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ARTE
Ensino Médio
1º Módulo
Pré-História
PRÉ-HISTÓRIA
MÓDULO 01:
Paleolítico, Neolítico,
Idade dos Metais e a Escrita
IDADE ANTIGA
MÓDULO 02:
Grandes Civilizações:
Grécia, Egito, Roma e Era Cristã
IDADE MÉDIA
MÓDULO 03:
Artes: Clássica, Românica, Gótica, Arte Paleocritã,
Arte Bizantina, Arte Islâmica e Renascimento
IDADE MODERNA
MÓDULO 04:
Movimentos: Barroco e Rococó
Neoclassicismo, Romantismo e Realismo
IDADE CONTEMPORÂNEA
MÓDULO 05:
Estilos: Impressionismo, Fouvismo, Expressionismo,
Cubismo, Abstracionismo, Surrealismo,
Op. Art, Pop Art, Graffiti,
Interferência e Instalação
OBJETIVO GERAL DE ARTES
Professor Fernando
Formado em Artes Plásticas
Pelas Faculdades Integradas Tereza d’ Ávila
Pós-Graduado em Artes Visuais
Pela Universidade Federal de Minas Gerais
Pós Graduado em Tecnologias da Informação e
Comunicação
Pela Universidade Federal de Juiz de Fora
ORIENTAÇÕES
Plano de estudo
ESCULTURA
Os homens trabalhavam escultura em osso, madeira e pedra. Outro
material muito utilizado naquela época era à argila (barro), com o qual
modelavam vasos, panelas e recipientes para guardar água e alimentos,
ornamentando estes objetos.
O tema preferido era as mulheres.
SUGESTÕES:
MODELAGEM
Evolução do Alfabeto
Escrita grega
Escrita hieroglifica
CORES PRIMÁRIAS
Para a mistura correta com tinta guache, coloque no godê primeiro a cor
mais clara.
01 02 03
Com as cores primárias e secundárias temos as chamadas cores
quentes e cores frias que estão relacionadas com os elementos da
natureza como o sol, as nuvens, a água, o fogo ou a natureza.
PRÉ-HISTÓRIA
AVALIAÇÃO PRÉ-HISTÓRIA
4. LIGUE O CORRESPONDENTE:
( A ) PALEOLÍTICO ( ) METAL
( B ) NEOLÍTICO ( ) PEDRA
( C ) IDADE DOS METAIS ( ) BARRO
5. LIGUE O CORRESPONDENTE:
( A ) NOMADE ( ) IDADE DOS METAIS
( B ) SEDENTARIO ( ) PALEOLÍTICO
( C ) CIDADES-ESTADO ( ) NEOLÍTICO
ARTE
Ensino Médio
2º Módulo
Idade Antiga
IDADE ANTIGA
Arte na Antiguidade
As manifestações artísticas mais importantes desse período
desenvolveram-se principalmente no Egito, na Grécia e em Roma.
Além da civilização egípcia, outros povos se desenvolveram na região
do Oriente Médio. Os principais foram: os sumérios, os assírios e os
babilônios, na Mesopotâmia, região formada pelas bacias dos rios Tigres
e Eufrates. Os hebreus, na Palestina, região cortada pelo rio Jordão. Os
fenícios numa estreita faixa de terra no Mediterrâneo Oriental, onde se
localizava o Líbano. Os medos e os persas, no planalto do Irã. E os
hititas, no Planalto da Anatólia, hoje Turquia.
MESOPOTÂMIA
Principais civilizações: sumérios, assírios, babilônios, caldeu, hebreus,
fenícios, medos, persas e hititas.
Aspectos Geográficos: A mesopotâmia situava-se na Ásia Ocidental,
delimitada, ao norte, pelo maciço da Armênia, • hoje Turquia, e pelo
deserto da Arábia, ao sul. Ficava entre os rios Tigre, a leste, e Eufrates,
a oeste; daí o nome Mesopotâmia (“Entre Rios”, em grego).A
mesopotâmia hoje é a República do Iraque.
Devido a sua localização geográfica, a mesopotâmia era uma passagem
natural para os povos em constantes deslocamentos à procura de
melhores condições de vida e para caravanas de mercadores. Daí a
grande mistura de povos que compunha seus habitantes,
SUMÉRIOS
Os Sumérios ali se fixaram. Criaram as primeiras cidades- estado,
como Ur, Uruk, Lagash e iniciaram uma época de grande progresso.
Atraidos por estas melhorias, os acádios conquistaram a região, ali se
fixaram e dedicam-se à agricultura; dominaram as cidades sumérias e
fundaram Babilônia.
Os sumários e acadios ocupavam a região sul (baixa mesopotâmia) que
depois ‘se chamou caldéiã, onde fundaram numero cidades com vida
política independente. A não ser quando o rei de uma delas conseguia
dominar as outras.
Sabe-se que os sumários eram um povo adiantado quatro mil anos
antes de Cristo sendo, portanto, a sua civilização anterior a dos egípcios.
Ruínas da Babilônia
Código de Hamurabi
Os babilônios foram célebres na história da arte, especialmente
Arquitetura e Escultura. Na falta de pedra, os arquitetos usaram tijolos
de barro. Por isso quase nada resta dessas obras.
IMPÉRIO ASSÍRIO
HEBREUS
Situada na palestina, em uma estreita faixa de terra. Sua história
começou nas proximidades da cidade de Ur, na mesopotâmia, onde
viviam em clãs comandados pelos patriarcas (chefe de família, ao
mesmo tempo sacerdote, juiz e chefe de uma pequena tribo);
A história política dos hebreus apresenta três períodos:
Dos Patriarcas quando o povo era ainda nômade e teve como
chefes Abraão, Moisés e Josué;
Dos Juizes quando já estavam fixados na Palestina e lutavam
contra os povos lá estabelecidos, chefiados por líderes militares como
Jefté, Sansão, Samuel;
Dos reis quando foram unificados num reino, cujos soberanos
principais foram Saul, Davi e Salomão.
A Torre de Babel, da qual fala a bíblia, foi construída na cidade de
Babilônia e durante longo tempo fascinou a imaginação de homens
como Alexandre Magno, da Macedônia, que pretendia reconstruí-la.
Monoteísmo: os hebreus tinham a crença em um único Deus, por
isso eram proibidos de representar Deus (livro do Êxodo) por isso a
inexistência de imagens (esculturas, e pinturas) a religião era revelada:
resultante da aliança entre Deus e seu povo.
A religião dos hebreus, povos semitas que viviam na Palestina,
compreendia três festas importantes:
Da Páscoa em comemoração á saída dos hebreus do Egito;
Do Pentecostes comemorando a entrega das tábuas da lei a
Moisés, no Monte Sinai;
Dos Tabernáculos celebrando a permanência dos hebreus no
deserto.
A Bíblia, originalmente livro sagrado do judaísmo e que, acrescido
do Novo Testamento, nos primeiros anos da era cristã, é também obra
básica do cristianismo e do islamismo, a religião dos árabes. Além de
seu inestimável interesse religioso e histórico, ela apresenta importante
conteúdo artístico: dos Salmos e do Cântico dos Cânticos.
EGITO
Os egípcios eram um povo muito religioso. Acreditavam que depois
da morte os homens podiam voltar à vida e por este motivo, deviam
preparar-se para enfrentar a perigosa viagem ao além e o julgamento no
temível tribunal de Osíris o deus da morte. Os corpos deviam ser
embalsamados e colocados em locais devidamente preparados.
O povo egípcio era culto e trabalhador, grande conhecedor das
ciências exatas e da Medicina. Havia os homens que cultivavam a terra,
os artesãos e os sábios.
A escrita
A escrita egípcia é denominada pictográfica; os gregos chamam de
hieroglífica.
Os hieroglíficos ou inscrições sagradas egípcias foram decifrados pelo
sábio francês Chapollion, em 1799, escritos na famosa Pedra de
Rosetta. Com o tempo foram sofrendo modificações.
Os egípcios costumavam decorar os espaços, paredes e colunas com os
hieróglifos.
Os escribas eram responsáveis pela escrita. Graças a eles, muitas
informações sobre este passado tão distante chegaram até nós.
Amenofis
Tutankhamon
GRÉCIA
Teatro
Período Homérico - século XII ao VIII a.C.
Período Arcaico - século VIII ao VI a.C.
Período Clássico - século VI ao IV a.C.
Período Helenístico século VI ao I a.C.
Histórico
Dois grupos formaram o povo grego: os dórios e os jônicos Os gregos
eram amantes da beleza e grandes artistas. Suas manifestações
artísticas; ao contrário dos egípcios, não se limitavam a uma função
religiosa.
A história da Grécia e a história de sua arte dividem-se nos seguintes
períodos:
• Homérico - é a fase da aprendizagem, de estruturação da arte.
Desenvolvem-se em Creta, Micenas e Chipre.
• Arcaico - é a fase de definição da arte.
• Clássica - é a fase de perfeição em todos os sentidos, da cultura e da
arte. Fídias foi o artista de destaque.
• Helenístico - é a fase de expansão Egito, Ásia Menor, Síria e Roma.
Arte
A GRÉCIA
Partenon
Realizou toda a decoração em baixos-relevos do templo Partenon:
as esculturas dos frontões, métopas e frisos.
- Lisipo, representava os homens “tal como se vêem” e “não como são”
(verdadeiros retratos). Foi Lisipo que introduziu a proporção ideal do
corpo humano com a medida de oito vezes a cabeças.
- Miron, autor do Discóbolo - homem arremessando o disco.
A arquitetura grega, que tinha como característica marcante o uso
da linha reta e da coluna, estava bastante ligada à escultura. Os frisos e
os frontões dos templos eram primorosamente trabalhados em baixo-
relevo; a estátua da divindade à qual o templo era dedicado ocupava
lugar de destaque no interior; ao ar livre, na parte exterior do templo, e
muitas outras estátuas compunham um magnífico conjunto artístico. Os
templos constituíram a principal realização arquitetônica dos gregos. A
princípio, voltava-se, principalmente, para a construção de templos em
madeira e pedra, bastante rústicos e de reduzidas dimensões. Aos
poucos, os templos e outros edifícios vão —se tornando mais amplos e
cuidados, passando a contar com o mármore em seu acabamento.
No período clássico, as construções primam pelo equilíbrio e harmonia
geral, bem como pela perfeição dos detalhes. Por essa época, já se
encontravam d os três estilos arquitetônicos fundamentais da Grécia, o
dórico, o jônico e o Corinto, reconhecíveis pelas características
particulares das colunas.
No mundo grego, os estilos eram identificados de acordo com as ordens
arquitetônicas que regulamentas toda a obra dos artistas. A ordem
dórica é expressa por uma coluna simples, com caneluras profundas,
sem base e encimada por um capitel. A jônica é mais fina e graciosa,
tem coluna canelada e capitel com volutas. A ordem de Corinto, por sua
vez, tem coluna bem canelada e capitel profusamente decorado com
folhagens, o que o faz bastante diferente dos outros.
A coluna dórica, de concepção mais antiga, apresenta-se com capitel
simples e sem base saliente. A coluna jônica apresenta capitel com
volutas, anéis circundando a base e elegância no conjunto, pelo
equilíbrio d proporções entre largura e a a1tura. a coluna de Corinto, em
seus elementos gerais, é semelhante à jônica, tendo, contudo, o capitel
revestido com folhas estilizadas.
Foi este o tipo mais utilizado na fase helenística e o que mais Influenciou
os romanos.
A ARTE ROMANA
IDADE ANTIGA
escultura
_________________________
Arte antiga
Arte clássica
Estatuária clássica
Os gregos são responsáveis pelo conceito de arte que permeará
praticamente toda a produção ocidental durante mais de 2000 anos. A
palavra grega para a arte é tekné, que também significa técnica ou
ofício. Este conceito está associado à idéia de mímese, que considera
que no mundo real, a manifestação artística deve representar a busca do
ideal. O ideal, para os gregos, é representado pela Perfeição da
Natureza, desta forma, a arte deve ser perfeita. Portanto, segundo o
ponto de vista clássico, a arte é imitação da Natureza, mas não se
resume a um simples retrato dela, mas à busca de uma Natureza ideal e
universal. A busca deste ideal universal de Natureza é, para a arte
clássica, a busca da Beleza universal, pois a Natureza, sendo perfeita, é
bela. Não existe separação, segundo este ponto de vista, entre arte,
ciência, matemática e filosofia: todo o conhecimento humano está
voltado à busca da perfeição.
ARTE
Ensino Médio
3º Módulo
Idade Média
IDADE MÉDIA
ARTE DO RENASCIMENTO
IDADE MÉDIA
Clássico
Os artistas inspiravam-se na arte grega, tanto na pintura, na
estatuária e na arquitetura, tendo como princípios básicos à natureza, a
razão, a beleza com extrema perícia retratando a realidade nos mínimos
detalhes.
Românico
Com a revalorização da estética clássica, caracterizava-se pela
idéia de liberdade que passava a ser maior fonte da inspiração artística e
pela volta da grandiosidade na arquitetura com noção de beleza simples,
que se manifesta nos arcos de forma arredondada.
Estilo gótico
Gótico
Um estilo caracterizado por arcos de forma ogival, vitrais
multicoloridos com cenas bíblicas e amplas naves nas catedrais. Na
pintura e na escultura as figuras eram esguias e delicadas e a
composição hierarquizada, com rígida simetria.
Renascentista
A arte passa a caminhar com a ciência, o artista passa a ser
intelectual e humanista, Os objetos de arte passam a fazer parte de
palácios e residências e não mais somente da igreja tornando a arte
mais voltada a família.
Período compreendido entre 476 a 1453 com a tomada de
Constantinopla pêlos turcos otomanos.
Na idade média há uma mistura de processos primitivos com
refinados deixando o poder de observação da natureza adormecer.
Deixaram de fazer descobertas.
A pintura clássica era diferente na idade média cristã, a finalidade
passou a ser importante e a igreja foi a principal produtora e
consumidora de obras de arte.
Com a invasão dos bárbaros, desaparece a cultura clássica, eles
tinham valores radicalmente diferentes. Desenvolveram uma arte
decorativa, com ausência total da figura humana, Destaca-se a produção
de jóias e de objetos de grande valor artístico.
Neste período surgem grandes ateliês, sendo a pintura e a
escultura baseadas nas passagens do evangelho, empregava-se pintura
mural, sendo o afresco a técnica mais utilizada.
Regiões orientais de fala grega do império romano onde a capital
era Bizâncio (Constantinopla) começaram a recusaram a liderança do
papa latino e uma das controvérsias era a idéia contrária a toda e
qualquer imagem de natureza religiosa (dos chamados iconoclastas ou
destruidores de imagens).Em 754 a igreja oriental proibiu toda a arte
religiosa.
Para Gregório as imagens eram não só didáticas mas sagradas.
Foi nessa época que começou a levantar o império islâmico
liderado por Maomé que conseguiu unir o mundo árabe com o
islamismo. Eram mais rigorosos que o cristianismo e chegaram a proibir
a música.
Destacam-se os estilos:
Arte Bizantina
Arte Islâmica
Estilo gótico
Renascentista
A arte passa a caminhar com a ciência, o artista passa a ser
intelectual e humanista, Os objetos de arte passam a fazer parte de
palácios e residências e não mais somente da igreja tornando a arte
mais voltada à família.
Alguns artistas consagrados na Idade Média:
Boccacio, Albert, Leonardo, Rafael, Michelangelo, Poussin, Cornielli,
Racine, David, Buonaroti, etc.
Renascimento
EXERCÍCIOS
ARTES
Ensino Médio
4º Módulo
Idade Moderna
Idade Moderna
ARQUITETURA
Principais características:
Nas igrejas:
Naves escuras, iluminadas apenas de ângulos diferentes, coros
com escadas em espiral, que na maior parte das vezes não
levam a lugar nenhum, produzem uma atmosfera de rara
singularidade.
Guirlandas de frutas e flores, balaustradas povoadas de figuras
caprichosas são a decoração mais característica desse estilo.
Caracóis, conchas e volutas cobrem muros e altares,
lembrando uma exuberante selva de pedra que confunde a
vista.
Nos ricos palácios e casas de campo:
Formas convexas que permitem o contraste entre luz e sombra
prevalecem sobre o quadrado disciplinado do renascimento.
A decoração de interiores ricamente adornada e os afrescos
das abóbadas coroam esse caprichoso e refinado estilo, que,
mais do que marcar a transição entre duas épocas, expressa a
necessidade de renovação.
Principais Artistas:
PINTURA
Principais características:
Principal Artista:
EL GRECO, (1541-1614), Ao fundir as formas iconográficas
bizantinas com o desenho e o colorido da pintura veneziana e a
religiosidade espanhola. Na verdade, sua obra não foi
totalmente compreendida por seus contemporâneos. Nascido
em Creta, acredita-se que começou como pintor de ícones no
convento de Santa Catarina, em Cândia. De acordo com
documentos existentes, no ano de 1567 emigrou para Veneza,
onde começou a trabalhar no ateliê de Ticiano, com quem
realizou algumas obras.
Depois de alguns anos de permanência em Madri ele se
estabeleceu na cidade de Toledo, onde trabalhou praticamente
com exclusividade para a corte de Filipe II, para os conventos
locais e para a nobreza toledana.
Entre suas obras mais importantes estão O Enterro do Conde
de Orgaz, a meio caminho entre o retrato e a espiritualidade
mística. Homem com a Mão no Peito, O Sonho de Filipe II e O
Martírio de São Maurício. Esta última lhe custou a expulsão da
corte.
ESCULTURA
Principais características:
Principais Artistas:
BARROCO
O Barroco foi um movimento mais relacionado com a emoção do que a
razão, com um espírito decorativo exuberante. Suas principais
características foram: linhas curvas, contorcendo-se sucessivamente em
espiral, equilíbrio assimétrico, dinamismo na composição, formas não
obedecendo a leis lógicas, total liberdade de criação do artista,e
arquitetura e escultura inteiramente inter-relacionadas.
Uma das causas deste movimento foi a Contra-Reforma (atuação
da igreja católica contra a Reforma Protestante), que fez a sociedade
reagir contra as tendências pagãs do renascimento através da arte.
A escultura teve expressão reduzida servindo mais como
decoração. Está intimamente relacionada com a arquitetura
PINTURA
MANEIRISMO
ARQUITETURA
Principais características:
Nas igrejas:
Naves escuras, iluminadas apenas de ângulos diferentes, coros com escadas em
espiral, que na maior parte das vezes não levam a lugar nenhum, produzem uma
atmosfera de rara singularidade.
Guirlandas de frutas e flores, balaustradas povoadas de figuras caprichosas são a
decoração mais característica desse estilo. Caracóis, conchas e volutas cobrem
muros e altares, lembrando uma exuberante selva de pedra que confunde a vista.
Nos ricos palácios e casas de campo:
Formas convexas que permitem o contraste entre luz e sombra prevalecem sobre o
quadrado disciplinado do renascimento.
A decoração de interiores ricamente adornada e os afrescos das abóbadas coroam
esse caprichoso e refinado estilo, que, mais do que marcar a transição entre duas
épocas, expressa a necessidade de renovação.
Principais Artistas:
PINTURA
Principais características:
Principal Artista:
EL GRECO, (1541-1614), Ao fundir as formas iconográficas bizantinas com o
desenho e o colorido da pintura veneziana e a religiosidade espanhola. Na verdade,
sua obra não foi totalmente compreendida por seus contemporâneos. Nascido em
Creta, acredita-se que começou como pintor de ícones no convento de Santa
Catarina, em Cândia. De acordo com documentos existentes, no ano de 1567
emigrou para Veneza, onde começou a trabalhar no ateliê de Ticiano, com quem
realizou algumas obras.
Depois de alguns anos de permanência em Madri ele se estabeleceu na cidade de
Toledo, onde trabalhou praticamente com exclusividade para a corte de Filipe II, para
os conventos locais e para a nobreza toledana.
Entre suas obras mais importantes estão O Enterro do Conde de Orgaz, a meio
caminho entre o retrato e a espiritualidade mística. Homem com a Mão no Peito, O
Sonho de Filipe II e O Martírio de São Maurício. Esta última lhe custou a expulsão da
corte.
ESCULTURA
Principais características:
Principais Artistas:
BARROCO
O Barroco foi um movimento mais relacionado com a emoção do que a razão, com
um espírito decorativo exuberante. Suas principais características foram: linhas
curvas, contorcendo-se sucessivamente em espiral, equilíbrio assimétrico,
dinamismo na composição, formas não obedecendo a leis lógicas, total liberdade de
criação do artista e arquitetura e escultura inteiramente inter-relacionadas.
Uma das causas deste movimento foi a Contra-Reforma (atuação da igreja católica
contra a Reforma Protestante), que fez a sociedade reagir contra as tendências
pagãs do renascimento através da arte.
A escultura teve expressão reduzida servindo mais como decoração. Está
intimamente relacionada com a arquitetura
A pintura teve como principais características à aplicação de contrastes fortes de luz
e sombra movendo o espaço pictórico (a figura vem para frente, contrastando com o
fundo escuro do quadro); cores fortes; linhas em espiral, retorcidas criando um ritmo
dinâmico, através de um movimento em cadeia sempre contínua, expressando as
emoções humanas.
A arte barroca originou-se na Itália (séc. XVII), mas não tardou a irradiar-se por
outros países da Europa e a chegar também ao continente americano, trazida pelos
colonizadores portugueses e espanhóis.
As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a
arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito
consciente; na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte
renascentista.
É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa
angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra;
pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.
PINTURA
Andrea Pozzo - realizou grandes composições de perspectiva nas pinturas dos tetos
das igrejas barrocas, causando a ilusão de que as paredes e colunas da igreja
continuam no teto, e de que este se abre para o céu, de onde santos e anjos
convidam os homens para a santidade.
Obra destacada: A Glória de Santo Inácio.
Rembrandt (holandês) - o que dirige nossa atenção nos quadros deste pintor não é
propriamente o contraste entre luz e sombra, mas a gradação da claridade, os
meios-tons, as penumbras que envolvem áreas de luminosidade mais intensa.
Obra destacada: Aula de Anatomia.
ESCULTURA
Suas características são: o predomío das linhas curvas, dos drapeados das vestes e
do uso do dourado; e os gestos e os rostos das personagens revelam emoções
violentas e atingem uma dramaticidade desconhecida no Renascimento.
ROCOCÓ
O rococó aplica cores suaves, tons pastel e linhas mais suaves e delicadas.
Características gerais:
Uso abundante de formas curvas e pela profusão de elementos decorativos, tais
como conchas, laços e flores.
Possui leveza, caráter intimista, elegância, alegria, bizarro, frivolidade e exuberante.
ARQUITETURA
Durante o Iluminismo, entre 1700 e 1780, o rococó foi a principal corrente da arte e
da arquitetura pós-barroca. Nos primeiros anos do século XVIII, o centro artístico da
Europa transferiu-se de Roma para Paris. Surgido na França com a obra do
decorador Pierre Lepautre, o rococó era a princípio apenas um novo estilo
decorativo.
Principais características:
· Cores vivas foram substituídas por tons pastéis, a luz difusa inundou os interiores
por meio de numerosas janelas e o relevo abrupto das superfícies deu lugar a
texturas suaves.
· A estrutura das construções ganhou leveza e o espaço interno foi unificado, com
maior graça e intimidade.
Principal Artista:
ESCULTURA
Mais do que nas peças esculpidas, é em sua disposição dentro da arquitetura que se
manifesta o espírito rococó. Os grandes grupos coordenados dão lugar a figuras
isoladas, cada uma com existência própria e individual, que dessa maneira
contribuem para o equilíbrio geral da decoração interior das igrejas.
Principais Artistas:
Johann Michael Feichtmayr, (1709-1772), escultor alemão, membro de um grupo de
famílias de mestres da moldagem no estuque, distinguiu-se pela criação de santos e
anjos de grande tamanho, obras-primas dos interiores rococós.
PINTURA
Durante muito tempo, o rococó francês ficou restrito às artes decorativas e teve
pequeno impacto na escultura e pintura francesas. No final do reinado de Luís XIV,
em que se afirmou o predomínio político e cultural da França sobre o resto da
Europa, apareceram as primeiras pinturas rococós sob influência da técnica de
Rubens.
Principais Artistas:
Muitos artistas deste período tenderam a apresentar uma posição centralizadora que
levou-os a adotar simultaneamente características diferentes dos estilos romântico e
neoclássico, de forma a sintetizá-los. As várias tentativas tomaram lugar na
Academia Francesa, e coletivamente são reunidas na arte acadêmica. Considera-se
que William-Adolphe Bouguereau encabece esta tendência da arte.
REALISMO
Entre 1850 e 1900 surge nas artes européias, sobretudo na pintura francesa, esta
nova tendência estética chamada Realismo, que se desenvolveu ao lado da
crescente industrialização das sociedades, O homem europeu, que tinha aprendido a
utilizar o conhecimento científico e a técnica para interpretar e dominar a natureza,
convenceu-se de que precisava ser realista, inclusive em suas criações artísticas,
deixando de lado as visões subjetivas e emotivas da realidade.
Esses novos ideais estéticos manifestaram-se em todas as artes:
Pintura: caracteriza-se sobretudo pelo princípio de que o artista deve representar a
realidade com a mesma objetividade com que um cientista estuda um fenômeno da
natureza. Ao artista não cabe “melhorar” artisticamente a natureza, pois a beleza
está na realidade tal qual ela é. Sua função é apenas revelar os aspectos mais
característicos e expressivos da realidade.
Em vista disso, a pintura realista deixou completamente de lado os temas
mitológicos, bíblicos, históricos e literários, pois o que importa é a criação a partir de
uma realidade imediata e não imaginada.
A volta do artista para a representação do real teve uma conseqüência: sua
politização. Isso porque, se a industrialização trouxe um grande desenvolvimento
tecnológico, ela provocou também o surgimento de uma grande massa de
trabalhadores, vivendo nas cidades em condições precárias e trabalhando em
situações desumanas. Surge então a chamada “pintura social”, denunciando as
injustiças e as imensas desigualdades entre a miséria dos trabalhadores e a
opulência da burguesia.
Dentre os representantes da pintura realista podemos apontar Gustave
Courbet(1819-1877) "Moças peneirando trigo"(foto23) e Édouard Manet(1832-1883)
"Olympia"(foto 24), que desenvolveram tendências diversas.
foto 23 foto 24
Escultura: não se preocupou com a idealização da realidade, ao contrário, procurou
recriar os seres tais como eles são. Além disso, os escultores preferiram os temas
contemporâneos, assumindo muitas vezes uma intenção política em suas obras.
Dentre os escultores do período realista, o que mais se destaca é Auguste Rodin
(1840-1917), cuja produção desperta severas polêmicas. Já seu primeiro trabalho
importante, A Idade do Bronze (1877), causou uma grande discussão motivada pelo
foto 26
Alguns críticos chegaram a acusar o artista de tê-lo feito a partir de moldes tirados
do próprio modelo vivo. Mas é com São João Pregando (1879), que Rodin revela sua
característica fundamental: a fixação do momento significativo de um gesto
humano. Essa mesma tentativa de surpreender o homem em suas ações aparece
em O Pensador (foto 25)seguramente sua obra mais conhecida.
Quanto aos retratos, nem sempre Rodin foi fiel à preocupação naturalista de
reproduzir os traços fisionômicos do seu modelo. A escultura que fez de Balzac (foto
26), por exemplo, chegou a ser recusada pela Sociedade dos Homens de Letras de
Paris que a encomendara, pois não havia semelhança física entre a obra e o
retratado. O que o escultor fez foi privilegiar, à sua maneira, o caráter vigoroso que a
personalidade do escritor lhe sugeria, o que o envolveu numa grande polêmica.
Na verdade, até mesmo a classificação da obra de Rodin como realista é
controvertida. Alguns críticos a consideram romântica por causa da forte emoção
que traduz. Mas outros enfatizam no trabalho desse escultor o acentuado e
predominante caráter naturalista. Há ainda os que vêem na escultura de Rodin
características do Impressionismo, movimento do qual também foi contemporâneo e
que revolucionou, na época, a pintura européia.
Arquitetura: ao adaptar-se ao novo contexto social, tende a tornar-se realista ou
científica, os arquitetos e engenheiros procuram responder adequadamente às
novas necessidades urbanas, criadas pela industrialização. As cidades não exigem
mais ricos palácios e templos. Elas precisam de fábricas, estações ferroviárias,
armazéns, lojas, bibliotecas, escolas, hospitais e moradias, tanto para os operários
quanto para a nova burguesia.
É interessante notar que, embora o neoclassicismo tenha sido deixado para trás
quando do advento dos novos estilos, ele continuou a existir pontualmente e, em
certos lugares, a arquitetura neoclássica perdurou até o início do século XX.
Períodos relevantes
ARTES
Ensino Médio
5º Módulo
Idade Contemporânea
IDADE CONTEMPORÂNEA
SURREALISMO
SURREALISMO
Grafite
A arte da grafite é uma forma de manifestação artística em
espaços públicos. A definição mais popular diz que a grafite é um tipo de
inscrição feita em paredes, dessa maneira temos relatos e vestígios do
mesmo desde o Império Romano. Seu aparecimento na idade
contemporânea se deu na década de 1970, em Nova York, nos Estados
Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da
cidade, algum tempo depois essas marcas evoluíram com técnicas e
desenhos.
Arte Conceitual
A arte dos anos 1970 foi marcada por um amplo repertório de
experimentações, que tinham em comum o predomínio da valorização
da idéia sobre o objeto artístico. Se, nas décadas anteriores, os artistas
já vinham rompendo com os suportes tradicionais, essa década
consagrou como experiências artísticas válidas o corpo em performance
e trabalhos produzidos com o auxílio de meios tecnológicos, como o
vídeo e o computador. A denominada Arte Conceitual se preocupava
em materializar processos decorrentes de uma idéia, utilizando suportes
muitas vezes transitórios e reprodutíveis, como fotografias, audiovisuais,
xerox, off-sets, postais, entre outros. Diante dessa diversidade de meios,
o próprio conceito de arte se amplia, abrangendo, a partir de então,
novas linguagens.
A Arte Conceitual teve como inspiração principalmente os ready-mades
de Marcel Duchamp, objetos retirados do cotidiano das pessoas, e
reapresentados como elementos do processo criativo Nesse caso, o
artista havia privilegiado a idéia, em detrimento do objeto, já que esse
podia ser facilmente encontrado na sociedade. Nos anos 60, alguns
artistas revitalizaram o pensamento de Duchamp, enfatizando e
registrando o processo mental que originava suas próprias obras. Em
referência a essa prática, surgiu no interior das vanguardas o termo “arte
conceito”, empregado primeiramente pelo músico Henry Flynt, em 1961,
ligado às atividades do Grupo Fluxus de Nova Iorque. Em 1969, na
Inglaterra, passou a ser publicada a revista Art Language, tendo como
subtítulo “revista de arte conceitual”. Essas expressões eram aplicadas
aos trabalhos realizados em meios transitórios, de fácil reprodutibilidade,
produzidos muitas vezes em grandes quantidades (como foi o caso da
arte postal) e que eram distribuídos por um sistema alternativo aos
grandes museus e galerias. No entanto, aos poucos, as próprias
instituições começaram a se abrir às novas linguagens que se
multiplicavam.
Instalação
A Instalação é um fazer artístico dos mais relevantes no panorama das
artes no século XX e início do XXI. Embora já bastante discutida, conta
ainda com frágil definição e com muitos pontos a serem pesquisados de
forma incisiva.
Como boa parte da produção artística contemporânea a Instalação não
permite rotulação única, por seu princípio experimental. O conceito, a
intenção do artista ao formular seu trabalho é em grande parte a
essência da própria obra, na medida em que a instalação emerge no
contexto da Arte Conceitual.