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Maio 1999
2ºEdição Rev.2
AVISO
Para instalações externas onde existe a probabilidade de ocorrências
de descargas atmosféricas é necessário a instalação de um protetor de
surto para garantir a integridade do Conversor 8712/8732. Em caso de
surto (ver seção proteção de surto, p. 4-14).
Fisher-Rosemount do Brasil
Indústria e Comércio Ltda.
Av.Hollingsworth, 325
Sorocaba - SP - Brasil
CEP 18087-000
Fone: (015) 238.3788
Fax: (015) 228.3300
Índice
Seção 1 Escopo do Manual ............................................................................ 1-1
Introdução
ESCOPO DO MANUAL Este manual fornece as instruções para a instalação, operação, e diagnós-
tico de problemas para os Medidores Eletromagnético de Vazão 570TM da
Fisher-Rosemount do Brasil. As instruções específicas para os Transmis-
sores do Medidor Magnético de vazão da Rosemount estão localizados
nos manuais de produto do Modelo 8712C/U (00809-0113-4729) e Modelo
8732C (00809-0100-4725).
1-1
Seção
2 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
2-1
Seção
3 MODELOS DISPONÍVEIS
Modelos disponí- O Medidor Eletromagnético de Vazão 570TM, está disponível nas seguin-
tes construções: à prova de tempo - IP65/IP68.
veis No caso da indústria alimentícia está disponível o Medidor com CONE-
XÕES SANITÁRIAS de diversos tipos:ISO 2852 e ISO 2853.
A grande variedade de escolha para tipo de material do eletrodo e
revestimento interno, dá ao cliente a possibilidade de compatibilizar o
Medidor com a maioria dos tipos de fluidos utilizados nos mais diferentes
processos.
A figura 3.1 mostra o aspecto físico das cinco versões de Medidores de
Vazão 570TM, de acordo com o diâmetro nominal.
3-1
Seção
4 Instalação
! ADVERTÊNCIA
! ADVERTÊNCIA
As explosões podem causar morte ou lesões sérias.
Certifique-se para que o ambiente operacional do tubo de vazão e do
transmissor está de acordo com a certificação dos mesmos.
A negligência em seguir este procedimento pode resultar em faísca
elétrica ou uma explosão.
4.1
2- Evite choques mecânicos no medidor. Se o revestimento interno for
danificado o medidor estará inutilizado.
3- Para prevenir danos no transporte, somente o retire da embalagem
no local da instalação.
4- Quando levantar o medidor, use cordas e parafusos com olhal (de acordo
com o diâmetro), com resistência suficiente para suportar o peso do
medidor.
5- Se os flanges da tubulação estiverem desalinhados, devem ser corrigidos
antes de instalar o medidor.
6- Não abra a caixa de ligação, exceto para executar as conexões
elétricas.
7- Após a instalação, não deixe o medidor inoperante por muito tempo.
No entanto, se isto ocorre, tome as seguintes providências:
* Verifique se a fiação está correta, e se os parafusos dos terminais
estão apertados.
* Nos conduítes das conexões elétricas, instale um dreno ou outro tipo
de dispositivo de escoamento periódico.
* Coloque sílica gel na caixa de ligação e no conversor. Remova a sílica
gel quando a mesma escurecer.
* Verifique a caixa de ligação e os itens acima, no mínimo uma vez
por ano.
8- Se o medidor for deixado por muito tempo inoperante, passe o fluido
de processo através do mesmo para eliminar eventuais incrustrações
bolhas de ar, antes de iniciar as medições
4.2
Figura 4.2 - Tamanho mínimo da tubução adjacente
Nota: D = Diâmetro nominal
Localização para assegurar que o Medidor esteja sempre cheio durante as medições.
A instalação na vertical do tubo medidor, transportando o fluido de baixo
para cima, garante que a linha fique cheia de fluido mesmo em vazão
baixa, além disso, minimiza o desgaste do revestimento do Medidor pelo
efeito combinado da ação de partículas abrasivas e da força da gravidade.
A instalação na horizontal deve ser feita nos segmentos baixos da
tubulação para assegurar o preenchimento total do Medidor.
A caixa de terminais do Medidor deverá ser orientada para cima em
instalações na horizontais. O eixo imaginário que une os dois eletrodos
deve ser na posição horizontal, no entanto se houver a necessidade de
instalá-lo de tal forma que esse eixo fique em ângulo com relação à
horizontal, deve-se evitar ao máximo que esse eixo fique na vertical.
Nas instalações onde o eixo imaginário dos eletrodos está na vertical
ou próxima dela, pode acontecer a entrada de ar entre o fluido e o eletrodo,
atuando como isolante entre eles.
O campo eletromagnético no interior do Medidor 570TM, é gerado
de tal forma que o mesmo seja pouco afetado por qualquer
distorção do perfil do fluxo, sendo assim, apenas 5 diâmetros a
montante e 3 diâmetros a jusante de trecho reto são necessários.
Ver a figura 4.2.
Em caso de fluidos contendo graxas ou materiais isolantes que tendam
a aderir na superfície do Medidor e em pontos de medição onde a parada
do processo inviabiliza possíveis manutenções, é recomendado além das
válvulas de bloqueio e "by-bass", instalar um "T" de limpeza pra facilitar
a manutenção sem removê-lo ou retirá-lo do processo. Ver figura 4.3
1- Usar cordas ou olhais para levantar o medidor;
2- Antes da instalação do Medidor, verifique se a tubulação está alinhada,
4.3
Figura 4.3 - Instalação com BY-PASS e T para limpeza
Montagem na vazão;
2- Procedimento para aperto das porcas. Para esta etapa é necessário usar
tubulação o torquímetro. Aperte as porcas consecutivamentede 1/3 ou 1/4 do máximo
torque, e continue apertando-as até que seja atingido o torque máximo
correspondente, de acordo com o diâmetro do Tubo Medidor. Veja a tabela que
relaciona o diâmetro do Tubo Medidor com o torque correspondente.
4.4
Figura 4.5 - Montagem em detalhes dos Medidores ø 0,1" a ø 0,5" (2,5 a 15mm)
Figura 4.7 - Montagem em detalhes dos Medidores Sanitários 1" a 4" (25 a 100mm)
4.5
Medidores com ø 1" a 8" (25 a 200mm) figura 4.8 e 4.9
1- Posição de montagem. Alinhe a seta do Medidor com o sentido
da vazão;
2- Dispositivo de centralização. Coloque dois parafusos nos furos inferiores
dos flanges com dois dispositivos de centralização, dessa forma o Medidor
poderá ser corretamente centralizado com a tubulação;
3- Posicionamento do Medidor. Posicione o Medidor de tal forma que os
flanges toquem os dispositivos de centralização, em seguida coloque os outros
parafusos e dispositivos de centralização restantes;
4- Procedimento para aperto das porcas. Para esta etapa é necessário
usar o torquímetro. Aperte as porcas consecutivamentede 1/3 ou 1/4 do
máximo torque, e continue apertando-as até que seja atingido o torque máximo
correspondente, de acordo com o diâmetro do Tubo Medidor. Veja a tabela que
relaciona o diâmetro do Tubo Medidor com o torque correspondente.
Figura 4.8 Montagem em detalhes dos Medidores ø 1" a 8" (25 a 200mm)
4.6
Medidores com ø 10" a 18" (250 a 400mm) figura 4.10
1- Posição de montagem. Alinhe a seta do Medidor com o sentido
da vazão;
2- Procedimento para aperto das porcas. Para esta etapa é necessário
usar o torquímetro. Aperte as porcas consecutivamente de 1/3 ou 1/4 do
máximo torque, e continue apertando-as até que seja atingido o torque máximo
correspondente, de acordo com o diâmetro do Tubo Medidor. Veja a tabela que
relaciona o diâmetro do Tubo Medidor com o torque correspondente.
4.7
Medidores com ø 20" a 48" (500 a 1200mm) figura 4.10
1- Posição de montagem. Alinhe a seta do Medidor com o sentido
da vazão;
2- Instalação do Medidor. Usar alças de içamento para movimentar o
Medidor. Manter um ângulo menor que 90º na alça. Durante a instalação, evitar
movimentos bruscos no Medidor.
3- Parafusos para fixação do Medidor. Devem ser colocados um após o
outro, e em direção oposta ao fixado anteriormente.
Instalação onde o ø Face a grande faixa de medição é comumente recomendado utilizar Medidores
Magnéticos com ø menor que o da tubulação. Apesar dos custos dos redutores
da tubulação é maior de linha e perdas de carga, a utilização do Medidor de ø menor ainda assim é
que o ø do Medidor. econômico.
A seguir apresentamos a maneira aproximada de calcular as perdas de carga
causadas pelas reduções na linha. O trecho reto é calculado pelo gráfico.
Cálculo das perdas:
4.8
1- Ângulo de redução : 8º, o comprimento da redução será 4 (D-d).
2- Determine a relação de ø d/D no Medidor em relação ao ø da linha.
3- Leia a perda de carga para a relação de d/D no Medidor, dependendo da
velocidade do fluxo.
4- Se por qualquer motivo a velocidade do fluxo da vazão não for conhecida,
determine-a através do nomograma de vazão.
4.9
Conexão do Medidor Cabo de sinal (eletrodos): Dois cabos com blindagem individual e blindagem
com o Conversor geral revestido com PVC de ø externo 10,5mm
Nota: A montagem do cabo, conforme sugestão abaixo, é feita pelo
cliente. A Fisher-Rosemount não fornece esse cabo montado.
Comprimento do cabo: O comprimento máximo é de 300m, sendo reduzido
para 100m com frequência de 6 Hz. Caso o cabo fornecido tenha extensão
superior ao comprimento necessário, o mesmo não deve ser enrolado e sim
cortado no comprimento correto e com a montagem nas extremidades.
Diagrama de conexões A figura 4.13 mostra a borneira de conexão dos eletrodos e bobina do medidor
570TM (Remoto), a conexão entre o Medidor e o Conversor 8732C está na
figura 4.14 e entre o Medidor e Conversor 8712U está na figura 4.15.
O Medidor de vazão 570TM é utilizada em conjunto com o Conversor 8732C ou
8712U, sendo assim, leia atentamente o manual do seu Conversor
correspondente, para informações técnicas adicionais.
Nota: Não permita curtos-circuitos entre as malhas ou carcaça.
Figura 4.13 Borneira de conexão dos eletrodos e bobinas do Medidor 570TM (Remoto)
4.10
Figura 4.14 Conexão entre o Medidor e o Conversor 8732CR
4.11
Aterramento O perfeito funcionamento do medidor eletromagnético de vazão 570 TM,
requer uma atenção especial quanto ao melhor procedimento de
aterramento. Para que as medições sejam estáveis é necessário que
todo o sistema esteja aterrado, ou seja, a carcaça do Medidor e fluido
devem estar no mesmo potencial de terra.
O aterramento do conversor é necessário devido às normas de segurança
que assim o exigem.
Um bom aterramento é aquele que está em contato com a terra em
grande área condutiva.
A resistência de terra deve ser menor que 10 ohms, sendo de grande
importância que o condutor de aterramento não possua ruídos de
interferência, sendo assim, esse terra não deve ser partilhado com outros
equipamentos elétricos.
O procedimento para o aterramento aplicável é baseado no tipo de
tubulação na qual o medidor será instalado.
As informações dadas até agora a respeito de aterramento, e as que
daremos a seguir, cobrem a grande maioria dos casos que normalmente
são encontrados na prática. No entanto, se por ventura, deparar com
um caso diferente daqueles abordados, ou estiver encontrando dificuldade
de montar corretamente o sistema de aterramento, consulte a Fisher-
Rosemount para a solução do seu caso em específico.
Nota:
1- É recomendável o aterramento a montante e a jusante.
2- Se a tubulação adjacente não oferecer um caminho de baixa resistência
(< 10 ohms) para o terra, recomenda-se conectar a um terra não partilhado
c/equipamentos elétricos.
4.12
Figura 4.16 - Aterramento do Medidor em tubulação condutiva
4.13
Para Medidores com ø maior que 200 mm, o aterramento é feito de
acordo com a sequência abaixo:
a) Verifique se os locais de aterramento estão limpos.
b) Proceda as ligações com fio de cobre 6 mm e terminais de conexão
adequados.
c) Verifique se o aterramento feito por você está de acordo com o da
figura 4.17.
A figura 4.17 mostram o aterramento dos Medidores sem flanges
(wafer), e dos Medidores com flanges.
NOTA:
1 - É recomendável o aterramento a montante e a jusante.
2 - A interligação entre o corpo do Medidor e o anel de aterramento
é feita através da mola-terra.
4.14
Seção
5 Especificações Técnicas
Materiais sem Tubo interno em aço inox AISI 304, carcaça em aço carbono com pintura epoxi
poliamida, flanges (ø nominal acima de 250mm) em aço carbono ou aço inox,
contato com o caixa de ligação e tampa da caixa de ligação em liga de alumínio.
fluído de processo
5.1
Materiais em Medidores de vazão tem como materiais que entram em contato direto com
contato com o fluído várias opções:
Revestimento: Teflon PFA ø nominal 350mm (sem pigmento)
fluído de processo Teflon PTFE ø nominal 250mm (sem pigmento)
Poliuretano ø nominal 40mm
Neoprene ø nominal 250mm
Cabos de Interligação Para interligação ao conversor o cabo utilizado para os eletrodos deve ser o
cabo 2x20 AWG com blindagem e para as bobinas cabo 2x14 AWG com
ao Conversor Remoto blindagem.
O comprimento máximo para os cabos devem ser de 300m para excitação de
6 Hz e 100m para excitação de 30 Hz.
5.2
Vazão mínima Range ( m³/h )
medida
(m³/h)
Tabela de vazão para diâ- Mínimo Máximo Unitário
5.3
Tabela para seleção de Guia de seleção - Velocidade de trabalho
velocidade de trabalho Fim de escala (Ft/s) (m/s)
Líquido
Dimensões dos Obs.: 1- A furação das normas AWWA classe D (175 - 150#) e norma ANSI
Medidores B16.5 classe 150# são idênticas, observando que ANSI B16.5 encerra
em ø 24" e não tem ø 22";
Eletromagnético de 2- As furações das normas DIN 2501 PN10 e NBR7675 PN10, são
Vazão 570TM idênticas as furações da norma ISO 2531 PN10, furações de outras
normas sob consulta;
3- Dimensão "A" não inclui o Anel de Proteção e Aterramento (Opcional);
4- Tolerância geral ± 1% das cotas indicadas nas tabelas.
5.4
Algumas medidas dos Medidores ø 1" a 8" variam e estão indicadas na tabela
abaixo.
Os Medidores de ø 1" a 8", podem ser montados entre flanges conforme
Norma ANSI B16.5 Classe 150#, 300#, 400# e 600#, exceto o medidor ø
2" que permite montagem apenas entre flanges da Classe 150#.
D iâmetro N ominal
5.5
Algumas medidas dos Medidores ø 10" a 18" (ANSI B16.5 Classe 150# ) e ø
250 a 400mm (ISO 2531 PN10), variam e estão indicadas na tabela abaixo.
nº furos 12 12 12 16 16
nº furos 12 12 16 16 ====
5.6
Algumas medidas dos Medidores ø 20", ø 24", ø 30", ø 36" (AWWA) e ø 500
a 900mm (ISO 2531 PN10), variam e estão indicadas na tabela abaixo.
D IÂMETRO NOMINAL
Nº Furos 20 20 28 28 32 36 44
Nº Furos 20 20 ---- 24 28 28 32
5.7
Fig.5.6 Vista explodida dos Medidores 570TM de ø 0,1" a ø 0,5"
5.8
Fig.5.8 Vista explodida dos Medidores 570TM de ø 10" a ø 18"
5.9
Manutenção dos Continuidade da fiação dos eletrodos:
eletrodos quando Com um ohmímetro medir a continuidade entre os eletrodos 1 e 2 e o
correspondente na Borneira (18 e 19).
removíveis (Opção "P") Fig.5.10 - Tabela e desenho para verificação de continuidade entre os
eletrodos
Resistência das Bobinas A resistência entre o eletrodo 1 e o eletrodo 2 deve ser de 12 ± 5 ohms.
Isolação dos eletrodos Com um megômetro, medir a isolação das bobinas e eletrodos em relação à
carcaça.
Medi r entre Valor
5.10
Folha de Especificação
Modelo D escrição
300 350 400 450 500 600 750 900 1100 1200 1350 1500
C ódigo D escrição
C N ível do Projeto
C ódigo R evestimento
HB H astelloy B
HC H astelloy C
TI Titânio
Zi Zircônio
TA Tântalo
PT Platina
ST Stellite
F Flangeado
5.11
Código Classe de Pressão
2 ANSI 150
3 ANSI 300
1 S em an el
3 Hastelloy B
4 Hastelloy C
5 Titânio
Código Opcionais
H Construção sanitário ISO 2852(TC), carcaça em Aço Inox e eletrodos c/inserção interna
5.12