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Introdução .........................................................................................................................................................................

Capítulo I - Princípios Gerais .......................................................................................................................................... 7


Artigo 1.º - Objecto ........................................................................................................................................................ 7
Artigo 2.º - Âmbito de Aplicação ................................................................................................................................... 7
Artigo 3.º - Princípios Orientadores ............................................................................................................................... 7
Artigo 4.º - Objectivos.................................................................................................................................................... 7
Capítulo II - Regime de Funcionamento do Agrupamento ........................................................................................... 7
Artigo 5.º - Jardins de Infância ....................................................................................................................................... 7
Artigo 6.º - Escolas do 1º Ciclo ...................................................................................................................................... 8
Artigo 7.º - Escola Básica Levante da Maia ................................................................................................................... 8
Artigo 8.º - Horário de Funcionamento dos Serviços da Escola Sede ............................................................................ 8
Capítulo III - Órgãos de Administração e Gestão ......................................................................................................... 8
SECÇÃO I - CONSELHO GERAL............................................................................................................................................ 8
Artigo 9.º - Definição ..................................................................................................................................................... 8
Artigo 10.º - Composição ............................................................................................................................................... 9
Artigo 11.º - Competências ............................................................................................................................................ 9
Artigo 12.º - Designação de Representantes .................................................................................................................. 9
Artigo 13.º - Eleições ..................................................................................................................................................... 9
Artigo 14.º - Mandato ................................................................................................................................................... 10
Artigo 15.º - Reunião do Conselho Geral ..................................................................................................................... 10
Artigo 16.º - Reuniões extraordinárias ......................................................................................................................... 10
SECÇÃO II - DIRECTOR ..................................................................................................................................................... 11
Artigo 17.º - Definição ................................................................................................................................................. 11
Artigo 18.º - Subdirector e adjuntos do Director .......................................................................................................... 11
Artigo 19.º - Competências .......................................................................................................................................... 11
Artigo 20.º - Recrutamento .......................................................................................................................................... 11
Artigo 21.º - Procedimento concursal .......................................................................................................................... 12
Artigo 22.º - Aviso de abertura do procedimento concursal ......................................................................................... 12
Artigo 23.º - Candidatura ............................................................................................................................................. 12
Artigo 24.º - Avaliação das candidaturas ..................................................................................................................... 12
Artigo 25.º - Apreciação pelo Conselho Geral ............................................................................................................. 13
Artigo 26.º - Eleição ..................................................................................................................................................... 13
Artigo 27.º - Posse ........................................................................................................................................................ 13
Artigo 28.º - Mandato ................................................................................................................................................... 13
Artigo 29.º - Regime de exercício de funções .............................................................................................................. 13
Artigo 30.º - Componente lectiva do Director, subdirector e adjuntos ......................................................................... 14
Artigo 31.º - Direitos do Director ................................................................................................................................. 14
Artigo 32.º - Direitos específicos ................................................................................................................................. 14
Artigo 33.º - Deveres específicos ................................................................................................................................. 14
Artigo 34.º - Assessoria da Direcção ............................................................................................................................ 14
SECÇÃO III - CONSELHO PEDAGÓGICO ............................................................................................................................. 14
Artigo 35.º - Definição ................................................................................................................................................. 14
Artigo 36.º - Composição ............................................................................................................................................. 14
Artigo 37.º - Competências .......................................................................................................................................... 15
Artigo 38.º - Funcionamento ........................................................................................................................................ 15
Artigo 39.º - Mandato ................................................................................................................................................... 15
Artigo 40.º - Dissolução de órgãos de direcção, administração e gestão ..................................................................... 15
SECÇÃO IV - CONSELHO ADMINISTRATIVO ...................................................................................................................... 15
Artigo 41.º - Definição ................................................................................................................................................. 15
Artigo 42.º - Composição ............................................................................................................................................. 15
Artigo 43.º - Competências .......................................................................................................................................... 15
Artigo 44.º - Funcionamento ........................................................................................................................................ 16
SECÇÃO V - COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO ........................................................................................................ 16
Artigo 45.º - Definição ................................................................................................................................................. 16
Artigo 46.º - Designação do Coordenador.................................................................................................................... 16
Artigo 47.º - Competências do Coordenador de Estabelecimento ................................................................................ 16
Artigo 48.º - Mandato ................................................................................................................................................... 16
Artigo 49.º - Reuniões de Coordenação de Estabelecimento ....................................................................................... 16
Capítulo IV - Organização Pedagógica ......................................................................................................................... 16
SECÇÃO I - ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO ............................................................................................ 16
Artigo 50.º - Definição ................................................................................................................................................. 16
Artigo 51.º - Finalidades .............................................................................................................................................. 16
Artigo 52.º - Articulação e Gestão Curricular .............................................................................................................. 17
Artigo 53.º - Coordenação Pedagógica......................................................................................................................... 17
Subsecção I - Departamento Curricular .......................................................................................................................... 17
Artigo 54.º - Identificação ............................................................................................................................................ 17
Artigo 55.º - Composição ............................................................................................................................................. 17
Artigo 56.º - Competências do Departamento Curricular............................................................................................. 17
Artigo 57.º - Funcionamento ........................................................................................................................................ 17
Artigo 58.º - Designação do Coordenador de Departamento Curricular ...................................................................... 18
Artigo 59.º - Mandato do Coordenador de Departamento Curricular .......................................................................... 18
Artigo 60.º - Competências do Coordenador de Departamento Curricular .................................................................. 18
Subsecção II- Conselho de Área Curricular Disciplinar ................................................................................................ 18
Artigo 61.º - Composição ............................................................................................................................................. 18
Artigo 62.º - Identificação do Coordenador de Área Curricular Disciplinar ............................................................... 18
Artigo 63.º - Designação do Coordenador de Área Curricular Disciplinar ................................................................. 18
Artigo 64.º - Mandato do Coordenador de Área Curricular Disciplinar ...................................................................... 18
Artigo 65.º - Competências do Coordenador de Área Curricular Disciplinar ............................................................. 18
Artigo 66.º - Funcionamento ........................................................................................................................................ 19
Subsecção III - Conselho de Docentes de Ano ............................................................................................................... 19
Artigo 67.º - Composição ............................................................................................................................................. 19
Artigo 68.º - Competências .......................................................................................................................................... 19
Artigo 69.º - Funcionamento ........................................................................................................................................ 19
Artigo 70.º - Designação do Coordenador de Docentes de Ano................................................................................... 19
Artigo 71.º - Mandato do Coordenador de Docentes de Ano ....................................................................................... 19
Artigo 72.º - Competências do Coordenador de Docentes de Ano .............................................................................. 19
Subsecção IV - Coordenação de Directores de Turma ................................................................................................... 19
Artigo 73.º - Composição ............................................................................................................................................. 19
Artigo 74.º - Designação dos Coordenadores de Directores de Turma ........................................................................ 20
Artigo 75.º - Mandato dos Coordenadores de Directores de Turma............................................................................. 20
Artigo 76.º - Competências dos Coordenadores de Directores de Turma .................................................................... 20
Artigo 77.º - Composição do Conselho de Directores de Turma ................................................................................. 20
Artigo 78.º - Funcionamento ........................................................................................................................................ 20
Subsecção V - Direcção de Turma ................................................................................................................................. 20
Artigo 79.º - Designação do Director de Turma ........................................................................................................... 20
Artigo 80.º - Competências do Director de Turma ....................................................................................................... 20
Artigo 81.º - Direitos Específicos do Director de Turma ............................................................................................. 21
Artigo 82.º - Deveres Específicos do Director de Turma ............................................................................................. 21
Subsecção VI - Conselho de Turma ............................................................................................................................... 21
Artigo 83.º - Composição ............................................................................................................................................. 21
Artigo 84.º - Competências .......................................................................................................................................... 21
Artigo 85.º - Funcionamento ........................................................................................................................................ 21
Subsecção VII - Conselho dos Coordenadores dos Estabelecimentos de Ensino ........................................................... 21
Artigo 86.º - Composição ............................................................................................................................................. 21
Artigo 87.º - Competências .......................................................................................................................................... 21
Artigo 88.º - Funcionamento ........................................................................................................................................ 22
Artigo 89.º - Designação do Representante dos Coordenadores dos Estabelecimentos de Ensino no Conselho
Pedagógico ............................................................................................................................................................. 22
Artigo 90.º - Mandato ................................................................................................................................................... 22
Artigo 91.º - Competências do Representante dos Coordenadores dos Estabelecimentos de Ensino .......................... 22
Subsecção VIII - Coordenação de Projectos................................................................................................................... 22
Artigo 92.º - Designação do Coordenador de Projectos ............................................................................................... 22
Artigo 93.º - Mandato do Coordenador de Projectos ................................................................................................... 22
Artigo 94.º - Competências do Coordenador de Projectos ........................................................................................... 22
Artigo 95.º - Critérios para a Selecção de Projectos ..................................................................................................... 22
Capítulo V - Serviços Especializados de Apoios ........................................................................................................... 22
SECÇÃO I - EDUCAÇÃO ESPECIAL E APOIOS EDUCATIVOS................................................................................................ 22
Artigo 96.º - Definição e Objectivos ............................................................................................................................ 22
Artigo 97.º - Composição ............................................................................................................................................. 23
Artigo 98.º - Competências .......................................................................................................................................... 23
Artigo 99.º - Funcionamento ........................................................................................................................................ 23
Artigo 100.º - Designação do Coordenador do Serviço de Educação Especial e Apoios Educativos .......................... 23
Artigo 101.º - Mandato do Coordenador do Serviço de Educação Especial e Apoios Educativos .............................. 23
Artigo 102.º - Competências do Coordenador do Serviço de Educação Especial e Apoios Educativos ...................... 23
SECÇÃO II - SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO .................................................................................................... 24
Artigo 103.º - Definição ............................................................................................................................................... 24
Artigo 104.º - Competências ........................................................................................................................................ 24
SECÇÃO III - NÚCLEO DE ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR ......................................................................................................... 24
Artigo 105.º - Composição ........................................................................................................................................... 24
Artigo 106.º - Competências ........................................................................................................................................ 24

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Capítulo VI – Outras Estruturas e Serviços ................................................................................................................. 25
SECÇÃO I - SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR ...................................................................................................... 25
Artigo 107.º - Definição ............................................................................................................................................... 25
Artigo 108.º - Atribuições e Competências .................................................................................................................. 25
Artigo 109.º - Competências do Chefe dos Serviços de Administração Escolar .......................................................... 25
SECÇÃO II - INSTALAÇÕES/LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS FISICO-QUÍMICAS, CIÊNCIAS NATURAIS E CIÊNCIAS DA
NATUREZA.................................................................................................................................................................. 25
Artigo 110.º - Competências do Coordenador de Instalações / Laboratório de Ciências Fisico-Químicas, Ciências
Naturais e Ciências da Natureza ............................................................................................................................. 25
Artigo 111.º - Recrutamento do Coordenador de Instalações / Laboratório de Ciências Fisico-Químicas, Ciências
Naturais e Ciências da Natureza ............................................................................................................................. 25
Artigo 112.º - Mandato do Coordenador de Instalações / Laboratório de Ciências Fisico-Químicas, Ciências Naturais
e Ciências da Natureza ........................................................................................................................................... 26
SECÇÃO III - PROJECTOS .................................................................................................................................................. 26
Artigo 113.º - Projectos ................................................................................................................................................ 26
SECÇÃO IV – BIBLIOTECA ................................................................................................................................................ 26
Artigo 114.º - Definição e missão da Biblioteca Escolar ............................................................................................. 26
Artigo 115.º - Objectivos da Biblioteca Escolar ........................................................................................................... 26
Artigo 116.º - Horário .................................................................................................................................................. 26
Artigo 117.º - Professores Bibliotecários ..................................................................................................................... 26
Artigo 118.º - A Equipa da Biblioteca Escolar ............................................................................................................. 27
Artigo 119.º - Professores Colaboradores .................................................................................................................... 27
Artigo 120.º - Assistente (s) Operacional (ais) ............................................................................................................. 27
Artigo 121.º - Moderadores da Biblioteca .................................................................................................................... 27
Artigo 122.º - Utilizadores ........................................................................................................................................... 27
Artigo 123.º - Direitos dos Utilizadores ....................................................................................................................... 27
Artigo 124.º - Deveres dos Utilizadores ....................................................................................................................... 28
Artigo 125.º - Articulação Curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes ......................................... 28
Artigo 126.º - Procedimentos para um trabalho colaborativo ...................................................................................... 28
Artigo 127.º - Entidade................................................................................................................................................. 28
Artigo 128.º - Avaliação da Biblioteca Escolar/ Centro de Aprendizagem .................................................................. 28
Artigo 129.º - Outros .................................................................................................................................................... 28
SECÇÃO V - PLANO TECNOLÓGICO DA EDUCAÇÃO .......................................................................................................... 29
Artigo 130.º - Plano Tecnológico da Educação ............................................................................................................ 29
Artigo 131.º - Equipa Plano Tecnológico da Educação ............................................................................................... 29
Artigo 132.º - Constituição da Equipa Plano Tecnológico da Educação ...................................................................... 29
Artigo 133.º - Competências da Equipa Plano Tecnológico da Educação ................................................................... 29
Artigo 134.º - Funcionamento da Equipa Plano Tecnológico da Educação ................................................................. 29
SECÇÃO VI - PLANO DE ACÇÃO DA MATEMÁTICA ........................................................................................................... 29
Artigo 135.º - Coordenador do Plano de Acção da Matemática (PAM) ...................................................................... 29
Artigo 136.º - Funcionamento do Plano de Acção da Matemática ............................................................................... 30
Artigo 137.º - Recrutamento do Coordenador do Plano de Acção da Matemática....................................................... 30
Artigo 138.º - Mandato do Coordenador do Plano de Acção da Matemática ............................................................... 30
SECÇÃO VII - TUTORIAS................................................................................................................................................... 30
Artigo 139.º - Designação ............................................................................................................................................ 30
Artigo 140.º - Conselho de Tutores .............................................................................................................................. 30
Artigo 141.º - Funcionamento do Conselho de Tutores ............................................................................................... 30
Artigo 142.º - Coordenador de Tutores ........................................................................................................................ 30
Artigo 143.º - Competências do Coordenador de Tutores ............................................................................................ 30
Artigo 144.º - Mandato do Coordenador de Tutores .................................................................................................... 30
Artigo 145.º - Professor Tutor ..................................................................................................................................... 30
SECÇÃO VIII - GABINETE DE APOIO AO ALUNO ............................................................................................................... 31
Artigo 146.º - Definição ............................................................................................................................................... 31
Artigo 147.º - Objectivo ............................................................................................................................................... 31
Artigo 148.º - Competências ........................................................................................................................................ 31
Artigo 149.º - Funcionamento ...................................................................................................................................... 31
SECÇÃO IX - CLUBES ....................................................................................................................................................... 31
Artigo 150.º - Clubes .................................................................................................................................................... 31
SECÇÃO X - OFERTAS FORMATIVAS E QUALIFICANTES .................................................................................................... 31
Artigo 151.º - Constituição ........................................................................................................................................... 31
Artigo 152.º - Actividades de Enriquecimento Curricular ........................................................................................... 31
Artigo 153.º - Actividades de Complemento Curricular .............................................................................................. 32
Artigo 154.º - Cursos de Educação e Formação ........................................................................................................... 32
Artigo 155.º - Cursos de Educação/Formação de Adultos ........................................................................................... 32
Artigo 156.º - Componente Social de Apoio à Família ................................................................................................ 32
Artigo 157.º - Outras Ofertas ....................................................................................................................................... 32

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Capítulo VII - Normas Gerais de Funcionamento ....................................................................................................... 33
SECÇÃO I – NORMAS GERAIS ........................................................................................................................................... 33
Artigo 158.º - Reuniões e Convocatórias ..................................................................................................................... 33
Artigo 159.º - Reuniões Extraordinárias....................................................................................................................... 33
Artigo 160.º - Funcionamento de Reuniões.................................................................................................................. 33
Artigo 161.º - Actas ...................................................................................................................................................... 33
Artigo 162.º - Formas de Comunicação Oficial ........................................................................................................... 34
Artigo 163.º - Comunicação entre Docentes e órgãos .................................................................................................. 34
Artigo 164.º - Divulgação de Informação .................................................................................................................... 34
Artigo 165.º - Polivalente/ Sala dos Alunos da Escola Sede ........................................................................................ 34
Artigo 166.º - Sala de Professores da Escola Sede ....................................................................................................... 34
Artigo 167.º - Sala de Pessoal não Docente da Escola Sede ........................................................................................ 34
Artigo 168.º - Conservação e Manutenção das Instalações .......................................................................................... 34
SECÇÃO II - OUTROS ........................................................................................................................................................ 35
Artigo 169.º - Central Telefónica ................................................................................................................................. 35
Artigo 170.º - Primeiros Socorros ................................................................................................................................ 35
Artigo 171.º - Reprografia/Papelaria ............................................................................................................................ 35
Artigo 172.º - Cantinas e Refeitórios ........................................................................................................................... 35
Artigo 173.º - Bufete .................................................................................................................................................... 36
Artigo 174.º - Recreios ................................................................................................................................................. 36
Artigo 175.º - Aulas no exterior ................................................................................................................................... 36
Artigo 176.º - Espaços Desportivos Descobertos ......................................................................................................... 36
Artigo 177.º - Aulas de Educação Física ...................................................................................................................... 36
Artigo 178.º - Aulas na sala TIC .................................................................................................................................. 36
Artigo 179.º - Aulas no laboratório de informática ...................................................................................................... 36
Artigo 180.º - Aulas de apoio educativo ou de recuperação ......................................................................................... 37
Artigo 181.º - Material Didáctico ................................................................................................................................. 37
Artigo 182.º - Procedimentos imediatos – apreensão de materiais e equipamentos ..................................................... 37
Artigo 183.º - Inventários ............................................................................................................................................. 37
Artigo 184.º - Livros de Ponto ..................................................................................................................................... 38
Artigo 185.º - Acesso e Circulação no Recinto dos Estabelecimentos de Ensino e Educação do Agrupamento ......... 38
SECÇÃO III - SEGURANÇA ................................................................................................................................................ 38
Artigo 186.º - Plano de Segurança Interno ................................................................................................................... 38
Artigo 187.º - Competências do Delegado de Segurança da Escola Básica Levante da Maia ..................................... 38
Artigo 188.º - Competências dos Coordenadores das Escolas Básicas ....................................................................... 38
Capítulo VIII - Comunidade Educativa ....................................................................................................................... 39
Artigo 189.º - Âmbito ................................................................................................................................................... 39
SECÇÃO I - ALUNOS ......................................................................................................................................................... 39
Artigo 190.º - Estatuto .................................................................................................................................................. 39
Artigo 191.º - Valores Nacionais e Cultura de Cidadania ............................................................................................ 39
Artigo 192.º - Delegados de Turma .............................................................................................................................. 39
Artigo 193.º - Competências ........................................................................................................................................ 39
Artigo 194.º - Deveres .................................................................................................................................................. 39
Artigo 195.º - Direitos .................................................................................................................................................. 40
Artigo 196.º - Dever de Assiduidade ............................................................................................................................ 41
Artigo 197.º - Faltas ..................................................................................................................................................... 41
Artigo 198.º - Natureza das faltas................................................................................................................................. 41
Artigo 199.º - Faltas justificadas .................................................................................................................................. 41
Artigo 200.º - Faltas injustificadas ............................................................................................................................... 42
Artigo 201.º - Excesso grave de faltas .......................................................................................................................... 42
Artigo 202.º - Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas ................................................................... 42
Artigo 203.º - Ausência de Material Didáctico ............................................................................................................ 43
Artigo 204.º - Quadro de Mérito e Quadro de Revelação ............................................................................................ 43
Artigo 205.º - Assembleia de Representantes de Alunos ............................................................................................. 43
Artigo 206.º - Assembleia de Delegados de Turma ..................................................................................................... 43
SECÇÃO II - PROFESSORES................................................................................................................................................ 43
Artigo 207.º - Deveres .................................................................................................................................................. 43
Artigo 208.º - Direitos .................................................................................................................................................. 44
Subsecção I - Avaliação do Desempenho dos Docentes Integrados na Carreira ............................................................ 45
Artigo 209.º - Princípios orientadores .......................................................................................................................... 45
Artigo 210.º - Dimensões da avaliação ........................................................................................................................ 45
Artigo 211.º - Periodicidade ......................................................................................................................................... 45
Artigo 212.º - Instrumentos de registo ......................................................................................................................... 45
Artigo 213.º - Requisito de tempo para avaliação ........................................................................................................ 45
Artigo 214.º - Elementos de referência da avaliação .................................................................................................... 46

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Subsecção II - Avaliação do Desempenho Docente ....................................................................................................... 46
Artigo 215.º - Intervenientes no Processo de Avaliação do Desempenho Docente...................................................... 46
Artigo 216.º - Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho .................................................................... 46
Artigo 217.º - Júri de Avaliação ................................................................................................................................... 46
Artigo 218.º - Relator ................................................................................................................................................... 46
Subsecção III - Grupos de Trabalho ............................................................................................................................... 46
Artigo 219.º - Definição ............................................................................................................................................... 46
Artigo 220.º - Elaboração de Horários ......................................................................................................................... 46
Artigo 221.º - Prioridade na Escolha de Horários do Pessoal Docente do 1º, 2º e 3º Ciclos ........................................ 46
Artigo 222.º - Constituição de Turmas ......................................................................................................................... 46
Artigo 223.º - Prioridade na Distribuição de Turmas no 1º Ciclo ................................................................................ 47
SECÇÃO III - PESSOAL NÃO DOCENTE.............................................................................................................................. 47
Artigo 224.º - Deveres Gerais ...................................................................................................................................... 47
Artigo 225.º - Direitos .................................................................................................................................................. 47
Artigo 226.º - Técnicos Especializados ........................................................................................................................ 48
SECÇÃO IV - PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ....................................................................................................... 48
Subsecção I - Deveres e Direitos .................................................................................................................................... 48
Artigo 227.º - Responsabilidade dos Pais e Encarregados de Educação ...................................................................... 48
Artigo 228.º - Deveres .................................................................................................................................................. 48
Artigo 229.º - Direitos .................................................................................................................................................. 48
Artigo 230.º - Regime Disciplinar Especial ................................................................................................................. 48
Subsecção II - Associação de pais e encarregados de educação ..................................................................................... 48
Artigo 231.º - Sede e Instalações .................................................................................................................................. 48
Artigo 232.º - Indicação dos Representantes para os Órgãos de Gestão ...................................................................... 48
SECÇÃO V - REPRESENTANTES DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA TURMA/SALA .......................................... 49
Artigo 233.º - Âmbito de Aplicação ............................................................................................................................. 49
Artigo 234.º - Objectivos.............................................................................................................................................. 49
Artigo 235.º - Eleição dos Pais e Encarregados de Educação Representantes de Turma ............................................. 49
Artigo 236.º - Funções dos pais e encarregados de educação Representantes de Turma ............................................. 49
Artigo 237.º - Assembleia de Representantes de Turma/Sala ...................................................................................... 49
Artigo 238.º - Associação de pais e encarregados de educação ................................................................................... 50
SECÇÃO VI - AUTARQUIA LOCAL ..................................................................................................................................... 50
Artigo 239.º - Competências ........................................................................................................................................ 50
Artigo 240.º - Deveres e Direitos ................................................................................................................................. 50
SECÇÃO VII - PARCERIAS ................................................................................................................................................. 50
Artigo 241.º - Objectivos e Entidades a Envolver ........................................................................................................ 50
Capítulo IX - Avaliação dos Alunos .............................................................................................................................. 50
Artigo 242.º - Avaliação ............................................................................................................................................... 50
Artigo 243.º - Intervenientes ........................................................................................................................................ 50
Artigo 244.º - Formas de Participação dos Alunos e Encarregados de Educação ........................................................ 50
Artigo 245.º - Processo Individual do Aluno ............................................................................................................... 51
Artigo 246.º - Progressão e Retenção ........................................................................................................................... 51
Artigo 247.º - Critérios Gerais de Avaliação ................................................................................................................ 52
Artigo 248.º - Avaliação no 3º Ciclo do Ensino Básico ............................................................................................... 52
Capítulo X - Estatuto Disciplinar dos Alunos .............................................................................................................. 52
SECÇÃO I - INFRACÇÕES DISCIPLINARES .......................................................................................................................... 53
Artigo 249.º - Qualificação .......................................................................................................................................... 53
Artigo 250.º - Participação de ocorrência ..................................................................................................................... 53
Artigo 251.º - Finalidades das medidas correctivas e das disciplinares sancionatórias ................................................ 53
Artigo 252.º - Determinação da medida disciplinar ..................................................................................................... 53
Artigo 253.º - Medidas correctivas ............................................................................................................................... 53
Artigo 254.º - Medidas disciplinares sancionatórias .................................................................................................... 54
Artigo 255.º - Cumulação de medidas disciplinares ..................................................................................................... 54
SECÇÃO II - TIPIFICAÇÃO DAS MEDIDAS DISCIPLINARES ................................................................................................. 54
Artigo 256.º - Medidas Correctivas .............................................................................................................................. 54
Artigo 257.º - Medidas Disciplinares Sancionatórias ................................................................................................... 55
Artigo 258.º - Cumulação de Medidas Educativas Disciplinares ................................................................................. 55
SECÇÃO III - PROCEDIMENTO DISCIPLINAR ...................................................................................................................... 55
Artigo 259.º - Tramitação do procedimento disciplinar ............................................................................................... 55
Artigo 260.º - Suspensão preventiva do aluno ............................................................................................................. 56
Artigo 261.º - Decisão final do procedimento disciplinar ............................................................................................ 56
Artigo 262.º - Execução das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias ....................................................... 57
Artigo 263.º - Recurso hierárquico ............................................................................................................................... 57
Artigo 264.º - Intervenção dos pais e encarregados de educação ................................................................................. 57

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Capítulo XI - Gestão das Actividades / dos Espaços e dos Tempos Escolares ........................................................... 57
Artigo 265.º - Actividades Escolares............................................................................................................................ 57
Artigo 266.º - Ocupação plena dos tempos escolares ................................................................................................... 57
Artigo 267.º - Visitas de estudo e outras actividades ................................................................................................... 57
Artigo 268.º - Viagem de finalistas .............................................................................................................................. 58
Artigo 269.º - Gestão de Espaços ................................................................................................................................. 58
Artigo 270.º - Gestão das Instalações e Equipamentos ................................................................................................ 58
Artigo 271.º - Gestão dos Tempos Escolares ............................................................................................................... 58
Artigo 272.º - Gestão do Crédito Global ...................................................................................................................... 59
Artigo 273.º - Gestão do Apoio Sócio-Educativo ........................................................................................................ 59
Artigo 274.º - Atribuição de Cacifos ............................................................................................................................ 59
Artigo 275.º - Aquisição e utilização do Cartão Escolar .............................................................................................. 59
Artigo 276.º - Atribuição das Áreas Pedagógico-lúdicas na Escola Sede .................................................................... 60
Artigo 277.º - Aquisição/Atribuição de Chaves das Salas de Aula aos Professores da Escola Sede ........................... 60
CAPITULO XII - Disposições Finais ............................................................................................................................ 60
SECÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS ....................................................................................................................... 60
Artigo 278.º - Revisão do Regulamento Interno .......................................................................................................... 60
Artigo 279.º - Resolução de casos omissos. ................................................................................................................. 60
Artigo 280.º - Divulgação ............................................................................................................................................ 60
Artigo 281.º - Regulamentos Específicos ..................................................................................................................... 60
Artigo 282.º - Entrada em Vigor do Regulamento Interno ........................................................................................... 60

6
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

Introdução estruturas de orientação educativa e serviços


especializados de apoio educativo.
O Agrupamento de Escolas do Levante da Maia (código
152079), encontra-se localizado no concelho da Maia, distrito Artigo 3.º - Princípios Orientadores
do Porto. Foi constituído por iniciativa da Direcção Regional de
Educação do Norte (DREN) e homologado por despacho de 26 1- Para além do disposto no artº 4º, do Decreto-Lei nº
de Junho de 2003, do Sr. Director Regional de Educação do 75/2008, de 22 de Abril, e que se aplica a este
Norte. Agrupamento de Escolas, no âmbito dos princípios
Este Agrupamento tem como Escola Sede a Escola Básica orientadores da administração e gestão dos
Levante da Maia. O Agrupamento, para além da Escola Sede, estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos
integra estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e ensinos básico e secundário, este Agrupamento subordina-
do 1.º ciclo do ensino básico das freguesias de Folgosa, se ainda aos seguintes princípios orientadores:
Milheirós, Nogueira, S. Pedro Fins e Silva Escura. Os a) As normas disciplinares do Agrupamento devem, para
estabelecimentos de educação pré-escolar e do 1.º ciclo são os além dos seus efeitos próprios, proporcionar a
seguintes: assunção, por todos os que integram a vida da Escola,
de regras de convivência que assegurem o
Escola Básica de Arcos cumprimento dos objectivos, do Projecto Educativo, a
Escola Básica de Barroso harmonia de relações e a integração social, o pleno
Escola Básica de Folgosa desenvolvimento físico, intelectual, cívico e moral dos
Escola Básica de Frejufe alunos e a preservação da segurança destes; a
Escola Básica de Monte das Cruzes disciplina da Escola deve proporcionar ainda a
Escola Básica de Monte do Calvário realização profissional e pessoal dos docentes e não
Escola Básica de Santa Cristina docentes;
Escola Básica de Vilar de Luz b) A democraticidade e a participação de todos os
intervenientes no processo educativo, de modo
adequado às características específicas dos vários
O bom funcionamento do Agrupamento de Escolas do Levante níveis de educação e de ensino;
da Maia obriga à existência de um conjunto de normas e c) A responsabilização do Estado e dos diversos
procedimentos que regulem a acção de todos os intervenientes intervenientes no processo educativo;
no processo educativo e de todos os que, por uma razão ou d) A transparência dos actos de administração e gestão.
outra, com ele se relacionem. Essas normas e procedimentos,
constantes no presente Regulamento Interno, provêm do Artigo 4.º - Objectivos
quadro legal existente e respeitam não só as características do
Agrupamento, como também os valores, os princípios e 1- Consciencializar os membros da comunidade educativa
objectivos consagrados no seu Projecto Educativo. para a concretização dos objectivos do sistema educativo.
2- Promover a iniciativa dos membros da comunidade
Capítulo I - Princípios Gerais educativa e a participação da família na escola.
3- Criar um ambiente propício ao desenvolvimento integral dos
Artigo 1.º - Objecto alunos e à realização profissional do pessoal docente e não
docente do Agrupamento.
O presente Regulamento define o regime de funcionamento do 4- Definir regras e normas de funcionamento do Agrupamento.
Agrupamento, de cada um dos seus órgãos de administração e
gestão, das estruturas de orientação e dos serviços Capítulo II - Regime de Funcionamento do Agrupamento
administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como os
direitos e os deveres dos membros da comunidade educativa.
Artigo 5.º - Jardins de Infância
Artigo 2.º - Âmbito de Aplicação
1- Os horários das actividades educativas dos Jardins-de-
1- O presente Regulamento estabelece os princípios gerais infância obedecem às disposições definidas pelo Ministério
pelos quais se devem reger todos os intervenientes no da Educação, desenvolvendo-se em dois períodos,
processo educativo do Agrupamento de Escolas do Levante contemplando o turno da manhã três horas (das 9h às 12h)
da Maia e visa conformar o seu articulado com as normas e o turno da tarde duas horas (das 13h:30 às 15h:30).
estabelecidas na Lei n.º 46/1986, de 14 de Outubro, Lei de 2- A componente social de apoio às famílias será fixada em
Bases do Sistema Educativo, bem como em todas as reunião com a Direcção, Associações de Pais e
alterações a que foi sujeita até ao presente momento, no Encarregados de Educação e Autarquia:
Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro, que redefine o a) As actividades de animação de apoio à família têm uma
Estatuto da Carreira Docente e no Decreto-Lei n.º 75/2008, vertente informal, não havendo preocupação com a
de 22 de Abril, que estabelece o regime de autonomia, necessidade de proporcionar aprendizagens
administração e gestão dos estabelecimentos da educação estruturadas, nem intencionalidade pedagógica;
pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. b) A contratação do pessoal responsável pela animação
2- O Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas do desta componente é da competência da autarquia;
Levante da Maia aplica-se a todos os elementos da c) A componente de apoio à família desenvolve-se em
comunidade educativa: alunos, pessoal docente e não horário a designar pela autarquia, tendo em conta os
docente, pais e encarregados de educação, representantes horários das actividades educativas.
da autarquia local, visitantes e utilizadores das instalações
e espaços escolares, órgãos de administração e gestão,
7
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

d) A supervisão das actividades da componente de apoio 7- A Escola não se responsabiliza pelo desaparecimento ou
à família é da competência dos docentes titulares de eventuais danos em objectos transportados pelos alunos,
grupo. que não sejam pedidos pelo professor.
3- Os horários dos Jardins-de-infância poderão sofrer
alterações pontuais, quando pertinentes e devidamente Artigo 7.º - Escola Básica Levante da Maia
fundamentadas, cabendo essa decisão ao Director, nos
termos da lei. 1- Na Escola Sede do Agrupamento, as actividades
4- Em caso de ausência (inesperada) do educador, as curriculares desenvolvem-se de Segunda a Sexta-feira,
crianças que o necessitem ficarão no Jardim-de-infância, segundo o seguinte horário:
sob a guarda da auxiliar de acção educativa e com a Turno da manhã Turno da tarde
supervisão de outro docente do estabelecimento de
educação/ensino. das 8.25 h às 9.10 h das 13.30 h às 14.15 h
5- O horário de atendimento aos encarregados de educação das 9.10 h às 9.55 h das 14.15 h às 15.00 h
será definido de acordo com a realidade de cada Jardim-de- das 10.15 h às 11.00 h das 15.10 h às 15.55 h
infância e com aviso prévio ao educador.
6- Doenças - Sempre que uma criança apresente sintomas das 11.00 h às 11.45 h das 15.55 h às 16.40 h
febris, não deverá permanecer no Jardim de Infância. das 11.55 h às 12.40 h das 17.00 h às 17.45 h
a) Se a doença for infecto-contagiosa não poderá das 12.40 h às 13.25 h das 17.45 h às 18.30 h
frequentar o Jardim de Infância. No regresso terá de se
fazer acompanhar por declaração médica atestando
que a criança já não apresenta perigo de contágio; 2- As actividades dos grupos/equipas inseridas no clube do
b) Sempre que ocorram casos de parasitoses externas ou desporto escolar podem, quando tal se justifique, realizar-se
internas, devem as crianças ser desparasitadas das 18.30 horas até às 20.30 horas em dias úteis e/ou
convenientemente. Sábados entre as 9:00h e as 12:30 horas. A realização das
c) Caso seja necessário administrar medicação durante a referidas actividades requer sempre autorização por parte
permanência no Jardim de Infância, terá do Director.
obrigatoriamente de se fazer acompanhar com
fotocópia da receita médica. Artigo 8.º - Horário de Funcionamento dos Serviços da
7- As crianças não devem trazer para o Jardim de Infância Escola Sede
objectos de valor, ornamentos de ouro, brinquedos ou
outros objectos que não sejam pedidos pelo educador, não Portaria - das 8.00 horas às 19.00 horas;
se responsabilizando esta pelo desaparecimento de tais Gabinete da Direcção (atendimento) - das 8.30 horas às 18.30
objectos ou danos neles provocados, ou que daí resultem. horas;
PBX - das 8.15 horas às 19.00 horas;
Serviços Administrativos (atendimento) - das 9.30 horas às
Artigo 6.º - Escolas do 1º Ciclo 17.00 horas; Serviços Administrativos (atendimento no
período de interrupção das actividades lectivas) - das 9.30
1- As escolas do 1º ciclo, funcionam em horário que decorre horas às 12.00 horas e das 14.00 horas às 17.00 horas;
das 9:00 às 17:30 h, englobando as actividades curriculares Biblioteca/Centro de Recursos - das 8.30 horas às 18.30horas;
e de enriquecimento curricular. Reprografia/Papelaria - das 8.45 horas às 12.00 horas e das
2- O horário da Componente Social de Apoio às Famílias e 13.30 horas às 17.00 horas;
das Actividades de Enriquecimento Curricular serão fixados Bufete do Polivalente - das 8.15 horas às 12.00 horas e das
em reunião com a Direcção, Associações de Pais e 13.30 horas às 17.15 horas;
Encarregados de Educação e Autarquia. Bufete sala professores – pode funcionar ocasionalmente nos
3- A supervisão das actividades de enriquecimento curricular é intervalos.
da competência dos docentes titulares da turma. Cantina - das 12.00 horas às 14.00 horas.
4- A actividade de apoio ao estudo tem uma duração semanal De acordo com as circunstâncias, pode o Director, por motivos
de 90 minutos e o seu funcionamento será definido pelo devidamente justificados, alterar os horários definidos,
Director. devendo, atempadamente, proceder à adequada publicitação.
5- Os horários das escolas do 1º ciclo poderão sofrer
alterações pontuais, quando pertinentes e devidamente
fundamentadas, cabendo essa decisão ao Director, nos Capítulo III - Órgãos de Administração e Gestão
termos da lei.
6- Doenças - Sempre que uma criança apresente sintomas A administração e gestão do Agrupamento é assegurada por
febris, não deverá permanecer na escola. órgãos próprios, que se orientam segundo os princípios fixados
na lei e no próprio Regulamento Interno. (organograma)
a) Se a doença for infecto-contagiosa não poderá São órgãos de administração e gestão da escola os seguintes:
frequentar a escola. No regresso terá de se fazer a) Conselho Geral
acompanhar por declaração médica atestando que a b) Direcção
criança já não apresenta perigo de contágio; c) Conselho Pedagógico
b) Sempre que ocorram casos de parasitoses externas ou d) Conselho Administrativo
internas, devem as crianças ser desparasitadas
convenientemente. Secção I - Conselho Geral
c) Caso seja necessário administrar medicação durante a
permanência na escola, terá obrigatoriamente de se Artigo 9.º - Definição
fazer acompanhar com fotocópia da receita médica.
8
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

O Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica m) Acompanhar a acção dos demais órgãos de
responsável pela definição das linhas orientadoras da administração e gestão;
actividade do agrupamento, assegurando a participação e n) Promover o relacionamento com a comunidade
representação da comunidade educativa, nos termos e para os educativa;
efeitos do n.º 4 do artigo 48.º da Lei de Bases do Sistema o) Definir os critérios para a participação da escola em
Educativo. actividades pedagógicas, científicas, culturais e
Sem prejuízo do disposto no número anterior, a articulação com desportivas.
o município faz-se ainda através da Câmara Municipal no p) Preparar as eleições para o Conselho Geral.
respeito pelas competências do Conselho Municipal de 2- O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos
Educação, estabelecidos pelo Decreto -Lei n.º 7/2003, de 15 de membros do Conselho Geral em efectividade de funções.
Janeiro. 3- No desempenho das suas competências, o Conselho Geral
tem a faculdade de requerer aos restantes órgãos as
Artigo 10.º - Composição informações necessárias para realizar eficazmente o
acompanhamento e a avaliação do funcionamento do
1- O número de elementos que compõem o Conselho Geral é Agrupamento de Escolas e de lhes dirigir recomendações,
de 21. com vista ao desenvolvimento do Projecto Educativo e ao
2- Na composição do Conselho Geral tem de estar cumprimento do plano anual ou plurianual de actividades.
salvaguardada a participação de representantes do pessoal 4- O Conselho Geral pode constituir no seu seio uma
docente e não docente, dos pais e encarregados de comissão permanente, na qual pode delegar as
educação, do município e da comunidade local. competências de acompanhamento da actividade do
3- Os alunos deste Agrupamento poderão ver-se agrupamento de escolas entre as suas reuniões ordinárias.
representados no Conselho Geral, caso constituam uma 5- A comissão permanente constitui-se como uma fracção do
Associação de Estudantes ou sempre que sejam Conselho Geral, respeitada a proporcionalidade dos corpos
convidados a participar em reuniões do órgão, mas sem que nele têm representação.
direito a voto conforme o estipulado na lei.
4- O número de representantes do pessoal docente e não Artigo 12.º - Designação de Representantes
docente, no seu conjunto, não pode ser superior a 50 % da
totalidade dos membros do Conselho Geral. 1- Os representantes do pessoal docente e não docente no
5- O Conselho Geral terá a seguinte composição: Conselho Geral são eleitos separadamente pelos
a) Sete representantes do pessoal docente; respectivos corpos.
b) Dois representantes do pessoal não docente; 2- Os representantes dos pais e encarregados de educação
c) Três representantes do município; são eleitos em Assembleia Geral de Pais e Encarregados
d) Seis representantes dos pais e encarregados de de Educação da escola ou do Agrupamento, convocada
educação; para o efeito, sob proposta das respectivas organizações
e) Três representantes da comunidade local. representativas.
6- O Director participa nas reuniões do Conselho Geral, sem 3- Os representantes do município são designados pela
direito a voto. Câmara Municipal, podendo esta delegar tal competência
7- Sempre que um representante do município ou da nas Juntas de Freguesia da área de influência pedagógica
comunidade não puder estar presente, os substitutos do Agrupamento.
participam na reunião com plenos direitos. 4- Os representantes da comunidade local, quando se trate de
representantes de instituições ou organizações, são
Artigo 11.º - Competências indicados pelas mesmas nos seguintes termos:
a) Devem pertencer a instituições ou organizações da área
1- Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas de influência pedagógica do Agrupamento;
por lei, ao Conselho Geral compete: b) Os três elementos devem ser cooptados de instituições
a) Eleger o respectivo presidente, de entre os seus ou organizações representantes de diferentes áreas
membros; (económica, social, cultural, científica, …).
b) Eleger o Director, nos termos dos artigos 21.º a 23.º do
Decreto-lei n.º 75/2008, de 22 de Abril; Artigo 13.º - Eleições
c) Aprovar o Projecto Educativo e acompanhar e avaliar a
sua execução; 1- O processo eleitoral para o Conselho Geral realiza-se por
d) Aprovar o Regulamento Interno do Agrupamento de sufrágio directo, secreto e presencial.
Escolas; 2- O Presidente do Conselho Geral, ou quem as suas vezes
e) Aprovar o Plano Anual ou Plurianual de Actividades; fizer, nos 60 dias anteriores ao termo do respectivo
f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o Relatório mandato, convoca as respectivas assembleias eleitorais
Final de Execução do Plano Anual de Actividades; para a eleição dos representantes do pessoal docente e
g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia; não docente.
h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do 3- As convocatórias mencionam as normas práticas do
orçamento; processo eleitoral, locais de afixação das listas de
i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e candidatos, hora e local ou locais do escrutínio e são
execução, pelo Director, das actividades no domínio da afixadas nos locais habituais.
Acção Social Escolar; 4- O pessoal docente e não docente reúne em separado, para
j) Aprovar o Relatório de Contas de Gerência; decidir da composição das respectivas mesas eleitorais, as
k) Apreciar os resultados do processo de auto-avaliação; quais serão constituídas por um presidente e dois
l) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos secretários eleitos individualmente.
horários;
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Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

5- As urnas mantêm-se abertas durante oito horas, a menos 2- O mandato dos representantes dos pais e encarregados de
que tenham votado todos os eleitores inscritos nos educação tem a duração de dois anos escolares.
cadernos eleitorais. 3- Os membros do Conselho Geral são substituídos no
6- A abertura das urnas é feita perante a respectiva exercício do cargo se, entretanto, perderem a qualidade
assembleia eleitoral, lavrando-se acta, a qual será assinada que determinou a respectiva eleição ou designação.
pelos membros da mesa e pelos membros do Conselho 4- Em caso de impedimento por mais de três reuniões
Geral que o desejarem. consecutivas deve proceder-se à substituição definitiva
7- O Presidente do Conselho Geral, no prazo referido no nº 2, desse membro, competindo ao presidente do Conselho
notifica os Presidentes das Associações de Pais que, até ao Geral encetar o processo de substituição.
prazo considerado adequado, devem designar os 5- As vagas resultantes da cessação do mandato dos
elementos efectivos e suplentes para o Conselho Geral. membros eleitos são preenchidas pelo primeiro candidato
8- Caso não existam em funcionamento as organizações não eleito, seguindo a respectiva ordem de precedência na
representativas, o Presidente do Conselho Geral deverá lista a que pertencia o titular do mandato, com respeito pelo
solicitar ao Director o agendamento de uma reunião geral disposto no número 14, do artigo anterior.
de pais e encarregados de educação, a fim de estes 6- Se a cessação do mandato disser respeito a um membro
designarem nessa reunião, pela forma que entendam, os designado e não houver na estrutura que o designou
seus representantes ao Conselho Geral. nenhum suplente, compete ao presidente do Conselho
9- O presidente do Conselho Geral, no prazo referido no nº 2, Geral solicitar a essa estrutura a designação de um novo
solicita à Câmara Municipal a designação dos respectivos elemento.
representantes no Conselho Geral.
10- Os representantes referidos no n.º 1 do artigo anterior Artigo 15.º - Reunião do Conselho Geral
candidatam-se à eleição, apresentando-se em listas
separadas. 1- O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por
11- As listas de pessoal docente e de pessoal não docente trimestre e extraordinariamente sempre que convocado pelo
devem conter a indicação dos candidatos a membros respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de
efectivos, em número igual ao dos respectivos um terço dos seus membros em efectividade de funções ou
representantes no Conselho Geral, bem como dos por solicitação do Director.
candidatos a membros suplentes. 2- As reuniões do Conselho Geral devem ser marcadas em
12- As listas de pessoal docente devem assegurar a horário que permita a participação de todos os seus
representação adequada dos diferentes níveis e ciclos de membros, após as 18:30 horas.
ensino: 3- Na primeira reunião, o Conselho Geral elege o presidente e
a) Conter elementos de cada um dos níveis de ensino dois secretários e define as normas para secretariar a
como candidatos a membros efectivos, e quatro reunião.
elementos como candidatos a membros suplentes; 4- As reuniões do Conselho Geral devem ser convocadas
b) Os quatro primeiros elementos de cada uma das listas com, pelo menos, 5 dias úteis de antecedência.
devem pertencer a níveis de ensino diferentes, 5- Os membros do Conselho Geral em funções na Escola
ordenados segundo a representatividade de alunos por Sede são informados através de uma convocatória.
nível de ensino; 6- Os membros do Conselho Geral que não exerçam funções
13- As listas de pessoal docente e de pessoal não docente são na Escola Sede serão informados por convocatória enviada
entregues ao Presidente do Conselho Geral mediante a por e-mail/correio/fax e terá a validade da data de envio
entrega de um documento dos Serviços Administrativos que registada pelo respectivo meio, ou por qualquer outro meio
comprove a data da recepção das mesmas. que garanta os prazos legais.
14- A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com 7- A convocatória indicará expressamente o dia, a hora, o
o método de representação proporcional da média mais alta local da reunião e a respectiva ordem de trabalhos.
de Hondt. 8- Os documentos relativos à ordem de trabalhos devem ser
15- Sempre que, por aplicação do método referido no nº entregues no mesmo prazo do disposto no nº 4 do presente
anterior, não resultar apurado o ou os representantes de artigo, aos membros do Conselho Geral.
algum dos ciclos, o(s) último(s) mandato(s) é(são) 9- Na impossibilidade de cumprimento da ordem de trabalhos,
atribuído(s) ao(s) primeiro(s) candidato(s) da(s) lista(s) mais ser-lhe-á dada continuidade na semana seguinte, não
votada(s), que preencha(m) tal(ais) requisito(s), de forma a dando origem a convocatória, salvo decisão em contrário do
garantir que todos os graus de ensino estejam próprio Conselho.
representados. 10- O Conselho Geral reúne na Escola Sede do Agrupamento,
16- A divulgação dos resultados é feita até ao primeiro dia útil num local que venha a ser fixado no seu Regimento.
imediatamente após a realização da eleição, na sala de
professores, sala de pessoal não docente e expositor junto Artigo 16.º - Reuniões extraordinárias
aos serviços administrativos da escola sede. Aos
estabelecimentos do 1º ciclo do ensino básico e de 1- As reuniões extraordinárias têm lugar mediante convocação
educação pré-escolar serão enviadas cópias dos resultados do presidente do Conselho Geral (art. 17º, nº 1 - Secção IV
eleitorais, no primeiro dia útil após a realização das do Código do Processo Administrativo).
eleições. 2- O Presidente procede à convocação por sua iniciativa, a
requerimento de um terço dos membros do Conselho Geral
Artigo 14.º - Mandato em efectividade de funções ou por solicitação do Director.
3- A convocatória da reunião deve ser feita para um dos 15
1- O mandato dos representantes do pessoal docente e do dias seguintes à apresentação do pedido, mas sempre com
pessoal não docente no Conselho Geral tem a duração de antecedência mínima de 72 horas sobre a data da reunião
quatro anos. extraordinária.
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Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

4- Da convocatória devem constar, de forma expressa e f) Designar os coordenadores dos departamentos


especificada, os assuntos a tratar na reunião (art. 17º, nº 1 - curriculares e os directores de turma;
Secção II do Código do Procedimento Administrativo). g) Planear e assegurar a execução das actividades no
5- A ordem de trabalhos de cada reunião é estabelecida pelo domínio da Acção Social Escolar, em conformidade
Presidente, que deve incluir os assuntos que para esse fim com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho
lhe forem indicados por qualquer membro efectivo, desde Geral;
que sejam da competência do órgão e o pedido seja h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem
apresentado por escrito com antecedência mínima de 5 como os outros recursos educativos;
dias úteis sobre a data da reunião (art. 18º, nº 2 - Secção II i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação
do Código do Procedimento Administrativo). ou de associação com outras escolas e instituições de
formação, autarquias e colectividades, em
conformidade com os critérios definidos pelo Conselho
Secção II - Director Geral nos termos da alínea g) do n.º 1 do artº 12.º;
j) Proceder à selecção e recrutamento do pessoal docente,
Artigo 17.º - Definição nos termos dos regimes legais aplicáveis;
k) Dirigir superiormente os serviços administrativos,
O Director é o órgão de administração e gestão do técnicos e técnico -pedagógicos.
agrupamento de escolas ou escola não agrupada nas áreas 5- Compete ainda ao Director:
pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial. a) Representar a escola;
b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal
Artigo 18.º - Subdirector e adjuntos do Director docente e não docente;
c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;
1- O Director é coadjuvado no exercício das suas funções por d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de
um subdirector e por um a três adjuntos. desempenho do pessoal docente;
2- O número de adjuntos do Director é fixado em função da e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não
dimensão do agrupamento de escolas e da complexidade e docente.
diversidade da sua oferta educativa, nomeadamente dos 6- O Director exerce ainda as competências que lhe forem
níveis e ciclos de ensino e das tipologias de cursos que delegadas pela administração educativa e pela Câmara
lecciona. Municipal.
3- Os critérios de fixação do número de adjuntos do Director 7- O Director pode delegar e subdelegar no subdirector e nos
são estabelecidos por despacho do membro do Governo adjuntos as competências referidas nos números
responsável pela área da educação. anteriores.
8- Nas suas faltas e impedimentos, o Director é substituído
Artigo 19.º - Competências pelo subdirector.

1- Compete ao Director submeter à aprovação do Conselho Artigo 20.º - Recrutamento


Geral o Projecto Educativo elaborado pelo Conselho
Pedagógico. 1- O Director é eleito pelo Conselho Geral.
2- Ouvido o Conselho Pedagógico, compete também ao 2- Para recrutamento do Director, desenvolve-se um
Director: procedimento concursal, prévio à eleição, nos termos do
a) Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral: artigo seguinte.
i) As alterações ao Regulamento Interno; 3- Podem ser opositores ao procedimento concursal referido
ii) Os Planos Anual e/ou Plurianual de Actividades; no número anterior docentes dos quadros de nomeação
iii) O Relatório Anual de Actividades; definitiva do ensino público ou professores
iv) As propostas de celebração de contratos de profissionalizados com contrato por tempo indeterminado
autonomia; do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos
b) Aprovar o Plano de Formação e de actualização do com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para
pessoal docente e não docente, ouvido também, no o exercício de funções de administração e gestão escolar,
último caso, o município. nos termos do número seguinte.
3- No acto de apresentação ao Conselho Geral, o Director faz 4- Consideram-se qualificados para o exercício de funções de
acompanhar os documentos referidos na alínea a) do administração e gestão escolar os docentes que preencham
número anterior dos pareceres do Conselho Pedagógico. uma das seguintes condições:
4- Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas a) Sejam detentores de habilitação específica para o
por lei, no plano da gestão pedagógica, cultural, efeito, nos termos das alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo
administrativa, financeira e patrimonial, compete ao 56.º do Estatuto da Carreira Docente dos Educadores
Director, em especial: de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e
a) Definir o regime de funcionamento do agrupamento de Secundário;
escolas; b) Possuam experiência correspondente a, pelo menos,
b) Elaborar o projecto de orçamento, em conformidade com um mandato completo no exercício dos cargos de
as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral; Director ou Adjunto do Director, Presidente ou Vice-
c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração presidente do Conselho Executivo; Director Executivo
de horários; ou Adjunto do Director Executivo; ou membro do
d) Distribuir o serviço docente e não docente; Conselho Directivo, nos termos dos regimes previstos
e) Designar os coordenadores de escola ou respectivamente no Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de
estabelecimento de educação pré-escolar; Abril ou no Decreto -Lei n.º 115 -A/98, de 4 de Maio,
alterado, por apreciação parlamentar, pela Lei n.º 24/99,
11
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

de 22 de Abril, no Decreto -Lei n.º 172/91, de 10 de b) Na página electrónica do Agrupamento e na da


Maio, e no Decreto -Lei n.º 769 -A/76, de 23 de Direcção Regional de Educação do Norte;
Outubro; c) Por aviso publicado na 2.ª série do Diário da República
c) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como e divulgado em órgão de imprensa de expansão
Director ou Director Pedagógico de estabelecimento do nacional através de anúncio que contenha referência ao
ensino particular e cooperativo. Diário da República em que o referido aviso se encontra
5- O subdirector e os adjuntos são nomeados pelo Director de publicado.
entre docentes dos quadros de nomeação definitiva que 2- O aviso de abertura do procedimento contém,
contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem obrigatoriamente, os seguintes elementos:
em exercício de funções no agrupamento de escolas. a) O Agrupamento de escolas para que é aberto o
procedimento concursal;
Artigo 21.º - Procedimento concursal b) Os requisitos de admissão ao procedimento concursal
fixados no Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, e na
1- Não sendo ou não podendo ser aprovada pelo Conselho Portaria n.º 604/2008, de 9 de Julho;
Geral a recondução do Director cessante, o Conselho Geral c) A entidade a quem deve ser apresentado o pedido de
delibera a abertura do procedimento concursal até 60 dias admissão ao procedimento, com indicação do
antes do termo do mandato daquele. respectivo prazo de entrega, forma de apresentação,
2- O procedimento concursal é obrigatório, urgente e de documentos a juntar e demais elementos necessários à
interesse público. formalização da candidatura;
3- O procedimento concursal referido no artigo anterior d) Os métodos utilizados para a avaliação da candidatura.
observa regras próprias definidas pela Portaria n.º
604/2008, de 9 de Julho, a saber: Artigo 23.º - Candidatura
a) Para o efeito de recrutamento do Director, podem ser
opositores ao procedimento concursal prévio à eleição 1- O pedido de admissão ao procedimento concursal é
pelo Conselho Geral os seguintes docentes: efectuado por requerimento e é acompanhado, para além
i) Docentes de carreira do ensino público; de outros documentos exigidos no aviso de abertura, pelo
ii)Docentes profissionalizados com contrato por tempo curriculum vitae e por um projecto de intervenção neste
indeterminado do ensino particular e cooperativo. Agrupamento de escolas.
4- Os docentes referidos no número anterior devem contar, 2- É obrigatória a prova documental dos elementos constantes
pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o do currículo, com excepção daqueles que se encontrem
exercício das funções de administração e gestão escolar. arquivados no respectivo processo individual e este se
5- Consideram-se qualificados para o exercício de funções de encontre neste Agrupamento de escolas.
administração e gestão escolar os docentes que preencham 3- No projecto de intervenção, os candidatos identificam os
uma das seguintes condições: problemas, definem os objectivos e estratégias bem como
a) Sejam detentores, com aproveitamento, de um curso de estabelecem a programação das actividades que se
formação especializada em Administração Escolar ou propõem realizar no mandato.
Administração Educacional;
b) Sejam possuidores do grau de mestre ou de doutor nas Artigo 24.º - Avaliação das candidaturas
áreas referidas na alínea anterior;
c) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, 1- Sem prejuízo do disposto no n.º 4 do presente artigo, os
um mandato completo no exercício dos seguintes métodos utilizados para a avaliação das candidaturas são
cargos: aprovados pelo Conselho Geral, sob proposta da sua
i) Director, subdirector ou adjunto do Director, nos termos comissão permanente ou da comissão especialmente
do regime previsto no Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 designada para a apreciação das candidaturas.
de Abril; 2- As candidaturas são apreciadas pela comissão permanente
ii) Presidente, Vice -presidente, Director ou adjunto do do Conselho Geral ou por uma comissão especialmente
Director, nos termos do regime previsto no Decreto- designada para o efeito por aquele órgão.
Lei n.º 115 -A/98, de 4 de Maio, alterado, por 3- Previamente à apreciação das candidaturas, a comissão
ratificação parlamentar, pela Lei n.º 24/99, de 22 de referida no número anterior procede ao exame dos
Abril; requisitos de admissão ao concurso, excluindo os
iii) Director Executivo e adjunto do Director Executivo, nos candidatos que os não tenham cumprido, sem prejuízo da
termos do regime previsto no Decreto -Lei n.º 172/91, aplicação do artº 76.º do Código do Procedimento
de 10 de Maio; Administrativo.
iv) Membro do Conselho Directivo, nos termos do regime 4- A comissão que procede à apreciação das candidaturas,
previsto no Decreto -Lei n.º 769 -A/76, de 23 de além de outros elementos fixados no aviso de abertura,
Outubro; considera obrigatoriamente:
d) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como a) A análise do curriculum vitae de cada candidato,
Director ou Director Pedagógico de estabelecimento do designadamente para efeitos de apreciação da sua
ensino particular e cooperativo. relevância para o exercício das funções de Director e o
seu mérito;
Artigo 22.º - Aviso de abertura do procedimento concursal b) A análise do projecto de intervenção no agrupamento
de escolas;
1- O procedimento concursal é aberto em cada Agrupamento c) O resultado da entrevista individual realizada com o
de escolas ou escola não agrupada por aviso publicitado do candidato.
seguinte modo: 5- Após a apreciação dos elementos referidos no número
a) Em local apropriado das instalações do Agrupamento; anterior, a comissão elabora um relatório de avaliação dos
12
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

candidatos, que é presente ao Conselho Geral,


fundamentando, relativamente a cada um, as razões que Artigo 28.º - Mandato
aconselham ou não a sua eleição.
6- Sem prejuízo da expressão de um juízo avaliativo sobre as 1- O mandato do Director tem a duração de quatro anos.
candidaturas em apreciação, a comissão não pode, no 2- Até 60 dias antes do termo do mandato do Director, o
relatório previsto no número anterior, proceder à seriação Conselho Geral delibera sobre a recondução do Director ou
dos candidatos. a abertura do procedimento concursal tendo em vista a
7- A comissão pode considerar no relatório de avaliação que realização de nova eleição.
nenhum dos candidatos reúne condições para ser eleito. 3- A decisão de recondução do Director é tomada por maioria
absoluta dos membros do Conselho Geral em efectividade
Artigo 25.º - Apreciação pelo Conselho Geral de funções, não sendo permitida a sua recondução para um
terceiro mandato consecutivo.
1- Após a entrega do relatório de avaliação ao Conselho 4- Não é permitida a eleição para um quinto mandato
Geral, este realiza a sua discussão e apreciação, podendo, consecutivo ou durante o quadriénio imediatamente
antes de proceder à eleição, efectuar a audição dos subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.
candidatos. 5- Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do
2- A audição dos candidatos realiza -se por deliberação do Director de acordo com o disposto nos números anteriores,
Conselho Geral tomada por maioria dos presentes ou a abre -se o procedimento concursal tendo em vista a eleição
requerimento de pelo menos um terço dos seus membros do Director, nos termos do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º
em efectividade de funções. 75/2008, de 22 de Abril.
3- A audição dos candidatos, a realizar -se, será sempre oral. 6- O mandato do Director pode cessar:
4- A notificação da realização da audição dos candidatos e a a) A requerimento do interessado, dirigido ao Director
respectiva convocatória são feitas com a antecedência de Regional de Educação, com a antecedência mínima de
pelo menos oito dias úteis. 45 dias, fundamentado em motivos devidamente
5- Na audição podem ser apreciadas todas as questões justificados;
relevantes para a eleição. b) No final do ano escolar, por deliberação do Conselho
6- A falta de comparência dos interessados à audição não Geral aprovada por maioria de dois terços dos membros
constitui motivo do seu adiamento, podendo o Conselho em efectividade de funções, em caso de manifesta
Geral, se não for apresentada justificação da falta, apreciar desadequação da respectiva gestão, fundada em factos
essa conduta para o efeito do interesse do candidato na comprovados e informações, devidamente
eleição. fundamentadas, apresentados por qualquer membro do
7- Da audição é lavrada acta, contendo a súmula do acto. Conselho Geral;
c) Na sequência de processo disciplinar que tenha
Artigo 26.º - Eleição concluído pela aplicação de sanção disciplinar de
cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.
1- Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual 7- A cessação do mandato do Director determina a abertura
audição dos candidatos, o Conselho Geral procede à de um novo procedimento concursal.
eleição do Director, considerando-se eleito o candidato que 8- Os mandatos do subdirector e dos adjuntos têm a duração
obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do de quatro anos e cessam com o mandato do Director.
Conselho Geral em efectividade de funções. 9- O subdirector e os adjuntos podem ser exonerados a todo o
2- No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do tempo por decisão fundamentada do Director.
número anterior, o Conselho Geral reúne novamente, no
prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo Artigo 29.º - Regime de exercício de funções
escrutínio, ao qual são apenas admitidos os dois candidatos
mais votados na primeira eleição e sendo considerado 1- O Director exerce as funções em regime de comissão de
eleito aquele que obtiver maior número de votos, desde que serviço.
respeitado o quórum legal e regulamentarmente exigido 2- O exercício das funções de Director faz-se em regime de
para que o Conselho Geral possa deliberar. dedicação exclusiva.
3- O resultado da eleição do Director é homologado pelo 3- O regime de dedicação exclusiva implica a
Director Regional de Educação respectivo nos 10 dias úteis incompatibilidade do cargo dirigente com quaisquer outras
posteriores à sua comunicação pelo presidente do funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não.
Conselho Geral, considerando-se após esse prazo 4- Exceptuam -se do disposto no número anterior:
tacitamente homologado. a) A participação em órgãos ou entidades de
4- A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na representação das escolas ou do pessoal docente;
violação da lei ou dos regulamentos, designadamente do b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por
procedimento eleitoral. resolução ou deliberação do Conselho de Ministros ou
por despacho do membro do Governo responsável pela
Artigo 27.º - Posse área da educação;
c) A actividade de criação artística e literária, bem como
1- O Director toma posse perante o Conselho Geral nos 30 quaisquer outras de que resulte a percepção de
dias subsequentes à homologação dos resultados eleitorais remunerações provenientes de direitos de autor;
pelo Director Regional de Educação. d) A realização de conferências, palestras, acções de
2- O Director designa o subdirector e os seus adjuntos no formação de curta duração e outras actividades de
prazo máximo de 30 dias após a sua tomada de posse. idêntica natureza;
3- O subdirector e os adjuntos do Director tomam posse nos
30 dias subsequentes à sua designação pelo Director.
13
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

e) O voluntariado, bem como a actividade desenvolvida no b) Manter permanentemente informada a administração


quadro de associações ou organizações não educativa, através da via hierárquica competente, sobre
governamentais. todas as questões relevantes referentes aos serviços;
5- O Director está isento de horário de trabalho, não lhe c) Assegurar a conformidade dos actos praticados pelo
sendo, por isso, devida qualquer remuneração por trabalho pessoal com o estatuído na lei e com os legítimos
prestado fora do período normal de trabalho. interesses da comunidade educativa.
6- Sem prejuízo do disposto no número anterior, o Director
está obrigado ao cumprimento do período normal de Artigo 34.º - Assessoria da Direcção
trabalho, assim como do dever geral de assiduidade.
7- O Director está dispensado da prestação de serviço lectivo, 1- Para apoio à actividade do Director e mediante proposta
sem prejuízo de, por sua iniciativa, o poder prestar na deste, o Conselho Geral pode autorizar a constituição de
disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são
profissional. designados docentes em exercício de funções no
agrupamento de escolas.
Artigo 30.º - Componente lectiva do Director, subdirector e 2- Os critérios para a constituição e dotação das assessorias
adjuntos referidas no número anterior são definidos por despacho do
membro do Governo responsável pela área da educação,
1- O Director e o subdirector exercem as suas funções em em função da população escolar e do tipo e regime de
regime de exclusividade, estando dispensados da funcionamento do agrupamento de escolas ou escola não
prestação de serviço lectivo, sem prejuízo de, por sua agrupada.
iniciativa, o poderem prestar na disciplina ou área curricular
para a qual possuam qualificação profissional.
2- Sem prejuízo do disposto no número seguinte, aos Adjuntos Secção III - Conselho Pedagógico
incumbe, obrigatoriamente, leccionar, pelo menos, uma
turma. Artigo 35.º - Definição
3- Caso, porém, os adjuntos sejam docentes da educação pré
- escolar ou do 1.º ciclo do ensino básico devem ficar O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e
adstritos a uma componente lectiva de cinco horas, a supervisão pedagógica e orientação educativa do
prestar em regime de apoio educativo. Agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico-
didáctico, de orientação e acompanhamento dos alunos e da
Artigo 31.º - Direitos do Director formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.

1- O Director goza, independentemente do seu vínculo de Artigo 36.º - Composição


origem, dos direitos gerais reconhecidos aos docentes do
Agrupamento de escolas ou escola não agrupada em que 1- O Conselho Pedagógico é constituído por quinze elementos
exerça funções. e tem a seguinte estrutura:
2- O Director conserva o direito ao lugar de origem e ao a) O Director;
regime de segurança social por que está abrangido, não b) Seis Coordenadores de Departamentos Curriculares
podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por sendo um do pré-escolar, um do 1º ciclo e 4 do 2.º e
causa do exercício das suas funções, relevando para todos 3.ºciclos;
os efeitos no lugar de origem o tempo de serviço prestado c) Um Representante dos Coordenadores de
naquele cargo. Estabelecimento das Escolas Básicas;
d) Um Coordenador dos Directores de Turma;
Artigo 32.º - Direitos específicos e) O Coordenador do Serviço de Educação Especial e
Apoios Educativos,
1- O Director, o subdirector e os adjuntos gozam do direito à f) Um Coordenador dos Projectos de Desenvolvimento
formação específica para as suas funções em termos a Educativo (da educação pré-escolar e ensino básico);
regulamentar por despacho do membro do Governo g) Dois Representantes das Associações de Pais e
responsável pela área da educação. Encarregados de Educação legalmente constituídas,
2- O Director, o subdirector e os adjuntos mantêm o direito à eleitos entre os seus pares, sendo um do 1º Ciclo e Pré-
remuneração base correspondente à categoria de origem, Escolar e um da Escola Sede;
sendo-lhes abonado um suplemento remuneratório pelo h) Um Representante do Pessoal não Dcente;
exercício de função, o qual acresce à remuneração base do i) Um Professor Bbliotecário.
respectivo titular, cujo valor é determinado por despacho do 2- O Director pode convocar as entidades ou pessoas
membro do Governo responsável pela área da educação. singulares que considerar convenientes, sempre que a
ordem de trabalhos o justifica, sem direito a voto.
Artigo 33.º - Deveres específicos 3- O Director é por inerência, Presidente do Conselho
Pedagógico.
1- Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes 4- No caso de as organizações representativas dos pais e
da Administração Pública aplicáveis ao pessoal docente, o encarregados de educação não existirem ou não
Director e os adjuntos estão sujeitos aos seguintes deveres funcionarem, o Presidente do Conselho Geral deverá
específicos: solicitar ao Director o agendamento de uma reunião geral
a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da de pais e encarregados de educação dos alunos do
administração educativa; Agrupamento, a fim de estes designarem nessa reunião,
pela forma que entendam, os seus representantes para o
Conselho Pedagógico.
14
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

5- Os alunos deste Agrupamento não têm assento no Pedagógico, de acordo com a lei vigente e presente
Conselho Pedagógico, nos termos da alínea c) do ponto 1 regulamento.
do artigo 32.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril.
6- Os representantes do pessoal docente e não docente, dos Artigo 39.º - Mandato
pais e encarregados de educação, no Conselho Geral, não
podem ser membros do Conselho Pedagógico. 1- O mandato do Presidente do Conselho Pedagógico cessará
sempre que ocorra qualquer das situações previstas no nº 6
Artigo 37.º - Competências do art. 29.º:
2- O mandato dos membros do Conselho Pedagógico coincide
1- Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas com a vigência dos cargos para que forem eleitos ou
por lei, ao Conselho Pedagógico compete: designados nas estruturas que representam. Os
a) Elaborar a proposta de Projecto Educativo a submeter representantes dos encarregados de educação terão um
pelo Director ao Conselho Geral; mandato de dois anos.
b) Apresentar propostas para a elaboração do
Regulamento Interno e dos Planos Anual e/ou Artigo 40.º - Dissolução de órgãos de direcção,
Plurianual de Actividades e emitir parecer sobre os administração e gestão
respectivos projectos;
c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de 1- A todo o momento, por despacho fundamentado do
contratos de autonomia; membro do Governo responsável pela área da educação,
d) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a na sequência de processo de avaliação externa ou de
elaboração do plano de formação e de actualização do acção inspectiva que comprovem prejuízo manifesto para o
pessoal docente e não docente; serviço público ou manifesta degradação ou perturbação da
e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da gestão do Agrupamento, podem ser dissolvidos os
orientação escolar e vocacional, do acompanhamento respectivos órgãos de direcção, administração e gestão.
pedagógico e da avaliação dos alunos; 2- No caso previsto no nº anterior, o despacho do membro do
f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas Governo responsável pela área da educação que determine
disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, a dissolução dos órgãos de direcção, administração e
bem como as respectivas estruturas programáticas; gestão designa uma comissão administrativa encarregada
g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e da gestão do Agrupamento de escolas ou escola não
diversificação curricular, dos apoios e complementos agrupada.
educativos e das modalidades especiais de educação 3- A comissão administrativa referida no nº anterior é ainda
escolar; encarregue de organizar novo procedimento para a
h) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os constituição do Conselho Geral, cessando o seu mandato
departamentos curriculares; com a eleição do Director, a realizar no prazo máximo de 18
i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação meses a contar da sua nomeação.
pedagógica e de formação, no âmbito do Agrupamento
e em articulação com instituições ou estabelecimentos Secção IV - Conselho Administrativo
do ensino superior vocacionados para a formação e a
investigação; Artigo 41.º - Definição
j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e
cultural; É o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do
k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a Agrupamento.
elaboração dos horários;
l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal Artigo 42.º - Composição
docente e não docente, de acordo com o disposto na
legislação aplicável; O Conselho Administrativo tem a seguinte composição:
m) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução a) O Director que preside;
das suas deliberações e recomendações. b) O subdirector ou um dos adjuntos do Director, por ele
designado para o efeito;
Artigo 38.º - Funcionamento c) Chefe de Serviços de Administração Escolar ou quem o
substitua.
1- O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por
mês, podendo ser convocado, extraordinariamente, pelo Artigo 43.º - Competências
respectivo Presidente, por sua iniciativa, a requerimento de
um terço dos seus membros em efectividade de funções ou 1- Aprovar o Projecto de Orçamento Anual do Agrupamento,
sempre que um pedido de parecer do Conselho Geral ou do em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo
Director o justifique. Conselho Geral.
2- A representação dos pais e encarregados de educação no 2- Elaborar o Relatório de Contas de Gerência.
Conselho Pedagógico faz-se no âmbito de uma comissão 3- Autorizar a realização de despesas e o respectivo
especializada que participa no exercício das competências pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a
previstas nas alíneas a), b), e), f), j) e i) do artigo anterior. legalidade da gestão financeira do Agrupamento.
3- Consideram-se sigilosos os assuntos de carácter pessoal, 4- Zelar pela actualização do cadastro patrimonial do
relativos a qualquer elemento da comunidade escolar. Agrupamento.
4- O Conselho Pedagógico deverá elaborar o seu próprio 5- Elaborar o seu regimento interno (cf. Regimento Conselho
regimento de funcionamento. O regimento é elaborado ou Administrativo) de acordo com a lei.
revisto nos primeiros trinta dias do mandato do Conselho
15
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

6- Exercer as demais competências que lhe estão e) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Director e exercer
consignadas na lei. as competências que por este lhe forem delegadas;
f) Promover e incentivar a participação dos pais e
Artigo 44.º - Funcionamento encarregados de educação, dos interesses locais e da
autarquia nas actividades educativas.
O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por
mês e extraordinariamente sempre que se justifique e que o Artigo 48.º - Mandato
presidente o convoque, por sua iniciativa ou de qualquer dos
restantes elementos. 1- O mandato do Coordenador de Estabelecimento tem a
duração de quatro anos e cessa com o mandato do
Secção V - Coordenação de Estabelecimento Director.
2- O mandato do Coordenador de Estabelecimento pode,
Artigo 45.º - Definição todavia, cessar a todo o tempo:
a) Por decisão fundamentada do Director, ouvido o
A coordenação de cada estabelecimento de educação pré- Representante do Conselho de Coordenadores de
escolar ou 1º ciclo do Agrupamento é assegurada por um Estabelecimento e o Conselho Pedagógico;
Coordenador, art.º 40 do Decreto Lei nº 75/2008 de 22 de Abril. b) A pedido do interessado, mediante proposta
devidamente fundamentada e dirigida ao Director, no
Artigo 46.º - Designação do Coordenador final do ano lectivo;
c) Em caso de mudança de escola;
1- O Coordenador é designado pelo Director, de entre os d) Em caso de aposentação;
professores em exercício efectivo de funções na escola ou no e) Em caso de cessação do mandato do Director.
estabelecimento de educação pré-escolar. 3- Em caso de impedimento temporário, deverá o Director
2- Nas escolas em que funcione a sede do proceder à sua substituição, designando para o efeito outro
Agrupamento, bem como nos que tenham menos de três docente nos termos do art. 46.º
docentes em exercício efectivo de funções, não há lugar à
designação de Coordenador. Artigo 49.º - Reuniões de Coordenação de Estabelecimento
3- Nos estabelecimentos de educação e ensino onde
não haja lugar à designação do coordenador, o Director 1- O Coordenador de Estabelecimento poderá reunir, sempre
designa um representante de entre os docentes da escola. que o entenda, com os docentes em serviço no
4- Para os estabelecimentos de educação e para as Estabelecimento de Educação ou de Ensino, com vista
escolas compostos por quatro ou mais turmas, é atribuído um nomeadamente a:
suplemento remuneratório pelo exercício das funções de a) Preparar assuntos que devam ser comunicados aos
coordenação de estabelecimento de educação pré-escolar ou Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento;
de escola integrada num Agrupamento. b) Analisar assuntos relacionados com a organização e
5- O suplemento remuneratório previsto no presente funcionamento do Estabelecimento;
artigo é pago, mensalmente, em cada um dos doze meses do c) Dar conhecimento das orientações ao Director;
ano. 2- O Coordenador do Estabelecimento procederá à
6- Os docentes que se encontrem dispensados ou com calendarização das reuniões referidas no número anterior,
redução da componente lectiva e, portanto, não leccionem dela dando conhecimento ao Director.
turma e exerçam funções de Coordenador de Estabelecimento, 3- O Coordenador de Estabelecimento reunirá mensalmente
não têm direito ao suplemento remuneratório previsto no nº 3 com o Conselho de Coordenadores de Estabelecimento.
do artº 1.º, do Decreto Regulamentar n.º 1-B/2009, de 5 de
Janeiro.
7- Os Coordenadores de Estabelecimentos de educação Capítulo IV - Organização Pedagógica
pré-escolar e do 1º ciclo que inclua um número igual ou
superior a 150 alunos têm direito, além do suplemento Secção I - Estruturas de Coordenação e Supervisão
remuneratório previsto, a uma redução de 80 por cento da
componente lectiva do respectivo horário de trabalho semanal, Artigo 50.º - Definição
prestando o serviço lectivo restante em regime de apoio
educativo, Despacno nº 9744/2009 de 8 de Abril. São estruturas que colaboram com o Director e Conselho
Pedagógico, responsáveis por assegurar a coordenação,
Artigo 47.º - Competências do Coordenador de supervisão e acompanhamento das actividades escolares,
Estabelecimento promover o trabalho colaborativo e realizar a avaliação de
desempenho do pessoal docente.
São competências dos Coordenadores de Estabelecimento:
a) Representar os seus pares no Conselho de Coordenadores Artigo 51.º - Finalidades
dos Estabelecimentos de Ensino;
b) Transmitir as informações/pareceres emanados do 1- A constituição de estruturas de coordenação educativa e
Conselho de Coordenadores aos vários docentes, pessoal supervisão pedagógica visa, nomeadamente:
não docente e alunos do seu estabelecimento de ensino; a) A articulação e gestão curricular na aplicação do currículo
c) Recolher as propostas apresentadas pelos docentes do seu nacional e dos programas e orientações curriculares e
estabelecimento e apresentá-las ao Conselho de programáticos definidos a nível nacional, bem como o
Coordenadores de Estabelecimento. desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa
d) Coordenar as actividades educativas, em articulação com o do Agrupamento;
Director;
16
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

b) A organização, o acompanhamento e a avaliação das Educação Tecnológica,


actividades de turma ou grupo de alunos; Educação Visual, Educação
c) A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso; Visual e Tecnológica,
d) A avaliação de desempenho do pessoal docente. Departamento IV - Expressões Tapeçaria, Educação Física,
Educação Musical e
Artigo 52.º - Articulação e Gestão Curricular Educação Especial

1- A articulação e gestão curricular devem promover a


cooperação entre os docentes da escola e/ou do Departamento V 1º Ciclo
Agrupamento, procurando adequar o currículo aos
interesses e necessidades específicos dos alunos.
2- A articulação e gestão curricular são asseguradas por
Departamentos Curriculares nos quais se encontram
representados os grupos de recrutamento e Áreas Departamento VI Pré-Escolar
Disciplinares, de acordo com os cursos leccionados e o
número de docentes.
3- O número de Departamentos Curriculares do Agrupamento
é de quatro no 2.º e 3.º ciclos, um na educação pré-escolar Artigo 55.º - Composição
e um no 1.º ciclo do ensino básico.
4- Os Departamentos Curriculares são coordenados por No 2º e 3º ciclos do Ensino Básico, os Departamentos
professores designados pelo Director. Curriculares são constituídos por todos os docentes das Áreas
5- O mandato dos Coordenadores dos Departamentos Disciplinares que os compõem. (cf. Regimento de
Curriculares tem a duração de quatro anos e cessa com o Departamento Curricular)
mandato do Director.
6- Os Coordenadores dos Departamentos Curriculares podem Artigo 56.º - Competências do Departamento Curricular
ser exonerados a todo o tempo, por despacho
fundamentado do Director. 1- São competências do Departamento Curricular:
7- No Agrupamento, aquando da elaboração dos a) Planificar e adequar à realidade da escola ou do
horários/semanários, devem, se possível, estabelecer-se Agrupamento a aplicação dos planos de estudo
horas em comum entre os docentes, a fim de se poder estabelecidos ao nível nacional;
promover um trabalho de cooperação e efectiva articulação b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das
inter-ciclos e inter-departamentos. didácticas específicas das disciplinas;
c) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de
Artigo 53.º - Coordenação Pedagógica orientação educativa da escola ou do Agrupamento, a
adopção de metodologias específicas destinadas ao
A coordenação destina-se a articular as actividades das turmas desenvolvimento quer dos planos de estudo quer das
sendo assegurada pelo Conselho de Docentes, no ensino pré- componentes de âmbito local do currículo;
escolar e no 1º ciclo e pelo Conselho de Directores de Turma, d) Analisar a oportunidade de adopção de medidas de
nos 2º e 3º ciclos. gestão flexível dos currículos e de outras medidas
destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a
exclusão;
Subsecção I - Departamento Curricular e) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em
função da especificidade de grupos de alunos;
Artigo 54.º - Identificação f) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas
de actuação nos domínios da aplicação de estratégias
No Agrupamento de Escolas do Levante da Maia, os de diferenciação pedagógica e da avaliação das
Departamentos Curriculares são os seguintes: aprendizagens;
g) Identificar necessidades de formação dos docentes;
Departamento Disciplinas que o integram h) Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu
Língua Portuguesa - 2º e 3º contexto.
ciclos
Departamento I - Línguas Artigo 57.º - Funcionamento
Línguas Estrangeiras - 2º e
3º ciclos
Educação Moral e Religiosa, 1- Os Coordenadores de Departamento Curricular exercem as
Departamento II - Ciências funções de coordenação do respectivo Departamento no
Geografia, História e História
Sociais e Humanas âmbito da componente não lectiva do respectivo horário
e Geografia de Portugal.
Ciências da Natureza, semanal e do número de horas correspondente à
Ciências Físico-Químicas, componente não lectiva a que têm direito, fixada de acordo
Departamento III - Matemática e Ciências Naturais, com os seguintes critérios:
Ciências Experimentais Matemática e Tecnologias a) Departamento que integre até 15 docentes - redução de
da Informação e 6 horas;
Comunicação. b) Departamento que integre entre 16 e 30 docentes -
redução de 7 horas;
c) Departamento que integre mais de 30 docentes -
redução de 8 horas.

17
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

d) Sempre que, para efeitos do número de horas de a) Representar os docentes do Departamento Curricular no
redução da componente lectiva, seja insuficiente o Conselho Pedagógico;
número de horas de redução de que o docente já b) Elaborar a proposta de Regimento Interno e submetê-la a
usufrui, este tem direito a uma redução acrescida da aprovação do respectivo Departamento;
componente lectiva, de acordo com os limites c) Avaliar os relatores do seu Departamento.
estabelecidos no despacho, para a qual é concedido um
crédito de horas adicional aos Agrupamentos ou Subsecção II- Conselho de Área Curricular Disciplinar
Escolas.
e) Os Coordenadores de Departamento Curricular do 1.º É uma estrutura técnico-pedagógica, constituída pelos
ciclo ou da educação pré-escolar que usufruam de professores da Área Curricular Disciplinar.
redução da componente lectiva definida para o
exercício do cargo, tendo em conta o número de Artigo 61.º - Composição
professores do respectivo departamento, prestam o
serviço lectivo restante em regime de apoio educativo. Cada Área Curricular Disciplinar é constituída pelos docentes
f) Os Coordenadores de Departamento têm, ainda, direito que leccionam essa área.
à redução da componente lectiva estabelecida para o
exercício da função de avaliadores. Artigo 62.º - Identificação do Coordenador de Área
2- Os Departamentos Curriculares reúnem ordinariamente Curricular Disciplinar
duas vezes por trimestre
3- Reúnem extraordinariamente: O Coordenador de Área Disciplinar é um professor designado
a) Por iniciativa do respectivo Coordenador; pelo Director segundo os pressupostos legais em que são
b) Por solicitação de um terço dos membros do designados os Coordenadores de Departamento. (cf.
Departamento. Regimento da Área Disciplinar)
4- O Coordenador de Departamento reunirá com os
Coordenadores de Disciplina sempre que se justifique. Artigo 63.º - Designação do Coordenador de Área
5- As actas do Departamento Curricular deverão ser entregues Curricular Disciplinar
na Direcção, após aprovação no respectivo órgão. As 1- Será designado pelo Director, um Coordenador de cada
minutas das actas deverão ser entregues na Direcção até Área Disciplinar, caso existam dois ou mais docentes.
48 horas após realização da reunião. 2- O Coordenador de de Área Disciplinar é um professor
profissionalizado, preferencialmente do Quadro do
Artigo 58.º - Designação do Coordenador de Departamento Agrupamento, tendo em conta a sua competência
Curricular pedagógica e científica.
3- Ao Coordenador, para o exercício das funções que lhe são
1- O Coordenador de Departamento Curricular é um docente confiadas, são atribuídas duas horas de redução da sua
designado pelo Director de entre os docentes que integram componente não lectiva.
o mesmo Departamento Curricular.
2- Ao Coordenador do Departamento Curricular, sempre que Artigo 64.º - Mandato do Coordenador de Área Curricular
possível, não deverão ser atribuídas outras funções e Disciplinar
cargos para além dos constantes do artº 59º, deste 1- O mandato do Coordenador de Área Disciplinar tem a
Regulamento. duração de um ano, podendo, todavia, cessar a todo o
tempo:
Artigo 59.º - Mandato do Coordenador de Departamento a) Por decisão fundamentada do Director, ouvido o
Curricular Departamento Curricular e o Conselho Pedagógico;
b) A pedido do interessado, mediante proposta
1- O mandato do Coordenador de Departamento tem a devidamente fundamentada e dirigida ao Director, no
duração de quatro anos, podendo, todavia, cessar a todo o final do ano lectivo;
tempo: c) Em caso de mudança de escola;
a) Por decisão fundamentada do Director e depois de d) Em caso de aposentação;
ouvido o Conselho Pedagógico; e) Em caso de cessação do mandato do Director;
b) A pedido do interessado, mediante proposta 2- Em caso de impedimento temporário, deverá o Director
devidamente fundamentada e dirigida ao Director, no proceder à sua substituição, designando para o efeito outro
final do ano lectivo; docente nos termos do Artº 61.º.
c) Em caso de mudança de escola;
d) Em caso de aposentação; Artigo 65.º - Competências do Coordenador de Área
e) Em caso de cessação do mandato do Director; Curricular Disciplinar
2- Em caso de impedimento temporário, deverá o Director 1- Representar os docentes da mesma disciplina nas reuniões
proceder à sua substituição, designando para o efeito outro a efectuar com o Coordenador de Departamento Curricular;
docente, pertencente ao mesmo Departamento Curricular. 2- Elaborar a proposta de Regimento Interno e submetê-la a
aprovação da respectiva Área Disciplinar. Este será incluído
Artigo 60.º - Competências do Coordenador de no Regimento do Departamento a aprovar em Conselho
Departamento Curricular Pedagógico;
3- Orientar e coordenar pedagogicamente os professores do
São competências do Coordenador de Departamento Curricular grupo, tendo em vista a sua formação contínua;
as preconizadas no art. 5º do Decreto Regulamentar nº 10/99 4- Organizar o inventário do material existente nas instalações
de 21 de Julho, acrescendo as seguintes: reservadas à área disciplinar e zelar pela sua conservação;

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Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

5- Planificar o modo de utilização dessas instalações e propor g) Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu
a aquisição de novo material e equipamento, ouvidos os contexto;
docentes da área disciplinar; h) Articular com os diferentes Departamentos Curriculares o
6- Elaborar relatório a apresentar, no final de cada ano lectivo, desenvolvimento de conteúdos programáticos e objectivos
ao Coordenador de Departamento; de aprendizagem;
7- Estimular a criação de condições favoráveis que favoreçam i) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e
a formação contínua e apoiar os professores menos com os serviços especializados de apoio educativo na
experientes, em consonância com o Coordenador de gestão adequada de recursos e na adopção de medidas
Departamento; pedagógicas, destinadas a melhorar as aprendizagens;
8- Coordenar a planificação das actividades pedagógicas e j) Dinamizar e coordenar a realização de projectos
promover o trabalho colaborativo entre os professores da interdisciplinares das turmas;
Área Disciplinar e do Departamento Curricular, em
consonância com o Coordenador de Departamento; Artigo 69.º - Funcionamento
9- Assegurar a participação do grupo na análise crítica da
orientação pedagógica. 1- Os Conselhos de Docentes reúnem duas vezes por
trimestre, para que o Coordenador de cada conselho possa
Artigo 66.º - Funcionamento esclarecer e dar conhecimento aos seus colegas dos
pareceres emanados em Conselho Pedagógico. Nestas
1- As Áreas Disciplinares reúnem duas vezes por trimestre. reuniões serão ainda tratados assuntos da competência do
2- Reúnem extraordinariamente: referido conselho. (cf. Regimento de Conselho de
a) Por iniciativa do Coordenador de Área Disciplinar; Docentes)
b) Por solicitação de um terço dos membros da Área 2- Sempre que necessário poderão ser convocadas outras
Disciplinar. reuniões.
3- As actas das Áreas Disciplinares deverão ser entregues na
Direcção, após aprovação no respectivo órgão. As minutas Artigo 70.º - Designação do Coordenador de Docentes de
das actas deverão ser entregues na Direcção até 48 horas Ano
após realização da reunião.
O Coordenador de ano será um professor que integra o
Subsecção III - Conselho de Docentes de Ano Conselho de Docentes de cada ano de escolaridade, designado
pelo Director.
Artigo 67.º - Composição
Artigo 71.º - Mandato do Coordenador de Docentes de Ano
1- Os Conselhos de Docentes de Ano serão constituídos por
todos os professores das escolas do Agrupamento que 1- O mandato do Coordenador do Conselho de Docentes de
leccionam o mesmo ano de escolaridade. ano tem a duração de quatro anos.
2- De harmonia com o nº 1 haverá os seguintes Conselhos de 2- O Coordenador designado não pode recusar o cargo, a
Docentes: menos que apresente, comprovadamente, motivos
a) O Conselho de Docentes do 1º ano; considerados válidos ao Director.
b) O Conselho de Docentes do 2º ano; 3- O mandato dos Coordenadores pode cessar a todo o
c) O Conselho de Docentes do 3º ano; momento:
d) O Conselho de Docentes do 4º ano. a) Por decisão fundamentada do Director, ouvido o
3- Sempre que necessário, poderão estar presentes nas Departamento Curricular e o Conselho Pedagógico;
reuniões outros docentes, designadamente de Disciplinas b) A pedido do interessado, mediante proposta
ou Áreas Disciplinares, de apoio educativo e de educação devidamente fundamentada e dirigida ao Director, no
especial e das actividades de enriquecimento curricular, final do ano lectivo;
com vista à adopção de medidas de pedagogia diferenciada c) Em caso de mudança de escola;
e de reforço da articulação interdisciplinar. d) Em caso de aposentação;
e) Em caso de cessação do mandato do Director;
Artigo 68.º - Competências 4- Em caso de impedimento temporário, deverá o Director
proceder à sua substituição, designando para o efeito outro
Aos Conselhos de Docentes são atribuídas as competências a docente nos termos do Artº 77.º.
saber:
a) Planificar e adequar à realidade das escolas ou do Artigo 72.º - Competências do Coordenador de Docentes de
Agrupamento a aplicação currículo a nível nacional; Ano
b) Analisar a oportunidade de adopção de medidas de gestão
flexível dos currículos e de outras medidas destinadas a São competências do Coordenador de ano as enunciadas no
melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão; artº 5.º, do Decreto Regulamentar n.º 10/99, de 21 de Julho.
c) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função
da especificidade de grupos de alunos; Subsecção IV - Coordenação de Directores de Turma
d) Assegurar a coordenação nos domínios da aplicação de
estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação de Artigo 73.º - Composição
aprendizagens;
e) Identificar necessidades de formação dos docentes; A coordenação de Directores de Turma é constituída pelos
f) Propor ao Conselho Pedagógico a realização de acções de Coordenadores de Directores de Turma do 2º e 3º ciclos do
formação no domínio da orientação educativa e da ensino básico.
coordenação das actividades das turmas.
19
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

Artigo 74.º - Designação dos Coordenadores de Directores Artigo 77.º - Composição do Conselho de Directores de
de Turma Turma

Os Coordenadores dos Directores de Turma são designados O Conselho do Directores de Turma é constituído pelos
pelo Director, de entre os directores de turma dos 2.º e 3º directores das turmas do 2º e 3º ciclos do ensino básico.
ciclos. (cf. Regimento do Conselho dos Directores de Turma)
Artigo 78.º - Funcionamento
Artigo 75.º - Mandato dos Coordenadores de Directores de
Turma 1- O Conselho de Directores de Turma reúne ordinariamente
uma vez por período.
1- O mandato do Coordenador dos Directores de Turma tem a 2- As reuniões ordinárias e extraordinárias são convocadas e
duração de quatro anos, podendo, todavia, cessar a todo o presididas por um dos Coordenadores dos Directores de
tempo: A pedido fundamentado do interessado, no final do Turma, podendo a qualquer momento ser convocadas ou
ano lectivo; presididas pelo Director ou por outro membro da direcção
a) Por decisão fundamentada do Director, ouvido o em quem este delegue.
Conselho Pedagógico; 3- Todas as actas serão entregues no gabinete de Direcção,
b) A pedido do interessado, mediante proposta nos 5 dias úteis subsequentes à aprovação no respectivo
devidamente fundamentada e dirigida ao Director, no órgão. As minutas das actas deverão ser entregues na
final do ano lectivo; Direcção até 48 horas após realização da reunião.
c) Em caso de mudança de escola;
d) Em caso de aposentação; Subsecção V - Direcção de Turma
e) Em caso de cessação do mandato do Director;
2- Em caso de impedimento temporário, deverá o Director Artigo 79.º - Designação do Director de Turma
proceder à sua substituição, designando para o efeito outro
docente nos termos do art. 73º. 1- O director de turma é designado pelo Director.
2- Sem prejuízo do disposto no n.º anterior e sempre que
Artigo 76.º - Competências dos Coordenadores de possível, deverá ser nomeado director de turma o professor
Directores de Turma que no ano anterior tenha exercido tais funções na turma a
que pertenceram os mesmos alunos e leccione à totalidade
1- Ao Coordenador de Directores de Turma compete: dos alunos da turma.
a) Colaborar com os directores de turma e com as 3 O director de turma deverá, preferencialmente, ser um
Equipas de Apoio Educativo existentes na escola, na professor que apresente o seguinte perfil:
elaboração de estratégias pedagógicas, destinadas a) Professor do quadro de Agrupamento (se possível);
ao ciclo que coordena; b) Competência pedagógica;
b) Assegurar a articulação entre as actividades c) Capacidade de relacionamento com todos os membros
desenvolvidas pelos directores de turma que da comunidade educativa;
coordena e, nomeadamente, no que se refere à d) Boa relação com os alunos;
elaboração e aplicação de programas específicos e) Capacidade de organização;
integrados nas medidas de apoio educativo; f) Contribuição para uma imagem positiva do
c) Divulgar, junto dos referidos directores de turma, toda a Agrupamento;
informação necessária ao adequado desenvolvimento das g) Disponibilidade para o exercício do cargo.
suas competências;
d) Acompanhar a acção dos directores de turma; Artigo 80.º - Competências do Director de Turma
e) Apreciar e submeter ao Conselho Pedagógico as propostas
dos conselhos de turma do ciclo da escolaridade que 1- Ao director de turma compete:
coordena; a) Assegurar a articulação entre os professores da turma e
f) Apresentar ao Conselho Pedagógico projectos a os alunos, pais e encarregados de educação,
desenvolver no âmbito do Projecto Educativo do colaborando com estes no sentido de prevenir e
Agrupamento; resolver problemas comportamentais e/ou de
g) Colaborar com o Conselho Pedagógico na apreciação de aprendizagens;
projectos relativos a actividades de complemento curricular; b) Promover a comunicação e formas de trabalho
h) Planificar, em colaboração com o Conselho de Directores colaborativo entre professores e alunos;
de Turma que coordena e com os Coordenadores dos c) Coordenar, em colaboração com os docentes da turma,
outros ciclos, as actividades a desenvolver anualmente e a adequação de actividades, conteúdos, estratégias e
proceder à sua avaliação; métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à
i) Apresentar ao Director um relatório de avaliação das especificidade de cada aluno;
actividades desenvolvidas; d) Articular as actividades da turma com os pais e
j) Supervisionar o processo de avaliação dos alunos, encarregados de educação, promovendo a sua
delineando mecanismos de acompanhamento, com vista ao participação;
sucesso escolar; e) Coordenar o processo de avaliação dos alunos,
k) Dinamizar acções de formação para os alunos, tendo em garantindo o seu carácter globalizante e integrador;
vista as necessidades diagnosticadas e metas a atingir no f) Realizar uma reunião por trimestre com os
Projecto Educativo; encarregados de educação, em horário pós-laboral, de
2- Aos Coordenadores dos Directores de Turma não deverão maneira a assegurar uma efectiva presença dos
ser atribuídas outros cargos. mesmos no processo de avaliação do seu educando.
Sempre que julgue necessário, o director de turma, com
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Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

a concordância do Director, poderá substituir a referida


reunião por entrevistas individuais com todos os Artigo 84.º - Competências
encarregados de educação;
g) Proceder à actualização do processo individual do aluno 1- Para além do estipulado no Decreto Regulamentar nº 10/
que se encontra arquivado nos Serviços 99, de 21 de Junho, compete ao Conselho de Turma:
Administrativos; a) Articular as actividades dos professores da turma com
h) Informar, conjuntamente com a direcção do as dos Departamentos Curriculares, Áreas
Agrupamento, a Comissão de Protecção de Crianças e Disciplinares, disciplina ou especialidade, Áreas
Jovens, acerca do excesso de faltas do aluno, sempre Curriculares não Disciplinares, designadamente no que
que a gravidade da situação o justifique; se refere ao planeamento e coordenação de actividades
i) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do interdisciplinares a nível da turma;
trabalho desenvolvido. b) Dar parecer sobre todas as questões de natureza
pedagógica e disciplinar que à turma digam respeito;
Artigo 81.º - Direitos Específicos do Director de Turma c) Analisar, em colaboração com o Conselho de Directores
de Turma, os problemas de integração dos alunos e o
1- Pela extraordinária importância de que se reveste e porque relacionamento entre professores e alunos da turma;
do seu exercício pode depender o sucesso do aluno, o d) Colaborar nas acções que favoreçam a inter-relação do
cargo do director de turma deve ser desempenhado de Agrupamento com a comunidade;
forma consciente, responsável e competente, contando, e) Aprovar as propostas de avaliação do rendimento
para tal, com o apoio, dos restantes professores da turma. escolar apresentadas por cada professor da turma nas
2- São considerados direitos específicos do director de turma: reuniões de avaliação, a realizar no final de cada
a) Dispor de toda a legislação indispensável para o período lectivo e de acordo com os critérios
desempenho do cargo; estabelecidos pelo Conselho Pedagógico;
b) Dispor da cooperação dos outros professores da turma e f) Propor a inclusão de alunos em regime especial de
do restante pessoal em tudo o que se relacione com o avaliação e/ou em aulas de Apoio Pedagógico
eficiente desempenho do cargo; Acrescido em casos devidamente fundamentados e que
c) Dispor da colaboração dos pais e encarregados de não possam ser colmatados nas aulas de Estudo
educação, que devem comparecer com assiduidade às Acompanhado;
reuniões por ele convocadas de modo a acompanhar o g) Propor a inclusão de alunos no quadro de Mérito e
percurso escolar dos seus educandos. Revelação;
3- O director de turma será substituído no desempenho das h) Elaborar, desenvolver e avaliar o Projecto Curricular de
suas funções por outro professor da turma designado pelo Turma.
Director, quando se encontrar impedido por um período de
tempo superior a trinta dias. Artigo 85.º - Funcionamento
4- O número máximo de direcções de turma a atribuir a cada
professor é de duas. 1- O Conselho de Turma reúne no início do ano lectivo e, pelo
menos, uma vez por período. Reúne extraordinariamente
Artigo 82.º - Deveres Específicos do Director de Turma sempre que um motivo de natureza pedagógica ou
disciplinar o justifique.
1- Cooperar com os órgãos de gestão do Agrupamento na 2- Nas reuniões em que sejam tratados assuntos sobre
prossecução dos objectivos conducentes ao sucesso matéria de provas de exame ou de avaliação, apenas
escolar dos alunos. participam os membros docentes.
2- Propor a realização de Conselhos de Turma sempre que as
circunstâncias o aconselhem. Subsecção VII - Conselho dos Coordenadores dos
3- Lavrar actas e/ou outros registos de todos os Estabelecimentos de Ensino
contactos/reuniões com os encarregados de educação.
4- Atender os pais e encarregados de educação evidenciando Artigo 86.º - Composição
total abertura e disponibilidade para o diálogo.
5- Manter os pais, encarregados de educação e Serviços O Conselho dos Coordenadores dos Estabelecimentos será
Administrativos informados acerca do aproveitamento, constituído por todos os professores
comportamento e assiduidade dos alunos da turma. Coordenadores/Representantes de Estabelecimentos do
6- Procurar resolver os problemas, inerentes aos alunos, Agrupamento. (cf. Regimento do Conselho dos Coordenadores
através dos meios ao seu alcance. dos Estabelecimentos)
7- Manter actualizado e completo o dossier de Direcção de
Turma. Artigo 87.º - Competências

Subsecção VI - Conselho de Turma Ao Conselho dos Coordenadores dos Estabelecimentos


compete:
Artigo 83.º - Composição a) Identificar os problemas de funcionamento dos diversos
estabelecimentos e apresentar propostas para os
O Conselho de Turma é composto por todos os professores da solucionar;
turma, pelo delegado e subdelegado de turma e pelos b) Uniformizar critérios de funcionamento dos diversos
representantes dos pais e encarregados de educação da turma estabelecimentos de ensino;
e presidido pelo director de turma. É ainda composto, sempre c) Articular valências de forma a superar dificuldades sentidas;
que necessário, pelo docente da Educação Especial e d) Analisar as estratégias a sugerir no Conselho Pedagógico.
psicóloga.
21
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

Artigo 88.º - Funcionamento


Subsecção VIII - Coordenação de Projectos
1- O Conselho dos Coordenadores dos Estabelecimentos de
Ensino deve reunir ordinariamente duas vezes por Artigo 92.º - Designação do Coordenador de Projectos
trimestre, depois da reunião do Conselho Pedagógico e
extraordinariamente sempre que necessário, para que o O Coordenador é designado pelo Director de entre os docentes
Coordenador de cada estabelecimento possa esclarecer e providos em quadro de Agrupamento, sendo-lhe atribuída a
dar conhecimento aos docentes do seu estabelecimento redução de três horas da componente não lectiva.
das deliberações tomadas em Conselho Pedagógico
respeitantes à coordenação do estabelecimento(cf. Artigo 93.º - Mandato do Coordenador de Projectos
Regimento do Conselho de Docentes)
2- As reuniões deste Conselho são preparadas com a devida 1- O Coordenador de Projectos é designado por um período
antecedência pelo Representante dos Coordenadores de de quatro anos, podendo, todavia, cessar a todo o tempo:
Estabelecimento em articulação com o elemento da a) Por decisão fundamentada do Director, ouvido o
Direcção presente na reunião. Conselho Pedagógico;
3- O Conselho dos Coordenadores dos Estabelecimentos de b) A pedido do interessado, mediante proposta
Ensino deve reunir as vezes que se entenderem devidamente fundamentada e dirigida ao Director, no
necessárias para o bom funcionamento do ano escolar. final do ano lectivo;
4- Nas reuniões do Conselho dos Coordenadores de c) Em caso de mudança de escola;
Estabelecimento deverá estar presente um elemento da d) Em caso de aposentação;
Direcção. e) Em caso de cessação do mandato do Director;
5- Todas as actas serão entregues no gabinete de Direcção, 2. Em caso de impedimento temporário, deverá o Director
nos 5 dias úteis subsequentes à aprovação no respectivo proceder à sua substituição, designando para o efeito outro
órgão. As minutas das actas deverão ser entregues na docente nos termos do art.º 94º.
Direcção até 48 horas após realização da reunião.
Artigo 94.º - Competências do Coordenador de Projectos

Artigo 89.º - Designação do Representante dos 1- Ao Coordenador compete:


Coordenadores dos Estabelecimentos de Ensino no a) Programar, coordenar e orientar os projectos, clubes e
Conselho Pedagógico actividades de desenvolvimento educativo;
b) Propor actividades a incluir no Plano Anual de
O Representante dos Coordenadores de Estabelecimento será Actividades;
um professor que integra o Conselho dos Coordenadores dos c) Apresentar um relatório de final de período sobre as
Estabelecimentos de Ensino, designado pelo Director. actividades desenvolvidas;
d) Representar o núcleo no Conselho Pedagógico;
Artigo 90.º - Mandato e) Apoiar a elaboração de candidaturas a novos projectos;
f) Representar o Agrupamento em reuniões de trabalho;
1- O mandato do Representante dos Coordenadores dos
Estabelecimentos de Ensino tem a duração de quatro anos. Artigo 95.º - Critérios para a Selecção de Projectos
2- O Representante dos Coordenadores designado não pode
recusar o cargo, a menos que apresente, 1- Critérios de selecção dos projectos a implementar no
comprovadamente, motivos considerados válidos ao Agrupamento:
Director. a) Articulação com o Projecto Educativo e Plano Anual de
3- O mandato do Representante dos Coordenadores pode Actividades do Agrupamento;
cessar a todo o momento: b) Integração/dinamização do maior número de elementos
a) Por decisão fundamentada do Director, ouvido o da comunidade educativa, privilegiando os alunos;
Conselho Pedagógico; c) Projecção para o exterior através de candidaturas a
b) A pedido do interessado, mediante proposta Redes Nacionais de Projectos.
devidamente fundamentada e dirigida ao Director, no 2- A distribuição do crédito de horas para projectos é feita ao
final do ano lectivo; abrigo do despacho nº10 317/92 (II série), de 26 de Maio de
c) Em caso de mudança de escola; 1999.
d) Em caso de aposentação;
e) Em caso de cessação do mandato do Director;
4. Em caso de impedimento temporário, deverá o Director Capítulo V - Serviços Especializados de Apoios
proceder à sua substituição, designando para o efeito outro
docente nos termos do art.º 91.º. Secção I - Educação Especial e Apoios Educativos

Artigo 91.º - Competências do Representante dos Artigo 96.º - Definição e Objectivos


Coordenadores dos Estabelecimentos de Ensino
A Educação Especial e Apoios Educativos destina-se a
1- São competências do Representante dos Coordenadores promover a existência de condições para a adequação do
de estabelecimento: processo educativo às necessidades educativas especiais dos
a) Representar os seus pares no Conselho Pedagógico; alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da
b) Transmitir as informações/decisões emanadas do participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de
Conselho Pedagógico ao Conselho de Coordenadores alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente.
dos Estabelecimentos de Ensino e vice-versa; Asseguram a plena integração escolar e social dos alunos, bem
22
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

como o seu sucesso, devendo conjugar a sua actividade com 6- Colaborar no desenvolvimento das medidas previstas na
as estruturas de orientação educativa e com a Direcção. O legislação em vigor relativas aos alunos com necessidades
Serviço de Educação Especial e Apoios Educativos tem como educativas especiais;
objectivos a promoção do sucesso escolar e a inclusão 7- Apoiar directamente os alunos sempre que essa seja a
educativa e social dos alunos do Agrupamento com estratégia mais adequada;
necessidades educativas especiais, promovendo a existência 8- Decidir pela inclusão e exclusão de alunos nas aulas de
de respostas pedagógicas diversificadas adequadas às suas apoio pedagógico personalizado, de acordo com os critérios
necessidades específicas e ao seu desenvolvimento global. e o timing definidos em reunião do Serviço de Educação
Especial e Apoios Educativos e aprovados em Conselho
Artigo 97.º - Composição Pedagógico;
9- Apoiar os docentes na diversificação das práticas
O Serviço de Educação Especial e Apoios Educativos é pedagógicas e no desenvolvimento de metodologias e de
composto por docentes do quadro da Educação Especial, pelos estratégias previstas no Programa Educativo Individual;
docentes do Apoio Educativo e pelos Serviços de Psicologia. 10- Elaborar um conjunto de actividades a incluir no Plano
Anual de Actividades do Agrupamento.
Artigo 98.º - Competências
Artigo 99.º - Funcionamento
Ao Serviço de Educação Especial e Apoios Educativos
compete: 1- O Serviço de Educação Especial e Apoios Educativos
1- Colaborar com os órgãos de administração e gestão e com reúne, ordinariamente, uma vez por período, sob a
as estruturas de orientação educativa do Agrupamento, presidência do coordenador.
coadjuvando-os na detecção de necessidades educativas 2- O Serviço de Educação Especial e Apoios Educativos
específicas e na organização e incremento dos apoios reunirá, extraordinariamente, por iniciativa do coordenador
educativos adequados; do respectivo serviço ou a pedido de um terço dos
2- Proceder à avaliação especializada por referência à CIF elementos que o integram.
(Classificação Internacional de Funcionalidade), das
crianças referenciadas e elaborar o respectivo relatório Artigo 100.º - Designação do Coordenador do Serviço de
técnico-pedagógico. Educação Especial e Apoios Educativos
3- Identificar recursos existentes na comunidade educativa de
forma a: O Coordenador do Serviço de Educação Especial e Apoios
a) Fomentar a articulação entre os serviços de Educativos é designado pelo Director de entre os elementos
educação, saúde, segurança social e das Autarquias; que constituem o Departamento.
b) Articular a acção entre os diversos estabelecimentos
de educação e de ensino, para que seja assegurada Artigo 101.º - Mandato do Coordenador do Serviço de
aos alunos uma transição eficaz entre os diferentes Educação Especial e Apoios Educativos
níveis de ensino ou escola e o ingresso na vida activa;
c) Fazer a supervisão da integração no mundo do 1- O mandato do Coordenador tem a duração de quatro anos,
trabalho dos alunos com Plano Individual de podendo, no entanto cessar:
Transição. a) Por decisão fundamentada do Director, ouvido o
d) Promover contactos com as instituições e serviços Conselho Pedagógico;
oficiais, particulares e cooperativos, com vista quer à b) A pedido do interessado, mediante proposta
melhoria de recursos a disponibilizar para o devidamente fundamentada e dirigida ao Director, no
Agrupamento, quer das ofertas educativas a propiciar final do ano lectivo;
aos alunos. c) Em caso de mudança de escola;
4- Criar condições que facilitem a diversificação das práticas d) Em caso de aposentação;
pedagógicas, bem como propor medidas com vista à e) Em caso de cessação do mandato do Director;
melhoria das condições e do ambiente educativo nos 2- Em caso de impedimento temporário, deverá o Director
estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento: proceder à sua substituição, designando para o efeito outro
a) Identificar e caracterizar os alunos que exigem docente nos termos do art.º 113.º.
recursos ou adequações do processo de ensino-
aprendizagem, em articulação com os professores do Artigo 102.º - Competências do Coordenador do Serviço de
Agrupamento; Educação Especial e Apoios Educativos
b) Indicar o tipo de apoio que é considerado mais
adequado em função das necessidades detectadas; Ao Coordenador do Serviço compete:
c) Colaborar na programação da aplicação das medidas a) Representar o Serviço de Educação Especial e Apoios
educativas especiais; Educativos no Conselho Pedagógico e submeter a este
d) Identificar os equipamentos específicos, os materiais órgão a aprovação das propostas elaboradas;
e as ajudas técnicas adequadas à promoção do b) Organizar e dinamizar as reuniões do Serviço de Educação
sucesso educativo; Especial e Apoios Educativos;
e) Promover actividades de apoio educativo; c) Propor ao Conselho Pedagógico a realização e a
f) Viabilizar uma gestão mais eficaz dos recursos dinamização de acções de formação;
especializados disponíveis. d) Apresentar ao Director um relatório anual do trabalho
5- Elaborar o Regimento Interno do Serviço de Educação desenvolvido pelo Serviço de Educação Especial e Apoios
Especial e Apoios Educativos; Educativos
e) Sempre que necessário, solicitar a presença dos docentes
que dão apoio nos vários ciclos e Áreas Curriculares do
23
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

Agrupamento, elementos da comunidade educativa e/ou d) Estabelecer articulações com outros serviços de apoio
entidades que prestem serviços de apoio aos alunos. sócio-educativo necessários ao desenvolvimento de
planos educativos individuais;
Secção II - Serviços de Psicologia e Orientação e) Colaborar em acções de formação e participar na
realização de experiências pedagógicas;
Artigo 103.º - Definição f) Colaborar, na sua área de especialidade, com
professores, pais ou encarregados de educação e
O Serviço de Psicologia e Orientação é uma unidade outros agentes educativos, na perspectiva do seu
especializada de apoio educativo, que desenvolve a sua aconselhamento psicossocial;
actividade em colaboração com a comunidade educativa dos g) Propor a celebração de protocolos com diferentes
estabelecimentos de educação pré-escolar e do ensino básico serviços, empresas e outros agentes comunitários a
(1º, 2º, e 3º ciclos) que constituem o Agrupamento. Este serviço nível local;
assegura um apoio de natureza psicológica, psico-pedagógica h) Na educação pré-escolar e nos 1º e 2º ciclos do ensino
e uma orientação escolar e profissional a alunos, professores, básico, desenvolver acções de informação e
pais/encarregados de educação e a assistentes operacionais, sensibilização dos pais e encarregados de educação e
no âmbito das actividades educativas; contribui para o da comunidade em geral no que respeita às
desenvolvimento do sistema de relações interpessoais no condicionantes do desenvolvimento e da aprendizagem.
interior de cada um dos estabelecimentos educativos do 3- A nível da orientação escolar e profissional:
Agrupamento e colabora na promoção de uma intervenção a) Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da
integrada entre as várias instituições educativas do sua identidade pessoal e do seu projecto de vida;
Agrupamento, promovendo a sua relação com a respectiva b) Planear e executar actividades de orientação escolar e
comunidade envolvente. O Serviço de Psicologia e Orientação profissional, nomeadamente através de programas a
está representado em Conselho Pedagógico quando o Director desenvolver com grupos de alunos ao longo do ano
considerar necessário. lectivo, e de apoio individual ao seu processo de
escolha;
Artigo 104.º - Competências c) Realizar acções de informação escolar e profissional
sob modalidades diversas, garantindo a participação
São competências dos Serviços de Psicologia e Orientação: activa dos alunos na exploração das técnicas e
1- A nível do apoio psico-pedagógico: materiais utilizados;
a) Colaborar com os educadores e professores, prestando d) Colaborar na planificação e acompanhamento de visitas
apoio psico-pedagógico às actividades educativas; de estudo, experiências de trabalho, estágios e outras
b) Identificar e analisar as causas do insucesso escolar e formas de contacto dos alunos com o meio e o mundo
propor as medidas tendentes à sua eliminação; das actividades profissionais;
c) Proceder à avaliação global de situações relacionadas e) Colaborar com outros serviços, designadamente do
com problemas de desenvolvimento, com dificuldades Instituto do Emprego e Formação Profissional, na
de aprendizagem, com competências e potencialidades organização de programas de informação e orientação
específicas e prestar o apoio psico-pedagógico mais profissional;
adequado; f) Desenvolver acções de informação e sensibilização dos
d) Elaborar os planos educativos individuais, ouvidos os pais e da comunidade em geral no que diz respeito à
restantes intervenientes no processo educativo, e problemática que as opções escolares e profissionais
acompanhar as situações de colocação dos alunos em envolvem.
regime educativo especial;
e) Articular modalidades de complemento pedagógico, de Secção III - Núcleo de Acção Social Escolar
compensação educativa e de educação especial, tendo
em vista tanto a individualização do ensino e a Os Serviços de Acção Social Escolar abrangem:
organização de grupos de alunos, como a adequação a) Auxílios económicos directos;
de currículos e programas; b) Leite Escolar;
f) Propor, de acordo com os pais e em colaboração com c) Seguro Escolar;
os serviços competentes, o encaminhamento de alunos d) Refeitório;
com necessidades especiais para as modalidades e) Bufete;
adequadas de resposta educativa. f) Papelaria;
2- A nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de g) Empréstimo de manuais.
relações da comunidade educativa:
a) Colaborar, na sua área de especialidade, com os Artigo 105.º - Composição
órgãos de Direcção, Administração e Gestão do
Agrupamento; Os Serviços de Acção Social Escolar são constituídos pelo
b) Colaborar em todas as acções comunitárias destinadas responsável da Direcção e pelo responsável pelos Serviços
a eliminar e prevenir a fuga à escolaridade obrigatória, o Administrativos.
abandono precoce e o absentismo sistemático;
c) Articular a sua acção com outros serviços Artigo 106.º - Competências
especializados, nomeadamente das áreas da saúde e
segurança social, de modo a contribuir para o correcto 1- Os auxílios económicos directos são formas de Acção
diagnóstico e avaliação sócio-médico-educativa de Social Escolar que visam compensar, através da atribuição
crianças e jovens com necessidades especiais e de subsídios aos alunos carenciados, os encargos
planear as medidas de intervenção mais adequadas; decorrentes da frequência escolar, nomeadamente das

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Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

despesas com livros, material escolar, transporte e d) O desrespeito pela obrigatoriedade de manutenção do
alimentação. adequado estado de conservação dos manuais
2- Todos estes serviços são analisados/tratados nos serviços escolares sujeitos a empréstimo, implica a violação do
administrativos da escola sede, de acordo com as dever referido na alínea k) do art.º 15º da Lei nº
determinações emanadas pela DREN/ASE e Autarquia. 30/2002, de 20 de Dezembro;
3- É competência do responsável pelo núcleo de Acção Social e) No caso de insucesso escolar do aluno e desde que no
Escolar: ano lectivo seguinte sejam adoptados os mesmos
a) Planear e garantir a execução das diversas acções do manuais, não há comparticipação nos encargos com a
ASE, de modo a ter uma visão permanente e aquisição de manuais.
actualizada;
b) Zelar pelo cumprimento das determinações legisladas; Capítulo VI – Outras Estruturas e Serviços
c) Planear o trabalho em estreita colaboração com os
responsáveis dos serviços, para dar uma resposta às Secção I - Serviços de Administração Escolar
respectivas necessidades dos alunos;
d) Superintender na actuação dos responsáveis pelos Artigo 107.º - Definição
diversos serviços;
e) Programar e seleccionar a aquisição dos «artigos» para Os Serviços de Administração Escolar são um local onde se
venda; processam todos os aspectos legais, burocráticos e
f) Supervisionar a constituição das ementas de modo a administrativos do pessoal docente, pessoal não docente e
assegurar uma alimentação equilibrada, em ambiente alunos do Agrupamento.
condigno;
g) Assegurar as condições de limpeza e de higiene Artigo 108.º - Atribuições e Competências
indispensáveis do pessoal, das instalações e dos
equipamentos. As atribuições e competências do pessoal dos Serviços de
4- O Programa Leite Escolar e a ajuda comunitária para o Administração Escolar estão definidas no Decreto-Lei n.º 184/
fornecimento de leite aos alunos que frequentam 2004, de 29 de Julho.
estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e do 1º
ciclo do ensino básico obedecem a regras e obrigações que Artigo 109.º - Competências do Chefe dos Serviços de
decorrem dos regulamentos da Comunidade Europeia. Administração Escolar
Cada aluno, dos níveis de ensino atrás referidos, tem direito
a uma embalagem de 2dl de leite por dia de aulas. Compete ao Chefe dos Serviços de Administração Escolar
5- O seguro escolar destina-se a prestar assistência médica, propor ao Director o funcionário responsável por cada uma das
de enfermagem e farmacêutica aos alunos sinistrados. Em áreas de actuação (expediente geral, alunos, pessoal,
caso de acidente ou doença súbita cuja causa não seja contabilidade e Acção Social Escolar), assim como as
possível determinar ou resolver na escola, o aluno será alterações necessárias por conveniência de serviço.
conduzido ao Centro de Saúde ou ao hospital público da
área do Agrupamento, acompanhado de um funcionário. O Secção II - Instalações/Laboratório de Ciências Fisico-
funcionário do PBX informará o encarregado de educação Químicas, Ciências Naturais e Ciências da Natureza
do sucedido com o seu educando.
6- Os alunos do pré-escolar, embora não abrangidos pela Artigo 110.º - Competências do Coordenador de Instalações
escolaridade obrigatória, têm seguro escolar; / Laboratório de Ciências Fisico-Químicas, Ciências
7- Todos os alunos não abrangidos pela escolaridade Naturais e Ciências da Natureza
obrigatória têm de pagar seguro escolar no acto da
renovação da matrícula. 1- Averiguar, junto dos coordenadores de disciplina, a
8- Todos os estabelecimentos de educação e ensino enviarão necessidades de matéria e proceder à requisição do
à escola sede os inquéritos de acidente escolar. mesmo, de modo a que os professores das disciplinas
9- O seguro escolar funciona em regime de possam planear e executar as actividades experimentais
complementaridade do sistema ou subsistema de saúde de que se propõe realizar
que o aluno é beneficiário. 2- Organizar o laboratório de modo a torná-lo prático e
10- A assistência médica é prestada pelas instituições funcional;
hospitalares públicas. 3- Elaborar, no final do ano lectivo, o inventário do laboratório.
11- De acordo com o art.º 8º do Despacho n.º 19165/2007, de 7
de Julho, e que se aplica aos alunos do 2º e 3º ciclos deste Artigo 111.º - Recrutamento do Coordenador de Instalações
Agrupamento, o empréstimo de manuais escolares obedece / Laboratório de Ciências Fisico-Químicas, Ciências
ao seguinte: Naturais e Ciências da Natureza
a) Os encarregados de educação tomam conhecimento
das regras para o empréstimo de manuais escolares e 1- O Coordenador de Instalações/Laboratório será um
assinam um termo de responsabilidade, no início do professor designado pelo Director. (cf. Regimento de
ano lectivo, na primeira reunião com o director de Coordenação de Instalações)
turma; 2- Ao Coordenador de Instalações/Laboratório, para o
b) Os alunos subsidiados de acordo com a participação exercício das funções que lhe são confiados, é atribuído um
relativa ao seu escalão, recebem do ASE os manuais bloco de 90 minutos de redução da sua componente não
respectivos e assinam um termo de responsabilidade; lectiva.
c) Os alunos ficam obrigados a devolver os manuais no
termo do ciclo, durante a última semana de aulas nos
Serviços Administrativos da Escola Sede;
25
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

Artigo 112.º - Mandato do Coordenador de Instalações / autónomo de informação, imperativo da actual sociedade e
Laboratório de Ciências Fisico-Químicas, Ciências Naturais requisito fundamental para a construção do conhecimento.
e Ciências da Natureza
1- O mandato do Coordenador de Instalações/Laboratório tem Artigo 115.º - Objectivos da Biblioteca Escolar
a duração de um ano, podendo, todavia, cessar a todo o
tempo: 1- Disponibilizar suportes de informação variados, em livre
a) Por decisão fundamentada do Director, ouvido o acesso, para que a comunidade escolar desenvolva
Departamento Curricular e o Conselho Pedagógico; capacidades de autonomia e adquira competências de
b) A pedido do interessado, mediante proposta recolha, tratamento e utilização da informação.
devidamente fundamentada e dirigida ao Director, no 2- Fomentar o hábito e o prazer da leitura, contribuindo para o
final do ano lectivo; desenvolvimento cultural e social dos seus utilizadores.
c) Em caso de mudança de escola; 3- Aumentar os níveis de literacia, desenvolvendo nos
d) Em caso de aposentação; utilizadores competências de consulta, processamento de
e) Em caso de cessação do mandato do Director; informação e, consequentemente, autonomia na
2- Em caso de impedimento temporário, deverá o Director investigação.
proceder à sua substituição, designando para o efeito outro 4- Facilitar o acesso dos utilizadores à consulta e leitura de
docente nos termos do n.º 1 do art.º 124.º. livros, periódicos e outros documentos, respondendo às
necessidades de informação, de pesquisa e de lazer.
Secção III - Projectos 5- Promover o contacto com as novas tecnologias de
informação e comunicação.
Artigo 113.º - Projectos 6- Apoiar o currículo, disponibilizando meios técnicos e
materiais facilitadores da aprendizagem e do sucesso
1- A implementação de projectos tem como objectivo a educativo.
formação integral e a realização pessoal do aluno, estando 7- Promover actividades de intervenção cultural que permitam
em conformidade com os recursos da escola e as linhas a reflexão, a troca de ideias e o debate.
orientadoras do Projecto Educativo, do Projecto Curricular 8- Desenvolver o respeito pelo uso da propriedade comum,
de Agrupamento e do Projecto Curricular de Turma. incutindo um espírito de cooperação e de partilha.
2- A criação e funcionamento de projectos será definido 9- Apoiar práticas de integração multicultural.
anualmente, sob proposta de professores, individualmente 10- Cooperar com a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), com
ou em grupo, a apresentar ao Director, no início ou final de o Plano Nacional de Leitura (PNL) e com o serviço de apoio
cada ano lectivo. às bibliotecas escolares (SABE).
3- A implementação de projectos carece da indicação dos 11- Organizar a viagem de finalistas sempre que solicitada.
objectivos, das actividades a desenvolver, dos recursos
necessários, da previsão de custos, do público-alvo e do Artigo 116.º - Horário
número previsível de alunos a envolver.
4- Compete ao Director decidir sobre a criação ou manutenção A Biblioteca Escolar está aberta das 8:30H às 18:00H
dos projectos, tendo em conta os recursos disponíveis e o
parecer do Conselho Pedagógico. Artigo 117.º - Professores Bibliotecários
5- Podem ser estabelecidas parcerias para a implementação
de projectos. 1- A equipa educativa responsável pela BE é coordenada por
6- O professor responsável pelo projecto deverá apresentar ao um dos Professores Bibliotecários, designada pelo Director.
Director, no final do ano lectivo, um relatório da actividade 2- O Professor Bibliotecário coordenador foi seleccionado no
desenvolvida. Procedimento de Recrutamento Externo, enquadrando-se o
seu perfil no suporte legislativo emanado do Ministério da
Secção IV – Biblioteca Educação (Portaria n.º 756/2009 de 14 de Julho).
3- O Professor Bibliotecário representante da Biblioteca
Artigo 114.º - Definição e missão da Biblioteca Escolar Escolar no Conselho Pedagógico é designado pelo Director.
4- Compete aos Professores Bibliotecários:
A Biblioteca Escolar (BE) da Escola Básica Levante da Maia é a) Promover a integração da Biblioteca no Agrupamento;
uma estrutura de natureza pedagógica que gere recursos b) Assegurar a gestão da Biblioteca e dos seus recursos
educativos directamente ligados às actividades curriculares, humanos e materiais;
extracurriculares e de ocupação dos tempos livres. Tem c) Favorecer o desenvolvimento das literacias,
funções de natureza informativa, educativa, cultural e designadamente da leitura e da informação e apoiar o
recreativa. desenvolvimento curricular;
Integrada na Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), desde o d) Apoiar actividades curriculares e extracurriculares
ano lectivo, 2000/2001, esta Biblioteca passou a estar incluídas no Plano de Actividades do Agrupamento;
organizada segundo as orientações da Rede, tendo beneficiado e) Estabelecer redes de trabalho cooperativo que
de um programa informático de catalogação, o porbase 5.0 permitam o desenvolvimento de projectos;
versão 1.4, de mobiliário e equipamento, bem como de uma f) Representar a Biblioteca Escolar no Conselho
verba para acervo bibliográfico (livro e não livro), permitindo Pedagógico, nos termos do Regulamento Interno;
enriquecer o fundo documental existente. g) Elaborar um relatório trimestral de auto-avaliação para
Em prol do sucesso educativo e da realização e consolidação ser remetido ao Coordenador da RBE, ao Director do
de aprendizagens, esta Biblioteca Escolar é perspectivada Agrupamento e ao Conselho Pedagógico.
como um centro de aprendizagem, oferecendo condições para h) Elaborar o projecto da viagem de finalistas, quando
a promoção de competências de pesquisa e tratamento solicitado, apresentá-lo ao Conselho Pedagógico e
concretizá-lo.
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Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

5- Compete ao coordenador: b) Experiência na área das Bibliotecas Escolares e


a) Coordenar uma equipa, previamente definida com o Centros de Recursos Educativos;
Director do Agrupamento; c) Formação na área da Gestão da Informação e /ou das
b) Definir e operacionalizar, em articulação com o Director, Tecnologias da Informação e Comunicação;
as estratégias e actividades de política documental do d) Facilidade de comunicação e de estabelecimento de
Agrupamento; relações interpessoais;
c) Promover o uso da Biblioteca e dos seus recursos e) Gosto pelo trabalho desenvolvido na BE/CRE.
dentro e fora da Escola Sede; 3. Compete aos assistentes operacionais cumprirem as
d) Coordenar o processo de avaliação das actividades e funções específicas, resultantes de ser membro da equipa
dos serviços da BE/CRE, assim como elaborar um da BE.
relatório anual de auto-avaliação para ser remetido ao 4. Na avaliação dos assistentes operacionais afectos à
Coordenador da RBE, ao Director do Agrupamento e ao BE/CRE deve ser ouvido o parecer do Professor
Conselho Pedagógico; Bibliotecário Coordenador.
e) Ser membro da equipa do PTE conforme Despacho n.º 5. Os assistentes operacionais da BE não devem ser
700/2009. D.R. n.º 6, Série II de 2009-01-09, substituídos, ainda que temporariamente, sem que disso
Art.19,pt.4,c). tenha conhecimento o Professor Bibliotecário Coordenador.

Artigo 118.º - A Equipa da Biblioteca Escolar Artigo 121.º - Moderadores da Biblioteca

1- A organização e gestão da BE é assegurada por uma 1- São moderadores da Biblioteca os alunos do 3º ciclo que se
equipa educativa nuclear, multidisciplinar, com candidatem ao cargo.
competências nos domínios pedagógico, de gestão da 2 - O número de alunos moderadores é definido anualmente
informação, de projectos e das ciências documentais, cuja pela professora bibliotecária .
composição não deve exceder o limite de oito elementos, 3 - A candidatura a moderador da biblioteca é feita até ao final
incluindo o respectivo coordenador e, dois assistente do mês de Outubro de cada ano lectivo.
operacionais. 4- Todos os alunos do 3º ciclo se podem candidatar a
2- A equipa é designada pelo Director, sob proposta do moderador da Biblioteca independentemente dos seus
Professor Bibliotecário Coordenador, por um período de resultados escolares.
quatro anos, visando viabilizar projectos sequenciais. 5- Os direitos dos moderadores da Biblioteca são:
3- Cada docente que constitui a equipa educativa, com a) Possuir cartão de identificação próprio.
excepção dos Professores Bibliotecários, disporá, no b) Entrada privilegiada na Biblioteca .
mínimo, de dois blocos de trabalho semanal de 90 minutos, c) Apresentação de trabalhos/projectos no recinto da
na BE. Biblioteca
4- A esta equipa cabe a execução do Plano de Acção, Plano d) Participação nas diferentes actividades da Biblioteca.
de Actividades e Política de Gestão Documental da BE. 6 - Os deveres dos moderadores da Biblioteca são:
5- A equipa reúne, pelo menos, duas vezes por período a) Cumprir e fazer cumprir as regras de utilização da
lectivo, sob proposta do Coordenador. Biblioteca.
b) Prestar apoio aos colegas, nomeadamente na
Artigo 119.º - Professores Colaboradores consulta de livros e na pesquisa
c) Colaborar na colocação dos livros nos lugares
1- A equipa responsável pela BE poderá ser apoiada por respectivos.
professores colaboradores que demonstrem possuir d) Estar presente, sempre que possível, nas actividades
competências adequadas ao exercício de funções, devendo da Biblioteca.
assegurar, pelo menos, o equivalente a um bloco lectivo na
BE. Artigo 122.º - Utilizadores
2- Os professores com «Horário de Sala de Informática»
deverão, caso não tenham alunos para apoiar, colaborar 1- São utilizadores da Biblioteca Escolar os alunos,
nos trabalhos que estão a ser desenvolvidos pela equipa da professores e assistentes operacionais, bem como outros
BE. elementos da comunidade que justifiquem o interesse na
3- Poderão, igualmente, ser atribuídas tarefas de colaboração sua utilização, desde que devidamente autorizados pela
a alunos, que apresentem perfil e apetência para as Directora do Agrupamento.
funções acima referidas e que queiram colaborar a título 2- A utilização por grupos (caso se trate de uma turma) requer
individual ou colectivo. que seja supervisionada por um professor responsável. O
professor deverá efectuar uma requisição do espaço, com
Artigo 120.º - Assistente (s) Operacional (ais) 48 horas de antecedência, preenchendo para o efeito uma
ficha (disponibilizada na zona de atendimento).
1. As instalações da BE deverão dispor de dois assistentes 3- Os utilizadores devem retirar apenas o essencial para o
operacionais afectos exclusivamente ao serviço da trabalho que vão realizar e colocar as mochilas na estante
Biblioteca. que se encontra à entrada da BE.
2. Os assistentes operacionais vinculados à BE são 4- Há uma zona de trabalho de grupo, no entanto, em cada
designados pelo Director, ouvida a Professor Bibliotecário grupo só poderão estar cinco elementos (no máximo).
Coordenador, de entre os que apresentem os seguintes 5- A disposição das mesas e cadeiras existentes na BE não
requisitos: poderá ser alterada pelos utilizadores.
a) Formação na área das Bibliotecas Escolares e Centros
de Recursos Educativos; Artigo 123.º - Direitos dos Utilizadores

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Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

1- Utilizar adequadamente qualquer espaço da Biblioteca Artigo 126.º - Procedimentos para um trabalho colaborativo
Escolar dentro do seu horário de funcionamento.
2- Ser informado sobre a organização, serviços, recursos e A Biblioteca serve toda a comunidade educativa, pelo que conta
actividades da BE. com a colaboração de todos. Deverá ser feito um trabalho de
3- Usufruir de todos os recursos e serviços prestados pela articulação com todos os departamentos. A partilha e o trabalho
Biblioteca Escolar. curricular cooperativo são máximas a privilegiar que só
4- Dispor de um ambiente calmo e agradável, propício à enriquecerão a BE/CA e o Agrupamento.
leitura, ao estudo e ao trabalho.
5- Aceder, em regime de livre acesso, a revistas e jornais ou Artigo 127.º - Entidade
outras publicações periódicas disponibilizadas.
6- Consultar obras de acesso reservado, depois de efectuar a A BE procederá à elaboração de parceria com outras
requisição. Bibliotecas da RBE e com Bibliotecas da Rede Pública,
7- Utilizar os recursos informáticos da Biblioteca Escolar e possibilitando o intercâmbio do fundo documental existente e a
consultar material em CD, DVD, CD-ROM que seja da BE. realização/dinamização de actividades de promoção da literacia
O utilizador tem igualmente acesso à Internet e o seu uso da informação e da leitura
destina-se à pesquisa para realização de trabalhos ou
estudo pessoal. Artigo 128.º - Avaliação da Biblioteca Escolar/ Centro de
8- Utilizar os recursos de vídeo, leitor de DVD e televisor no Aprendizagem
visionamento das videocassetes e DVDs da BE.
9- Utilizar os recursos de áudio na audição de CDs e 1- A avaliação da BE encontra-se incorporada no processo de
audiocassetes da BE. auto-avaliação da própria escola e articula-se com os
10- Fazer requisições de empréstimo domiciliário dos recursos objectivos do seu Projecto Educativo. Sendo a avaliação
da BE, de acordo com as regras estabelecidas neste um processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e
regulamento. procura de uma melhoria contínua da BE, torna-se
11- Apresentar sugestões sobre aquisições e sobre a fundamental que esta optimize, numa perspectiva formativa,
organização da BE. É desejável que todos os utilizadores as possibilidades que oferece, ao mesmo tempo que
dêem a conhecer as suas sugestões e/ou reclamações, procura melhorar os seus constrangimentos.
podendo, para o efeito, utilizar um suporte de registo 2- A avaliação da BE segue o Quadro Referencial para a
destinado a esse fim, existente na zona de atendimento. Avaliação das Bibliotecas Escolares (Modelo disponibilizado
pela RBE), o qual abrange quatro domínios de actuação da
Artigo 124.º - Deveres dos Utilizadores BE:
a) Apoio ao Desenvolvimento Curricular;
1- Contribuir para que na Biblioteca Escolar (BE) exista um b) Leitura e Literacias;
ambiente agradável onde se sinta prazer em estar. c) Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura
2- Manter nas instalações da BE um comportamento que não à Comunidade;
perturbe os restantes utilizadores, nomeadamente: d) Gestão da Biblioteca Escolar.
a) Falar em voz baixa; 3- No ano lectivo, 2009/2010, será privilegiado o domínio
b) Utilizar auscultadores na audição de CDs áudio, DVDs ―Apoio ao Desenvolvimento Curricular‖.
e de videocassetes; 4- No final de cada período do ano lectivo, os professores
c) Não utilizar telemóveis ou outros aparelhos susceptíveis bibliotecários elaborarão um relatório, que será entregue ao
de perturbar o ambiente de trabalho; Director e, posteriormente, analisado e aprovado em
d) É expressamente proibido comer ou beber no espaço Conselho Pedagógico. Esse relatório deve dar uma visão
da Biblioteca. holística do funcionamento da BE/CA, sendo um
3- Manter um nível de ruído que não perturbe o ambiente de instrumento de recolha e de difusão de resultados.
trabalho, no espaço destinado ao trabalho de grupo.
4- Devolver, em bom estado de conservação, os documentos Artigo 129.º - Outros
e equipamentos que lhe são facultados.
5- Cumprir os prazos estipulados para a devolução dos 1- No início do ano lectivo, o utilizador deverá ler o Regimento
documentos de empréstimo domiciliário. Interno da Biblioteca Escolar, pois o seu desconhecimento
6- Manter o mobiliário limpo e na mesma disposição em que o não pode ser alegado em caso de infracção.
encontram. 2- A Biblioteca não se responsabiliza pelo desaparecimento ou
7- Atender e respeitar as indicações que sejam transmitidas danificação de objectos pessoais dos utilizadores.
por qualquer elemento da equipa (assistente operacional 3- Os utilizadores que desrespeitem as normas deste
e/ou professor). regulamento, que se comportem indisciplinadamente,
poderão ser impedidos de utilizar este espaço durante um
Artigo 125.º - Articulação Curricular da BE com as determinado período. A equipa da BE/CA analisará cada
estruturas pedagógicas e os docentes caso, dará conhecimento da ocorrência ao Director do
Agrupamento e ao respectivo Director de Turma.
1. A BE apresentará, obrigatoriamente, no início de cada ano 4- Os casos referidos na alínea anterior serão ponderados de
lectivo, o Plano Anual de Actividades, decorrente do seu acordo com o estipulado no Regulamento Interno da
Plano de Acção, a integrar no Plano de Actividades da Escola.
Escola. 5- Este regulamento deverá ser revisto sempre que se
2. O Plano de Actividades da Biblioteca (PAB) deverá articular considere estritamente necessário, sendo a sua análise
e enlaçar com actividades dos diferentes departamentos feita em reunião da equipa da BE na presença do Director e
disciplinares. dado conhecimento do mesmo ao Conselho Pedagógico
para ratificação e ao Conselho Geral para aprovação.
28
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

concebido no quadro do Projecto Educativo da escola e


Secção V - Plano Tecnológico da Educação integrar o Plano Anual de Actividades, em estreita
articulação com o plano de formação;
Artigo 130.º - Plano Tecnológico da Educação b) Contribuir para a elaboração dos instrumentos de
autonomia definidos no artº 9.º do Decreto -Lei n.º
O Plano Tecnológico da Educação (PTE) representa na 75/2008, de 22 de Abril, integrando a estratégia TIC na
organização do Agrupamento o desenvolvimento do modelo estratégia global do Agrupamento;
orgânico e operacional do Plano, de forma a garantir a eficaz c) Coordenar e acompanhar a execução dos projectos do
execução dos projectos ao nível de escola. Importa garantir PTE e dos projectos e iniciativas próprias na área de
uma organização unitária que habilite a integração e TIC na educação, em articulação com os Serviços
fortalecimento no quadro do PTE das experiências positivas Regionais de Educação e com o apoio das redes de
recolhidas no passado quanto às TIC. parceiros regionais;
d) Promover e apoiar a integração das TIC no ensino, na
Artigo 131.º - Equipa Plano Tecnológico da Educação aprendizagem, na gestão e na segurança ao nível de
Agrupamento;
A equipa PTE é uma estrutura de coordenação e e) Colaborar no levantamento de necessidades de
acompanhamento dos projectos do PTE ao nível do formação e certificação em TIC de docentes e não -
Agrupamento. (cf. Regimento do PTE) docentes;
f) Fomentar a criação e participação dos docentes em
Artigo 132.º - Constituição da Equipa Plano Tecnológico da redes colaborativas de trabalho com outros docentes ou
Educação agentes da comunidade educativa;
g) Zelar pelo funcionamento dos equipamentos e sistemas
1- A função de Coordenador da Equipa (PTE) é exercida, por tecnológicos instalados, sendo o interlocutor junto do
inerência, pelo Director do Agrupamento, podendo ser centro de apoio tecnológico às escolas e das empresas
delegada em docentes do Agrupamento que reúnam as que prestem serviços de manutenção aos
competências ao nível pedagógico, técnico e de gestão equipamentos;
adequadas ao exercício das funções de coordenação global h) Articular com os técnicos da Câmara Municipal que
dos projectos do PTE ao nível do estabelecimento de apoiam as escolas do 1.º ciclo do ensino básico do
ensino. Agrupamento.
2- Os restantes membros da Equipa PTE são designados pelo 2- Para efeitos da alínea b) do número anterior, compete aos
Director do Agrupamento de entre: Serviços Regionais de Educação promover a coordenação
a) Docentes que reúnam competências ao nível das redes de parceiros regionais que apoiam as escolas em
pedagógico, de gestão e técnico para a matéria de TIC na Educação, nomeadamente as estruturas
implementação dos projectos do PTE e para a responsáveis pela formação de professores, as equipas de
coordenação de outros projectos e actividades TIC ao apoio às escolas e outras estruturas e entidades parceiras.
nível de escola;
b) O Chefe dos Serviços de Administração Escolar, ou Artigo 134.º - Funcionamento da Equipa Plano Tecnológico
quem o substitua; da Educação
c) Não docentes com competências TIC relevantes.
3- O número de membros da Equipa PTE é definido pelo 1- A equipa PTE reúne ordinariamente, no mínimo, uma vez
Director do Agrupamento, adequando as características do por período, com todos os elementos que a constituem.
estabelecimento de ensino à necessidade de execução 2- Extraordinariamente, a equipa PTE pode reunir a todo o
eficaz de cada um dos projectos do PTE. momento, por iniciativa do seu Coordenador ou a
4- Sem prejuízo do disposto no número anterior, a Equipa PTE requerimento de, pelo menos, dois terços dos seus
deverá incluir: membros em efectividade de funções nas escolas do
a) Um responsável pela componente pedagógica do Agrupamento.
PTE, que represente e articule com os 3- As reuniões da equipa PTE são convocadas pelo
Coordenadores de Departamento Curricular; Coordenador, com a antecedência mínima de 48 horas,
b) Um responsável pela componente técnica do PTE, devendo constar da convocatória a respectiva ordem de
que represente e articule com o Director de trabalhos.
Instalações e o responsável pela segurança no 4- De todas as reuniões, ordinárias e extraordinárias, da
estabelecimento de ensino; equipa PTE são lavradas actas à guarda do Coordenador
c) O Coordenador da Biblioteca Escolar. que, depois de assinadas por este e pelo secretário, devem
ser entregues ao Director.
Artigo 133.º - Competências da Equipa Plano Tecnológico
da Educação Secção VI - Plano de Acção da Matemática

1- A Equipa PTE exerce as seguintes competências ao nível


do respectivo estabelecimento de ensino: Artigo 135.º - Coordenador do Plano de Acção da
a) Elaborar no Agrupamento um plano de acção anual Matemática (PAM)
para as Tecnologias de Informação e Comunicação
(Plano TIC). Este plano visa promover a utilização das Competências
TIC nas actividades lectivas e não lectivas,
rentabilizando os meios informáticos disponíveis e 1- Definir os objectivos e estratégias do Plano de Acção da
generalizando a sua utilização por todos os elementos Matemática (adiante designado PAM) em estreita
da comunidade educativa. Este plano TIC deverá ser
29
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

colaboração com os Coordenadores de Área Disciplinar de 2- A lista dos professores tutores que compõem os Conselhos
Matemática e os professores de Matemática envolvidos; de professores tutores do ensino básico será actualizada
2- Coordenar as actividades do PAM; anualmente.
3- Garantir a comunicação entre os professores envolvidos no 3- O Conselho de professores tutores do ensino básico é
PAM e os Coordenadores de Área Disciplinar de presidido pelo Coordenador dos Professores Tutores.
Matemática;
4- Representar a Escola em reuniões ou encontros Artigo 141.º - Funcionamento do Conselho de Tutores
pedagógicos relacionados com o PAM;
5- Organizar o dossier do PAM; 1- O Conselho de Tutores reúne ordinariamente uma vez por
6- Fazer a avaliação do PAM; período, ou extraordinariamente, por convocatória do
7- Apresentar um relatório da sua actividade. Coordenador de Tutores ou por um terço dos professores
tutores. (cf. Regimento do Conselho de Tutores)
Artigo 136.º - Funcionamento do Plano de Acção da 2- No caso da ordem de trabalhos de uma reunião não ser
Matemática cumprida no tempo previsto, os elementos presentes
decidirão prolongar a sua duração, ou marcar nova reunião
1- Os docentes envolvidos no PAM reúnem-se semanalmente, imediatamente, ficando dispensada a sua convocatória.
sendo um bloco de 90 minutos a carga horária destinada
para esse efeito. Artigo 142.º - Coordenador de Tutores
2- É atribuído um bloco de 90 minutos de redução na
componente não lectiva a todos os docentes envolvidos no 1- O Coordenador dos Tutores é um professor tutor,
PAM. designado pelo Director entre os membros que compõem o
Conselho de Tutores.
Artigo 137.º - Recrutamento do Coordenador do Plano de 2- A Coordenação de Tutores comporta uma redução da
Acção da Matemática componente não lectiva de duas horas.

1- O Coordenador do Plano de Acção da Matemática será um Artigo 143.º - Competências do Coordenador de Tutores
professor de Matemática do Quadro de Agrupamento,
designado pelo Director. (cf. Regimento do PAM) 1- Compete ao Coordenador dos Professores Tutores:
2- Ao Coordenador do Plano de Acção da Matemática, para o a) Divulgar, junto dos professores tutores, toda a
exercício das funções que lhe são confiadas, é atribuído um informação necessária ao adequado desenvolvimento
bloco de 90 minutos de redução na sua componente não das suas competências;
lectiva. b) Convocar, coordenar e presidir às reuniões do
Conselho de Professores Tutores;
Artigo 138.º - Mandato do Coordenador do Plano de Acção c) Planificar, em colaboração com o Conselho de
da Matemática Professores Tutores, as actividades a desenvolver
anualmente;
1- O mandato do Coordenador do Plano de Acção da d) Apoiar os professores tutores na planificação do seu
Matemática tem a vigência da duração da candidatura, . trabalho;
podendo, todavia, cessar a todo o tempo: e) Monitorizar a realização das actividades planificadas;
a) Por decisão fundamentada do Director, ouvida a Área f) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do
Disciplinar e o Conselho Pedagógico; trabalho desenvolvido.
b) A pedido do interessado, mediante proposta
devidamente fundamentada e dirigida ao Director, no Artigo 144.º - Mandato do Coordenador de Tutores
final do ano lectivo;
c) Em caso de mudança de escola; 1- O mandato do Coordenador de Tutores tem a duração de
d) Em caso de aposentação; um ano, podendo, todavia, cessar a todo o tempo:
e) Em caso de cessação do mandato do Director; a) Por decisão fundamentada do Director, ouvido o
2. Em caso de impedimento temporário, deverá o Director Conselho Pedagógico;
proceder à sua substituição, designando para o efeito outro b) A pedido do interessado, mediante proposta
docente nos termos do art.º 100.º. devidamente fundamentada e dirigida ao Director, no
final do ano lectivo;
Secção VII - Tutorias c) Em caso de mudança de escola;
d) Em caso de aposentação;
Artigo 139.º - Designação e) Em caso de cessação do mandato do Director;
1- O Director pode designar professores tutores responsáveis 2- Em caso de impedimento temporário, deverá o Director
pelo acompanhamento, de forma individualizada do proceder à sua substituição, designando para o efeito outro
processo educativo de um grupo de alunos. docente nos termos do art.151.º.
2- As funções de tutoria devem ser realizadas por docentes
profissionalizados, com experiência adequada, e, de Artigo 145.º - Professor Tutor
preferência, com formação especializada em orientação
educativa ou em coordenação pedagógica. 1- O professor tutor deve ter o seguinte perfil.
a) Ser professor do quadro de Agrupamento (se possível);
Artigo 140.º - Conselho de Tutores b) Competência pedagógica;
c) Boa relação com os alunos;
1- O Conselho de Tutores é constituído por todos os d) Capacidade de comunicação;
professores tutores designados pelo Director. e) Assertividade;
30
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

2- Ao professor tutor compete: 1- A implementação de clubes de carácter lúdico /


a) Desenvolver medidas de apoio aos alunos, pedagógicos tem como objectivo a formação integral e a
designadamente de integração na turma e na escola e realização pessoal do aluno, estando em conformidade com
de aconselhamento e orientação no estudo e nas os recursos da escola e as linhas orientadoras do Projecto
tarefas escolares; Educativo, do Projecto Curricular de Agrupamento e do
b) Desenvolver medidas de apoio aos alunos, Projecto Curricular de Turma.
designadamente de integração na turma e no 2- Os clubes serão definidos, sob proposta de professores, a
Agrupamento e de aconselhamento e orientação no apresentar ao Director, no início ou no final de cada ano
estudo e nas tarefas escolares lectivo.
c) Promover a articulação das actividades escolares dos 3- Na proposta referida no número anterior, devem os
alunos com outras actividades formativas; proponentes indicar os objectivos, as actividades a
d) Desenvolver a sua actividade de forma articulada, quer desenvolver, os recursos necessários, a previsão de custos
com a família, quer com os serviços especializados de e o número previsível de alunos.
apoio educativo, designadamente os Serviços de 4- Compete ao Director decidir sobre a criação ou manutenção
Psicologia e Orientação (quando existente) e com dos clubes, tendo em conta os recursos disponíveis e o
outras estruturas de orientação educativa; parecer do Conselho Pedagógico.
5- O professor responsável pelo clube deverá apresentar ao
Secção VIII - Gabinete de Apoio ao Aluno Director, no final do ano lectivo, um relatório da actividade
desenvolvida. (cf. Regimento de clubes).
Artigo 146.º - Definição
Secção X - Ofertas Formativas e Qualificantes
O Gabinete de Apoio ao Aluno é um local onde estão
professores disponíveis para apoiar os alunos no estudo e gerir Artigo 151.º - Constituição
conflitos entre eles. (cf. Regimento do Gabinete de Apoio ao
Aluno) 1- O Agrupamento pode oferecer, além do ensino pré-escolar
e básico regular, outras ofertas formativas e qualificantes, a
Artigo 147.º - Objectivo saber:
a) Actividades de Enriquecimento Curricular;
O Gabinete de Apoio ao Aluno tem por objectivo o apoio ao b) Actividades de Complemento Curricular;
estudo e a resolução dos conflitos com alunos na Escola Sede, c) Cursos de Educação e Formação;
quer nos espaços destinados às actividades lectivas quer nos d) Cursos de Educação e Formação de Adultos;
espaços comunitários. Após a identificação e resolução do e) Componente de Apoio à Família;
conflito ocorrido com os alunos, o processo é encaminhado, f) Outras ofertas.
conforme a gravidade, para o Director ou o director de turma.
Artigo 152.º - Actividades de Enriquecimento Curricular
Artigo 148.º - Competências
1- As actividades de enriquecimento curricular, no 1º Ciclo do
1- As competências dos professores no Gabinete de Apoio ao ensino básico, visam garantir que os tempos de
Aluno são: permanência dos alunos na escola sejam pedagogicamente
a) Resolver conflitos entre alunos; ricos e complementares das aprendizagens lectivas,
b) Apurar a veracidade e circunstâncias dos factos cabendo aos pais / encarregados de educação a tomada de
descritos; decisão de inscreverem os seus educandos nas referidas
c) Acompanhar os alunos na realização de actividades; actividades.
d) Fazer relatórios sobre as situações ocorridas; 2- O tipo de oferta de actividades de enriquecimento curricular
e) Propor medidas disciplinares; é definido entre a Câmara Municipal da Maia, como
entidade promotora, o Director do Agrupamento e as
Artigo 149.º - Funcionamento associações de pais, mediante a celebração de um acordo
de colaboração.
1- O Gabinete de Apoio ao Aluno funciona no máximo de 3- A Câmara Municipal da Maia é a responsável pela
tempo possível, sendo marcado na componente não lectiva afectação do corpo docente necessário para a realização
dos professores. das actividades.
2- Os docentes que se encontram em substituição ou no 4- A planificação das actividades deve envolver
Laboratório de Informática e não tenham sido chamados a obrigatoriamente os professores titulares de turma,
exercer essas funções cumprem o horário, prioritariamente, mobilizando-se os recursos humanos, técnico-pedagógicos
no GAA. e de espaços, existentes no conjunto de escolas do
3- A cada aluno que vá para o GAA por ordem de saída da Agrupamento.
sala de aula será aplicado um questionário, em folha tipo a 5- As actividades de enriquecimento curricular são
definir pelo Conselho Pedagógico. supervisionadas pelo professor titular de turma e/ou pelo
4- O professor que se encontra no GAA deve prestar apoio ao Coordenador de Departamento.
aluno na resolução dos trabalhos. 6- O professor responsável pelas (AEC) deve:
a) Planificar as actividades a desenvolver de acordo com o
Secção IX - Clubes estipulado nas reuniões de coordenação de área;
b) Articular com os professores de Educação Especial e,
Artigo 150.º - Clubes conjuntamente, procederem às adaptações tidas como
necessárias para que as suas aulas possam ser

31
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

frequentadas pelos alunos ao abrigo do DL nº 3/2008,


de 7 de Janeiro.; Artigo 155.º - Cursos de Educação/Formação de Adultos
c) Realizar um registo sucinto da actividade desenvolvida
em cada tempo lectivo no livro de ponto da turma; 1- Os Cursos de Educação e Formação constituem uma
d) Registar a assiduidade dos alunos para, em caso de modalidade de educação que conferem equivalência ao 9º
necessidade, ser accionado o seguro escolar; ano de escolaridade e uma qualificação de nível 2
e) Dar conhecimento ao professor da turma de possíveis 2- Os Cursos de Educação/Formação de Adultos são
situações anómalas; regulados por legislação específica.
f) No final de cada período fazer um balanço da forma como Despacho Conjunto nº 279/2 de 12 de Abril;
decorreram as actividades e participar na avaliação dos Despacho Conjunto nº 453/2004 de 27 de Julho;
alunos; Rectificação nº 1673/2004 de 07 de Setembro;
g) No final do ano lectivo entregar ao Director, um relatório Despacho Conjunto nº 287/2005 de 04 de Abril;
sucinto apontando os pontos fortes e fracos da Lei nº 30/2002 de 20 de Dezembro, com as alterações
actividade desenvolvida ao longo do ano; introduzidas pela Lei nº 3/2008 de 18 de Janeiro;
h) A substituição dos professores das actividades de Informação nº 9/CRS/SEE/2008 de 19 de Fevereiro;
enriquecimento curricular será assegurada, no caso de Oficio-circular nº 17 de 27 de Novembro
falta previsível, pela permuta. 3- Compete ao Director proceder, de acordo com a legislação
i) A substituição dos professores das actividades de vigente, à implementação de novas turmas de Cursos de
enriquecimento curricular será assegurada, no caso de Educação/Formação de Adultos
falta imprevisível, através do recurso aos próprios 4- Os Cursos de Educação/Formação de Adultos podem
professores das AEC’s. funcionar por iniciativa do Conselho Pedagógico ou por
parceria com alguma entidade.
Artigo 153.º - Actividades de Complemento Curricular
Artigo 156.º - Componente Social de Apoio à Família
1- Mediante apresentação de projecto por parte de docentes
interessados, com o parecer favorável do Conselho 1- A Componente Social de Apoio à Família (CAF no pré-
Pedagógico, e caso os recursos humanos e físicos da escolar e SAF no 1º ciclo) - nas valências do fornecimento
Escola o permitam, poderão ser implementadas no de refeições e das actividades de animação e de apoio à
Agrupamento actividades de complemento curricular, tais família - é comparticipada pelo Ministério da Educação e
como desporto escolar, clubes, oficinas ou laboratórios de pela Câmara Municipal de Maia. Cabe à Autarquia
diversas disciplinas/ áreas. proporcionar actividades de carácter socio-educativo de
2- O desporto escolar, sendo um instrumento do sistema apoio às famílias, nomeadamente mediante a colocação de
educativo, deverá funcionar e ser assumido pelo órgão de pessoal não docente (Auxiliares de Acção Educativa e
direcção e gestão do Agrupamento, que, em consonância Técnicos de Animação Social), o fornecimento de refeições
com os docentes de Educação Física e com a comunidade e a manutenção das instalações e equipamentos.
escolar, deverão providenciar a criação e organização de 2- De acordo com o estipulado na Lei-Quadro da Educação
clubes de desporto escolar que se deverão assumir como Pré-escolar, em articulação com o Decreto-Lei nº 147/97,
pólos dinamizadores de actividades desportivas de 11 de Junho, a planificação das valências da CAF, tendo
internas/externas. em conta as necessidades das famílias, é da
responsabilidade dos órgãos competentes do Agrupamento
Artigo 154.º - Cursos de Educação e Formação em articulação com os municípios, envolvendo
obrigatoriamente os educadores responsáveis pelo grupo.
1- Os Cursos de Educação e Formação são regulados por 3- No pré-escolar, a supervisão pedagógica e
legislação específica. O referencial curricular, acompanhamento da execução das actividades de
procedimentos de organização, desenvolvimento, avaliação animação e de apoio à família são da competência dos
e acompanhamento dos Cursos de Educação e Formação educadores responsáveis pelo grupo e são realizadas após
estão estabelecidos no Despacho Conjunto n.º 453/2004, as cinco horas lectivas diárias, no âmbito da componente
de 27 de Julho, rectificado pela Rectificação n.º 1673/2004, não lectiva de estabelecimento.
de 7 de Setembro. 4- A supervisão pedagógica e acompanhamento da execução
2- Compete ao Conselho Pedagógico aprovar a abertura de das actividades de animação e de apoio à família
novos Cursos de Educação. compreendem, nos termos do Despacho nº 12591/2006, de
3- Compete ao Director proceder, de acordo com a legislação 16 Junho:
vigente, à implementação dos Cursos de Educação e a) A programação das actividades;
Formação aprovados pelo Conselho Pedagógico. b) o acompanhamento das actividades através de
4- Os Cursos de Educação e Formação são regulados por um reuniões com os respectivos dinamizadores;
regulamento específico, elaborado pelos Coordenadores de c) A avaliação da sua realização;
Curso e aprovado pelo Conselho Geral ouvido o Conselho d) Reuniões com os encarregados de educação.
Pedagógico (cf Regulamento Interno CEF) 5- No 1º ciclo, a supervisão das actividades de animação e de
5- Os Cursos de Educação e Formação constituem uma apoio à família é da responsabilidade da Autarquia.
modalidade de educação que conferem equivalência ao 9º 6- A comparticipação dos pais/encarregados de educação é
ano de escolaridade e uma qualificação de nível 2 calculada de acordo com critérios definidos pela Autarquia
6- O desenvolvimento do Curso é assegurado por uma equipa
pedagógica coordenada pelo Director de Curso , a qual Artigo 157.º - Outras Ofertas
integra os professores das diversas disciplinas das
diferentes componentes, de entre os quais um exercerá as 1- Compete ao Conselho Pedagógico aprovar a abertura de
funções de Director de Curso. (cf Regulamento) outras ofertas formativas e qualificantes
32
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

2- Compete ao Director proceder, de acordo com a legislação d) Apoiar o presidente da reunião naquilo que for
vigente, à implementação de novas ofertas formativas e necessário.
qualificantes aprovadas pelo Conselho Pedagógico. 3- Em caso de ausência, o presidente será substituído pelo
membro com mais anos de serviço ou, em caso de
igualdade, pelo de maior idade. O secretário será
Capítulo VII - Normas Gerais de Funcionamento substituído pelo membro com menos anos de serviço e
menos idade, no caso de igualdade.
Secção I – Normas Gerais 4- Só se considera existir quórum quando estejam presentes
50% mais 1 da totalidade dos participantes com direito a
Artigo 158.º - Reuniões e Convocatórias voto.
5- Por regra, a forma de votação é o sistema ―braço no ar‖,
1- A divulgação das reuniões é feita através de convocatória excepto se as deliberações envolverem a apreciação do
afixada em expositores próprios, de fácil visibilidade para os comportamento de qualquer pessoa. Nesta situação, o
destinatários. sistema é o de ―voto secreto‖.
2- Para as reuniões ordinárias as convocatórias devem ser 6- As deliberações são tomadas por maioria, tendo o
afixadas com um mínimo de 48 horas de antecedência. presidente voto de qualidade, em caso de empate. Se a
3- Não é permitida a realização de reuniões ordinárias com votação se tiver efectuado por ―voto secreto‖, proceder-se-á
prejuízo das actividades lectivas. a nova votação. Se o empate se mantiver, adiar-se-á a
deliberação para a reunião seguinte. Caso se mantenha o
Artigo 159.º - Reuniões Extraordinárias empate, proceder-se-á a votação nominal.
7- As deliberações têm carácter vinculativo, constituindo-se
1- São extraordinárias todas as reuniões que se realizam fora solidários todos os elementos pela responsabilidade que
da periodicidade das reuniões ordinárias. daquelas resulte, exceptuando-se os membros que fizeram
2- As reuniões extraordinárias podem ser convocadas pelo registo de ―declaração de voto‖ na acta.
presidente do órgão, Director, ou por solicitação de pelo 8- O limite máximo para a duração da reunião é de 3 horas, a
menos um terço dos membros da reunião. Estes solicitam menos que a totalidade dos seus membros se pronuncie
por escrito indicando o assunto que desejam ver tratado, pela sua continuidade, no pressuposto da mesma ser
junto do presidente do respectivo órgão, o qual elaborará a concluída nos próximos 60 minutos.
referida convocatória para um dos quinze dias seguintes à 9- Caso se alcance o tempo limite de reunião sem se esgotar
apresentação do pedido. a ordem de trabalhos, ou não haja quórum, considera-se
3- Excepcionalmente, por motivos inadiáveis e devidamente marcada automaticamente nova reunião para as 48 horas
fundamentados junto do presidente do órgão, poderá ser seguintes. Em caso de sobreposição, será marcada para
feita convocatória e reunião num espaço inferior a 48 horas, períodos idênticos, sucessivamente renovados.
desde que haja pleno acordo. Neste caso, todos devem ser 10- Só se pode abandonar a reunião quando o presidente der
notificados, presencial ou telefonicamente, sendo por encerrados os trabalhos.
obrigatória a referência à ordem de trabalhos. 11- Serão comunicadas aos Serviços Administrativos, no
4- Só deverão ocorrer reuniões extraordinárias quando próprio dia se possível, as faltas dos membros da reunião.
estiveram em causa interesses superiores de uma Escola 12- É considerada falta a um dia a ausência do docente a
ou do Agrupamento. reuniões de avaliação de alunos.
13- A ausência a outras reuniões de natureza pedagógica
Artigo 160.º - Funcionamento de Reuniões convocadas nos termos da lei é considerada falta do
docente a dois tempos lectivos.
1- Compete ao presidente: 14- As faltas a reuniões de avaliação de alunos apenas podem
a) Verificar a existência de condições para a realização da ser justificadas por casamento, por maternidade, por
reunião, nomeadamente o quórum e condições físicas nascimento, por falecimento de familiar, por doença, por
ou outras; doença prolongada, por acidente em serviço, por
b) Abrir ou encerrar as reuniões, dirigir a reunião de isolamento profiláctico e para cumprimento de obrigações
acordo com a ordem de trabalhos e assegurar o legais.
cumprimento das leis e a regularidade das 15- O uso de telemóveis é interdito aos membros participantes
deliberações; de qualquer reunião.
c) Preparar e distribuir atempadamente todo o material e
informações necessárias, de modo a que os membros Artigo 161.º - Actas
da reunião possam participar activamente;
d) Gerir o desenvolvimento dos trabalhos, controlando 1- De toda a reunião será lavrada acta, que será o resumo dos
tempos de discussão, orientação das intervenções, assuntos tratados, devendo mencionar, a data e o local da
ordem na sala e períodos de conclusão/deliberação; reunião, os membros presentes, os assuntos apreciados, as
e) Suspender ou encerrar antecipadamente as reuniões, deliberações, os anexos, as votações, as ―declarações de
quando circunstâncias excepcionais o justifiquem, voto‖.
fundamentando a sua decisão na acta da reunião. 2- As actas serão assinadas pelo presidente e pelo secretário.
2- Compete ao secretário: 3- Caso o órgão assim o delibere, poderão ser aprovadas
a) Elaborar a acta ou minutas, reproduzindo os assuntos minutas, que serão consideradas deliberações escritas
tratados em reunião; desde que assinadas, nos termos do nº 2.
b) Registar obrigatoriamente em acta todas as 4- Todas as actas serão entregues no gabinete de Direcção,
declarações de voto e citações ou partes de discurso nos 5 dias úteis subsequentes à aprovação no respectivo
solicitadas por qualquer membro da reunião; órgão, excepto as actas de Conselho de Turma que
c) Verificar o registo de faltas dos membros da reunião; deverão respeitar o prazo de 48 horas. As minutas de todas
33
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

as actas, excepto as de Conselho de Turma, deverão ser


entregues na Direcção até 48 horas após realização da 1- A sala é um espaço que pode ser utilizado por todos os
reunião. alunos e destina-se ao convívio.
5- Todas as numerações serão feitas por extenso, salvo na 2- Não são permitidas, no polivalente/sala do aluno, correrias
referência a documentos publicados no Diário da República, ou conversas em voz demasiada alta.
que mencionarão a data da publicação. 3- O espaço deve ser mantido limpo e devem ser cumpridas
6- As actas são lavradas em formato informático, sendo as regras com vista à boa conservação do material
levantado o suporte informático nos Serviços existente.
Administrativos e entregue no mesmo local no final do ano 4- Devem existir expositores de informação relativos a
lectivo. informações diversas, planificações de actividades e
regulamentos.
Artigo 162.º - Formas de Comunicação Oficial 5- A televisão existente deve ser usada com fins educativos.
6- O uso do material de recreio (jogos e ténis de mesa) implica
1- A comunicação oficial é efectuada da seguinte forma: o cumprimento das regras existentes nos respectivos
a) Ordem de serviço; regulamentos.
b) Aviso; 7- A sala deve ser vigiada frequentemente por auxiliar de
c) Convocatória; acção educativa, para verificar o cumprimento das normas
d) Informação. estabelecidas.
2- A ordem de serviço, aviso e informação deve conter:
a) Número/ano lectivo; Artigo 166.º - Sala de Professores da Escola Sede
b) Destinatários;
c) Assunto; 1- A sala é um espaço que pode ser utilizado por todos os
d) Data e assinatura do Director. docentes do Agrupamento e destina-se ao convívio e
3- A convocatória, para além dos aspectos referidos no ponto trabalho.
anterior, deve conter: 2- Devem ser observadas regras com vista ao bom ambiente
a) Suporte legal para a realização da reunião; de trabalho.
b) Local, data e hora da reunião; 3- Devem existir expositores de informação relativos a
c) Assuntos a tratar, claramente especificados; legislação/informação oficial, convocatórias, informação aos
d) Assinatura de quem convoca. Directores de Turma/, Formação Contínua, Sindicatos e
Plano Anual de Actividades Escolares. Qualquer afixação
Artigo 163.º - Comunicação entre Docentes e órgãos implica o consentimento prévio da Direcção
4- Cada docente da escola-sede terá um cacifo, ainda que
1- Deve ser privilegiado o contacto pessoal entre docentes, compartilhado, em virtude do seu número e espaço serem
directores de turma, Coordenadores de Ciclo, insuficientes.
Coordenadores de Departamento, Coordenadores de 5- Este espaço encontra-se vedado a alunos e estranhos,
Conselhos Docentes de ano e Coordenadores de salvo devidamente autorizados pelo Director.
Estabelecimento.
2- Sempre que o contacto pessoal não seja possível, os Artigo 167.º - Sala de Pessoal não Docente da Escola Sede
docentes podem comunicar através da colocação de
correspondência em caixas identificadas para o efeito, nas 1- A sala é um espaço que pode ser utilizado por todo o
salas de professores ou através de meios informáticos. pessoal não docente e destina-se ao convívio.
2- Devem ser observadas regras com vista a um ambiente
agradável de convívio.
Artigo 164.º - Divulgação de Informação 3- Devem existir expositores de informação relativos a
legislação/informação oficial, convocatórias, formação
1- A afixação de cartazes ou de informação só é permitida contínua e sindicatos. Qualquer afixação implica o
depois da autorização do Director e/ou do Coordenador de consentimento prévio do Director.
Estabelecimento, que a rubricará e registará a data da sua 4- Cada auxiliar de acção educativa terá um cacifo.
afixação em lugar próprio. 5- Este espaço encontra-se vedado a alunos e estranhos,
2- A informação ao pessoal docente e não docente será salvo devidamente autorizados pelo Director.
enviada por correio electrónico e afixada na sala de
professores e/ou na sala de pessoal não docente, Artigo 168.º - Conservação e Manutenção das Instalações
respectivamente, ou, caso se justifique, distribuída
nominalmente. Exceptua-se a informação sindical que será 1- Docentes, auxiliares de acção educativa e alunos têm o
afixada em expositores a eles destinados, nos lugares dever de procurar manter o melhor ambiente de trabalho
referidos anteriormente. através, não apenas de um saudável inter-relacionamento,
3- A informação destinada aos alunos será afixada em mas igualmente da utilização e preservação das
expositores existentes na sala e átrio dos alunos. instalações, mobiliário, equipamento, não procedendo à
4- A informação destinada aos pais e encarregados de afixação indiscriminada de cartazes ou outros documentos
educação será afixada em expositor junto dos serviços nas paredes, sem prévia autorização do órgão de Direcção.
administrativos da escola sede. Devem ainda ser cuidadosos com os consumos de água e
5- A informação destinada aos professores será retirada ao electricidade.
fim de cinco dias e os seus conteúdos considerados do 2- A permanência nos átrios e nos diversos espaços do
conhecimento dos interessados. estabelecimento não pode perturbar o funcionamento das
actividades escolares.
Artigo 165.º - Polivalente/ Sala dos Alunos da Escola Sede
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Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

3- Não é permitida a entrada dos alunos pela porta principal referindo a posologia e o horário da toma e anexando, em
que dá acesso ao átrio principal da Escola excepto em dias caso de antibiótico, fotocópia da receita médica.
de chuva.
Artigo 171.º - Reprografia/Papelaria
Secção II - Outros
1- Os serviços de reprografia/papelaria funcionam em horário
Artigo 169.º - Central Telefónica definido e afixado junto às instalações.
2- O Director poderá estabelecer um crédito de fotocópias a
1- Este serviço destina-se exclusivamente às comunicações cada docente.
oficiais do Agrupamento e à recepção de chamadas, que 3- Os originais a policopiar devem ser entregues com, pelo
serão encaminhadas para os locais respectivos. menos, quarenta e oito horas de antecedência, mediante a
2- São competências do auxiliar da central telefónica: respectiva requisição. Estas serão arquivadas para efeitos
a) Receber pessoas e chamadas de modo simpático, de controlo pela funcionária do sector.
identificando-se ao telefone com o nome do 4- Todos os serviços solicitados que não revistam carácter
Agrupamento e o seu nome pessoal; oficial deverão ser pagos, de acordo com o preçário afixado
b) O funcionário deverá encaminhar as chamadas para os à entrada das instalações.
seus destinatários, e caso não atendam, ou no caso do 5- O assistente operacional responsável pelos serviços de
pessoal docente se encontrar em tempo lectivo, registar reprografia deverá anotar, diariamente, o total de fotocópias
tal facto para informar o interessado. tiradas em cada máquina, e, no caso dos estabelecimentos
3- Nos estabelecimentos do 1º ciclo do ensino básico e da educação pré-escolar e 1º ciclo ainda o número de
educação pré-escolar, cumprir-se-á o referido em 1, ainda fotocópias por requisitante.
que a recepção das chamadas deva ter lugar no período de 6- Nos estabelecimentos da educação pré-escolar e 1º ciclo,
interrupção das actividades lectivas para não prejudicar as deverá ser designado um docente ou funcionário
mesmas. responsável pelos serviços de reprografia.
4- Para facilitar as comunicações entre os diversos 7- O controlo de fotocópias é feito trimestralmente por consulta
estabelecimentos e entre estes e a Escola Sede, e registo feito pelo funcionário do sector ou através de um
nomeadamente com a Direcção e os serviços registo, em mapas próprios feito pelo funcionário no caso
administrativos, deverá privilegiar-se a comunicação móvel dos estabelecimentos da educação pré-escolar e 1º ciclo.
pelos telemóveis de serviço. 8- A papelaria destina-se à venda de material necessário aos
5- Em casos excepcionais - ausência de telefones de moedas trabalhos escolares, de impressos e modelos em uso no
ou de cartão - poderão ser permitidas chamadas, a pagar Agrupamento e, ainda, de outros produtos devidamente
pelo utilizador, de carácter particular. autorizados, à encadernação e plastificação de
6- O assistente operacional responsável pelos serviços deverá documentos, em geral.
proceder ao registo das comunicações efectuadas, em 9- O carregamento dos cartões electrónicos de identificação
modelo próprio e arquivar o mesmo no PBX. emitidos pela Escola Sede é efectuado na papelaria.
7- As quantias recebidas nos termos do número 5 devem ser
entregues: Artigo 172.º - Cantinas e Refeitórios
a) Nos serviços administrativos do Agrupamento,
diariamente, no caso da escola sede. 1- Em todos os estabelecimentos de educação e ensino do
b) Ao coordenador do estabelecimento - no caso das Agrupamento são facultadas refeições durante os períodos
Escolas Básicas do primeiro ciclo - que fará chegar a de actividades lectivas. Naqueles onde está implementada
quantia aos serviços administrativos, até ao final de a componente social de apoio à família nas vertentes do
cada mês. acolhimento e do prolongamento, também são facultadas
refeições durante os períodos de interrupção das
Artigo 170.º - Primeiros Socorros actividades lectivas.
2- O funcionamento deste serviço nos estabelecimentos da
1- Em caso de acidente ou doença súbita do aluno, ocorrida educação pré-escolar e do 1º ciclo é da responsabilidade da
nos espaços escolares, devem os encarregados de Autarquia.
educação ser avisados, de imediato, de modo a poderem 3- O regulamento deste serviço nos estabelecimentos da
acompanhar o seu educando ao hospital, se necessário. educação pré-escolar e do 1º ciclo é acordado entre o
2- Caso o encarregado de educação não possa comparecer Director do Agrupamento e a Autarquia.
de imediato na escola e sendo considerado o atendimento 4- O horário de funcionamento dos serviços nos
médico urgente, o aluno será enviado para o hospital, de estabelecimentos da educação pré-escolar e do 1º ciclo é
ambulância, acompanhado por um assistente operacional. divulgado no início do ano lectivo e pode ser diferente de
3- Caso o encarregado de educação não possa acompanhar o estabelecimento para estabelecimento, de acordo com o
seu educando ao hospital, deverá dirigir-se, imediatamente, regime de funcionamento e dos recursos disponíveis em
para o referido local, competindo-lhe providenciar o cada um deles.
regresso do aluno. 5- O horário de funcionamento dos serviços na Escola Sede é
4- Em caso de doença infecto-contagiosa, o encarregado de das 12h 00 às 14h 00, podendo prolongar-se se ainda
educação deve avisar de imediato a escola e, terminado o houver utentes a aguardar a sua vez.
período de doença, apresentar declaração médica que 6- Os utentes dos refeitórios devem lavar e secar as mãos,
ateste inexistência de perigo de contágio. antes e depois das refeições, e manter as conversas em
5- Havendo necessidade de uma criança/aluno tomar um voz baixa, de modo a não perturbar os outros.
medicamento durante o período de actividades escolares, 7- No final da refeição, o lugar deve ficar limpo e o tabuleiro,
deve o encarregado de educação apresentar declaração, com todo o material, deve ser deixado em local próprio.

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Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

8- Para terem acesso ao serviço de refeitório, os utentes actividade física e desportiva de enriquecimento curricular,
devem adquirir previamente a refeição, utilizando o cartão respectivamente.
electrónico de identificação emitido pela Autarquia ou pela 2- Durante o horário de funcionamento das aulas de educação
escola, consoante o caso. física ou da actividade física e desportiva de enriquecimento
9- Na Escola Sede, podem ser adquiridas refeições no próprio curricular só podem estar nos campos de jogos as turmas/
dia, até às 10h15, mediante o pagamento de multa de grupos que estão em aulas ou em actividades.
montante a definir anualmente. 3- Quando não houver aulas/ actividades em nenhum dos
10- Não é permitido transferir a refeição adquirida para um campos, os alunos podem ocupá-los para a prática de
determinado dia. desportos, com ou sem bola.
11- Os alunos devem aguardar a sua vez de atendimento, por
ordem de chegada, salvo casos excepcionais devidamente Artigo 177.º - Aulas de Educação Física
justificados.
1- As aulas de educação física na escola Sede desenvolvem-
Artigo 173.º - Bufete se, em regra, no pavilhão gimnodesportivo ou no recinto
desportivo descoberto.
1- O serviço de bufete funciona na Escola Sede durante 2- Os alunos devem levar para a aula o equipamento que lhes
horário anualmente determinado e afixado. for indicado.
2- Para terem acesso ao serviço de bufete, os utentes devem 3- Para entrar no recinto desportivo do pavilhão é obrigatório o
apresentar o seu cartão electrónico de identificação, uso de sapatilhas bem limpas.
devidamente provido de saldo, e solicitar os produtos 4- A entrada no pavilhão deve ser feita ordeiramente.
pretendidos. 5- Os alunos só podem entrar no recinto desportivo do
3- Os produtos só podem ser servidos após o pagamento dos pavilhão acompanhados pelo respectivo professor.
mesmos. 6- Qualquer equipamento desportivo do pavilhão não pode ser
4- Os alunos deverão aguardar a sua vez de atendimento, utilizado sem autorização do professor.
respeitando a ordem de chegada. 7- Durante a aula, o aluno autorizado a sair ou a entrar no
5- O preçário dos produtos fornecidos no bufete deverá estar espaço em que ela decorre, deve fazê-lo sem perturbar as
afixado em lugar visível e poderá ser alterado a qualquer aulas que decorram nos outros espaços.
momento. 8- Os alunos devem tomar banho no final de cada aula.
9- Nos vestiários, os alunos devem respeitar os lugares dos
Artigo 174.º - Recreios colegas e não podem mexer nos objectos pessoais de
outros.
1- Os recreios são espaços de convívio e lazer. 10- Nos balneários, os alunos devem aguardar a sua vez para
2- Não são permitidas brincadeiras que ponham em perigo a tomar banho, tendo o maior cuidado com os equipamentos
segurança dos outros. e utensílios. Devem conservar as instalações em bom
3- Não sendo considerado espaço de recreio o espaço junto estado e em boas condições de higiene e limpeza. Devem
às salas de aula é expressamente proibida a permanência fechar bem as torneiras depois do banho.
dos alunos junto ao referido local. 11- No início da aula, os objectos de valor devem ser recolhidos
4- Os jogos com bola apenas são permitidos na placa no saco dos valores por um aluno mandatado para o efeito,
desportiva, excepto nas escolas básicas que dispõem do de preferência um dos seus delegados. Só este aluno
primeiro ciclo. poderá, no final da aula, levantar o saco de valores e
5- Nos estabelecimentos de educação pré-escolar e do 1º distribuir os objectos que nele se encontram.
ciclo do ensino básico, docentes e não docentes são 12- Não poderá ser imputada ao Agrupamento qualquer
responsáveis pela vigilância dos recreios, durante o período responsabilidade pelo desaparecimento de bens dos alunos
em que decorrem os intervalos. ou pelos danos que naqueles possam ser causados.
13- Os alunos que, por razões clínicas devidamente atestadas,
Artigo 175.º - Aulas no exterior sejam dispensados da parte prática da disciplina de
educação física devem, como os outros alunos, trazer
1- Consideram-se aulas no exterior aquelas que se realizam sapatilhas, bem limpas, para a aula.
fora dos espaços previamente definidos, mas no interior do
recinto escolar. Artigo 178.º - Aulas na sala TIC
2- A realização de aulas no exterior deve ser solicitada
antecipadamente ao Director no caso da Escola Sede ou ao 1- Na sala TIC desenvolvem-se as aulas de TIC do 9º ano e
coordenador de estabelecimento, no caso das Escolas de Área de Projecto, no 8º Ano.
Básicas do 1º Ciclo. 2- Para além das aulas referidas no número anterior, podem
3- A participação dos alunos nestas aulas não carece de também realizar-se outras, caso a sala esteja livre e tenha
comunicação ao encarregado de educação nem da sua sido requisitada previamente.
autorização. 3- Os alunos só podem utilizar o computador que lhe tenha
4- A realização das aulas no exterior não pode perturbar o sido indicado pelo professor.
funcionamento das outras aulas ou actividades. 4- O regulamento da sala de TIC encontra-se afixado na sala
e deve ser rigorosamente cumprido.
Artigo 176.º - Espaços Desportivos Descobertos 5- Os danos causados por incumprimento das normas
regulamentares serão da responsabilidade do infractor, que
1- Os espaços desportivos descobertos ou campos de jogos, terá de suportar todos os custos das reparações a efectuar.
existentes na escola Sede e nos estabelecimentos da
educação pré-escolar e do 1º ciclo são espaços específicos Artigo 179.º - Aulas no laboratório de informática
para a realização de aulas de educação física e de
36
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

1- No laboratório de informática da Escola Sede desenvolvem- 1- O material didáctico, na Escola Sede, deve encontrar-se
se prioritariamente as actividades de enriquecimento acondicionado na sala específica da disciplina ou em
curricular de informática e de apoio ao estudo. arrecadação própria.
2- Anualmente será definido e afixado o horário de ocupação 2- A utilização do material didáctico na sala de aula (dando
do laboratório, de acordo com o número anterior, conforme sempre prioridade à sala dos grandes grupos), implica o
consta no Regulamento do laboratório de Informática. preenchimento de uma requisição, onde consta:
a) Designação do equipamento a requisitar;
Artigo 180.º - Aulas de apoio educativo ou de recuperação b) Identificação do requisitante;
c) Data de hora da utilização;
1- As aulas de apoio educativo no 1º ciclo, e de recuperação, d) Data da requisição;
nos 2º e 3º ciclos, visam colmatar dificuldades manifestadas e) Assinatura do requisitante.
pelos alunos durante o processo de aprendizagem. 3- A requisição deve ser feita com a antecedência mínima de
2- Compete ao professor titular de turma ou ao conselho de 48 horas.
turma, por proposta do professor da disciplina, indicar os 4- Todo o material e equipamento que o professor requisitar
alunos que precisam de apoio. são da sua inteira responsabilidade. A sua utilização por
3- No 1º ciclo parte de alunos deve ter sempre a atenção e o
estas aulas são leccionadas por docentes de apoio consentimento do professor.
educativo ou pelo professor titular de turma,
preferencialmente durante o tempo da actividade de Apoio Artigo 182.º - Procedimentos imediatos – apreensão de
ao Estudo. materiais e equipamentos
4- Nos 2º e 3º ciclos as aulas de recuperação deverão ser
leccionadas prioritariamente: 1- No caso das actividades lectivas serem perturbadas pelo
a) Pelo docente que lecciona a disciplina ao aluno. funcionamento de equipamentos tecnológicos, audiovisuais
b) Por um docente devidamente habilitado para leccionar a ou outros, deverá o professor apreender e entregar os
disciplina com insuficiência de tempos lectivos; mesmos na Direcção. Os equipamentos apreendidos serão
c) Por outros docentes devidamente habilitados para desligados, devolvidos exclusivamente aos pais ou
leccionar a disciplina. encarregado de educação do aluno, mediante assinatura
5- As aulas de apoio educativo e de recuperação deverão ser em documento comprovativo da entrega.
atribuídas de acordo com as seguintes prioridades: 2- Serão apreendidos ao aluno quaisquer outros materiais,
a) Alunos com necessidades educativas especiais; instrumentos ou engenhos que possam causar perturbação
b) Alunos cuja língua materna não é a portuguesa e com na escola ou danos físicos ou morais aos alunos ou a
menor nível de proficiência na língua portuguesa; terceiros. Os bens podem ser apreendidos por professor ou
c) Alunos com plano de acompanhamento em que se funcionário da escola e deverão ser entregues à Direcção
recomende apoio a língua portuguesa e/ou a que decidirá sobre o assunto.
matemática; 3- A fim de se proceder à entrega dos equipamentos
d) Outros alunos. apreendidos, deverão os pais ou encarregado de educação
6- Não deverão estar numa aula de recuperação ou apoio estabelecer contacto com a Direcção.
mais de 10 alunos 4- A reincidência implica que ao aluno sejam aplicadas
7- Compete ao professor titular de turma ou ao Director de medidas sancionatórias.
turma comunicar ao encarregado de educação a data do
início e o horário do apoio, bem como a eventual exclusão Artigo 183.º - Inventários
do apoio e os motivos que a fundamentam.
8- Os alunos que durante as aulas curriculares manifestem 1- Todas as Disciplinas, Áreas Disciplinares, Departamentos,
comportamentos perturbadores do seu normal Conselhos de Docentes de ano, Coordenadores de
funcionamento ou que reiteradamente demonstrem Estabelecimento, Cursos de Educação e Formação ou
desinteresse pela aprendizagem ou falta de empenho na outros sectores são obrigados a elaborar e manter
realização dos trabalhos não deverão ser propostos para as actualizados os inventários dos bens duradouros a seu
aulas de apoio educativo ou de recuperação. cargo.
9- A falta de assiduidade e exclusão, proposta pelo professor 2- Considera-se bem duradouro aquele que se prevê ter uma
que lecciona, devem ser sempre comunicadas ao Director duração superior a um ano.
de turma para que este, pelo meio mais expedito, possa 3- Na elaboração dos inventários deve constar:
diligenciar, juntamente como os encarregados de educação, a) Nº de inventário correspondente a cada bem;
soluções. b) Designação do bem;
10- Serão excluídos das aulas de apoio educativo ou de c) Quantidades;
recuperação os alunos que: d) Estado de conservação (bom/mau);
a) Faltem injustificadamente a mais de três aulas, e) Data da aquisição;
b) Perturbem o seu normal funcionamento ; f) Assinatura do responsável.
c) Manifeste forte desinteresse pelas actividades que lhe 4- A lista de material deve ser afixada no armário onde este se
são propostas. encontra ou em lugar visível.
11- Qualquer um destes motivos está sempre sujeito à tomada 5- O responsável deverá entregar no fim de cada ano lectivo,
de conhecimento por parte do encarregado de educação; ao órgão de direcção, um exemplar actualizado de cada
sector da Escola Sede e escolas básicas, Departamento,
Artigo 181.º - Material Didáctico Área Disciplinar ou Disciplina. Este deve conter as
observações pertinentes referentes a possível substituição
ou reparação do material ou equipamento.

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Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

Artigo 184.º - Livros de Ponto Escola Básica do Agrupamento implementa o Plano de


Segurança Interno, através da divulgação do mesmo por
A utilização dos livros de ponto implica o cumprimento do toda a comunidade escolar, realizando acções de
seguinte: informação, sensibilização e formação e testando a sua
a) O livro de ponto destina-se ao registo do sumário, faltas de operacionalidade em exercícios de evacuação e simulacros
alunos e professores; dentro dos prazos estabelecidos, contando com o apoio
b) O livro de ponto deve ser chancelado; técnico e colaboração directa do Corpo de Bombeiros da
c) O livro de ponto deve ser aberto pelo funcionário do sector; área de actuação e do Serviço Municipal de Protecção Civil
d) O livro de ponto deve ser assinado diariamente; (art.196.º, 206.º, 207.º da Portaria nº1532/2008)
e) O livro de ponto deve ser transportado exclusivamente 3- O Responsável de Segurança concretiza as medidas de
pelos professores ou funcionários e nunca por alunos; autoprotecção, responsabilizando as equipas de segurança
f) O livro de ponto deve ser colocado, no final da aula, no constituídas por docentes e não docentes que asseguram a
armário que se encontra na sala de professores; prevenção dos riscos existentes no espaço escolar e fase a
g) Sempre que se realizem actividades previstas no Plano uma ocorrência executam os procedimentos em caso de
Anual de Actividades, fora da sala de aula, o professor emergência, determinadas na estrutura interna de
acompanhante assina e numera a lição; segurança do Plano de Segurança Interno (art. 200.º da
h) No pré-escolar e 1º ciclo, o livro de ponto será assinado por Portaria nº1532/2008).
cada docente, à entrada e à saída, e será mantido em
armário próprio; Artigo 187.º - Competências do Delegado de Segurança da
Escola Básica Levante da Maia
Artigo 185.º - Acesso e Circulação no Recinto dos
Estabelecimentos de Ensino e Educação do Agrupamento 1- Cumprir e fazer cumprir as decisões do Director na
actualização do Plano de Segurança Interno que é
1- Só têm acesso livre às instalações das escolas os constituído pelo Plano de Prevenção, Plano de Emergência
docentes, pessoal não docente e alunos nela matriculados. Interno e pelos Registos de Segurança (n.º 2, art. 21.º do
2- Os pais e encarregados de educação dos alunos que DL nº 220/2008 e art.201.º, 202.º, 203.º, 204.º e 205.º da
frequentam o Agrupamento, ou qualquer outra pessoa que Portaria nº 1532/2008);
nela tenha assuntos a tratar, têm acesso ao 2- Accionar, em situação de emergência e por decisão do
estabelecimento de ensino depois de devidamente Director, a execução de todos os procedimentos em caso
identificados e encaminhados para os serviços pretendidos. de emergência (art. 204.º e 205.º da Portaria 1532/2008);
3- Todos os alunos têm um cartão de identificação, de acordo 3- Solicitar, por ordem do Director, à Autoridade Nacional de
com o modelo legal, que deverão apresentar à entrada da Protecção Civil, inspecções regulares com a periodicidade
Escola Sede ou sempre que solicitado. consagrada na legislação em vigor e caso justifique solicitar
4- Os alunos só poderão entrar nos estabelecimentos pelas inspecções extraordinárias (art. 19.º do DL nº 220/2008);
portas que lhes estão destinadas, que devem estar 4- Activar, em situação de emergência e por decisão do
encerradas durante o período de funcionamento das aulas. Director, o Plano de Emergência Interno;
5- Não é permitida a entrada e/ou permanência nos 5- Prestar, em situação emergência e por decisão do Director,
estabelecimentos de ensino do Agrupamento a pessoas a toda a colaboração solicitada durante a intervenção pelo
eles estranhas e que não se encontrem devidamente Comandante dos Bombeiros responsável pelas operações
identificadas e autorizadas. de socorro;
6- Os alunos que se encontrem a cumprir pena de suspensão 6- Determinar o regresso ao edifício escolar, após decisão do
da frequência da escola não podem entrar nos Comandante dos Bombeiros;
estabelecimentos de ensino, excepto se devidamente 7- Repor a normalidade das actividades escolares, por
autorizados pelo Director. decisão do Director;
7- No espaço escolar só devem circular, ambulâncias, 8- Comunicar a ocorrência ao Serviço Municipal de Protecção
veículos para transporte de deficientes ou que façam carga Civil.
ou descarga de materiais para a escola.
8- O não cumprimento de qualquer destas normas deve ser Artigo 188.º - Competências dos Coordenadores das
comunicada, de imediato, ao Director. Escolas Básicas

Secção III - Segurança 1- Cumprir e fazer cumprir as decisões do Director na


actualização do Plano de Segurança Interno que é
Artigo 186.º - Plano de Segurança Interno constituído pelo Plano de Prevenção, Plano de Emergência
Interno e pelos Registos de Segurança (art. 41.º do DL nº
1- O Director com funções de Responsável de Segurança 75/2008 de 22 de Abril; n.º 2, art. 21.º do DL nº 220/2008 e
consagradas no Decreto-Lei n.º 220/2008 de 12 de art.201.º, 202.º, 203.º, 204.º e 205.º da Portaria nº
Novembro e a Portaria n.º 1532/2008 de 28 de Novembro, 1532/2008);
está integralmente obrigado ao cumprimento das condições 2- Accionar, em situação de emergência, a execução de todos
de segurança contra incêndios nos edifícios escolares, os procedimentos em caso de emergência (art. 204.º e
delegando competências no Delegado de Segurança da 205.º da Portaria nº 1532/2008) e informar o Director logo
Escola Sede no(a) coordenador(a) de cada edifício escolar que a situação o permita;
Escola Básica do Agrupamento, com o objectivo de 3- Solicitar, por ordem do Director, à Autoridade Nacional de
executar as medidas de autoprotecção (art. 6.º e 20.º do DL Protecção Civil, inspecções regulares com a periodicidade
nº 220/2008). consagrada na legislação em vigor e caso justifique solicitar
2- O Responsável de Segurança, através do Delegado de inspecções extraordinárias (art. 19.º do DL nº 220/2008);
Segurança da Escola Sede e do Coordenador de cada
38
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

4- Activar, em situação de emergência, o Plano de imparciais, responsáveis, comunicativos, cooperantes,


Emergência Interno e informar o Director logo que a disponíveis e com espírito de iniciativa.
situação o permita; 4- Os alunos a quem tenha sido aplicada ou que venha a ser
5- Prestar, em situação emergência, toda a colaboração aplicada uma sanção disciplinar ou que por decisão de uma
solicitada durante a intervenção pelo Comandante dos maioria de dois terços da turma, desde que a tomada de
Bombeiros responsável pelas operações de socorro e decisão seja bem justificada e fundamentada, não podem
informar o Director logo que a situação o permita; ser eleitos para os cargos de delegado e subdelegado de
6- Determinar o regresso ao edifício escolar, após decisão do turma.
Comandante dos Bombeiros e do Director;
7- Repor a normalidade das actividades escolares, por Artigo 193.º - Competências
decisão do Director;
8- Comunicar a ocorrência ao Serviço Municipal de Protecção 1- Colaborar com os professores na procura de soluções que
Civil e repor os equipamentos de segurança contra permitam melhorar as relações professor / aluno, aluno /
incêndios danificados. aluno e outras;
2- Colaborar na resolução de qualquer problema que
eventualmente possa surgir;
Capítulo VIII - Comunidade Educativa 3- Representar os alunos da respectiva turma, quando
solicitado pelo director de turma ou Director;
Artigo 189.º - Âmbito 4- Colaborar, com empenho, na organização das actividades
da turma;
Por Comunidade Educativa entende-se: a) Participar nas reuniões para as quais são convocados.
Alunos; b) Convocar , por sua iniciativa ou a pedido de pelo
Professores; menos dois terços da turma, reuniões da turma, sem
Pais e encarregados de educação; prejuízo do cumprimento das actividades lectivas, para
Pessoal não docente da escola; apreciar matérias relacionadas com o funcionamento
Serviços de educação das autarquias locais; da turma, mediante pedido realizado junto do director
Serviços centrais e regionais do Ministério da Educação. de turma, o qual deverá agendar a data da reunião.

Secção I - Alunos Artigo 194.º - Deveres

Artigo 190.º - Estatuto O aluno tem o dever de:


1- Estudar, empenhando-se na sua educação e formação
A matrícula em conformidade com a lei confere o estatuto de integral;
aluno, o qual compreende os direitos e deveres constantes no 2- Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de
presente Regulamento Interno, bem como a sujeição ao poder todos os seus deveres no âmbito das actividades escolares;
disciplinar. 3- Seguir as orientações dos professores relativas ao seu
processo de ensino e aprendizagem;
Artigo 191.º - Valores Nacionais e Cultura de Cidadania 4- Tratar com respeito e correcção qualquer membro da
comunidade educativa;
No desenvolvimento dos valores nacionais e de uma cultura de 5- Guardar lealdade para com todos os membros da
cidadania, capaz de fomentar os valores da pessoa humana, da comunidade educativa;
democracia, do exercício responsável, da liberdade individual e 6- Respeitar as instruções dos professores e do pessoal não
da identidade nacional, as aulas de formação cívica revestem- docente;
se de especial importância. Neste sentido, procurar-se-á incutir 7- Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a
no aluno o direito e o dever de conhecer e respeitar plena integração na escola de todos os alunos;
activamente os valores e os princípios fundamentais inscritos 8- Participar nas actividades educativas ou formativas
na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino, desenvolvidas na escola, bem como nas demais
enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos actividades organizativas que requeiram a participação dos
Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do alunos;
Homem e a Convenção sobre os Direitos da Criança, enquanto 9- Respeitar a integridade física e psicológica de todos os
matriz de valores e princípios da afirmação da humanidade. membros da comunidade educativa;
10- Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da
Artigo 192.º - Delegados de Turma comunidade educativa, de acordo com as circunstâncias de
perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos;
1- O delegado e subdelegado de turma (nos 2º e 3º ciclos), 11- Zelar pela preservação, conservação e asseio das
eleitos pelos alunos da respectiva turma representam-na instalações, material didáctico, mobiliário e espaços verdes
nas reuniões do Conselho de Delegados/Subdelegados da escola, fazendo uso correcto dos mesmos;
apresentando sugestões de melhoria para o funcionamento 12- Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da
das estruturas escolares e contribuindo para a elaboração comunidade educativa;
dos documentos orientadores do Agrupamento. 13- Permanecer na escola durante o seu horário, salvo
2- Desta eleição, realizada na área curricular não disciplinar autorização escrita do encarregado de educação ou da
de Formação Cívica, será lavrada uma acta a qual deverá direcção da escola;
constar do dossier de direcção de turma. 14- Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes
3- O delegado e subdelegado de turma devem ser, toda a colaboração;
preferencialmente, alunos com o seguinte perfil: assíduos,
39
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

15- Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de 38- Tratar adequadamente os livros subsidiados pelo ASE e
funcionamento dos serviços da escola e o regulamento entregá-los no final do ano lectivo em bom estado de
interno da mesma, subscrevendo declaração anual de conservação.
aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao
seu cumprimento integral; Artigo 195.º - Direitos
16- Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em
especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem O aluno tem direito a:
promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo 1- Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro
das mesmas; da comunidade educativa;
17- Não transportar quaisquer materiais, equipamentos 2- Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de
tecnológicos, instrumentos ou engenhos, passíveis de, acordo com o previsto na lei, em condições de efectiva
objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar
actividades lectivas ou poderem causar danos físicos ou a realização de aprendizagens bem sucedidas;
psicológicos aos alunos ou a terceiros; 3- Usufruir do ambiente e do projecto educativo que
18- Respeitar a autoridade do professor. proporcionem as condições para o seu pleno
19- Justificar as faltas, perante o director de turma, educador ou desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico,
professor titular de turma, através da caderneta do aluno, para a formação da sua personalidade;
com a assinatura do encarregado de educação. Em caso de 4- Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a
doença, apresentar declaração médica comprovativa até ao assiduidade e o esforço no trabalho e no desempenho
3.º dia subsequente à verificação da mesma; escolar e ser estimulado nesse sentido;
20- Dirigir-se para a sala imediatamente após o toque que 5- Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias,
assinala o início da aula; em favor da comunidade em que está inserido ou da
21- Sair da sala ordeiramente, após autorização do professor, sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e
deixando as mesas e cadeiras limpas e arrumadas; ser estimulado nesse sentido;
22- Se o professor não comparecer à aula, deverá esperar pelo 6- Usufruir de um horário escolar adequado ao ano
professor substituto e, caso este não compareça, retirar-se frequentado, bem como de uma planificação equilibrada
só depois de devidamente autorizado pelo funcionário do das actividades curriculares e extracurriculares,
sector; nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento
23- Trazer todo o material necessário à realização e cultural da comunidade;
participação nas actividades escolares; 7- Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar,
24- Não comer, beber, mastigar pastilhas elásticas, rebuçados de um sistema de apoios que lhe permitam superar ou
ou afins na sala de aula; compensar as carências do tipo sócio -familiar, económico
25- Não usar chapéus, óculos de sol, abanos, luvas, cachecóis ou cultural que dificultam o acesso à escola ou o processo
e outros acessórios na sala de aula; de aprendizagem;
26- Trazer sempre a caderneta e o cartão de aluno; 8- Poder usufruir de prémios que distingam o mérito;
27- Durante as visitas de estudo, cumprir as regras 9- Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às
estabelecidas pelos professores responsáveis pela visita; suas necessidades escolares ou às suas aprendizagens,
28- Entregar ao funcionário do sector qualquer objecto que através dos serviços de psicologia e orientação ou de
tenha encontrado; outros serviços especializados de apoio educativo;
29- Não ser portador de objectos de valor ou quantias elevadas 10- Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada
de dinheiro nos dias em que tenha aulas de Educação a sua integridade física e moral;
Física; 11- Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de
30- Pagar prejuízos, causados voluntariamente, em qualquer acidente ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no
material escolar, através do seu encarregado de educação; decorrer das actividades escolares;
31- Não afixar cartazes, comunicados ou qualquer informação 12- Ver garantida a confidencialidade dos elementos e
sem pedir autorização ao Director ou Coordenador de informações constantes do seu processo individual, de
Estabelecimento; natureza pessoal ou familiar;
32- Respeitar o lugar na fila de espera da cantina, bufete, 13- Participar, através dos seus representantes, nos termos da
papelaria e outros locais; lei, nos órgãos de administração e gestão da escola, na
33- Não permanecer na cantina/refeitório uma vez terminada a criação e execução do respectivo projecto educativo, bem
refeição. Entrar no refeitório com a máxima ordem e sem como na elaboração do regulamento interno;
barulho; cada aluno deve aguardar na fila a sua vez de 14- Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e
entrar. Depois de entregar a senha ao funcionário de demais funções de representação no âmbito da escola,
serviço, o aluno deve aguardar a sua vez de ser servido. No bem como ser eleito, nos termos da lei e do regulamento
final da refeição, cada aluno deverá levar o tabuleiro para o interno da escola;
local apropriado e deixar a mesa limpa; 15- Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento
34- Utilizar, para entrada e saída, o portão principal e jamais da escola e ser ouvido pelos professores, directores de
transpor muros e/ou vedações. turma e órgãos de administração e gestão da escola em
35- Ser responsável, em função da sua idade e discernimento, todos os assuntos que justificadamente forem do seu
pelos actos praticados, não cabendo à Escola a interesse;
responsabilidade nos bens furtados aos alunos; 16- Organizar e participar em iniciativas que promovam a
36- Em caso de falta do professor, o aluno deve assistir às formação e ocupação de tempos livres;
aulas de substituição e cumprir as regras estabelecidas; 17- Ser informado sobre o regulamento interno da escola e, por
37- Utilizar uma linguagem adequada à convivência social; meios a definir por esta e em termos adequados à sua
idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que
justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente
40
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

sobre o modo de organização do plano de estudos ou analisadas pela Direcção e pelo educador do Jardim de
curso, o programa e objectivos essenciais de cada Infância.
disciplina ou área disciplinar, os processos e critérios de
avaliação, bem como sobre matrícula, abono de família e Artigo 197.º - Faltas
apoios sócio-educativos, normas de utilização e de
segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, 1- A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra
incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas actividade de frequência obrigatória ou facultativa, caso
as actividades e iniciativas relativas ao projecto educativo tenha havido lugar a inscrição. Em caso de visitas de
da escola; estudo e/ ou outras actividades realizadas fora do recinto
18- Participar nas demais actividades da escola, nos termos da escolar, não haverá lugar à marcação de falta no livro de
lei e do respectivo regulamento interno; ponto, excepto se o aluno não participar e não comparecer
19- Participar no processo de avaliação, através dos à aula;
mecanismos de auto e hetero -avaliação. 2- Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas
20- Ter pelo menos 10 minutos do final da aula de Educação faltas quantos os tempos de ausência do aluno.
Física para tomar banho; 3- As faltas são registadas pelo professor ou pelo Director de
21- Beneficiar do seguro escolar em caso de acidente, dentro turma em suportes administrativos adequados.
da escola e no trajecto casa-escola-casa, mas apenas no 4- A não comparência às actividades de substituição implicará
início e fim das actividades que constam no horário do uma falta à disciplina.
aluno; 5- A ausência a qualquer actividade lectiva, cujo horário seja
22- Utilizar os diversos serviços da escola respeitando as suas alterado, desde que previamente acordado com a turma e
normas específicas de funcionamento; com a Direcção, implicará marcação de falta.
23- Eleger dois representantes, de entre os delegados e
subdelegados de turma, por ano de escolaridade, para Artigo 198.º - Natureza das faltas
participarem em reuniões de Escola onde a sua presença
se justifique; 1- São previstas no presente Regulamento as faltas
24- Solicitar, através do delegado e/ou subdelegado de turma, justificadas e injustificadas, bem como os seus efeitos.
nas aulas de formação cívica, a realização de reuniões da 2- As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da
turma com o respectivo director de turma para apreciação sala de aula, ou de medidas disciplinares sancionatórias,
de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, consideram -se faltas injustificadas.
sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas;
25- Não ser sujeito, sempre que possível, a mais de um teste
por dia; Artigo 199.º - Faltas justificadas
26- Candidatar-se a moderador da Biblioteca Escolar;
27- Inscrever-se e participar nos clubes.. 1- São consideradas justificadas as faltas dadas pelos
seguintes motivos:
Artigo 196.º - Dever de Assiduidade a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por
médico se determinar impedimento superior a cinco
O regime de faltas é regido pela Lei nº 30/2002 de 20 de dias úteis;
Dezembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 3/2008, b) Isolamento profiláctico, determinado por doença infecto-
de 18 de Janeiro. contagiosa de pessoa que coabite com o aluno,
1- Para além do dever de frequência da escolaridade comprovada através de declaração da autoridade
obrigatória, nos termos da lei, os alunos são responsáveis sanitária competente;
pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade. c) Falecimento de familiar, durante o período legal de
2- Os pais e encarregados de educação dos alunos menores justificação de faltas por falecimento de familiar,
de idade são responsáveis, conjuntamente com estes, pelo previsto no regime do contrato de trabalho dos
cumprimento dos deveres referidos no número anterior. trabalhadores que exercem funções públicas;
3- O dever de assiduidade implica para o aluno quer a d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o
presença na sala de aula e demais locais onde se dia imediatamente posterior;
desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de
empenho intelectual e comportamental adequada, de doença ou deficiência, que não possa efectuar-se fora
acordo com a sua idade, ao processo de ensino- do período das actividades lectivas;
aprendizagem. f) Assistência na doença a membro do agregado familiar,
4- Sempre que uma criança da educação Pré-Escolar falte por nos casos em que, comprovadamente, tal assistência
um período superior a quinze dias consecutivos, sem não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;
justificação prévia por parte de encarregado de educação: g)- Comparência a consultas pré -natais, período de parto e
a) O educador enviará uma carta, registada, com aviso de amamentação, tal como definido na Lei n.º 90/2001, de
recepção, ao encarregado de educação, solicitando a 20 de Agosto;
regularização da situação, no prazo de cinco dias úteis h) Acto decorrente da religião professada pelo aluno,
após a data da recepção da mesma; desde que o mesmo não possa efectuar-se fora do
b) Findo o prazo estabelecido na alínea anterior e caso período das actividades lectivas e corresponda a uma
não obtenha qualquer resposta, dar-se-á por anulada a prática comummente reconhecida como própria dessa
inscrição da criança em causa, dando lugar a outra que religião;
se tenha eventualmente inscrito. i) Preparação ou participação em competições
5- Após o início do 2º Período, não serão admitidas novas desportivas de alunos integrados no subsistema do alto
crianças nos Jardins de Infância, salvaguardando-se rendimento, nos termos da legislação em vigor, bem
situações excepcionais devidamente fundamentadas e como daqueles que sejam designados para integrar
41
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

selecções ou outras representações nacionais, nos idade, o aluno, são convocados, pelo meio mais expedito,
períodos de preparação e participação competitiva, ou, pelo director de turma ou pelo professor titular de turma.
ainda, a participação dos demais alunos em actividades 4- A notificação referida no número anterior deve alertar para
desportivas e culturais quando esta seja considerada as consequências da violação do limite de faltas
relevante pelas respectivas autoridades escolares; injustificadas e procurar encontrar uma solução que permita
j) Participação em actividades associativas, nos termos garantir o cumprimento efectivo do dever de assiduidade.
da lei; 5- Caso se revele impraticável o referido no número anterior,
k) Cumprimento de obrigações legais; por motivos não imputáveis à escola, e sempre que a
l) Outro facto impeditivo da presença na escola, desde gravidade especial da situação o justifique, a respectiva
que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno ou comissão de protecção de crianças e jovens deve ser
seja, justificadamente considerado atendível pelo informada do excesso de faltas do aluno, assim como dos
Director de Turma ou pelo professor titular de turma; procedimentos e diligências até então adoptados pela
2- O pedido de justificação das faltas é apresentado por escola, procurando em conjunto soluções para ultrapassar
escrito pelo pai ou encarregado de educação ou, quando o a sua falta de assiduidade.
aluno for maior de idade, pelo próprio, ao director de turma 6- Para efeitos do disposto nos nºs 1 e 2, são também
ou ao professor titular da turma, com indicação do dia, hora contabilizadas como faltas injustificadas as decorrentes da
e da actividade em que a falta ocorreu, referenciando-se os aplicação da medida correctiva de ordem de saída da sala
motivos justificativos da mesma na caderneta escolar; de aula, nos termos do n.º 5 do artº 26.º, bem como as
3- O director de turma, ou o professor titular da turma, pode ausências decorrentes da aplicação da medida disciplinar
solicitar, aos pais ou encarregados de educação, ou ao sancionatória de suspensão prevista na alínea c) do n.º 2
aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que do artº 27.º
entenda necessários à justificação da falta, devendo,
igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for Artigo 202.º - Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas
contactada, contribuir para o correcto apuramento dos injustificadas
factos;
4- A justificação da falta deve ser apresentada previamente, 1- Para os alunos que frequentam o 1.º ciclo do ensino básico,
sendo o motivo previsível, ou, nos restantes casos, até ao a violação do limite de faltas injustificadas previsto no n.º 1
3º dia útil subsequente à verificação da mesma; do artigo anterior obriga ao cumprimento de um plano
5- Nos casos em que, decorrido o prazo referido no número individual de trabalho que incidirá sobre todo o programa
anterior, não tenha sido apresentada justificação para as curricular do nível que frequenta e que permita recuperar o
faltas, ou a mesma não tenha sido aceite, deve tal situação atraso das aprendizagens.
ser comunicada no prazo máximo de três dias úteis, pelo 2- Para os alunos que frequentam o 2.º e 3.º ciclos do ensino
meio mais expedito, aos pais ou encarregados de educação básico e o ensino secundário, a violação do limite de faltas
ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo director de turma injustificadas previsto no n.º 2 do artigo anterior obriga ao
ou pelo professor titular da turma. cumprimento de um plano individual de trabalho, que
incidirá sobre a disciplina ou disciplinas em que ultrapassou
o referido limite de faltas e que permita recuperar o atraso
Artigo 200.º - Faltas injustificadas das aprendizagens.
3- O recurso ao plano individual de trabalho previsto nos
1- As faltas são injustificadas quando: números anteriores apenas pode ocorrer uma única vez no
a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do decurso de cada ano lectivo.
n.º 1 do art. 19.º; 4- O cumprimento do plano individual de trabalho por parte do
b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo; aluno realiza -se em período suplementar ao horário lectivo,
c) A justificação não tenha sido aceite; competindo ao conselho pedagógico definir os termos da
d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de sua realização.
saída da sala de aula ou de medida disciplinar 5- O previsto no número anterior não isenta o aluno da
sancionatória. obrigação de cumprir o horário lectivo da turma em que se
2- Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não encontra inserido.
aceitação da justificação apresentada deve ser 6- O plano individual de trabalho deve ser objecto de
devidamente fundamentada. avaliação, nos termos a definir pelo conselho pedagógico
3- As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou da escola ou agrupamento de escolas.
encarregados de educação ou, quando maior de idade, ao 7- Sempre que cesse o incumprimento do dever de
aluno, pelo director de turma ou pelo professor titular de assiduidade por parte do aluno, o conselho de turma de
turma, no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais avaliação do final do ano lectivo pronunciar -se -á, em
expedito. definitivo, sobre o efeito da ultrapassagem do limite de
faltas injustificadas verificado.
Artigo 201.º - Excesso grave de faltas 8- Após o estabelecimento do plano individual de trabalho, a
manutenção da situação do incumprimento do dever de
1- No 1.º ciclo do ensino básico o aluno não pode dar mais de assiduidade, por parte do aluno, determina que o director
10 faltas injustificadas. da escola, na iminência de abandono escolar, possa propor
2- Nos restantes ciclos ou níveis de ensino, as faltas a frequência de um percurso curricular alternativo no interior
injustificadas não podem exceder o dobro do número de da escola ou agrupamento de escolas.
tempos lectivos semanais, por disciplina. 9- O incumprimento reiterado do dever de assiduidade
3- Quando for atingido metade do limite de faltas injustificadas, determina a retenção no ano de escolaridade que o aluno
os pais ou encarregados de educação ou, quando maior de frequenta.

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Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

Artigo 203.º - Ausência de Material Didáctico e) Demonstrem capacidade de diálogo, tolerância e


prevenção /resolução de conflitos;
Procedimento: 4- Procedimentos:
1- Todos os alunos devem trazer diariamente o material a) No 1º ciclo, na reunião final de avaliação do Conselho
necessário para cada disciplina, tendo sido este definido de Docentes de Ano, o professor titular de turma propõe
pelo docente e/ou em grupo disciplinar; um ou mais alunos para figurarem no Quadro de Mérito
2- Todas as ausências de material são registadas pelo ou de Revelação;
professor nos seus registos de avaliação e comunicadas ao b) No 2º e 3º ciclos, na reunião final de avaliação, o
encarregado de educação através da caderneta escolar. Conselho de Turma ou docente responsável pela área
3- A ausência de material poderá ser justificada, no prazo de propõe a inclusão de um ou mais alunos no Quadro de
três dias, sempre que o Encarregado de Educação Mérito ou de Revelação;
apresente motivos impeditivos válidos, cabendo ao c) Todas as propostas, depois de ratificadas pelo
professor a justificação da mesma. Conselho Pedagógico e pelo órgão de Direcção, serão
4- A partir da terceira ausência de material injustificada, por incluídas no processo individual do aluno. O Director
período, que o aluno não se faça acompanhar do material envia a informação, via memorando, aos Serviços
indispensável às actividades escolares, nos 2º e 3º ciclos, o Administrativos - área de alunos.
professor marca falta no livro de ponto da turma e comunica 5- Divulgação: A decisão de inclusão de alunos será divulgada
ao Director de Turma, o qual informa / convoca o em placard, no átrio da escola-sede, e nas escolas do
encarregado de educação, pelo meio mais expedito, para primeiro ciclo de onde o(s) aluno(s) seja(m) oriundo(s).
uma reunião, com o objectivo de o envolver e Deverá também ser feita a divulgação no sítio da Internet
responsabilizar no processo de ensino - aprendizagem do do Agrupamento.
seu educando, alertando-o para o facto de a constante
ausência de material didáctico poder prejudicar a avaliação Artigo 205.º - Assembleia de Representantes de Alunos
do aluno e levar à aplicação de uma medida correctiva. No
1º ciclo, será o professor titular a desencadear o processo 1- A Assembleia de Representantes de Alunos do 3º ciclo
atrás mencionado. resulta de uma eleição feita pelos alunos do sétimo, oitavo
5- Caso o encarregado de educação não compareça no e nono anos de escolaridade. Que visa sensibilizar os
estabelecimento de ensino como previsto no ponto anterior, alunos para a necessidade da sua participação construtiva,
o professor titular de turma/director de turma apresentará a contribuindo para a melhoria do funcionamento da
situação ao Director juntamente com a sua proposta de organização ―escola‖, fazendo chegar as suas
actuação de acordo com as alíneas b) ou c) do nº 2 do art.º. preocupações, ideias, iniciativas e sugestões aos
174º. representantes eleitos, que, por sua vez, as trazem aos
7- O não cumprimento do previsto no ponto anterior poderá respectivos grupos de trabalho;
estar sujeito às medidas correctivas e medidas disciplinares 2- Objectivos da Assembleia de Alunos:
previstas neste Regulamento a) Representar os colegas e defender os seus interesses;
b) Estabelecer a ligação escola/alunos;
Artigo 204.º - Quadro de Mérito e Quadro de Revelação c) Cooperar com os órgãos da escola na elaboração dos
documentos estruturantes
Os Quadros de Mérito e Revelação têm como finalidade o 3- É constituída por dois alunos efectivos do sétimo, oitavo e
reconhecimento de mérito e de reforço no trabalho escolar ou nono anos de escolaridade, o mesmo número aplicando-se
actos meritórios praticados na escola ou na comunidade. aos suplentes.
1- O Quadro de Mérito é uma estrutura administrativa, onde
são registados os nomes dos alunos que apresentem Artigo 206.º - Assembleia de Delegados de Turma
resultados excepcionais;
2- Requisitos: 1- A Assembleia de Delegados é constituída por todos os
a) O aluno do ensino básico que demonstre esforço, Delegados de Turma.
dedicação e empenho nas actividades escolares e 2- Objectivos da Assembleia de Delegados
através deles conseguir atingir resultados excepcionais, a) Representar os colegas de turma e defender os seus
verá inscrito o seu nome no Quadro de Mérito do interesses.
Agrupamento; b) Apresentar sugestões de melhoria para o
b) O aluno deverá atingir classificação de nível máximo a funcionamento dos estabelecimento de ensino do
todas as Disciplinas e Áreas Curriculares não Agrupamento
Disciplinares, podendo não o conseguir a apenas a uma c) Colaborar na divulgação das medidas de evacuação e
das disciplinas ou Áreas Curriculares não Disciplinares de emergência
no 2º ciclo e a duas disciplinas ou Áreas Curriculares 3- A Assembleia reúne por convocatória do Director ou a
não Disciplinares no 3º ciclo. pedido de 50% dos seus elementos.
3- O Quadro de Revelação é uma estrutura administrativa,
onde serão registados os nomes dos alunos que revelem
atitudes exemplares de superação das suas dificuldades: Secção II - Professores
a) Desenvolvam iniciativas ou acções exemplares no
âmbito da solidariedade; Artigo 207.º - Deveres
b) Demonstrem excelência no comportamento e
assiduidade notável; 1- O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos
c) Representem, com excelência, o Agrupamento; deveres estabelecidos para Funcionários e Agentes do
d) Participem com destaque em projectos, concursos ou Estado em geral e dos deveres profissionais decorrentes do
outras actividades;
43
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

estatuto da carreira docente, com especial atenção para os responsabilidade. A sua utilização por parte dos alunos
seguintes deveres: carece sempre da atenção e autorização do professor;
a) Dever de assiduidade; q) Consultar diariamente o expositor da sala dos
b) Dever de pontualidade. professores e outros locais designados para o efeito,
2- Decorrendo da natureza da função exercida, cujo em cada escola ou estabelecimento, para se inteirar
desempenho se deve orientar para níveis de excelência, das convocatórias, ordens de serviço, avisos e demais
são deveres profissionais do pessoal docente: informação.
a) Contribuir para a formação e realização integral dos 3- Na relação ensino-aprendizagem que estabelece com os
alunos, promovendo o desenvolvimento das suas seus alunos, o docente deve ter em atenção os seguintes
capacidades, estimulando a sua autonomia e aspectos:
criatividade, incentivando a formação de cidadãos a) Indicar o material necessário e a documentação que o
civicamente responsáveis e democraticamente aluno deve consultar para acompanhamento e sucesso
intervenientes na vida da comunidade; da sua aprendizagem;
b) Reconhecer e respeitar as diferenças culturais e b) Indicar, para cada avaliação, os objectivos exigidos;
pessoais dos alunos e demais membros da comunidade c) Atender a que não haja, no mesmo dia, mais do que um
educativa, valorizando os diferentes saberes e culturas teste/ficha;
e combatendo processos de exclusão e discriminação; d) Organizar as fichas de avaliação de maneira a permitir
c) Colaborar com todos os intervenientes no processo aos alunos um intervalo suficiente para que a aula
educativo, favorecendo a criação e o desenvolvimento imediata não sofra atraso ou perturbação;
de relações de respeito mútuo, em especial entre e) Corrigir e entregar as fichas de avaliação aos alunos no
docentes, alunos, Encarregados de Educação e pessoal mais curto prazo possível;
não docente; f) Não dar uma segunda ficha sem que a primeira tenha
d) Participar na organização e assegurar a realização das sido entregue e corrigida;
actividades educativas; g) Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno.
e) Gerir o processo de ensino-aprendizagem, no âmbito 4- O docente deverá ainda ter em atenção as seguintes
dos programas definidos, procurando adoptar situações:
mecanismos de diferenciação pedagógica susceptíveis a) As aulas do último dia de cada período escolar devem
de responder às necessidades educativas dos alunos, ser leccionadas em tempo integral, podendo ser
nomeadamente de desenvolvimento de métodos de substituídas por actividades desportivas, lúdicas ou
trabalho, de articulação a nível de planos de trabalho culturais preparadas antecipadamente;
entre turmas, de concepções alternativas de b) A antecipação das aulas tem um carácter excepcional e
organização de turmas e de horários; só se verificará mediante autorização dos Encarregados
f) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa de Educação e do Director;
aos alunos e às suas famílias; c) Só é possível leccionar aulas fora do recinto escolar,
g) Contribuir para a reflexão sobre o trabalho realizado quando autorizadas pelos Encarregados de Educação e
individual e colectivamente; pela Direcção;
h) Enriquecer e partilhar os recursos educativos, bem d) Sempre que tenha conhecimento que um aluno faltoso
como utilizar novos meios de ensino que lhe sejam se encontra na Escola, deve informar o funcionário do
propostos, numa perspectiva de abertura à inovação e sector a fim deste o localizar e conduzir à sala de aula.
de reforço da qualidade da educação e ensino;
i) Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, Artigo 208.º - Direitos
capacidades e competências;
j) Empenhar-se e concluir as acções de formação em que 1- O pessoal docente tem direito à participação na
participar; administração e gestão do Agrupamento. Esta é feita nos
k) Cooperar com os restantes intervenientes no processo seguintes órgãos:
educativo na detecção da existência de casos de a) Conselho Geral;
crianças ou jovens com necessidades educativas b) Direcção;
especiais; c) Conselho Pedagógico;
l) Providenciar para que a sala, terminada a aula, fique d) Estruturas de Orientação Educativa;
em ordem: mesas e cadeiras devidamente arrumadas, e) Serviços Especializados de Apoio Educativo;
quadro limpo e porta fechada à chave; f) Projectos de Desenvolvimento;
m) Cumprir o tempo integral das aulas, não o prolongando g) Assessorias Técnico - Pedagógicas.
para além do toque de saída, excepto em casos 2- Para além de usufruir dos direitos comuns a outros
pontuais e não deixar sair os alunos antes do toque de elementos da comunidade educativa e dos estabelecidos
saída (será responsável por qualquer incidente ocorrido, para os Funcionários e Agentes do Estado em geral, todo o
já que o seguro escolar não cobre estas ocorrências); docente do Agrupamento tem direito a:
n) Transportar o livro de ponto respeitante à turma que a) Responder a consultas sobre opções fundamentais
lecciona para e da sala de aula; para o sector educativo;
o) Escrever os sumários, rubricar os livros de ponto/ livros b) Emitir recomendações no âmbito da análise crítica do
de frequência referentes aos tempos lectivos que sistema educativo;
constituem o seu horário e marcar falta aos alunos, c) Intervir na orientação pedagógica através da liberdade
quando estes não estão presentes; de iniciativa, a exercer no quadro dos planos de estudo
p) Requisitar antecipadamente, junto dos funcionários, o aprovados e do Projecto Educativo do Agrupamento, na
material necessário para as aulas. Todo o material e escolha dos métodos de ensino, das tecnologias e das
equipamento requisitado são da sua inteira técnicas de educação e dos tipos de meios auxiliares de
ensino mais adequados;
44
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

d) Participar em experiências pedagógicas, bem como nos Artigo 212.º - Instrumentos de registo
respectivos processos de avaliação;
e) Acesso a acções de formação contínua regulares, 1- Os instrumentos de registo de toda a informação que for
destinadas a actualizar e aprofundar os conhecimentos considerada relevante para efeitos da avaliação do
e as competências profissionais dos docentes; desempenho serão aprovados em Conselho Pedagógico.
f) Apoio à sua auto-formação, de acordo com o seu plano 2- Os originais dos instrumentos de registo são arquivados,
individual de formação; logo que preenchidos, no processo individual do docente,
g) Apoio técnico, material e documental, sobre os recursos tendo este livre acesso aos mesmos, mediante o
necessários à formação e informação, bem como ao requerimento nos Serviços Administrativos.
exercício da actividade educativa; 3- Sempre que um docente desejar que a apreciação dos pais
h) Prevenção e tratamento de doenças que venham a ser e encarregados de educação seja tida em conta no seu
definidas por portaria conjunta dos Ministros da processo de avaliação, prevista na alínea h) do n.º 2 do art.º
Educação e da Saúde, como resultando necessária e 45.º do ECD, deverá manifestar a sua concordância à
directamente do exercício continuado da função Direcção por escrito em documento criado para o efeito, no
docente; início do 2º período lectivo de cada ano escolar.
i) Penalização da prática de ofensa corporal ou outra 4- O Conselho Pedagógico deve elaborar um questionário a
violência sobre si cometida, no exercício das suas ser preenchido pelos pais/encarregados de educação para
funções ou por causa destas; medir o grau de satisfação em relação aos professores que
j) Conhecer o Regulamento Interno; concordaram com a referida apreciação;
k) Todos os direitos consagrados no Estatuto da Carreira 5- O questionário, depois de preenchido, é entregue em
Docente. envelope fechado ao respectivo Director de Turma ou aos
Coordenadores/Representantes do estabelecimento de
Subsecção I - Avaliação do Desempenho dos Docentes educação e ensino;
Integrados na Carreira 6- O director de turma e coordenadores/representantes do
estabelecimento de educação e ensino entregam ao
Artigo 209.º - Princípios orientadores Director os questionários referentes aos professores que
expressamente manifestaram a intenção referida no ponto
1- A avaliação de desempenho do pessoal docente 3. Os questionários que disserem respeito aos professores
desenvolve -se de acordo com os princípios consagrados que não manifestaram esta intenção serão entregues pelo
no art.º 39.º da Lei de Bases do Sistema Educativo e no Director de turma e Coordenadores/Representantes do
respeito pelos princípios e objectivos que enformam o estabelecimento de educação e ensino directamente aos
sistema integrado de avaliação de desempenho da próprios;
Administração Pública. 7- O resultado final da avaliação recolhida junto dos
2- A avaliação de desempenho do pessoal docente visa a pais/encarregados de educação deve ser tida em conta na
melhoria dos resultados escolares dos alunos e da avaliação feita pelo Director, com uma ponderação de 5%,
qualidade das aprendizagens e proporcionar orientações no total da respectiva ficha de avaliação de desempenho.
para o desenvolvimento pessoal e profissional no quadro de 8- Para efeitos na avaliação de desempenho do Coordenador
um sistema de reconhecimento do mérito e da excelência, de Departamento ou Conselho de Docentes, os professores
constituindo ainda seus objectivos os fixados no n.º 3 do preenchem, individualmente, um documento especialmente
art.º 40.º do ECD. elaborado e aprovado em Conselho Pedagógico, com o
objectivo de medir o grau de satisfação em relação às
Artigo 210.º - Dimensões da avaliação actividades de coordenação do seu Departamento.
9- O preenchimento deste documento é realizado no mesmo
1- A avaliação do desempenho concretiza-se nas seguintes período em que é feita a auto-avaliação, devendo ser
dimensões: entregue ao Director.
a) Vertente profissional, social e ética; 10- A ponderação máxima da avaliação referida no número
b) Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem; anterior não pode ultrapassar 10% da respectiva avaliação.
c) Participação na escola e relação com a comunidade
escolar; Artigo 213.º - Requisito de tempo para avaliação
d) Desenvolvimento e formação profissional ao longo da
vida. 1- Os docentes integrados na carreira apenas são sujeitos a
2- As dimensões referidas no número anterior aferem-se com avaliação do desempenho desde que, no período de tempo
base nos parâmetros classificativos e nos indicadores de em avaliação, tenham prestado serviço docente efectivo
classificação previstos, respectivamente, nos nºs 1 e 2 do durante, pelo menos, um ano escolar, independentemente
art.º 45.º do ECD, e na apreciação do grau de cumprimento do estabelecimento de ensino onde exerceram funções.
dos deveres específicos da profissão docente, 2- No caso dos docentes que não preencham o requisito de
nomeadamente os fixados no ECD e no Estatuto do Aluno tempo mínimo para avaliação, o desempenho relativo a
do Ensino não Superior. esse período é objecto de avaliação conjunta com o do ciclo
de avaliação imediatamente seguinte.
Artigo 211.º - Periodicidade 3- Aos docentes que se encontrem na situação prevista nos
nºs 6 e 7 do art.º 40.º do ECD aplicam-se as seguintes
A avaliação do desempenho dos docentes integrados na regras:
carreira realiza -se no final de cada período de dois anos a) Caso tenham optado pela primeira avaliação de
escolares e reporta -se ao tempo de serviço prestado nesse desempenho após o regresso ao serviço docente
período. efectivo, é aplicável o disposto no n.º 1;

45
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

b) Na impossibilidade de assegurar a opção a que se refere b) Um relator, designado pelo Coordenador de


a alínea a) do n.º 6 do art.º 40.º do ECD, por falta da Departamento Curricular a que pertence o docente
última avaliação de desempenho, o docente pode optar avaliado
entre a avaliação prevista na alínea b) do mesmo artigo 2- As competências do Júri de Avaliação encontram-se no
e o suprimento da avaliação, de acordo com os disposto no nº 5, do art.º 13º, do Decreto Regulamentar nº
princípios estabelecidos na lei geral reguladora da 2/2010,de 23 de Junho
avaliação de desempenho na Administração Pública,
com as adaptações introduzidas por diploma próprio. Artigo 218.º - Relator
4- O disposto no número anterior é igualmente aplicável aos
docentes em regime de licença sem vencimento prevista no 1- O relator é o responsável pelo acompanhamento do
art.º 41.º do Decreto -Lei n.º 165/2006, de 11 de Agosto, no processo de desenvolvimento profissional do avaliado com
exercício de funções no ensino português no estrangeiro quem deve manter uma interacção permanente, tendo em
recrutados pelo Estado Português ou por associações de vista potenciar a dimensão formativa da avaliação do
portugueses ou entidades estrangeiras, públicas ou desempenho
privadas, que promovam e divulguem o ensino da língua e 2- As competências do relator encontram-se no disposto do nº
da cultura portuguesas. 2, do art.º 14º, do Decreto Regulamentar nº 2/2010,de 23
de Junho
Artigo 214.º - Elementos de referência da avaliação
Subsecção III - Grupos de Trabalho
1- Os elementos de referência da avaliação são os
estabelecidos no art.º 7º do Decreto Regulamentar nº Artigo 219.º - Definição
2/2010 , de 23 de Junho.
A autonomia que se pretende implementar no Agrupamento
Subsecção II - Avaliação do Desempenho Docente pressupõe um trabalho de equipa e de rentabilização de
recursos humanos. Nesta conformidade, é fundamental
Artigo 215.º - Intervenientes no Processo de Avaliação do organizar grupos de trabalho, definindo a sua constituição, as
Desempenho Docente suas competências e calendarização, de modo a assegurar
uma eficaz distribuição de tarefas. Assim, consoante a
Avaliado necessidade e oportunidade, ouvidas as estruturas de
orientação educativa, os órgãos de gestão poderão constituir
1- O docente tem direito à avaliação do seu desempenho, a grupos de trabalho que elaborarão o seu próprio regimento, e
qual deve contribuir para o seu desenvolvimento no final da sua acção, apresentarão relatório do trabalho
profissional. desenvolvido.
2- O docente tem direito a que lhe sejam garantidos os meios
e condições necessários ao seu desempenho, em harmonia Artigo 220.º - Elaboração de Horários
com os objectivos que tenham acordado.
3- Constitui dever do docente proceder à respectiva auto- 1 - A composição do grupo de trabalho para a elaboração de
avaliação como garantia do envolvimento activo e co- horários é da responsabilidade do Director.
responsabilização no processo avaliativo e melhorar o seu 2 - Os horários serão elaborados a partir das orientações e
desempenho em função da informação recolhida durante o critérios definidos, anualmente, em Conselho Pedagógico,
processo de avaliação. bem como dos normativos em vigor;
4- É garantido ao docente o conhecimento dos objectivos,
fundamentos, conteúdo e funcionamento do sistema de Artigo 221.º - Prioridade na Escolha de Horários do Pessoal
avaliação do desempenho. Docente do 1º, 2º e 3º Ciclos
5- É garantido ao avaliado o direito de reclamação e recurso.
1- A distribuição de horários do 1º ciclo é feita de acordo com
Artigo 216.º - Comissão de Coordenação da Avaliação do a seguinte ordem de prioridades:
Desempenho a) Coordenador de Escola;
b) Coordenador de Departamento e de Conselho de
1- Integram a Comissão de Coordenação da Avaliação do Docentes de Ano;
desempenho: c) Lista de Graduação Profissional.
a) O presidente do Conselho Pedagógico do 2- A distribuição de horários da escola sede é feita de acordo
Agrupamento de Escolas, que preside com a seguinte ordem de prioridades:
b) Três outros membros do mesmo Conselho, eleitos de a) Docente dos Órgãos de Gestão e Administração;
entre os respectivos membros b) Lista de Graduação Profissional.
2- As competências desta Comissão encontram-se no 3- Deverá ser respeitada a sequência e continuidade das
disposto no nº 3, do art.º 12º, do Decreto Regulamentar nº turmas sempre que possível.
2/2010,de 23 de Junho
Artigo 222.º - Constituição de Turmas
Artigo 217.º - Júri de Avaliação
1 - A composição do grupo de trabalho para a constituição de
1- Integram o Júri de Avaliação: turmas é da responsabilidade do Director.
a) Os membros da Comissão de Avaliação do 2 – As turmas serão elaboradas a partir das orientações e
Desempenho critérios definidos, anualmente, em Conselho Pedagógico,
bem como dos normativos em vigor;

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Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

Artigo 223.º - Prioridade na Distribuição de Turmas no 1º p) Cumprir com competência e zelo o que está
Ciclo superiormente legislado e as determinações do Director
ou dos seus mandatários;
Sem prejuízo da aplicação dos critérios de natureza pedagógica q) Colaborar para dar uma boa imagem da Escola e dos
para a organização de turmas, a distribuição das mesmas em serviços;
cada escola do Agrupamento é feita até oito dias antes do início r) Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos,
das actividades lectivas, de acordo com a seguinte ordem de capacidades e competências;
prioridades: s) Empenhar-se e concluir as acções de formação em que
a) Professores que tenham estado no ano anterior na escola, participar;
continuam no ano seguinte com a mesma turma; t) Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno;
b) Professores com maior graduação profissional. u) Abrir os livros de ponto.

Secção III - Pessoal Não Docente Artigo 225.º - Direitos

Artigo 224.º - Deveres Gerais 1- São direitos gerais do pessoal não docente os
estabelecidos para os Funcionários e Agentes do Estado,
1- O Pessoal não Docente está obrigado ao cumprimento dos nomeadamente o direito à remuneração, assistência
deveres estabelecidos para funcionários e agentes da médica e medicamentos na doença, tempo de serviço
Administração Pública em geral, com especial atenção para prestado na função pública, bem como os demais direitos
os seguintes deveres: previstos na legislação em vigor.
a) Dever de assiduidade; 2- Do mesmo modo que para o pessoal docente, a Lei de
b) Dever de pontualidade. Bases do Sistema Educativo estabelece o princípio da
2- Para além dos deveres instituídos por lei, todo o elemento participação do pessoal não docente na administração e
do Pessoal não Docente do Agrupamento tem o dever de: gestão das escolas. Assim, o pessoal não docente tem o
a) Ser portador da identificação profissional em local direito de participar no Conselho Geral e no Conselho
visível; Pedagógico, sempre que este último não trate assuntos
b) Contribuir para a formação e realização integral dos relacionados com avaliação.
alunos, estimulando a sua autonomia e criatividade, 3- O pessoal não docente tem ainda os seguintes direitos:
incentivando a formação de cidadãos civicamente a) Responder a consultas sobre opções fundamentais
responsáveis e democraticamente intervenientes na para o sector educativo;
vida da comunidade; b) Emitir recomendações no âmbito da análise crítica do
c) Reconhecer e respeitar as diferenças culturais e sistema educativo;
pessoais dos alunos e demais membros da comunidade c) Acesso a acções de formação contínua regulares,
educativa, valorizando os diferentes saberes e culturas destinadas a actualizar e aprofundar os conhecimentos
e combatendo processos de exclusão e discriminação; e as competências profissionais dos não docentes;
d) Contribuir para a reflexão sobre o trabalho realizado d) Apoio à sua auto-formação, de acordo com o seu plano
individual e colectivamente; individual de formação;
e) Colaborar com todos os intervenientes no processo e) Apoio técnico, material e documental, sobre os recursos
educativo, favorecendo a criação e o desenvolvimento necessários à formação e informação, bem como ao
de relações de respeito mútuo, em especial entre exercício da actividade;
pessoal não docente, alunos e encarregados de f) Prevenção e tratamento de doenças que venham a ser
educação; definidas por portaria conjunta dos Ministros da
f) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa Educação e da Saúde, como resultando necessária e
aos alunos e às suas famílias; directamente do exercício continuado da função
g) Zelar para que os alunos não danifiquem ou sujem desempenhada;
material, jardins, corredores, ou qualquer outro espaço; g) Penalização da prática de ofensa corporal ou outra
h) Vigiar os alunos na ausência do professor; violência sobre si cometida, no exercício das suas
i) Não permitir a permanência de alunos nas salas de funções ou por causa destas;
aula, na ausência dos professores, nem no corredor de h) Exercer a actividade sindical de acordo com a
acesso às mesmas; legislação em vigor;
j) Anotar, na folha de presença, as faltas dos professores, i) Solicitar reuniões com o órgão de gestão sempre que
após a tolerância, e mandar retirar os alunos; entender conveniente, para a discussão de problemas
k) Assegurar a limpeza e a manutenção de todo o material relacionados com o serviço, nomeadamente direito à
do sector; discussão de horários e escalas de serviço e à sua
l) Providenciar no sentido de as salas estarem equipadas distribuição, tendo em conta as necessidades,
com o material necessário ao funcionamento das aulas competência e experiência pessoais;
e no final da utilização, guardá-lo em local previamente j) Dispor de um pequeno intervalo para café, programado
designado; com o seu encarregado, de modo que o sector, pelo
m) Atender pontualmente qualquer pedido ou solicitação qual é responsável, não fique sem vigilância;
dos professores em exercício no respectivo sector; k) Direito a vestuário apropriado a ser fornecido pelo
n) Avisar, na véspera ou excepcionalmente no próprio dia, Agrupamento, sempre que destacados para serviços
o encarregado de pessoal, sempre que tenha que possam levar à deterioração do vestuário pessoal;
necessidade de faltar; l) Ser tratado com todo o respeito e correcção, por todos
o) Permanecer no seu sector durante o horário de os elementos da comunidade escolar;
trabalho, não devendo ausentar-se senão por motivo de m) Conhecer o Regulamento Interno.
força maior;
47
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

d) Ser informado das actividades escolares e ocupação dos


Artigo 226.º - Técnicos Especializados tempos livres;
e) Ser informado dos apoios implementados pela Escola que
Aos técnicos especializados chamados a prestar serviço na favoreçam e contribuam para o desenvolvimento do seu
escola compete apoiar alunos, professores, pais e educando;
encarregados de educação na solução de questões que f) Ser avisado, com urgência, de qualquer ocorrência com o
afectem grupos ou indivíduos. seu educando na Escola;
g) Eleger e ser eleito representante efectivo ou suplente de
turma, durante uma reunião de encarregados de educação
Secção IV - Pais e Encarregados de Educação a realizar durante o primeiro período de cada ano lectivo,
para participação em actividades em que a sua presença se
Subsecção I - Deveres e Direitos justifique;
h) Ser informado e / ou participar na elaboração dos
Artigo 227.º - Responsabilidade dos Pais e Encarregados documentos orientadores do Agrupamento;
de Educação i) Consultar o Processo Individual do seu educando,
mediante requerimento, devidamente fundamentado,
Aos pais e/ou encarregados de educação são reconhecidos o dirigido ao Director.
direito e o dever à participação. O direito e o dever de educação
dos filhos e educandos, constitucionalmente consagrado, Artigo 230.º - Regime Disciplinar Especial
compreende a capacidade de intervenção dos pais e/ou
encarregados de educação no exercício dos direitos e da 1- Sempre que se verifique a falta de renovação da matrícula
responsabilidade, no cumprimento dos deveres dos seus de um aluno abrangido pela escolaridade obrigatória, o
educandos na escola e para com a comunidade educativa. director de turma ou o professor titular de turma ouvirá o
encarregado de educação, no sentido de detectar as
Artigo 228.º - Deveres causas da situação e de o esclarecer sobre a
obrigatoriedade do ensino básico. Após este procedimento,
O encarregado de educação tem o dever de: o encarregado de educação é notificado, por escrito, a fim
a) Dar exemplo de bom cidadão, contribuindo para a formação de legalizar a situação, no prazo de oito dias. Findo este
integral do seu educando; prazo, e não se tendo cumprido aquele dever, o Director
b) Comparecer na escola, sempre que solicitado; deve informar os serviços do Estado e instituições com
c) Acompanhar, activamente, todo o processo de ensino- competência nesta matéria.
aprendizagem do seu educando; 2- Sempre que se verifique a prestação de falsas declarações,
d) Contribuir de todas as formas para a educação integral do por parte de pais ou encarregados de educação, em
seu educando; pedidos de inscrição para a realização de exames, de
e) Contactar regularmente o professor titular da turma ou o matrículas ou da sua renovação, de passagem de diplomas
director de turma, no horário previamente estabelecido, ou de outros documentos, o Director fará a respectiva
para colher e prestar informações sobre o seu educando; participação judicial.
f) Não autorizar a justificação de faltas do seu educando, sem 3- Sempre que se verifique a ocorrência de desacatos ou
motivo válido; alterações à ordem nos espaços escolares, que envolvam
g) Colaborar com o professor titular de turma ou com o pais ou encarregados de educação, o Director fará a
director de turma, buscando soluções para situações respectiva participação judicial.
disciplinares ocorridas com o seu educando;
h) Verificar e zelar pela assiduidade e pontualidade do seu Subsecção II - Associação de pais e encarregados de
educando; educação
i) Identificar-se sempre que entre na escola;
j) Participar nos Conselhos de Turma, de acordo com a lei; Artigo 231.º - Sede e Instalações
k) Conhecer o Estatuto do Aluno e o Regulamento Interno do
Agrupamento. Subscrevê-los, conjuntamente com os seus De acordo com o estabelecido na Lei n.º 29/ 2006, de 4 de
filhos e educandos em declaração anual de aceitação dos Julho:
mesmos e de compromisso activo quanto ao seu 1- Sempre que possível o Agrupamento disponibilizará
cumprimento integral. instalações para que as Associações de Pais possam
reunir, não constituindo as mesmas, seu património próprio.
Artigo 229.º - Direitos 2- Caso não seja possível colocar à disposição das
Associações de Pais e Encarregados de Educação
O encarregado de educação tem o direito de: instalações adequadas para a sua actividade,
a) Ser informado da situação escolar do seu educando, de designadamente mobiliário e outro equipamento necessário
forma periódica, bem como quando uma situação particular ao bom desempenho das suas funções, o Director do
afecte o seu educando e ainda sempre que o solicite; Agrupamento assegurará pelo menos o equipamento
b) Ser atendido pelo director de turma/ professor titular da indispensável para o funcionamento de arquivo na Escola
turma do seu educando, no horário indicado no início do Sede.
ano lectivo;
c) Recorrer e ser atendido pelo órgão de gestão do Artigo 232.º - Indicação dos Representantes para os Órgãos
Agrupamento na ausência do director de turma ou do de Gestão
professor titular de turma, por motivo inadiável ou sempre
que o assunto a tratar ultrapasse a competência deste; Constituem direitos das Associações de Pais os constantes no
Decreto-Lei nº 372/90, de 27 de Novembro, com as alterações
48
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

introduzidas pelo Decreto-Lei nº 80/99, de 16 de Março e pela a) Disponibilizar um seu contacto a todos os pais e
Lei nº 29/2006, de 4 de Julho e Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 encarregados de educação da turma;
de Abril. b) Elaborar uma lista de contactos (e-mail e/ou telefone) de
1- Por cada estabelecimento de educação e ensino do todos os pais e encarregados de educação da turma que
Agrupamento, serão eleitos dois representantes dos pais e representa;
encarregados de educação. c) Disponibilizar essa lista a todos os pais e encarregados de
2- Os representantes eleitos participarão, nos termos da lei, educação da turma;
nos Conselhos de Turma. d) Enviar a lista de contactos à Associação de Pais;
e) Promover, pelo menos, uma reunião de pais e
Secção V - Representantes de Pais e Encarregados de encarregados de educação de turma ou sala, em cada
Educação da Turma/Sala período escolar;
f) Ser elemento de ligação entre os pais e encarregados de
Artigo 233.º - Âmbito de Aplicação educação e a Associação de Pais;
g) Participar nas Assembleias de Representantes de Turma
A presente secção aplica-se aos Representantes de Sala e de promovidas pela Associação de Pais;
Turma em funções, dentro do respectivo ano lectivo, para o h) Comunicar aos pais e encarregados de educação as
qual foram eleitos e regula a respectiva actividade. deliberações emanadas pelos órgãos de Gestão da Escola
e da Associação de Pais;
Artigo 234.º - Objectivos i) Participar nos Conselhos de Turma, devidamente
fundamentado na opinião dos seus representados;
1- Desenvolver um bom trabalho de parceria entre os pais e j) Proceder à entrega do boletim de inscrição e cobrança da
encarregados de educação da sala ou turma e a quota anual da Associação de Pais, aos pais e
Associação de Pais. encarregados de educação da turma que se quiserem
2- Partilhar o seu trabalho com os outros representantes, em associar e enviá-la à Associação de Pais.
especial com os do mesmo grau de ensino.
3- Promover um conhecimento global da situação da Escola. Artigo 237.º - Assembleia de Representantes de Turma/Sala
4- Melhorar a comunicação entre os pais e encarregados de
educação e os Órgãos de Gestão da Escola. 1- Todos os representantes de turma e de sala, efectivos e
5- Participar individual e colectivamente na elaboração do suplentes, fazem parte integrante da Assembleia de
Projecto Curricular de Turma, de propostas de alteração ao Representantes de Turma.
Regulamento Interno, Projecto Educativo, Regimentos e 2- As Assembleias de Representantes de Turma, serão
outros, da Escola. convocadas pelo Coordenador do Grupo de Trabalho das
6- Submeter, via Associação de Pais, sugestões e propostas Associações de Pais ou o Director do Agrupamento.
diversas aos Órgãos de Gestão da Escola. 3- Preside à Assembleia de Representantes de Turma o
Coordenador do Grupo de Trabalho das Associações de
Artigo 235.º - Eleição dos Pais e Encarregados de Pais.
Educação Representantes de Turma 4- A mesa das Assembleias de Representantes de Turma é
constituída por:
1- São eleitos em reunião geral de pais e encarregados de a) Coordenador do grupo de trabalho das Associações de
educação da sala/turma, na primeira reunião de sala ou de Pais, que preside à Assembleia de Representantes de
turma no início de cada ano lectivo, convocada pelo Turma;
educador/professor/director de turma. b) Os (dois) secretários membros do grupo de trabalho;
2- No início da reunião, educador/professor distribui o resumo c) Dois representantes dos pais e encarregados de
do Regulamento Interno, dos artigos referentes aos pais e educação nos Órgãos da Escola, respectivamente, um
encarregados de educação e representantes (esta secção). pelo Conselho Pedagógico e outro pelo Conselho Geral;
3- Todos os pais e encarregados de educação, presentes na d) Um representante dos alunos nos Órgãos de Gestão da
reunião e com educandos na respectiva turma ou sala, um Escola;
por cada aluno, são passíveis de eleição. e) Os Presidentes da Direcção das Associações de Pais.
4- Após a apresentação dos pais e encarregados de educação 5- São convidados a participar nestas assembleias, pelas
presentes na reunião, procede-se à votação para eleição Associações de Pais e/ou Representantes de Turma, os
dos respectivos representantes. representantes de pais e encarregados de educação nas
5- Serão Representantes de Turma ou de Sala, efectivo e diversas instituições que em parceria colaboram com a
suplente, aqueles que obtiverem a maioria de votos, sendo escola, assim como outros agentes da comunidade
o mais votado o representante efectivo, ficando o segundo educativa.
elemento como suplente. 6- Nestas assembleias serão discutidos todos e quaisquer
6- Após votação, o director de turma/professor ou educador assuntos relevantes da comunidade escolar, estando estes
em colaboração com os representantes de pais eleitos, sujeitos a prévia ordem de trabalhos, bem como os
elaborarão um documento, onde conste o resultado das apresentados pelos presentes no decorrer da assembleia.
votações, os nomes e contactos dos votados, documento 7- Deverão os representantes de turma e de Sala auscultar os
esse a disponibilizar à Associação de Pais da Escola. seus representados, sobre as matérias consideradas
pertinentes, antes da respectiva assembleia, para aí serem
Artigo 236.º - Funções dos pais e encarregados de discutidas, analisadas e delineadas estratégias de melhoria
educação Representantes de Turma contínua.
8- Deverão os representantes de turma e de sala, obter e
Após eleição o representante deve: inteirar-se do Regulamento Interno e do Projecto Educativo
do Agrupamento.
49
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

1.2 Ser informada, propor e colaborar nas actividades que


Artigo 238.º - Associação de pais e encarregados de visem a ligação escola/meio.
educação 1.3 Promover a inserção dos estabelecimentos do
Agrupamento na realidade sociocultural que os envolve.
1- O direito de participação dos pais na vida da Escola 1.4 Intervir em parceria com o Agrupamento na implementação
processa-se de acordo com o disposto na Lei de Bases do dos contratos de autonomia.
Sistema Educativo e no Decreto-Lei nº 372/90, de 27 de
Novembro, e concretiza-se através da organização e da 2. Deveres
colaboração em iniciativas visando a promoção da melhoria 2.1 Participar activamente no Conselho Geral.
da qualidade e da humanização das escolas, em acções 2.2 Ser parceiro dos Órgãos de Gestão e Administração do
motivadoras de aprendizagens e da assiduidade dos alunos Agrupamento na resolução dos problemas.
e em projectos de desenvolvimento socio-educativo da 2.3 Conhecer o Projecto Educativo.
Escola. 2.4 Conhecer o Regulamento Interno.
2- Compete à Associação de Pais:
a) Designar dois representantes para a Assembleia; Secção VII - Parcerias
b) Designar um representante para o Conselho
Pedagógico; Artigo 241.º - Objectivos e Entidades a Envolver
c) Designar para a assembleia eleitoral, constituída para
eleger os representantes do Conselho Executivo, dois 1- O Director do Agrupamento, pode estabelecer parcerias
representantes por cada ano de escolaridade. com instituições públicas ou particulares e pessoas
3- A representação de pais e encarregados de educação em singulares, em projectos de índole ambiental, cultural,
todos os órgãos da Escola deve ser assegurada por pais e educacional, pedagógica e de investigação, sempre que daí
encarregados de educação de alunos a frequentar esta resulte uma mais-valia quer para a educação em geral, quer
Escola. para o Agrupamento em particular.
4- Enquanto a Associação de Pais não dispuser de um espaço 2- São possíveis acordos, consideradas as especificidades
próprio, pode utilizar instalações cedidas pela Direcção dos diferentes projectos ou estratégias, com as seguintes
para nelas reunir, não constituindo as mesmas seu instituições:
património próprio. a) Autarquias;
5- A cedência de outras instalações para reuniões plenárias b) Associações culturais e recreativas;
deve ser solicitada à Direcção com a antecedência mínima c) Instituições relevantes da actividade económica;
de 5 dias. d) Instituições de ensino superior;
6- A Associação de Pais pode dispor, no átrio da Escola Sede, e) Associações humanitárias;
de um placard para afixar documentação de interesse para f) Instituições de saúde;
os pais e encarregados de educação e também para os g) Instituições de segurança social;
restantes órgãos da Escola. h) Instituto de Emprego e Formação Profissional;
i) Outros agrupamentos de escolas do concelho;
j) Outras.
Secção VI - Autarquia Local
Capítulo IX - Avaliação dos Alunos
Artigo 239.º - Competências
Artigo 242.º - Avaliação
Ao Município compete:
1)- Participar no planeamento e na gestão dos A avaliação dos alunos do ensino básico está regulamentada
equipamentos educativos e realizar investimentos na pelo Despacho Normativo nº 1/2005, de 5 de Janeiro e regulada
construção, apetrechamento e manutenção dos pelo Despacho Normativo nº 50/2005 de 9 de Novembro. Para
estabelecimentos de educação pré-escolar e das escolas dar cumprimento ao estipulado no supra-mencionado Despacho
do ensino básico. Normativo define-se o seguinte:
2- Monitorizar a Carta Educativa.
3- Dinamizar o Conselho Municipal de Educação, o qual Artigo 243.º - Intervenientes
aprova a carta educativa.
4- Assegurar os transportes escolares. O processo de avaliação é da responsabilidade do professor,
5- Assegurar a gestão dos refeitórios dos estabelecimentos de do Conselho de Docentes, do Conselho de Turma, envolvendo
educação pré-escolar e do 1º ciclo. também:
6 -Comparticipar no apoio às crianças da educação pré- a) Os Alunos;
escolar e aos alunos do ensino do 1º ciclo no domínio da b) Os Órgãos de Gestão do Agrupamento;
Acção Social Escolar. c) Os Encarregados de Educação;
7- Promover a implementação e desenvolvimento dos d) Os Serviços Especializados de Apoio Educativo;
complementos de apoio à família e actividades de e) A Comunidade Educativa.
enriquecimento curricular.
8- Contratar o pessoal não docente de educação pré-escolar. Artigo 244.º - Formas de Participação dos Alunos e
Encarregados de Educação
Artigo 240.º - Deveres e Direitos
1- No 1º ciclo, os alunos do 3º e 4º anos participam no
1. Direitos processo de avaliação, através da sua auto-avaliação
1.1 Estar representada no Conselho Geral. global, em registo elaborado pelos Conselhos de Docentes

50
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

de Ano e aprovado em Conselho Pedagógico, no final de b) Os alunos e os encarregados de educação ou outros


cada ano lectivo, o qual faz parte do processo individual. intervenientes considerados relevantes para a avaliação
2- Os encarregados de educação participam na avaliação dos e formação, têm acesso ao Processo Individual, através
seus educandos: de requerimento devidamente fundamentado, dirigido
a) Através de informação prestada pelo professor titular da ao órgão de Direcção e sempre na presença do
turma, no horário estabelecido por cada escola para o professor titular da turma ou director de turma.
seu atendimento; 3- O Processo Individual do Aluno documenta, de forma
b) Em reuniões com o seu representante e Conselho de sistemática, o percurso do aluno e acompanha-o, sempre
Docentes; que mude de escola ou Agrupamento. Dele devem constar
c) Participando na elaboração e avaliação de planos e os elementos referidos no nº 13, do Despacho Normativo nº
programas individuais; 1/ 2005 de 5 de Janeiro: os registos de avaliação; relatórios
d) Tendo acesso ao registo de trabalhos diários do aluno, médicos e ou de avaliação psicológica, quando existam;
no final de cada período e, em qualquer outro momento, planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam;
a seu pedido, sempre que se justifique; plano educativo individual, no caso do aluno estar
e) Participando na tomada de decisão de uma segunda abrangido pela modalidade de educação especial; registos
retenção em qualquer ano de escolaridade; e produtos mais significativos do trabalho do aluno que
f) Colaborando em actividades de carácter formativo; documentem o seu percurso escolar; auto-avaliação do
g) Acompanhando o percurso do aluno face às aluno, no final de cada ano de escolaridade, com excepção
competências a atingir, orientando-se pelos critérios de do 1º e 2º, de acordo com critérios definidos pelo Conselho
avaliação, referentes a cada período, e por todas as Pedagógico; informações relativas a comportamentos
informações que lhe são prestadas pelo professor titular meritórios e a medidas correctivas e disciplinares
de turma. sancionatórias aplicadas; o Plano Individual de Trabalho, o
3- No 2.º e 3.º ciclos, os alunos fazem a sua auto-avaliação registo de faltas de material e outros elementos
escrita, por disciplina em cada final de período, com o considerados relevantes para a evolução e formação do
director de turma, no final do ano, o que permitirá o aluno.
ajustamento do Projecto Curricular de Turma, de acordo
com as dificuldades apresentadas por cada um, em
impresso próprio aprovado em Conselho Pedagógico, para Artigo 246.º - Progressão e Retenção
constar do processo individual do aluno.
4- Os encarregados de educação participam na avaliação dos 1- A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências
seus educandos: definidas no Currículo Nacional para as diversas áreas e
a) Através dos seus representantes em reuniões de disciplinas, aplicando-se o estipulado no Despacho
carácter informativo, em especial nas intercalares, que Normativo nº 1/ 2005 de 5 de Janeiro, com as alterações do
pela importância das suas informações contribuem para Despacho Normativo nº6/2010 de Fevereiro.
a avaliação diagnóstica e formativa; 2- Quando, por efeito da avaliação sumativa, um aluno tiver de
b) Em reuniões com o director de turma no horário ser retido no 2º ou 3º ano de escolaridade deverá integrar
estabelecido para o efeito; até ao final de ciclo a turma a que pertencia, salvo se o
c) Acompanhando o percurso do aluno face às Conselho de Docentes entender que há claras vantagens
competências a atingir, orientando-se pelos critérios de pedagógicas na integração do aluno noutra turma.
avaliação, referentes a cada período, e por todas as 3- Quando, por efeito de avaliação sumativa final, um aluno
informações que lhe são prestadas pelo director de tiver de ser retido pela segunda vez em qualquer ciclo, à
turma; excepção do 9º ano de escolaridade, deve ser submetido a
d) Participando na elaboração e avaliação de planos e uma avaliação extraordinária que ponderará as vantagens
programas individuais; educativas de nova retenção, devendo ser envolvidos o
e) Colaborando com actividades de carácter formativo; competente Conselho de Docentes, o Conselho de Turma,
f) Participando na tomada de decisão acerca de uma o Conselho Pedagógico e, ouvido o encarregado de
segunda retenção em qualquer ano de escolaridade. educação, nos seguintes termos:
a) Na reunião de avaliação do final do 1º período será
Artigo 245.º - Processo Individual do Aluno elaborado pelo professor titular, no 1º ciclo, e pelo
Conselho de Turma no 2º e 3º ciclos um Plano de
1- Ao Processo Individual do Aluno têm acesso os Recuperação sempre que o aluno não tenha
professores, os alunos, os encarregados de educação ou desenvolvido as competências necessárias para
outros intervenientes no processo de aprendizagem, prosseguir com sucesso os seus estudos (1º ciclo) ou
devendo ser garantida a confidencialidade dos dados nele obtenha três ou mais níveis inferiores a três (2º e 3º
contidos. ciclos);
2- O Processo Individual do Aluno é da responsabilidade do b) Este documento será dado a conhecer ao encarregado
professor titular de turma, no 1º ciclo e do director de turma, de educação pelo professor titular de turma, no 1º ciclo
no 2º e 3º ciclos, devendo por isso todos os pedidos serem ou director de turma no 2º e 3º ciclos, na primeira
solicitados ao professor titular de turma ou ao director de semana do 2º período;
turma. c) Os alunos que, até à interrupção lectiva do Carnaval,
a) Os professores da turma / Serviços de Psicologia e apresentem dificuldades de aprendizagem são
Orientação / Equipa dos Apoios Educativos têm acesso igualmente submetidos a um Plano de Recuperação;
ao Processo Individual do Aluno, sempre que d) No final do 3º período, o professor titular de turma,
necessário, mediante solicitação prévia ao director de ouvido o competente Conselho de Docentes, no 1º Ciclo
turma; do ensino básico, ou o Conselho de Turma, nos 2º e 3º

51
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

ciclos, após análise ao percurso escolar do aluno, toma relativamente às quais os alunos estão sujeitos a
a decisão da sua retenção ou progressão; exames nacionais.
e) Compete ao Conselho Pedagógico a ratificação da 5.1.1. A classificação a atribuir em cada uma das
retenção repetida em qualquer ciclo; disciplinas, à excepção de Língua Portuguesa e
f) A ratificação desta decisão deverá basear-se em Matemática, no 9º ano, integrará com uma
relatório que inclua: ponderação de 25%, a classificação obtida pelo aluno
i) Processo Individual do Aluno; na prova global ou no trabalho final.
ii) Relatório contendo parecer do respectivo Conselho 5.2. A avaliação sumativa externa é da responsabilidade do
quanto à competência evidenciada pelo aluno em Ministério da Educação e compreende a realização de
relação ao domínio da Língua Portuguesa, exames nacionais no 9º ano, nas disciplinas de Língua
nomeadamente quanto ao desenvolvimento das suas Portuguesa e Matemática.
capacidades orais e escritas; 5.2.1. São admitidos aos exames nacionais do 9º ano
iii) Relatório dos apoios, actividades de enriquecimento todos os alunos, excepto os que, após avaliação
curricular e planos aplicados; sumativa interna, no final do 3º período, se
iv) Relatório dos contactos estabelecidos com o enquadrem nas seguintes situações:
encarregado de educação que integre o parecer deste a) Tenham obtido classificação de frequência de nível 1
sobre a proposta de manutenção do aluno no mesmo simultaneamente nas disciplinas de Língua Portuguesa e
ano; Matemática;
v) Parecer dos Serviços de Psicologia e Orientação b) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3
quando existam na escola; em duas disciplinas e de nível 1 em Língua
vi) Proposta de encaminhamento do aluno para um Portuguesa e Matemática;
Plano de Acompanhamento, Percurso Alternativo ou c) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3
Cursos de Educação e Formação, nos termos da em três disciplinas, ou em 2 disciplinas e a menção de
respectiva regulamentação; Não Satisfaz na Área de Projecto, desde que
g) Com vista a obter o parecer do encarregado de nenhuma delas seja Língua Portuguesa e
educação sobre a proposta de manutenção do aluno no Matemática;
mesmo ano, este será convocado, após a decisão do d) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3
Conselho de Docentes ou Conselho de Turma, no final numa disciplina, a menção de Não Satisfaz na Área
do 2º período, pelo meio mais expedito ou ainda por de Projecto e nível 1 em Língua Portuguesa e
carta registada, com aviso de recepção. Matemática.
5.2.2. A classificação final a atribuir a cada uma destas
Artigo 247.º - Critérios Gerais de Avaliação disciplinas, numa escala de 1 a 5, é calculada de
acordo com a seguinte fórmula, arredondada às
Os critérios gerais de avaliação são anualmente objecto de unidades:
debate e aprovação no Conselho Pedagógico, constando no C F = 10
Projecto Curricular de Escola, a fim de garantir uma maior 7Cf + 3Ce
objectividade, rigor e transparência no processo de avaliação. Em que:
CF = classificação final;
Artigo 248.º - Avaliação no 3º Ciclo do Ensino Básico Cf = classificação de frequência no final do 3º
período;
1- A avaliação dos alunos rege-se pelo sistema aprovado Ce = classificação da prova de exame.
pelos Despachos Normativos n.º 1/2005, de 5 de Janeiro de 5.3. O aluno não progride e obtém a menção de Não
2005, n.º 15/2005 de 28 de Fevereiro e 5537/2005 de 15 de Aprovado se estiver numa das seguintes situações:
Março. a) Tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas
2- No 7º ano a decisão de retenção é tomada sempre que o de Língua Portuguesa e de Matemática.
aluno não tenha desenvolvido as competências essenciais b) Tenha obtido classificação inferior a 3 em três
a Língua Portuguesa e a outras duas disciplinas ou a mais disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção de
de três outras disciplinas incluindo nestas as competências Não Satisfaz na Área de Projecto.
previstas no plano curricular de turma para a Área de 6- A retenção traduz-se na repetição de todas as áreas e
Projecto. disciplinas do ano em que o aluno ficou retido.
3- No 8º ano a decisão de retenção é tomada sempre que o 7- Na tomada de decisão acerca de uma segunda retenção no
aluno não tenha desenvolvido as competências essenciais mesmo ciclo, deverá o director de turma contactar o
a Língua Portuguesa e a outra disciplina ou a mais de duas encarregado de educação, com o objectivo de apresentar
outras disciplinas, incluindo nestas as competências alternativas para o percurso escolar do aluno,
previstas no plano curricular de turma para a Área de designadamente a frequência de um Curso de Educação e
Projecto. Formação.
4- O Conselho de Turma pode, no entanto, excepcionalmente 7.1. A decisão de uma segunda retenção é sempre
deliberar a tenha desenvolvido as competências essenciais ratificada pelo Conselho Pedagógico.
indicadas nos pontos 2. e 3., explicitando em acta os 8- Os pedidos de reapreciação dos resultados de avaliação
fundamentos da decisão. dos alunos do ensino básico regem-se pelo disposto no
5- No 9º ano, o aluno será sujeito a uma avaliação interna e a Despacho Normativo nº 1/2005 de 5 de Janeiro.
uma avaliação externa.
5.1. A avaliação sumativa interna inclui, a realização de
uma prova global ou de um trabalho final, em cada Capítulo X - Estatuto Disciplinar dos Alunos
disciplina ou Área Disciplinar, à excepção das
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática,
52
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

Secção I - Infracções Disciplinares 2- São circunstâncias atenuantes da responsabilidade


disciplinar do aluno o seu bom comportamento anterior, o
Artigo 249.º - Qualificação seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento, com
arrependimento, da natureza ilícita da sua conduta.
A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no 3- São circunstâncias agravantes da responsabilidade do
regulamento interno da escola, em termos que se revelem aluno a premeditação, o conluio, bem como ao acumulação
perturbadores do funcionamento normal das actividades da de infracções disciplinares e a reincidência, em especial se
escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, no decurso do mesmo ano lectivo.
constitui infracção passível da aplicação de medida correctiva
ou medida disciplinar sancionatória, nos termos dos artigos Artigo 253.º - Medidas correctivas
seguintes.
1- As medidas correctivas prosseguem finalidades
Artigo 250.º - Participação de ocorrência pedagógicas, dissuasoras e de integração, nos termos do
1- O professor ou membro do pessoal não docente que n.º 1 do artº 24.º, assumindo uma natureza eminentemente
presencie ou tenha conhecimento de comportamentos preventiva.
susceptíveis de constituir infracção disciplinar nos termos 2- São medidas correctivas, sem prejuízo de outras que,
do artigo anterior deve participá-los imediatamente ao obedecendo ao disposto no número anterior, venham a
director do agrupamento de escolas ou escola não estar contempladas no regulamento interno da escola:
agrupada. a) A advertência;
2- O aluno que presencie comportamentos referidos no b) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde
número anterior deve comunicá-los imediatamente ao se desenvolva o trabalho escolar;
professor titular de turma ou ao director de turma, o qual, no c) A realização de tarefas e actividades de integração
caso de os considerar graves ou muito graves, os participa, escolar, podendo, para esse efeito, ser aumentado o
no prazo de um dia útil, ao director do agrupamento de período de permanência obrigatória, diária ou semanal,
escolas ou escola não agrupada. do aluno na escola;
d) O condicionamento no acesso a certos espaços
Artigo 251.º - Finalidades das medidas correctivas e das escolares, ou na utilização de certos materiais e
disciplinares sancionatórias equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem
afectos a actividades lectivas;
1 — Todas as medidas correctivas e medidas disciplinares e) A mudança de turma.
sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas, 3- A advertência consiste numa chamada verbal de atenção
preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma ao aluno, perante um comportamento perturbador do
sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, o funcionamento normal das actividades escolares ou das
respeito pela autoridade dos professores no exercício da relações entre os presentes no local onde elas decorrem,
sua actividade profissional e dos demais funcionários, bem com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de
como a segurança de toda a comunidade educativa. conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus
2 — As medidas correctivas e as medidas disciplinares deveres como aluno.
sancionatórias visam ainda garantir o normal 4- Na sala de aula, a repreensão é da exclusiva competência
prosseguimento das actividades da escola, a correcção do do professor, enquanto que, fora dela, qualquer professor
comportamento perturbador e o reforço da formação cívica ou membro do pessoal não docente tem competência para
do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua repreender o aluno.
personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os 5- A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se
outros, da sua plena integração na comunidade educativa, desenvolva o trabalho escolar é da exclusiva competência
do seu sentido de responsabilidade e das suas do professor respectivo e implica a permanência do aluno
aprendizagens. na escola, competindo àquele determinar o período de
3 — As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a tempo durante o qual o aluno deve permanecer fora da sala
especial relevância do dever violado e a gravidade da de aula, se a aplicação da medida correctiva acarreta ou
infracção praticada, prosseguem igualmente, para além das não marcação de falta e, se for caso disso, quais as
identificadas no número anterior, finalidades punitivas. actividades que o aluno deve desenvolver no decurso
4 — As medidas correctivas e as medidas disciplinares desse período de tempo.
sancionatórias devem ser aplicadas em coerência com as 6- A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas
necessidades educativas do aluno e com os objectivos da c), d) e e) do n.º 2 é da competência do director do
sua educação e formação, no âmbito do desenvolvimento agrupamento de escolas ou escola não agrupada que, para
do plano de trabalho da turma e do projecto educativo da o efeito, pode ouvir o director de turma ou o professor titular
escola, nos termos do respectivo regulamento interno. da turma a que o aluno pertença.
7- A aplicação, e posterior execução, da medida correctiva
Artigo 252.º - Determinação da medida disciplinar prevista na alínea d) do n.º 2 não pode ultrapassar o
período de tempo correspondente a um ano lectivo.
1- Na determinação da medida disciplinar correctiva ou 8- Compete à escola, no âmbito do regulamento interno,
sancionatória a aplicar, deve ter -se em consideração a identificar as actividades, local e período de tempo durante
gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias, o qual as mesmas ocorrem e, bem assim, definir as
atenuantes e agravantes apuradas, em que esse competências e procedimentos a observar, tendo em vista a
incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua aplicação e posterior execução da medida correctiva
maturidade e demais condições pessoais, familiares e prevista na alínea c) do n.º 2.
sociais.

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Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

9- Obedece igualmente ao disposto no número anterior, com outro estabelecimento de ensino situado na mesma
as devidas adaptações, a aplicação e posterior execução localidade ou na localidade mais próxima servida de
da medida correctiva prevista na alínea d) do n.º 2. transporte público ou escolar.
10- A aplicação das medidas correctivas previstas no n.º 2 é 9- Complementarmente às medidas previstas no n.º 2,
comunicada aos pais ou ao encarregado de educação, compete ao director do agrupamento de escolas ou escola
tratando -se de aluno menor de idade. não agrupada decidir sobre a reparação dos danos
provocados pelo aluno no património escolar.
Artigo 254.º - Medidas disciplinares sancionatórias
Artigo 255.º - Cumulação de medidas disciplinares
1- As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma
sanção disciplinar imputada ao comportamento do aluno, 1- A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas
devendo a ocorrência dos factos susceptíveis de a a) a e) do n.º 2 do artº 255.º é cumulável entre si.
configurarem ser participada de imediato, pelo professor ou 2- A aplicação de uma ou mais das medidas correctivas é
funcionário que a presenciou, ou dela teve conhecimento, à cumulável apenas com a aplicação de uma medida
direcção do agrupamento de escolas ou escola não disciplinar sancionatória.
agrupada com conhecimento ao director de turma. 3- Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada
2- São medidas disciplinares sancionatórias: infracção apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar
a) A repreensão registada; sancionatória.
b) A suspensão por um dia;
c) A suspensão da escola até 10 dias úteis;
d) A transferência de escola. Secção II - Tipificação das Medidas Disciplinares
3- A aplicação da medida disciplinar sancionatória de
repreensão registada, quando a infracção for praticada na Artigo 256.º - Medidas Correctivas
sala de aula, é da competência do professor respectivo,
sendo do director do agrupamento de escolas ou escola 1- As medidas correctivas prosseguem os objectivos referidos
não agrupada nas restantes situações, averbando -se no no nº 2 do artigo anterior.
respectivo processo individual do aluno a identificação do 2- São medidas correctivas do Agrupamento:
autor do acto decisório, a data em que o mesmo foi a) A advertência;
proferido e a fundamentação, de facto e de direito, que b) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde
norteou tal decisão. se desenvolva o trabalho escolar;
4- Em casos excepcionais e enquanto medida dissuasora, a c) A realização de tarefas e actividades de integração
suspensão por um dia pode ser aplicada pelo director do escolar, podendo, para esse efeito, ser aumentado o
agrupamento de escolas ou escola não agrupada, período de permanência obrigatória, diária ou semanal,
garantidos que estejam os direitos de audiência e defesa do do aluno na escola;
visado e sempre fundamentada nos factos que a suportam. Entende-se por actividades de integração:
5- A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de Do âmbito da Biblioteca:
suspensão até 10 dias úteis é precedida da audição em - Elaboração de trabalhos de âmbito escolar que
processo disciplinar do aluno visado, do qual constam, em envolvam pesquisa, recolha de dados, consultas e
termos concretos e precisos, os factos que lhe são outros trabalhos diversos que complementem as suas
imputados, os deveres por ele violados e a referência aprendizagens;
expressa, não só da possibilidade de se pronunciar - Permanência obrigatória, na Biblioteca, o tempo
relativamente àqueles factos, como da defesa elaborada, correspondente à falta para estudar os conteúdos
sendo competente para a sua aplicação o director da programáticos leccionados na (s) aula (s) em que
escola, que pode, previamente, ouvir o conselho de turma. faltou.
6- Compete ao director da escola, ouvidos os pais ou o Do âmbito da limpeza dos espaços escolares:
encarregado de educação do aluno, quando menor de - Apoio à jardinagem, às zonas verdes existentes,
idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da acompanhado pelo responsável do sector;
medida disciplinar sancionatória referida no número anterior - Apoio à recolha de lixo dos espaços de recreio da
é executada, garantindo ao aluno um plano de actividades escola, supervisionado por um Assistente
pedagógicas a realizar, co -responsabilizando -os pela sua Operacional;
execução e acompanhamento, podendo igualmente, se - Apoio à reparação de material diverso danificado, sob
assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou orientação de professores ligados a estas áreas de
celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou manutenção.
privadas. Do âmbito do funcionamento de outros espaços da
7- A aplicação da medida disciplinar sancionatória de Escola/Agrupamento de escolas:
transferência de escola compete ao director regional de - Apoio a actividades de organização da Biblioteca
educação respectivo, após a conclusão do procedimento Escolar/Centro de Aprendizagens devidamente
disciplinar a que se refere o art.º 43.º, e reporta -se à prática orientada pelos responsáveis;
de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do - Apoio ao serviço de refeitório (limpeza de tabuleiros,
processo de ensino -aprendizagem dos restantes alunos da recolha de senhas, orientação da fila de espera, apoio
escola, ou do normal relacionamento com algum ou alguns ao funcionário que supervisiona o refeitório);
dos membros da comunidade educativa. - Proibição da participação do aluno em determinadas
8- A medida disciplinar sancionatória de transferência de actividades lúdicas;
escola apenas é aplicável a aluno de idade igual ou Do âmbito da limpeza de instalações:
superior a 10 anos e, frequentando o aluno a escolaridade
obrigatória, desde que esteja assegurada a frequência de
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Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

- Apoio aos Auxiliares da Acção Educativa em actividades 5- Compete ao Director, ouvidos os pais ou o encarregado de
de manutenção, conservação de materiais e limpeza educação do aluno, quando menor de idade, fixar os termos
de instalações; e condições em que a aplicação da medida disciplinar
d) O condicionamento no acesso a certos espaços sancionatória referida no número anterior será executada,
escolares, ou na utilização de certos materiais e podendo igualmente, se assim o entender, e para aquele
equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem efeito, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar
afectos a actividades lectivas; protocolos ou acordos com entidades públicas ou privadas.
e) A mudança de turma. 6- Na impossibilidade dos pais ou o encarregado de educação
3- Fora da sala de aula, qualquer professor ou funcionário do aluno poderem participar na audição a realizar nos
tem competência para advertir o aluno, confrontando-o termos do número anterior, a Associação de pais e
verbalmente com o comportamento perturbador do normal encarregados de educação, caso exista, deve ser ouvida,
funcionamento das actividades da Escola ou das relações preservando o dever de sigilo.
no âmbito da comunidade educativa, alertando-o de que 7- Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo aluno no
deve evitar tal tipo de conduta. decurso do período de aplicação da medida disciplinar
4- A aplicação da medida correctiva da ordem de saída da sancionatória de suspensão da escola até 10 dias úteis, no
sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho que respeita, nomeadamente, à sua assiduidade e
escolar é da exclusiva competência do professor respectivo avaliação, são determinados pela Escola.
e implica a permanência do aluno na Escola, competindo 8- A aplicação da medida disciplinar sancionatória de
àquele, determinar, o período de tempo durante o qual o transferência de escola reporta-se à prática de factos
aluno deve permanecer fora da sala de aula, se a aplicação notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo
de tal medida correctiva acarreta ou não marcação de falta de ensino-aprendizagem dos restantes alunos da Escola,
ao aluno e quais as actividades, se for caso disso, que o ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos
aluno deve desenvolver no decurso desse período de membros da comunidade educativa.
tempo. 9- A medida disciplinar sancionatória de transferência de
5- A aplicação, e posterior execução, da medida correctiva escola apenas é aplicada a aluno de idade não inferior a 10
prevista na alínea c) e d) do nº 2, não pode ultrapassar o anos e quando estiver assegurada a frequência de outro
período de tempo correspondente a um ano lectivo. estabelecimento e, frequentando o aluno a escolaridade
6- A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas obrigatória, se esse outro estabelecimento de ensino estiver
b), c), d) e e) do nº 2 é comunicada ao pai ou ao situado na mesma localidade ou na localidade mais
encarregado de educação, tratando-se de aluno menor de próxima, servida de transporte público ou escolar.
idade.
8- A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas Artigo 258.º - Cumulação de Medidas Educativas
b) são aplicadas directamente pelo professor da Área Disciplinares
Curricular /professor titular da turma, em consonância com
o director de turma. A medida disciplinar de execução de actividades de integração
na escola pode aplicar-se cumulativamente com uma medida
Artigo 257.º - Medidas Disciplinares Sancionatórias disciplinar sancionatória, de acordo com as características do
comportamento faltoso e as necessidades reveladas pelo
1- As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma aluno.
censura disciplinar do comportamento assumido pelo aluno,
devendo a ocorrência dos factos em que tal comportamento Secção III - Procedimento disciplinar
se traduz, ser participada, pelo professor ou funcionário que
a presenciou ou dela teve conhecimento, de imediato, ao Artigo 259.º - Tramitação do procedimento disciplinar
respectivo director de turma, para efeitos da posterior
comunicação ao Director. 1- A competência para a instauração de procedimento
2- São medidas disciplinares sancionatórias: disciplinar por comportamentos susceptíveis de
a) A repreensão registada; configurarem a aplicação de alguma das medidas previstas
b) A suspensão da escola até dez dias úteis; nas alíneas d) e e) do n.º 2 do art.º 27.º é do Director do
c) A transferência de escola. Agrupamento de Escolas ou Escola não Agrupada,
3- A aplicação da medida disciplinar sancionatória de devendo o despacho instaurador e de nomeação do
repreensão registada é da competência do professor instrutor, que deve ser um professor da escola, ser
respectivo, quando a infracção for praticada na sala de proferido no prazo de um dia útil a contar do conhecimento
aula, ou do Director, nas restantes situações, averbando-se da situação.
no respectivo Processo Individual do Aluno, a identificação 2- No mesmo prazo, o director notifica os pais ou
do autor do acto decisório, data em que o mesmo foi encarregados de educação do aluno, quando este for
proferido e a fundamentação de facto e de direito que menor, pelo meio mais expedito, designadamente
norteou tal decisão. electrónico, telefónico ou por via postal simples para a
4- A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatório de morada constante no seu processo.
suspensão da escola até 10 dias úteis, é precedida da 3- Tratando -se de aluno maior de idade, a notificação é feita
audição em auto do aluno visado, do qual constam, em ao próprio, pessoalmente.
termos concretos e precisos, os factos que lhe são 4- O Director do agrupamento de escolas ou escola não
imputados, os deveres por ele violados e a referência agrupada deve notificar o instrutor da sua nomeação no
expressa, não só da possibilidade de se pronunciar mesmo dia em que profere o despacho de instauração do
relativamente àqueles factos, como da defesa elaborada, procedimento disciplinar.
sendo competente para a sua aplicação o Director, que 5- A instrução do procedimento disciplinar é efectuada no
pode, previamente, ouvir o Conselho de Turma. prazo máximo de quatro dias úteis, contados da data de
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Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

notificação ao instrutor do despacho que instaurou o ser prorrogada até à data da decisão do procedimento
procedimento disciplinar, sendo obrigatoriamente realizada, disciplinar, não podendo, em qualquer caso, exceder 10
para além das demais diligências consideradas dias úteis.
necessárias, a audiência oral dos interessados, em 3- Os efeitos decorrentes da ausência do aluno no decurso do
particular do aluno e, sendo este menor de idade, do período de suspensão preventiva, no que respeita à
respectivo encarregado de educação. avaliação das aprendizagens, são determinados em função
6- Os interessados são convocados com a antecedência de da decisão que vier a ser proferida no procedimento
um dia útil para a audiência oral, não constituindo a falta de disciplinar, nos termos estabelecidos no regulamento
comparência motivo do seu adiamento, embora, se for interno da escola.
apresentada justificação da falta até ao momento fixado 4- Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são
para a audiência, esta possa ser adiada. descontados no cumprimento da medida disciplinar
7- No caso de o respectivo encarregado de educação não sancionatória prevista na alínea d) do n.º 2 do art.º 27.º a
comparecer, o aluno menor de idade pode ser ouvido na que o aluno venha a ser condenado na sequência do
presença de um docente que integre a comissão de procedimento disciplinar previsto no art.º 43.º
protecção de crianças e jovens com competência na área 5- O encarregado de educação é imediatamente informado da
de residência do aluno ou, no caso de esta não se suspensão preventiva aplicada ao seu educando e, sempre
encontrar instalada, na presença do director de turma. que a avaliação que fizer das circunstâncias o aconselhe, o
8- Da audiência é lavrada acta de que consta o extracto das director do agrupamento de escolas ou escola não
alegações feitas pelos interessados. agrupada deve participar a ocorrência à respectiva
9- Finda a instrução, o instrutor elabora, no prazo de um dia comissão de protecção de crianças e jovens.
útil, e remete ao director do agrupamento de escolas ou 6- Ao aluno suspenso preventivamente é também fixado,
escola não agrupada, um documento do qual constam, durante o período de ausência da escola, o plano de
obrigatoriamente, em termos concretos e precisos: actividades previsto no n.º 6 do art.º 27.º
a) Os factos cuja prática é imputada ao aluno, 7- A suspensão preventiva do aluno é comunicada, por via
devidamente circunstanciados quanto ao tempo, modo electrónica, pelo director do Agrupamento de escolas ou
e lugar; escola não agrupada ao Gabinete Coordenador de
b) Os deveres violados pelo aluno, com referência Segurança Escolar do Ministério da Educação e à direcção
expressa às respectivas normas legais ou regional de educação respectiva, sendo identificados
regulamentares; sumariamente os intervenientes, os factos e as
c) Os antecedentes do aluno que se constituem como circunstâncias que motivaram a decisão de suspensão.
circunstâncias atenuantes ou agravantes nos termos
previstos no artigo 25.º; Artigo 261.º - Decisão final do procedimento disciplinar
d) A proposta de medida disciplinar sancionatória
aplicável. 1- A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente
10- Do documento referido no número anterior é extraída cópia fundamentada, é proferida no prazo máximo de um dia útil,
que, no prazo de um dia útil, é entregue ao aluno, mediante a contar do momento em que a entidade competente para o
notificação pessoal, sendo de tal facto, e durante esse decidir receber o relatório do instrutor, sem prejuízo do
mesmo período de tempo, informados os pais Diário da disposto no n.º 4.
República, 1.ª série — N.º 171 — 2 de Setembro de 2010 2- A decisão final do procedimento disciplinar fixa o momento
3877 ou o respectivo encarregado de educação, quando o a partir do qual se inicia a execução da medida disciplinar
aluno for menor de idade. sancionatória, sem prejuízo da possibilidade de suspensão
11- No caso da medida disciplinar sancionatória ser a da execução da medida, nos termos do número seguinte.
transferência de escola, a mesma é comunicada para 3- A execução da medida disciplinar sancionatória, com
decisão do Director Regional de Educação, no prazo de um excepção da referida na alínea e) do n.º 2 do art.º 27.º,
dia útil. pode ficar suspensa pelo período de tempo e nos termos e
12- A decisão é passível de recurso hierárquico, de acordo com condições em que a entidade decisora considerar justo,
o estipulado no art.º 50.º adequado e razoável, cessando logo que ao aluno seja
aplicada outra medida disciplinar sancionatória no decurso
Artigo 260.º - Suspensão preventiva do aluno dessa suspensão.
4- Quando esteja em causa a aplicação da medida disciplinar
1- No momento da instauração do procedimento disciplinar, sancionatória de transferência de escola, o prazo para ser
mediante decisão da entidade que o instaurou, ou no proferida a decisão final é de cinco dias úteis, contados a
decurso da sua instauração por proposta do instrutor, o partir da recepção do processo disciplinar na direcção
director pode decidir a suspensão preventiva do aluno, regional de educação respectiva.
mediante despacho fundamentado, sempre que: 5- Da decisão proferida pelo director regional de educação
a) A sua presença na escola se revelar gravemente respectivo que aplique a medida disciplinar sancionatória de
perturbadora do normal funcionamento das actividades transferência de escola deve igualmente constar a
escolares; identificação do estabelecimento de ensino para onde o
b) Tal seja necessário e adequado à garantia da paz aluno vai ser transferido, para cuja escolha se procede
pública e da tranquilidade na escola; ou previamente à audição do respectivo encarregado de
c) A sua presença na escola prejudique a instrução do educação, quando o aluno for menor de idade.
procedimento disciplinar. 6- A decisão final do procedimento disciplinar é notificada
2- A suspensão preventiva tem a duração que o director do pessoalmente ao aluno no dia útil seguinte àquele em que
agrupamento de escolas ou escola não agrupada foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou
considerar adequada na situação em concreto, sem respectivo encarregado de educação, nos dois dias úteis
prejuízo de, por razões devidamente fundamentadas, poder seguintes.
56
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

7- Sempre que a notificação prevista no número anterior não Para efeitos do Regulamento Interno são considerados
seja possível, é realizada através de carta registada com actividades escolares as que estão relacionadas com
aviso de recepção, considerando -se o aluno, ou, quando desenvolvimento pedagógico-didatico dos alunos e que fazem
este for menor de idade, os pais ou o respectivo parte do seu horário individual assim como qualquer actividade
encarregado de educação, notificado na data da assinatura corrente do Projecto Educativo dos Projectos Curriculares de
do aviso de recepção. Agrupamento/turma realizados dentro ou fora do espaço da
sala de aula ou escola.
Artigo 262.º - Execução das medidas correctivas ou 1- Ocupação de tempos escolares - o Agrupamento deve
disciplinares sancionatórias assegurar a ocupação educativa dos alunos de modo a
obter o pleno aproveitamento dos tempos de inactividade
1- Compete ao director de turma ou ao professor titular de dos alunos para além das situações de ausência imprevista
turma o acompanhamento do aluno na execução da medida do respectivo docente. Para esse efeito, devem ser
correctiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, consideradas, entre outras, as seguintes actividades
devendo aquele articular a sua actuação com os pais e educativas: aulas de substituição; actividades de uso de
encarregados de educação e com os professores da turma, tecnologias de informação e comunicação; actividades
em função das necessidades educativas identificadas e de desportivas orientadas; actividades oficinais musicais e
forma a assegurar a co -responsabilização de todos os teatrais, clubes temáticos e pesquisa bibliográfica orientada.
intervenientes nos efeitos educativos da medida. 2- Visitas de estudo e outras actividades - todas as actividades
2- A competência referida no número anterior é especialmente quer envolvam ou não interrupção de aulas devem, sempre
relevante aquando da execução da medida correctiva de que possível, ser calendarizadas no início do ano escolar,
actividades de integração na escola ou no momento do integrando o Plano Anual de Actividades.
regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a medida 3- Todos os projectos de visitas de estudo carecem da
disciplinar sancionatória de suspensão da escola. aprovação do Conselho Pedagógico mediante a
3- O disposto no número anterior aplica -se também aquando apresentação de uma planificação e da proposta de
da integração do aluno na nova escola para que foi actividades para os alunos não envolvidos mas cujos
transferido na sequência da aplicação dessa medida professores faltam em virtude da sua participação na visita.
disciplinar sancionatória. (cf. Regulamento de Visitas de Estudo)
4- Na prossecução das finalidades referidas no n.º 1, a escola
conta com a colaboração dos serviços especializados de Artigo 266.º - Ocupação plena dos tempos escolares
apoio educativo e ou de equipas de integração a definir no
regulamento interno. 1 – Na componente não lectiva dos docentes constarão horas
para a ocupação plena dos tempos escolares dos alunos.
Artigo 263.º - Recurso hierárquico 2 - Para esses efeitos, devem ser consideradas, entre outras,
as seguintes actividades educativas:
1- Da decisão final do procedimento disciplinar cabe recurso • Aulas de substituição;
hierárquico nos termos gerais de direito, a interpor no prazo • Actividades em salas de estudo;
de cinco dias úteis. • Clubes temáticos;
2- O recurso hierárquico só tem efeitos suspensivos quando • Actividades de uso de tecnologias de informação e
interposto de decisão de aplicação das medidas comunicação;
disciplinares sancionatórias de suspensão da escola e de • Leitura orientada;
transferência de escola. • Pesquisa bibliográfica orientada;
4- O despacho que apreciar o recurso hierárquico é remetido à • Actividades desportivas orientadas;
escola, no prazo de cinco dias úteis, cumprindo ao • Actividades oficinais, musicais e teatrais.
respectivo director a adequada notificação, nos termos dos 3 – A gestão da componente não lectiva referida no ponto
nºs 6 e 7 do art.º 48.º anterior compete à Direcção que publicará nos diferentes
espaços e na sala dos professores as respectivas regras.
Artigo 264.º - Intervenção dos pais e encarregados de
educação Artigo 267.º - Visitas de estudo e outras actividades

Entre o momento da instauração do procedimento disciplinar ao 1- Todas as actividades, quer envolvam ou não
seu educando e a sua conclusão, os pais e encarregados de interrupção de aulas, devem, sempre que possível, ser
educação devem contribuir para o correcto apuramento dos calendarizadas no início do ano escolar, integrando o
factos e, sendo aplicada medida disciplinar sancionatória, Plano Anual de Actividades. e/ou o Projecto Curricular de
diligenciar para que a execução da mesma prossiga os Agrupamento .
objectivos de reforço da formação cívica do educando, com 2- Qualquer projecto de visita de estudo carece de
vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da aprovação do Director e parecer favorável do Conselho
sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena Pedagógico.
integração na comunidade educativa, do seu sentido de 3- As visitas de estudo são obrigatórias para todos os alunos
responsabilidade e das suas aprendizagens. da turma ou turmas envolvidas na actividade.
4- A participação do aluno na visita de estudo carece de
Capítulo XI - Gestão das Actividades / dos Espaços e dos autorização do encarregado de educação.
Tempos Escolares 5- Compete aos organizadores da actividade:
a) apresentar o projecto da visita onde constem razões
Artigo 265.º - Actividades Escolares justificativas, objectivos específicos, calendarização,
roteiro, etc;

57
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

b) providenciar a colaboração dos professores e 2- A organização da viagem de finalistas é da


funcionários a envolver; responsabilidade da totalidade dos Directores de turma do
c) informar os professores que, no horário habitual, teriam 9º ano. Caso estes não a pretendam realizar, caberá à
aulas com os alunos envolvidos na actividade. Essa equipa da Biblioteca escolar em colaboração com, pelo
informação deve fazer-se através de afixação, no menos, um elemento da Direcção.
expositor da sala dos professores, com a antecedência 3- A viagem de finalistas não é obrigatória mas a sua
mínima de quarenta e oito horas, da notificação da existência impossibilita qualquer outra iniciativa similar por
realização da actividade, definindo os objectivos, a parte de qualquer docente, conselho de turma, grupo
data e o tempo provável para a realização da disciplinar ou Departamento.
mesma; 4- A apresentação do plano da viagem de finalistas tem de ser
6- Formular, em impresso próprio, junto do encarregado de apresentada para aprovação do Conselho pedagógico até
educação um pedido de autorização para a referida visita ao final do mês de Novembro de cada ano lectivo
no prazo máximo de 15 dias de antecedência e, se 5- As actividades de angariação de fundos para a viagem de
necessário, comparticipação financeira. finalistas não necessitam fazer parte do Plano Anual de
7- A comparticipação referida no número anterior não será Actividades pois consideram-se imediatamente aprovadas
devolvida no caso do aluno não comparecer. com a aprovação do plano.
8- Caso o encarregado de educação não autorize o seu 6- As regras de participação na viagem de finalistas são as
educando a participar na visita de estudo deverá mesmas das visitas de estudo em geral.
mencionar, no modelo anteriormente referido, quais as
fundamentos da sua decisão. Artigo 269.º - Gestão de Espaços
9- No decorrer das visitas de estudo, os alunos só podem
utilizar os telemóveis e outros equipamentos tecnológicos Aos Órgãos de Administração do Agrupamento compete a
quando autorizados pelos professores responsáveis. gestão dos espaços escolares, nomeadamente:
10- Na organização dos planos das visitas, deve evitar-se a a) A definição de critérios e regras de utilização dos espaços e
realização das mesmas no 3º período, tendo em instalações escolares;
consideração a proximidade das avaliações finais. b) A planificação e utilização semanal dos espaços, tendo em
11- Os professores acompanhantes são responsáveis pela conta as actividades curriculares, as de compensação
verificação e cumprimento das normas de segurança educativa, de complemento curricular e de ocupação dos
legalmente estipuladas, designadamente as que se referem tempos livres, bem como o trabalho de equipas de
ao transporte de alunos. Professores e as actividades de orientação dos Alunos e de
12- Sem detrimento do dever de vigilância e custódia que relação com encarregados de educação;
recai sobre as funções dos professores em qualquer c) A determinação, em articulação com a Direcção Regional
actividade, devem ser objecto de responsabilização das de Educação, do número de alunos por turma e a hierarquia
famílias os eventuais danos, materiais ou outros, que, de prioridades na utilização de espaços;
intencionalmente, osalunos venham a causar no decurso da d) A autorização da utilização de espaços e instalações
mesma e que não estejam cobertos pelo seguro escolar, escolares pela comunidade local, mediante condições
independentemente de qualquer procedimento disciplinar. definidas pelos órgãos de administração do Agrupamento.
13- No caso de visitas de estudo superiores a três dias e) Nos últimos 45 minutos dos semanários horários do turno
em território nacional e de qualquer visita ao da tarde não há substituição. A sala de informática não
estrangeiro independentemente da sua duração, deve ser funciona nos últimos 90 minutos da tarde (cf. Regulamento)
emitida a respectiva autorização pela Direcção Regional.
14- No caso de violação pelo aluno dos deveres previstos na Artigo 270.º - Gestão das Instalações e Equipamentos
legislação e neste regulamento, o qual indicie a
instauração de procedimento disciplinar e se revele de tal Compete aos Órgãos de Administração do Agrupamento:
forma perturbador do normal decurso da visita de estudo, a) Participar na definição da rede escolar, fornecendo
devem os respectivos pais e encarregados de educação ser anualmente aos Serviços Regionais de Educação os dados
contactados e assegurar o imediato regresso do(s) aluno(s) necessários, nomeadamente alterações de capacidade em
em questão. relação ao ano anterior;
15- No incumprimento do disposto no número anterior, compete b) Zelar pela conservação dos edifícios escolares, tendo em
à escola assegurar esse regresso, cabendo aos pais conta as plantas do edifício fornecidas ao Agrupamento;
suportar as despesas respectivas. c) Diligenciar junto da autarquia para que esta proceda a
16- Quando a distância for impeditiva da concretização obras de beneficiação, reparação e trabalhos de
imediata do referido em 8, podem os professores embelezamento;
responsáveis., no âmbito do estipulado no estatuto do d) Solicitar o equipamento necessário;
aluno, solicitar a cooperação das autoridades públicas, e) Adquirir o material escolar considerado necessário;
privadas ou solidárias, nomeadamente da Escola f) Manter o equipamento funcional;
Segura, dos Conselhos Locais de Acção Social, da g) Proceder à substituição de material irreparável ou obsoleto;
Comissão de Protecção de Crianças e Jovens ou do h) Alienar, em condições especiais e de acordo com a lei,
representante do Ministério Público junto do Tribunal bens que se tornem desnecessários;
competente em matéria de menores. i) Manter actualizados, em moldes simples e funcionais, os
inventários dos estabelecimentos;
Artigo 268.º - Viagem de finalistas j) Responsabilizar os utentes, a nível individual ou colectivo,
pela conservação de instalações e material utilizado.
1- Em cada ano poderá existir uma viagem de finalistas,
preferencialmente a um país estrangeiro, com a duração Artigo 271.º - Gestão dos Tempos Escolares
máxima de 5 dias.
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Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

1- Aos Órgãos de Administração e Gestão, compete a gestão 2- Os alunos interessados deverão manifestar a sua vontade
dos tempos escolares, nomeadamente: pela atribuição de cacifo junto do respectivo Director de
a) Estabelecer o calendário escolar, dentro dos limites de Turma.
flexibilidade fixados a nível nacional; a) Um funcionário, indicado para o efeito pelo Director,
b) Determinar o horário de funcionamento das escolas do atribuirá o respectivo cacifo ao aluno, mediante a
Agrupamento; entrega de uma chave e um aloquete.
c) Definir critérios para a elaboração de horários de b) O uso do cacifo é feito através do pagamento de uma
professores e alunos e proceder à execução dessa caução, cujo valor é estabelecido anualmente pelo
tarefa; Director. Conselho Administrativo Esta verba será
d) Estabelecer e organizar os tempos escolares utilizada na reparação e manutenção dos cacifos, caso
destinados a actividades de complemento curricular, de se tenham verificado estragos.
complemento pedagógico e de ocupação dos tempos c) O aluno não deve guardar objectos de valor e/ou
livres. quantias em dinheiro no cacifo.
2- A Componente Social de Apoio às Famílias nas Escolas d) O Director pode mandar abrir os cacifos sempre que
Básicas é da responsabilidade da Câmara Municipal da estes estejam a ser utilizados indevidamente e/ou
Maia conforme o estabelecido no art.º 125.º. sempre que as circunstâncias o justifiquem
a) No Pré-Escolar denominam-se Componente de Apoio à 3- O aluno é o primeiro responsável pela boa conservação do
Família (CAF), podendo apresentar-se sob a forma de: cacifo.
atribuição da refeição (almoço) e prolongamento de 4- No caso referido no número anterior, são da
horário; responsabilidade do aluno os estragos que eventualmente
b) No 1º Ciclo, os serviços são constituídos pela tenham de ser causados no cacifo ou no loquete.
disponibilização da refeição de almoço, das Actividades 5- Ao Agrupamento não poderá ser imputada qualquer
de Enriquecimento Curricular e do prolongamento do responsabilidade pelo desaparecimento de bens dos alunos
horário, das 7:30h às 9:00H e das 17:30h às 19h. ou pelos danos que naqueles possam ser causados.
3- Sempre que as condições físicas o permitam, e em caso de
absoluta necessidade, as Associações de Pais podem Artigo 275.º - Aquisição e utilização do Cartão Escolar
promover o serviço de Ocupação dos Tempos Livres (OTL).
1- O cartão escolar é um cartão de leitura magnética de
Artigo 272.º - Gestão do Crédito Global utilização obrigatória, por todo o pessoal discente, docente
e não docente,, tendo como objectivo aumentar a
1- Às escolas e Agrupamentos de Escolas é atribuído um segurança, criar um sistema de fiabilidade na troca de
crédito global de horas lectivas semanais para exercício das informações e simplificar a gestão escolar.
funções de coordenação de articulação curricular, 2- Ao entrar e ao sair da escola os alunos são obrigados a
coordenação pedagógica e desenvolvimento de actividades identificar-se com o cartão junto do sinalizador, colocados à
e medidas de apoio educativo. entrada do estabelecimento.
2- A gestão do crédito global, previsto no ponto anterior, é da 3- Para o pessoal não docente, o registo de entradas e saídas
responsabilidade do Director, sendo destinado 20% para efectuado com o cartão electrónico funciona como livro de
actividades de complemento curricular, 20% para projectos ponto.
em desenvolvimento no Agrupamento, 20% para apoio 4- O carregamento do cartão, no valor mínimo de €1,00, é
educativo e 40% para as restantes actividades de efectuado na papelaria da escola durante o seu horário de
coordenação. funcionamento.
5- No caso de esquecimento do cartão, o utilizador pode
Artigo 273.º - Gestão do Apoio Sócio-Educativo adquirir, em dinheiro, uma senha para o serviço ou produto
que pretende, na papelaria/reprografia.
Compete ao Órgão de Administração e Gestão: 6- O cartão pessoal e intransmissível e, a partir do momento
1- Inventariar as carências e os recursos necessários no que o utilizador recebe o cartão, torna-se o único
domínio do apoio sócio-educativos aos alunos, submetendo responsável pela sua utilização, pelo que não deve, em
o respectivo plano aos serviços competentes; caso algum, disponibiliza-lo a outrem, bem como zelar pela
2- Estabelecer protocolos com as autoridades ou outras sua conservação.
entidades designadamente na solução dos problemas de 7- A emissão de novo cartão, devido a perda, extravio,
transportes; deterioração ou qualquer outro motivo imputável ao
3- Mobilizar recursos locais e suscitar a solidariedade da utilizador do mesmo deverá ser imediatamente, comunicada
comunidade para acções de apoio sócio-educativo; aos Serviços Administrativos do Agrupamento, de modo a
4- Informar os Encarregados de Educação da existência de proceder-se à emissão de 2ª via e ser suportado pelo
eventuais serviços de apoio sócio-educativo do próprio, com o custo estipulado no respectivo Regulamento.
Agrupamento. 8- Qualquer cartão danificado, independentemente do seu
bom ou mau funcionamento, será recolhido e proceder-se
Artigo 274.º - Atribuição de Cacifos á à emissão de 2ª via. .
9- O custo da emissão de 2ª via do cartão, definido
1- Os cacifos encontram-se colocados no hall do Polivalente, anualmente, é agravado em relação ao da 1ª e é suportado,
na Sala do Aluno, nos corredores do R/C, sendo que deverão na totalidade, pelos utentes, e, no caso dos alunos, pelos
ser ocupados, em primeiro lugar, os do Polivalente e Sala do seus encarregados de educação.
Aluno e, se possível, partilhado por dois alunos, 10- Enquanto não é emitida a 2ª via do cartão, será atribuído
preferencialmente da mesma turma. um cartão provisório que deverá ser devolvido quando for
recebida a 2ª via.

59
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

11- Sempre que seja detectada uma situação de utilização 3- Os regulamentos específicos das diferentes estruturas
indevida, será passível de procedimento disciplinar. constarão, em local visível, no sector ou instalação a que
12- Os saldos dos cartões transitam para o ano lectivo respeita.
seguinte.
13- Os saldos dos cartões dos utentes que deixaram de Artigo 281.º - Regulamentos Específicos
frequentar ou de exercer funções no Agrupamento devem
ser reclamados até ao dia 30 de Setembro do ano lectivo Os regulamentos específicos dos serviços e actividades
seguinte. existentes nas escolas do Agrupamento, que necessitem de
14- Os saldos não reclamados revertem para o orçamento de regulamentos próprios, serão elaborados, caso a caso, pelo
receitas próprias do Agrupamento. Director, ouvidos os responsáveis por esses mesmos serviços
15- O Regulamento do Cartão Escolar está disponível em ou actividades, sendo o seu teor publicado e afixado em lugar
anexo. próprio, para conhecimento de todos os elementos da
comunidade educativa.
Artigo 276.º - Atribuição das Áreas Pedagógico-lúdicas na
Escola Sede Artigo 282.º - Entrada em Vigor do Regulamento Interno

As actividades desenvolvidas no âmbito das áreas pedagógico- O Regulamento Interno do Agrupamento entra em vigor no
lúdicas, serão preferencialmente atribuídas aos docentes das quinto dia subsequente ao da respectiva homologação pelo
áreas disciplinares mais directamente relacionados com os Conselho Geral.
respectivos projectos.

Artigo 277.º - Aquisição/Atribuição de Chaves das Salas de BASE LEGAL PARA A ELABORAÇÃO DO REGULAMEMTO
Aula aos Professores da Escola Sede INTERNO

Aos professores, no início do ano lectivo, serão atribuídas - Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, (Regime de
chaves das salas de aula, mediante a entrega do valor das Autonomia, Administração e Gestão Escolares);
mesmas. No final do ano, o professor receberá o seu valor em - Decreto Regulamentar nº 1-B/2009, de 5 de Janeiro (Fixa o
troca da(s) chave(s). suplemento Remuneratório a atribuir pelo exercício de
cargo de direcção, bem como ao Director, subdirector e
adjunto);
CAPITULO XII - Disposições Finais - Despacho n.º 13313/ 2003, de 8 de Julho (Ordenamento da
rede educativa em 2003-2004);
Secção I - Disposições Gerais e Finais - Decreto Regulamentar nº10/99, de 21 de Junho (Quadro de
competências das estruturas de orientação educativa);
Artigo 278.º - Revisão do Regulamento Interno - Decreto Regulamentar nº12/2000, de 29 de Agosto
(Constituição de Agrupamentos);
1- Em conformidade com o artº 65.º do Decreto-Lei nº - Decreto-Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro (Reorganização
75/2008, de 22 de Abril, pode ser revisto ordinariamente Curricular do Ensino Básico);
quatro anos após a sua aprovação e extraordinariamente a - Despacho Normativo nº 1/2005, de 5 de Janeiro
todo tempo por deliberação do Conselho Geral, aprovada (Avaliação);
por maioria absoluta dos membros em efectividade de - Despacho Conjunto nº 373/2002, de 23 de Abril e nova
funções. redacção pelo Despacho nº 13765/2004 de 13 de Julho
2- O processo de revisão do Regulamento Interno partirá do (Período de funcionamento dos estabelecimentos de
Director que, ouvido o Conselho Pedagógico, elaborará a ensino);
respectiva proposta de alteração que submeterá à - Decreto-lei nº3/2008 de 7 de Janeiro (Educação Especial);
apreciação do Conselho Geral. - Decreto-lei nº15/2007 de 19 de Janeiro, (Estatuto da
Carreira Docente);
Artigo 279.º - Resolução de casos omissos. - Decreto-lei nº 200/2007 de 22 de Maio;
- Despacho Normativo n.º 30/2001, de 19 de Julho,
Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos nos (Disposições relativas à avaliação das aprendizagens).
termos da lei geral. - Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro,
(Sistema de avaliação do pessoal docente);
Artigo 280.º - Divulgação - Decreto Regulamentar nº 1-A/2009, de 5 de Janeiro,
(Regime transitório de avaliação do pessoal docente);
1- Estará disponível para toda a comunidade educativa na - Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho;
Biblioteca da Escola Básica Levante da Maia, em todos os - Rectificação n.º 1673/2004, de 7 de Setembro;
restantes estabelecimentos de ensino deste Agrupamento, - Despacho n.º 9744/2009, de 8 de Abril;
no gabinete do Director e nos Serviços de Administração - Decreto-Lei n.º 184/2004, de 29 de Julho;
Escolar. O mesmo estará disponível na plataforma Moodle. - Lei n.º 5/97, de 10 de Fevereiro (lei Quadro da Educação
2- Um exemplar deste Regulamento Interno em formato digital pré-Escolar);
será enviado a todos os docentes, funcionários e - Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de Julho (regulamenta a
encarregados de educação, bem como no começo dos flexibilidade do horário dos Estabelecimentos de Educação
anos seguintes aos elementos que iniciarem funções neste Pré-escolar)
Agrupamento e a toda a comunidade escolar sempre que - Despacho n.º 9745/2009 de 8 de Abril.
se verificarem eventuais alterações.

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Agrupamento de Escolas do Levante da Maia

- Despacho n.º 14460/2008 de 26 de Maio (normas de Parecer favorável do Conselho Pedagógico realizado em
funcionamento dos estabelecimentos e oferta de
22/11/2010. Em cumprimento do Decreto-Lei n.º 75/2008 de
actividades).
No que se refere aos direitos e deveres dos alunos, foram 22 de Abril, Artigo 33.º Competências, alínea b)
seguidos os seguintes diplomas:
Submeter a aprovação em reunião de Conselho Geral a realizar
- Lei nº3/2008, de 18 de Dezembro (primeira alteração à lei em 13/12/2010. Em cumprimento do Decreto-Lei n.º 75/2008
anterior) de 22 de Abril, Artigo 13.º Competências, alínea d)
- Despacho nº 13 224/2003, de 7 de Julho, (Empréstimo de
manuais escolares); Aprovado em reunião de Conselho Geral em 13/12/2010. Em
- REG.(CE) nº 2707/2000, de 11 de Dezembro, Portaria nº cumprimento do Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de Abril,
398/2002, de 18 de Abril e Circular nº 1/2003 -
IFADAP/INGA, (Programa Leite Escolar e Ajuda Artigo 13.º Competências, alínea d)
Comunitária).
- Despacho Normativo nº 50/2005 de 9 de Novembro de
2005.

No que se refere aos direitos e deveres do pessoal docente e


não docente, foram seguidos os seguintes diplomas:

- Decreto-Lei nº 24/84, de 16 de Janeiro (Estatuto


Disciplinar);
- Decreto-Lei nº 259/98, de 18 de Agosto (Horários);
- Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro de 2008;
- Decreto-Lei nº 184/2004, de 29 de Julho (Estatuto do
Pessoal Não Docente).

No que se refere aos direitos e deveres dos pais e


Encarregados de Educação, foram seguidos os seguintes
diplomas:
- Despacho nº 239/ME/93, de 20 de Dezembro
(Procedimentos a adoptar para viabilizar a participação das
Associações de pais e Encarregados de Educação);
- Decreto-Lei nº 80/99, de 16 de Março (alteração ao
Decreto-Lei nº 372/90, de 27 de Novembro);
- Decreto-Lei nº 372/90, de 27 de Novembro (Regime
Jurídico das Associações de pais e encarregados de
educação);
- Lei n.º 29/2006, de 27 de Novembro, (Disciplina o regime de
constituição, os direitos e os deveres a que ficam
subordinadas as associações de pais e encarregados de
educação).
- Lei nº3/2008, de 18 de Dezembro (primeira alteração à lei
anterior)

Finalmente foram ainda tidas em consideração:


- Lei nº 49/2005, de 30 de Agosto (Lei de Bases do Sistema
Educativo);
- Decreto-Lei nº 442/91, de 15 de Novembro (Código do
Procedimento Administrativo), com as alterações
introduzidas pela Lei nº 6/96, de 31 de Janeiro;
- Constituição da República Portuguesa (Lei Constitucional nº
1/97, de 20 de Setembro).

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