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Sumário

1. Introdução................................................................................................................ 4
1.1 Misturas......................................................................................................... 4
1.2 Solubilidade................................................................................................... 5
1.3 Extração Líquido-Líquido (ELL).................................................................. 6
2. Materiais e Métodos................................................................................................. 7
2.1 Acessórios e vidrarias.................................................................................. 7
2.2 Compostos.................................................................................................... 7
2.3 Procedimentos.............................................................................................. 7
3. Resultados................................................................................................................ 9
4. Discussão................................................................................................................. 10
5. Conclusão................................................................................................................ 11
6. Referências Bibliográficas...................................................................................... 12
1. INTRODUÇÃO

O objetivo desta experiência foi utilizar o método de extração líquido-líquido para


extrair o iodo de uma solução aquosa utilizando o clorofórmio (solvente orgânico) como
solvente de separação.
Antes de falar da prática, é necessário que alguns termos estejam bem definidos
a fim de não haver lacunas no entendimento do relatório.

1.1 Misturas

Uma mistura é constituída por duas ou mais substâncias puras, podendo ser
simples ou compostas. Estas podem se dividir em homogêneas e heterogêneas[1,10].
Misturas homogêneas são formadas quando uma substância dissolve-se
totalmente na outra, apresentando assim uma única fase. Esse tipo de mistura é
usualmente chamada de solução[1,10].
Uma mistura heterogênea apresenta duas ou mais fases e seus componentes
são perceptíveis. Na mistura heterogênea o soluto tende a equilibrar-se, tornando seu
potencial químico igual em todas as fases, como explica a lei de Nersnt[8]:
“A razão entre as concentrações nos compartimentos que
formam um ambiente, Cc e Cb, é relativamente constante
e igual ao coeficiente de partição ou de distribuição”.

O coeficiente de partição é a razão entre as concentrações do soluto em cada


solvente, com ele podemos definir o número de partições do volume de um dos solventes.
CC
K=
CB
Onde CC e CB são as concentrações em g/L (no equilíbrio) do soluto nos solventes
C e B, respectivamente[3,6].
Se considerar um soluto X qualquer que se dissolva em água na proporção de
14g/100ml e em éter se dissolva na proporção de 7g/100ml. Então:
Como se pode ver seriam necessárias 2 partições do solvente B, para que a
extração fosse eficiente. Essa extração é chamada de extração simples e descontínua,
pois o valor da constante é um valor razoável. Mas o valor da constante fosse pequeno
seria necessário o uso de um extrator Soxhlet, para evitar o uso excessivo de solvente[11].

1.2 Solubilidade

Diz-se que um sistema isolado se acha em equilíbrio, quando suas propriedades,


em particular a distribuição dos componentes entre as fases, não varia com o tempo.
Segundo SHRIVER apud PIRES[5], solubilidade é a propriedade de uma
substância se dissolver em outra. A solubilidade é medida pela quantidade de soluto que
se dissolve em uma determinada quantidade de solvente produzindo uma solução
saturada, isto é, que não permite a dissolução de mais soluto.
A facilidade com que o mecanismo de dissolução irá acontecer, depende das
intensidades relativas de três forças atrativas[8]:
1. Forças entre as partículas do soluto anterior a sua dissolução (forças
soluto-soluto);
2. Forças entre as moléculas de solvente antes da dissolução (forças
solvente-solvente);
3. Forças que são formadas entre partículas de soluto e solvente durante o
processo de dissolução (forças soluto-solvente).
Quando a dissolução se realiza, forças atrativas soluto-soluto e solvente-solvente
são substituídas por forças soluto-solvente. Em geral, a alta solubilidade de um sólido em
um líquido é favorecida pelas fracas forças soluto-soluto (medidas em um sólido pela
energia reticular) e pelas fortes forças soluto-solvente (medidas pela energia de
solvatação)[8].
A solubilidade das substâncias varia muito com os solventes empregados. Há
algumas regras gerais que se aplicam principalmente a compostos orgânicos. Uma delas
é a que estabelece que “substâncias tendem a dissolver-se em solventes quimicamente
semelhantes a elas”[4]. Mais especificamente, solventes polares tendem a dissolver
solutos iônicos e polares, e solventes apolares tendem a dissolver solutos apolares.
Embora esta regra não seja perfeita, é muito útil para uma previsão de solubilidades[8].

1.3 Extração Líquido-Líquido (ELL)

A extração líquido-líquido (ELL) é uma operação unitária de transferência de


massa, utilizada para separação de componentes presentes em uma mesma solução,
distribuindo-se entre duas fases líquidas e insolúveis entre si[2].
A extração líquido-líquido é utilizada quando se tem uma solução líquida
(solvente) e para separar seus constituintes utiliza-se outro líquido (solvente) que dissolva
perfeitamente um destes. A separação dependerá da diferença de solubilidade do
composto nos dois solventes e do número de extrações. O composto que será extraído
deve ser insolúvel ou parcialmente solúvel num solvente, mas muito solúvel no outro
solvente e dependendo do volume de um dos solventes será mais eficiente uma extração
múltipla, onde será feita uma partição do volume deste solvente[2,7].
A ELL apresenta as vantagens de ser simples e poder utilizar um número grande
de solventes, puros e disponíveis comercialmente, os quais fornecem uma ampla faixa de
solubilidade e seletividade[2].
No presente relatório, utilizaremos a extração líquido-líquido de uma solução
homogênea através de funil de extração.
2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 Acessórios e vidrarias

• Funil de extração;
• Béquer;
• Pipetas;

2.2 Compostos
• Solução aquosa de iodo;
• Clorofórmio;
• Água.

2.3 Procedimentos

1. Testar o funil de extração com água para saber se ele esta vazando;
2. Colocar o funil no suporte;
3. Colocar aproximadamente 5 ml de solução aquosa com iodo no funil de
extração;
4. Após, acrescentar aproximadamente 3 ml de clorofórmio no funil de extração.
5. Fechar o funil dos dois lados.
6. Misturar essa solução por meio de inversões sucessivas do funil (Fig. 1);

Fig. 1 – Mistura da Solução

7. Abrir a válvula inferior para que os gases formados sejam liberados;


8. Repetir os procedimentos 5, 6 e 7 até que não haja mais gás a ser liberado;
9. Colocar o funil no suporte e retirar a tampa superior;
10. Abrir lentamente a torneira e recolher no béquer apenas a fase inferior (mais
densa) da mistura.
11. Acrescentar ao béquer 3 ml de clorofórmio;
12. Colocar essa solução no funil;
13. Repetir procedimentos do 4 ao 12;
14. Repetir procedimentos do 4 ao 10;
15. Descartar a outra fase por cima;
16. Anotar o que foi observado.

Figura 2 - Figura ilustrativa do método.


2. RESULTADOS

Os resultados serão demonstrados nas tabelas abaixo:

Tabela 1 – Coloração das fases antes da mistura.


Solução Coloração
Fase Inferior Transparente
Fase Superior Âmbar

Tabela 2 – Coloração das fases após sucessivas extrações.


Extração Coloração da Fase Inferior Coloração da Fase Superior
1 Róseo Cor de tijolo
2 Violeta Amarela escura
3 Roxo Amarela clara
3. DISCUSSÃO

Verificou-se que a fase menos densa, solução aquosa de iodo, foi clareando a
cada extração realizada indicando que o Iodo estava sendo extraído.
A fase mais densa, Clorofórmio, foi escurecendo a cada extração realizada
indicando que o Iodo foi se dissolvendo no Clorofórmio.
Essa mudança na coloração pode ser explicada pelo fato de o iodo ser
parcialmente solúvel em água e solúvel em clorofórmio, já que o iodo é igualmente apolar
como o clorofórmio. Sabendo que “semelhante dissolve semelhante” na agitação da
mistura dos dois compostos o iodo tem uma maior interação com o clorofórmio[2,7,8].
A mudança na coloração ocorre de forma gradual, porque, inicialmente, o iodo
entra em equilíbrio com ambos os solventes, mas ao final, se torna presente em maior
concentração no clorofórmio, já que possui uma maior solubilidade nesse tipo de
solvente[2,7,8,9].
4. CONCLUSÃO

Nesta prática podemos observar a separação uma substância da fase aquosa


para outra fase líquida. É de suma importância a escolha adequada do solvente para
extração verificando a polaridade e a interação entre a substância a ser extraída e o
solvente a ser utilizado.
A extração líquido-líquido é um método de separação eficaz. O iodo foi extraído
pelo clorofórmio, pois os dois são apolares, ou seja tem uma forte atração um pelo outro.

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