Sie sind auf Seite 1von 4

Soberania é uma qualidade do poder do Estado, concebida como sinônimo de

independência, que tem sido invocada pelos dirigentes dos Estados que desejam
afirmar, sobretudo ao próprio povo, não serem mais submissos a qualquer potência
estrangeira; ou como expressão de poder jurídico mais alto, significando que dentro dos
limites da jurisdição do Estado, este é que tem o poder de decisão em última instância,
sobre a eficácia de qualquer norma jurídica.Características: uma (não se admite num
mesmo Estado mais de uma), indivisível ( se aplica à universalidade dos fatos ocorridos,
sendo inadmissível a existência de várias partes separadas em uma mesma soberania),
inalienável (aquele que a detém desaparece quando fica sem ela) e imprescritível (não
tem prazo certo de duração, aspira a existir permanentemente). Natureza jurídica é
política (manifesta a relação do poder político), social (expressa uma transição feudal-
moderno, dispersão de poder e monopólio de poder) e jurídico (cabe ao Direito definir
os seus contornos internos e externos). Característica exclusiva do poder político:
exclusividade (força/violência), universalidade (recursos) e inclusividade (ordenamento
jurídico, defini a auto-limitação sua e dos indivíduos).
Povo é o elemento pessoal para a constituição e existência do Estado, sem ele não é
possível haver Estado e é para ele que o mesmo se forma, dá condições ao Estado de
externar sua vontade. É o conjunto dos indivíduos que, através de um momento jurídico,
se unem para constituir o Estado, estabelecendo com ele um vínculo jurídico de caráter
permanente, participando da formação da vontade do Estado e do exercício do poder
Soberano. Este vínculo permanente caracteriza os cidadãos, e são considerados ativos
aqueles que atendam aos requisitos determinados pelo Estado para participar da sua
formação de vontade e do exercício da soberania. A condição de cidadania depende
sempre das condições fixadas pelo próprio Estado, que implica direitos e deveres que
acompanham o indivíduo mesmo quando este se ache fora do território do Estado.
Cidadão em sentido amplo ( todos aqueles titulares de Direitos fundamentais perante o
Estado) e em sentido estrito ( aqueles portadores de título de eleitor e propor ação
popular). Em sentido estrito, não é possível ser cidadão sem ser nacional porque a
condição de ser cidadão é a nacionalidade. É possível ser nacional sem ser cidadão pois
aquele que não retira seu título não é cidadão em sentido estrito.
População é mera expressão numérica, demográfica ou econômica, que abrange o
conjunto das pessoas que vivam no território de um Estado ou mesmo que se achem
nele temporariamente, não revela nenhum vínculo jurídico entre a pessoa e o Estado,
logo não tem sentido jurídico e não pode ser usada como sinônimo de povo.
O fim do Estado é o bem comum, entendido como o conjunto de todas as condições de
vida social que consintam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade
humana, ou seja do povo que habita o território sob a jurisdição de determinado Estado.
Estado como poder político-jurídico, assim se diz que o poder é jurídico quando está
relacionado a uma graduação de juridicidade, que vai de um mínimo, representado pela
força ordenadamente exercida como um meio de atingir certos fins, até um máximo, que
é a força empregada exclusivamente como um meio de realização do direito e segundo
normas jurídicas. Logo , mesmo que o pode se apresente com a aparência de mero poder
político, procurando ser eficaz na consecução de objetivos sociais, sem preocupação
com o direito, ele já participa, ainda que em grau mínimo, da natureza jurídica.
Estado é a ordem jurídica soberana que tem por fim o bem comum de um povo situado
em determinado território, onde estão presentes todos os seus elementos constitutivos.
Princípio da Legalidade (Art 37 e Art 5 II - LIMPE) – É aquele que vai nortear a
atuação dos órgãos e agentes públicos e políticos, a não ser em casos excepcionais
definidos no próprio ordenamento (ART34). Este princípio tolera o poder
discricionário, que é aquele que atua em conformidade com as leis, porém dando ao
autor a prerrogativa de analisar e valorar o fato ocorrido, e abomina o poder arbitrário,
aquele que não para diante das leis, não tem limites, a vontade pessoal é que determina
este poder.
Legitimidade, revela consenso / justiça, e traduz adesão. Tem a ver com a qualidade do
titular do poder.
Teoria da Personalidade Jurídica do Estado – As pessoas físicas quando agem como
órgãos do Estado, externam uma vontade que só pode ser imputada a este e que não se
confunde com as vontades individuais. Só as pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas,
podem ser titulares de direitos e de deveres jurídicos, existindo na ordem jurídica e
procurando atuar segundo o direito, que estabelecem limites jurídicos eficazes à ação do
Estado, no seu relacionamento com os cidadãos. Através desta personalidade jurídica do
Estado e da existência nele de um poder jurídico, procura reduzir a margem de arbítrio e
a discricionariedade e assegurar a existência de limites jurídicos à ação do Estado. O
caráter político do Estado, lhe dá a função de coordenar os grupos e os indivíduos em
vista de fins a serem atingidos, impondo a escolha dos meios adequados. Estado e povo
estão permanentemente implicados num processo de decisões políticas.
Nação jamais teve significação jurídica, não indicando a existência de um vínculo
jurídico entre seus componentes, porém é de inegável importância como realidade
sociológica, influindo sobre a organização e o funcionamento do Estado. Estado é uma
sociedade, que se forma por um ato de vontade , não se exigindo que seus membros
tenham afinidades espirituais ou psicológicas e Nação uma comunidade, que se coloca
em um outro plano, independente da vontade, existindo como fato antes mesmo que os
seus membros tomem consciência de que ela existe.
Nacionalidade traduz o conjunto de vínculos políticos e jurídicos entre uma pessoa e
determinado Estado, em razão do local de nascimento, da ascendência (materna e
paterna), da manifestação de vontade do interessado integrando o indivíduo ao povo de
um país, traduzindo o status do indivíduo perante o Estado.Nacionalidade primária
(aquela que resulta de um ato involuntário, como o nascimento ou ocorrência de
condição considerada suficiente pelo Estado. Pode ser adquirida segundo a origem
territorial – jus solis, ou sanguínea – jus sanguinis) ou secundária (aquela que se tem
mediante ato voluntário, preenchida determinadas condições exigidas pelo Estado).
Estado Democrático tem suas raízes no séc. XVIII implicando a afirmação de certos
valores fundamentais, bem como a exigência de organização e funcionamento do Estado
tendo em vista a proteção daqueles valores. Estado Democrático como ideal supremo,
chegando-se a um ponto em que sistemas e governantes, mesmo quando patentemente
totalitários, admitem que não sejam democráticos. Nascendo das lutas contra o
absolutismo. Princípios: A supremacia da vontade popular (colocou o problema da
participação popular no governo), a preservação da liberdade ( entendida como o poder
de fazer tudo o que não incomodasse o próximo, bem como de dispor de seus bens e de
sua pessoa, sem qualquer interferência do Estado) e Igualdade de Direitos ( proibição no
gozo de direitos, sobretudo por motivos econômicos ou de diferenças de classes
sociais). Democracia Direta é aquela em que o povo se pronuncia diretamente, existente
atualmente somente nos Cantões Suíços, onde o órgão supremo, convoca uma
assembléia aberta a todos os cidadãos que tenham direito de votar, cujo
comparecimento é um dever, sendo votados leis ordinárias e EC, tratados, autorizações
para cobrança de impostos e realização de despesas públicas de certo vulto. Democracia
Semi-direta, referendum (consulta à opinião pública para a introdução de EC ou mesmo
de LO, quando esta se tratar de assunto de interesse público relevante),
plebiscito( consulta prévia à opinião popular, que dependendo do resultado é que serão
tomadas as providência legislativas), Iniciativa Popular ( confere a um certo número de
eleitores o direito de propor no caso do Brasil, projetos de lei ordinária ou
complementar e sem a possibilidade de qualquer recurso se o legislativo rejeitar), Veto
popular ( dá-se aos eleitores, após aprovação de um projeto pelo legislativo, um prazo
(60 a 90 d) para que requeiram a aprovação popular), Recall ( aplicação em 2 hipóteses:
para revogar a eleição de um legislador ou funcionário eletivo, ou para reformar decisão
judicial sobre constitucionalidade da lei.
Democracia Representativa, é aquela na qual o povo concede um mandato a alguns
cidadãos, para na condição de representantes, externarem a vontade popular e tomarem
as decisões em seu nome, como se o próprio povo estivesse governando, chamado de
mandato político (conjugação do político com o jurídico). Não existem mais a
modalidade de mandato imperativo, onde os mandatários, estavam obrigados a seguir
fielmente as instruções, geralmente escritas, que lhe eram dadas por seus eleitores.
Ponto fundamental é o sufrágio universal. Características: a) mandatários, apesar de
eleito por uma parte do povo, expressa a vontade de todo o povo, ou pelo menos, de
toda a circunscrição eleitoral onde foi candidato; b) embora obtido por um certo número
de votos, ele não está vinculado a determinados eleitores; c) o mandatário, além de
decidir em nome do povo, tem absoluta autonomia e independência, não havendo
necessidade de notificação de decisões; d) é de caráter geral, conferindo poderes para a
prática de todos os atos compreendidos na esfera de competência; e) é irresponsável, ou
seja, não precisa explicar as suas decisões ou os motivos que levaram-no a tomar certas
decisões; f) em regra é irrevogável, sendo conferido por um prazo determinado.
Estado constitucional. Análise de conteúdo da Democracia – Formal – regras do jogo,
definidos na constituição (mandato, sistemas eleitorais, partidos políticos) e Material –
Igualitarismo = igualdade social
Estado Constitucional, é uma criação moderna, tendo surgido paralelamente ao Estado
Democrático, e em parte sob a influência dos mesmos princípios. O constitucionalismo
teve, quase sempre, um caráter revolucionário. Com efeito a limitação dos poderes dos
monarcas sempre se faria, como de fato ocorreu , contra a vontade destes, e se aceitaram
as restrições isto deveu-se às fortes pressões exercidas pelas novas classes políticas,
sobretudo a burguesia. Surgiu num momento em que a doutrina econômica
predominante era o liberalismo, incorporando-se as idéias que iriam configurar o
liberalismo político, que se expandiu como ponto de convergência das lutas a favor dos
direitos e da liberdade do indivíduo. Constituição material (norma hipotética
fundamental) , identifica-se com a organização total do Estado, com o regime político.
Num sentido estrito designa as normas constitucionais escritas ou costumeiras, inseridas
ou não num documento escrito, que regulam a estrutura do estado, a organização dos
seus órgãos e os direitos fundamentais. Constituição formal, traduz o peculiar modo de
existir do Estado, reduzindo a forma escrita, compendiado num documento único,
solenemente estabelecido pelo poder constituinte e somente modificável por
procedimentos especiais nela própria estabelecidos. Da própria noção de constituição,
resultante da conjugação dos sentidos material e formal, decorre que o titular do poder
constituinte é sempre o povo, é nele que se encontram os valores fundamentais que
informam os comportamentos sociais, sendo portanto ilegítima a constituição que
reflete as aspirações e valores de um indivíduo ou de um grupo e não do povo, logo
deve proceder a conjugação de valores individuais e sociais e promove-los
adequadamente, e para isso é indispensável o Estado Democrático, que impões a
observância de padrões jurídicos básicos, nascidos da própria realidade.
Princípios: revelam-se como ordenações que se irradiam e imantam os sistemas de
normas, revelando-se como núcleos de condensações, nos quais confluem valores e
bens constitucionais. Começam por ser a base de normas jurídicas e quando
positivamente incorporados no sistema normativo, transformam-se em normas princípio
e acabam constituindo-se como preceitos básicos da organização constitucional.
Normas: quando constitucionais são conceituadas como significações extraídas de
enunciados jurídicos, caracterizados pela superioridade hierárquica, a natureza da
linguagem, conteúdo e caráter político.
Princípios Político-constitucionais: enfocam a dinâmica da estrutura, constituem-se
daquelas decisões políticas fundamentais concretizadas naquelas normas conformadoras
de sistema constitucional positivo e, em verdade, traduzem-se como normas-princípio,
isto é normas que traduzem as opções políticas fundamentais conformadoras da
constituição, ou seja, aquelas que revelam a particular fórmula de existência política da
Nação (CF/88 Título 1 Art 1º ao 4º)
Princípios Jurídico-constitucionais – enfoca a dinâmica dos direitos, representam
aqueles princípios constitucionais gerais informadores da ordem jurídica nacional.
Decorrem de certas normas constitucionais e constituem-se em desdobramentos dos
princípios fundamentais: Supremacia da Constituição, e conseqüente
constitucionalidade das leis, o princípio da legalidade, isonomia, autonomia individual.
Destacam-se os denominados Princípios Garantias Art 5º Incisos XXXVIII a LX.
Sentidos das Constituições: Sociologicamente (trata-se de um documento que deve
conter um conjunto de normas que traduzem os fatores reais de poder existentes em
uma determinada sociedade), Politicamente ( trata-se de reconhecê-lo como um
conjunto de normas que revelam a decisão política fundamental de um determinado
Estado), Juridicamente ( trata-se de um documento que apresenta dois planos: lógico-
jurídico (norma hipotética fundamental) e jurídico-positivo (supremacia do
ordenamento jurídico). O caráter político que é demonstrado através do reconhecimento
de que as normas constitucionais são dirigidas à legitimação e limitação do poder
político, uma vez que a constituição legitima o poder transferido pela sociedade ao
Estado, bem como limita o poder do Estado perante a sociedade.
Modelo federativo: Elementos tipificadores – a) repartição constitucional de
competências (Art 22 a 24) b) Existência de um órgão que participa da vontade
nacional: Senado Federal, iniciativa PEC e projeto LO e LC (Art. 46) c) Estados-
membros podem se auto-constituir, cada membro da federação dispõe de uma
constituição Estadual que se submete aos princípios da Federal (Art 25). Elementos
Mantenedores – a) Rigidez Constitucional (Art 60) que revela uma delimitação do
poder infra-constitucional b) STF (Art. 102) para dirimir conflitos constitucionais entre
os estados. Princípios constitucionais: Supremacia do Indivíduo, limitação do poder dos
governantes, racionalização do poder (lei confere liberdades).
Natureza jurídica: Quanto ao conteúdo: Formal, Quanto a Origem: Promulgada, Quanto
a forma: Escrita, Quanto ao momento de elaboração: Dogmática, Quanto a
mutabilidade: Rígida, Quanto a extensão: Analítica.
Elementos: orgânicos (regulam a estrutura do Estado e do poder), limitativos (elenco
dos direitos e garantias fundamentais), sócio-ideológico (normas sócio-ideológica), de
estabilização constitucional ( normas destinadas a assegurar a solução de conflitos),
formais de aplicabilidade (normas que estatuem regras de aplicação das constituições).

Das könnte Ihnen auch gefallen