3, debaixo da coluna
“Notas de 1 a 10”, multiplique por dois e ponha o resultado logo à
frente, no local indicado.
4 PROFISSIONAL
5 FINANCEIRA
108
e tudo mais que se referir à sua vida econômico-financeira e
patrimonial.
109
SEGUNDA ETAPA
CONSTRUIR SUA RODA DA PROSPERIDADE
110
Roda da Prosperidade rodar perfeita e harmoniosamente. Quanto
maior a roda, mais velocidade ela terá, de tal sorte que uma pessoa
que tem cinco notas 10 tem uma roda perfeita.
TERCEIRA ETAPA
IDENTIFICAR NOSSOS
REDUTORES DE PROSPERIDADE
Agora vamos identificar e escrever os nossos redutores de pros-
peridade. Dentre as dez opções das várias áreas da sua vida utilizadas
em sua auto-avaliação, selecione as três que mais o prejudicam ou
incomodam. Esses redutores são aqueles fatos e pessoas que, na sua
auto-avaliação e consideração, são prejudiciais à sua energia. São re-
dutores da auto-estima e, por isso, redutores da sua prosperidade. Se
não tiver três, melhor ainda, escreva apenas um ou dois redutores. Se
não tiver redutores nas cinco áreas, isto é, se você tem nota 10 em
alguma área. (parabéns. Você deverá escrever: sou nota 10. Parabéns,
................................................ ..................................! (escreva seu nome)
Os três maiores redutores da minha energia na área espiritual são:
1)
2)
3)
2)
3)
111
Os três maiores redutores da minha energia na área social são:
1)
2)
3)
2)
3)
2)
3)
QUARTA ETAPA
5 “S” MENTAL
112
geral, um péssimo hábito de guardar lixo. Lixo dá mau cheiro, atrai
moscas e outras coisas indesejáveis.
É preciso compreender que mesmo as coisas e fatos têm uma
finalidade, uma missão. Após o cumprimento dessa missão devem,
obrigatoriamente, ser jogadas no lixo. A redução da mortalidade
infantil só foi possível com a utilização dos 5 “S”: rigor na limpeza
e assepsia dos hospitais e das maternidades, saneamento básico com
o tratamento de água e esgoto das cidades e mais uma série de me-
didas já sabidas por todos, inclusive o pré-natal das parturientes.
E, no mundo pessoal e empresarial, será que não podemos fa-
zer o mesmo? Claro que sim. Nós temos o grande defeito de guar-
dar mágoas, aborrecimentos, chateações e mazelas em relação a outras
pessoas por este ou aquele motivo. É chegada a grande hora de
você se desapegar de todo o lixo que está retido, na sua mente,
consciente ou inconscientemente, sem nenhuma serventia. Agora
você vai colocar no papel tudo aquilo que está diminuindo sua ener-
gia nas áreas espiritual, de saúde, social, profissional e financeira.
Vale colocar no papel tudo o que você quiser. Vale palavrão, vale
xingar, vale falar e escrever o que você quiser. Só não vale guardar
lixo. O que estiver molestando-o, chateando-o e aborrecendo-o será
jogado fora, neste momento, no ato de escrever nesta folha de pa-
pel, que será, imediatamente, rasgada em pedacinhos. Neste ato, vão
todos os meus redutores de energia e auto-estima para o lixo. E, a
cada frase redutora escrita, eu devo falar em voz alta: “Muito
obrigado(a)!” Este muito obrigado é o melhor remédio que o uni-
verso já descobriu contra a falta de energia. Você se lembra de quando
aprendeu a falar muito obrigado, ainda criancinha? Toda vez que
ganhava alguma coisa, seus pais ou educadores orientavam você a
dizer muito obrigado em sinal de gratidão àquele gesto. Desta for-
ma, todas as vezes que o seu subconsciente escuta a palavra mágica
113
“Muito obrigado (a)” ele a associa a algum ganho. Muito obrigado é, des-
ta forma, uma âncora de ganho, de vitória, de algum benefício.
JAPONÊS PORTUGUÊS
1º SEIRI SENSO DE UTILIDADE
2º SEITON SENSO DE ORDENAÇÃO
3º SEISON SENSO DE LIMPEZA
4º SEIKETSU SENSO DE SAÚDE
5º SHITSUKE SENSO DE AUTO-DISCIPLINA
Vamos lá! Mãos à obra. Escreva tudo que não lhe serve mais,
para ser jogado no lixo ao som do sonoro “Muito obrigado (a)”.
Pode encher a folha, use quantas forem necessárias. Não perca esta
oportunidade de limpar, desinfetar e higienizar sua mente. Para-
béns pela sua coragem de promover esta mudança. Agora rasgue
em pedacinhos e jogue no lixo ao som do maravilhoso “Muito obri-
gado (a)!” Você deve estar pesando bem menos depois deste 5 “S”
mental. Agora é hora de partir para o mais importante, que é pen-
sar o seu futuro.
QUINTA ETAPA
A VISÃO DO FUTURO
Agora você vai escrever uma carta datada para daqui a um ano.
Esta carta pode ser endereçada a uma pessoa amiga, para você
mesmo ou para alguém que tenha desafiado você. Coloque, de for-
ma positiva, e no presente, todas as mudanças que vão se operar
em sua vida nestes próximos doze meses. A forma positiva signifi-
ca não usar a palavra “não”. Por exemplo, para dizer que não estará
114
mais em crise financeira: “Hoje estou feliz com minha vida financei-
ra.” Tenho R$ 5.000,00 na poupança. É muito importante que tudo
seja escrito na forma positiva e nunca na forma negativa. Também
nunca na forma condicional. Por exemplo: “Se Deus quiser, eu vou
comprar um carro X.” A forma correta é no presente do indicativo:
“Hoje estou muito feliz com o meu carro modelo tal, ano e cor tal.”
Esta carta, você poderá enviar ou não. Poderá guardar e só abrir
daqui a um ano, ou poderá reler periodicamente. Aproveite a opor-
tunidade deste momento maravilhoso em que você tem energia para
dar e vender. Ouse acreditar em você. Diga e se comprometa de
uma vez por todas com sua prosperidade, com sua felicidade. Não
tenha parcimônia e nem faça economia de suas conquistas para o
futuro.
115
116
O CICLO DO SUCESSO
117
118
Capítulo 10
O CICLO DO SUCESSO
O sucesso não
ocorre por acaso,
nasce de muita fadiga
e trabalho.
NAPOLEON HILL
S
ucesso é a capacidade de atingir metas, sejam elas materiais,
sociais ou mentais. Indiferentemente de serem pequenas, gran-
des, fáceis, difíceis, simples ou complexas.
119
Quando eu era diretor de uma empresa de marketing de rede,
em Brasília, em 1986, o Sr. Pedro, então distribuidor/vendedor,
convidou-me para uma festa de reconhecimento e disse:
– Trabalho há trinta e cinco anos e não consegui comprar meu
sítio. Em um ano e meio, trabalhando com marketing de rede
(network), em horas livres, acabei de comprar meu sítio num lugar
pitoresco. Estou aqui muito feliz e realizado, pois acabo de atingir
minha grande meta. Quem quiser me ver daqui para a frente, terá de
ir lá na beira do rio, que corta o fundo do meu sítio, onde estarei
pescando e tomando minha pinguinha na maior paz e tranqüilidade,
porque acabei de me aposentar.
Olhe que exemplo de sucesso! Atingiu sua meta e não mais está
disposto a esforço algum. É uma opção de vida e temos de respeitá-la.
Agora que você já tem suas metas escritas com plano e data,
vamos passar à prática. Aqui está o segredo da desistência da maio-
ria: para conquistar as metas precisamos entrar em ação. O Ciclo do
Sucesso é um caminho obrigatório por onde todos teremos de pas-
sar para atingir nossas metas. Se as pessoas desistem, é porque as
metas não eram fortes, eram meras expressões de desejo. Se forem real-
mente metas convictas, você conseguirá força suficiente para supor-
tar e superar todos os desafios que cruzarem seu caminho. É uma
determinação tão forte que o universo disponibiliza toda a energia
120
para romper qualquer barreira. O ciclo do sucesso é uma forma
didática que uso para explicar o que ocorre com todas as pessoas
que buscam atingir uma meta. Primeiro, a meta é definida, depois
começamos a trabalhar, ocasião em que ocorrem os problemas. Daí,
surge o medo e é preciso coragem e persistência para enfrentá-los e,
finalmente, poder usufruir a meta atingida.
TRABALHO
121
PROBLEMAS
122
MEDO
123
CORAGEM
Essa é a única arma eficaz contra o medo, que é ilusão e vai ser
combatido com a desgravação mental, a negação, o oposto desse
sentimento de pavor do desconhecido.
Exemplo: medo. Você está com medo de passar por uma rua
escura! Desgravação: “Eu vou passar, eu sou capaz, eu sou corajoso,
eu vou conseguir, eu já consegui, eu já estou do outro lado e vou em
frente, negando e avançando.” Quando você perceber, já estará do
outro lado, são e salvo. É nessa hora que você pensa no quão bobo
foi. Não havia nada de anormal naquela rua escura, foi só enfrentá-
la para certificar-se de que era, realmente, uma ilusão sua, coisas da
nossa mente.
Não lhe basta, apenas, a coragem de vencer os primeiros me-
dos e obstáculos que forem surgindo. É preciso, sobretudo, seguir
em frente, persistindo e conquistando.
124
PERSISTÊNCIA
125
quilômetro extra. Esta conquista será uma grande fonte de energia
na caminhada rumo ao sucesso. Lembre-se: os minerais mais caros e
raros, como o petróleo, o diamante e o ouro, estão bem nas
profundezas do subsolo. É preciso cavar, enfrentar problemas, ad-
versidades, riscos de prejuízo, anseios e medos. É preciso coragem
e persistência para buscar até conseguir. Os pessimistas estão, de
cadeira, torcendo pelo seu fracasso. Se você desistir, eles vão come-
morar sua derrota. Não dê a eles essa alegria, tape-lhes a boca com
um sonoro:
CONSEGUI!
126
METAS
O impossível só
dura até alguém atingi-lo.
127
128
BRASIL -
TERRA DE GENTE FELIZ!
129
130
Capítulo 11
BRASIL:
TERRA DE GENTE FELIZ!
C
ontaram-me que quando Deus estava criando o mundo seu
assistente lhe perguntou:
– Senhor, temos praias lindíssimas, onde devo colocá-
las?
– Coloque-as no Brasil!
– Senhor, temos um clima tropical delicioso, um lugar pitores-
co, sem maremotos e terremotos, onde devo colocá-los?
– Coloque-os no Brasil!
– Senhor, temos um solo fértil, inverno tranqüilo, sem neve,
uma selva cinematográfica, onde devo colocá-los?
– Coloque-os no Brasil!
– Mas, Deus, o Senhor não está equivocado? Tudo que é mara-
vilhoso o Senhor manda colocar no Brasil?!
– Calma! Você vai ver a “gentinha” que eu mandarei para essa
terra...
131
Piadas à parte, está passando da hora de começarmos a mudar
a cara do nosso Brasil. É preciso começar a divulgar para o mundo
as coisas boas que este povo criativo e hospitaleiro sabe fazer bem.
132
nado funcionava com um sistema antigo de fichas, como se fosse
um telefone público. Era só comprá-las na recepção e fazer uso do
ar condicionado no seu apartamento. Acontece que o gerente do
hotel percebeu que o ar-condicionado era utilizado pelos tais hós-
pedes, mas eles nunca haviam comprado nem uma ficha. No dia do
acerto de contas, o gerente disse-lhes:
– Os senhores não precisam pagar pelo uso do ar-condiciona-
do, mas gostaria que, pelo menos, me dissessem qual é a mágica
para fazê-lo funcionar sem fichas.
Na maior tranqüilidade, um dos rapazes disse-lhe:
– Meu chapa, é só pegar um cubinho de gelo e friccioná-lo até
ficar da espessura e diâmetro da ficha, pronto!
O Rio de Janeiro é o cartão postal do Brasil e, infelizmente, está
sendo mostrado, pelos quatro cantos do planeta, como lugar de pros-
tituição, tráfico de drogas, de mulheres, de crianças e violência de
toda ordem. É a tragédia de Vigário Geral, a execução das crianças
da Candelária, o bangue-bangue entre a polícia e o crime organiza-
do, gente sendo vítima das balas perdidas a toda hora. Mostram ao
mundo um verdadeiro inferno terrestre, onde parece não haver au-
toridade. Parece mais terra sem lei.
É de mazelas e desmandos como esses que precisamos cuidar,
para não deixar que o marketing negativo tome conta da opinião
pública internacional e afugente, ainda mais, do Brasil os turistas que
estão querendo passear e descansar e não guerrear. Marketing nega-
tivo que vem trazendo um prejuízo incalculável para a nossa nação,
que perde divisas ano após ano. Só para se ter uma idéia, em 1996, o
Brasil faturou, na indústria do turismo, apenas o mesmo que a Ar-
gentina, que é cinco vezes menos populosa.
Nosso país tem uma vocação natural para a indústria do turismo:
selva amazônica, pantanal mato-grossense, praias nordestinas, cidade
maravilhosa, inverno gaúcho, barroco mineiro, arquitetura brasiliense,
carnaval, futebol, samba, tudo sucumbido diante de uma imprensa
que fatura em cima da desgraça humana. A imprensa só vende se tiver
na sua primeira página “notícia de sangue”. E pequenos infortúnios
133
são transformados em manchetes internacionais que levam a impren-
sa a ficar cada vez mais milionária e que tiram e destroem empregos
e sonhos de milhares de brasileiros da indústria do turismo.
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de “ordem e progresso” e levaram-na pelo mundo, trazendo orgu-
lho e brilho para nossa pátria amada.
Será que o Brasil está tão mal como tantos têm falado? Confira
alguns dados do IBGE:
Em 1940, o número de filhos por mulher em idade fértil era de
6,1. Em 1994, caiu para 2,6. Diminuiu o número de filhos por mu-
lher em cerca de 135%.
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Em 1940, a expectativa de vida do brasileiro era de 42,7 anos.
Hoje, esta expectativa é de 67 anos; a longevidade aumentou 57%.
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entra, novamente, na rota internacional do capital, atraindo diver-
sos investimentos de monta que, antes, estavam focados para os
países dos tigres asiáticos.
Nosso PIB vem crescendo mais do que o de países como EUA,
Japão, Itália, França, Espanha e Portugal.
A inflação chegou a quase 5.000% ao ano. Hoje, está a menos
de 6% e com tendência de queda.
Meu companheiro rotariano, Adauto Mansur, voltou de Roma
em abril de 95, muito feliz porque um comerciante italiano, vendo o
“Real” em sua carteira, de pronto lhe disse:
– Pode pagar-me com o seu dinheiro brasileiro!
É isso aí! Nossa moeda ganha respeito e vem resgatando cada
vez mais a referência do padrão monetário que havíamos perdido.
O Brasil precisa de sua coragem, de sua determinação, de seu
otimismo e, sobretudo, de sua iniciativa. Ponha a bandeira brasilei-
ra na sua empresa, no seu escritório, na sua casa, no seu carro, na sua
vida. Vamos educar nossas crianças, ensinando-lhes a amar nossa
pátria. Vamos ajudar os velhinhos, proteger a natureza e, sobretu-
do, fazer respeitar e transformar esta terra BRASIL no lugar mais
aconchegante e gostoso de se viver.
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Precisamos nos espelhar nos países que investiram na educação
do seu povo. Está na hora de darmos um basta a todo tipo de de-
magogia política. Está passando da hora de buscarmos, com toda
nossa energia, a melhoria real e definitiva da qualidade de vida da
nossa gente. Estou convencido de que a solução de todos os pro-
blemas econômicos e sociais do nosso Brasil passa por um único
caminho chamado “educação”. E vou repetir quantas vezes forem
necessárias que educar é ensinar a pensar. Um homem que pensa
não mata, não rouba, não transgride as normas de conduta social.
Um homem que pensa não abandona seus filhos na rua. Um ho-
mem que pensa põe seus filhos na escola. Um homem que pensa
não vai puxando a “charrete”, ele vai tocando. Aliás, muito mais do
que tocando, ele constrói e vai dirigindo um veículo. Dispensa os
puxadores e transforma-os em amigos, em companheiros de uma
grande viagem chamada vida.
Este livro é meu grito de alerta para conclamar todas as entida-
des civis organizadas e todos os homens de bem, de forma indivi-
dual ou coletiva, a se unirem em torno do maior legado que pode-
remos deixar para as próximas gerações: a formação, que constitui
em educar e treinar de tal modo que possamos ter uma geração de
cérebros-de-obra.
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Encerro este livro deixando uma metáfora que considero capaz
de sintetizar todas as minhas idéias e ideais:
O BEIJA-FLOR IDEALISTA
AUTOR DESCONHECIDO
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A realidade de hoje foi o
sonho de ontem,
o sonho de hoje será
a realidade de amanhã e
em todas as épocas zombou-se
dos sonhadores.
ZALKIND PIATIGORSKY
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V OCABULÁRIO
Business: Negócios.
Follow-up: Seqüência.
Insight: Idéia.
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Pay back: Retorno de investimento.
Script: Roteiro.
Self: Eu mesmo.
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BIBLIOGRAFIA
PUBLICAÇÕES DIVERSAS
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ABRE
Associação Brasileira de Empreendedorismo
Organização Não Governamental (ONG)
Temas:
• Motivação • Vendas • Gestão empresarial
• Empreendedorismo • Outros
E-mail: ibe@ibe.com.br
Site: www.ibe.com.br
Fone: (0_ _31) 477-7777
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