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ATIVIDADE DE LABORATÓRIO

COLETA E OBSERVAÇÃO DE ANELÍDEOS

Minhocas são facilmente encontradas em qualquer jardim, ou onde haja terra fofa e rica em matéria
orgânica. No Brasil é comum a espécie Pheretima hawayana, popularmente conhecida como
“minhocalouca”, devido às suas frenéticas contorções ao ser perturbada.

Coloque a minhoca em uma bandeja de plástico forrada com papel toalha umedecido. Cuide para que
o animal não seque, umedecendo-o quando necessário. Se a epiderme da minhoca secar ela morrerá
asfixiada, uma vez que sua respiração é cutânea. Oriente os estudantes para observar o animal
detalhadamente, distinguindo suas regiões anterior e posterior, dorsal e ventral. Peça para que
localizem a boca, o ânus e o clitelo.
Àqueles que se dispuserem a manipular o animal, sugira que percorram longitudinalmente a minhoca
com os dedos, para sentir a aspereza das cerdas corporais. Isso poderá ser feito mais facilmente com
minhocas anestesiadas (ver item a seguir).

As minhocas são organismos importantes para a fertilidade do solo. Atualmente, é possível comprar
adubo preparado à base de húmus (dejetos) de minhoca em qualquer loja de produtos de jardinagem.
Pode-se encaminhar uma pesquisa sobre o processo de fabricação do húmus de minhoca e sobre as
vantagens de utilizá-lo. Estimule os estudantes a pesquisar não apenas em livros de texto, mas
também em revistas agrícolas e em outras publicações do gênero. É interessante, também, entrevistar
jardineiros, agricultores, agrônomos etc., de modo a confrontar informações “práticas” obtidas com
eles com as informações “teóricas”. Uma etapa importante do trabalho será a redação de um pequeno
texto sobre o assunto, nos moldes de um artigo de divulgação científica, e que pode até mesmo ser
publicado no jornal da escola.

Dissecando uma minhoca

Após observar a morfologia externa da minhoca, pode-se dissecá-la e observar sua anatomia interna.
Anestesie as minhocas mergulhando-as em uma solução de álcool a 10% por cerca de 10 minutos.
Uma vez anestesiada, coloque a minhoca sobre uma placa de dissecação feita de isopor ou de
papelão grosso. Estenda o animal sobre a placa, com a face dorsal voltada para cima, e prenda-o
espetando um alfinete através da boca e outro próximo ao ânus. Com uma tesoura pequena de ponta
bem fina, ou com um bisturi ou lâmina de barbear, faz-se um corte bem superficial na parede do
corpo, ao longo da região dorsal da minhoca. É melhor começar a cortar na região posterior,
progredindo até perto do alfinete que prende a boca. À medida que se faz o corte, deve-se ir
rebatendo a parede do corpo e prendendo-a com alfinetes, de modo a manter o animal aberto.
Pulverize o animal com água de vez em quando, para evitar o dessecamento.
Na página seguinte apresentamos uma ilustração que pode servir de guia durante a dissecação da
minhoca.
Faça cópias dessa página e distribua-a aos estudantes. Oriente-os sobre a dissecção e peça que
identifiquem, no animal, as estruturas apontadas pelas setas do esquema.
Redesenhado de RODRIGUES, S. A., Zoologia, São Paulo, Cultrix, 1970.
Fonte: Amabis e Martho. Guia de Apoio Didático. Ed. Moderna – São Paulo, 2001.

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