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a) O texto permite afirmar que os modos de comportar do ser humano são determinados por
características biológicas inatas e comuns a todos os indivíduos e culturas;
b) O texto afirma que o comportamento humano é variável de grupo para grupo e de época
para época, mas que ainda assim é possível encontrar comportamentos comuns a todos os
seres humanos e que são inatos, isto é, comportamentos da espécie humana;
c) O texto afirma que o comportamento humano em variável de grupo para grupo e de
época para época e que não há nada natural e comum entre os seres humanos, isto é, que
os seres humanos não estão unidos numa mesma espécie;
d) O texto afirma que o comportamento humano é variável, que é produto de escolhas
culturais e que a aptidão para se diferenciar uns dos outros é aquilo que os seres humanos
têm em comum.
2) Assinale entre as alternativas abaixo aquela que pode ser aceita como a definição
correta do objeto da Antropologia:
4) "A Antropologia sempre se colocou a questão do porque e como nos diferenciamos dos
demais animais. Além disso, ao reconhecer todos os seres humanos como membros de
uma mesma humanidade, a ciência do humano se perguntava por que há diferenças de
comportamento entre os próprios grupos humanos. A resposta a ambas as perguntas foi
colocada de forma muito clara: a responsável pelas diferenças é a cultura".
5) "O homem não tem substância alguma e a chamada 'natureza humana' é uma invenção
cultural. O homem é um ser do contexto: sou brasileiro no Brasil, mas na China serei
inevitavelmente chinês e, na França, francês".
a) O homem é o mesmo em todos os lugares, não podendo jamais fugir à sua essência
biológica;
b) As sociedades humanas são relativas, mas a humanidade está dividida apenas em
brasileiros, chineses e franceses;
c) As sociedades humanas se diferenciam conforme a época, o lugar e as condições sociais
nos quais produzem a sua vida;
d) A substância humana é a mesma em todas as épocas e lugares.
Há alguns anos, conheci em Nova York um jovem que não falava uma palavra em inglês e
que estava evidentemente perplexo com os costumes americanos. Pelo 'sangue', era tão
americano como qualquer outro, pois seus pais haviam nascido em Indiana e tinham ido
para a China como missionários. Órfão desde a infância, o rapaz fora criado por uma família
chinesa, numa aldeia perdida. Todos os que o conheceram o acharam mais chinês que
americano. O fato de ter olhos azuis e cabelos claros impressionava menos que o andar, os
movimentos dos braços e das mãos, a expressão facial e os modos de pensar que
caracterizam os chineses. A herança biológica era americana, mas a formação cultural fora
chinesa. Ele acabou retornando à China, seu verdadeiro lar.
a) O comportamento do indivíduo é determinado tanto pela cultura como pela genética, pois
mesmo tendo adotado costumes e modos de pensar chineses, o rapaz loiro jamais deixará
de ser culturalmente americano: está no seu sangue;
b) O comportamento do indivíduo é determinado pela genética, como bem o demonstra a
frase "pelo 'sangue' era tão americano como qualquer outro";
c) O comportamento do indivíduo é determinado na sua maior parte pela genética, mas não
podemos negar que a formação cultural também tem um peso no comportamento, ainda que
num grau menor;
d) O comportamento do indivíduo é determinado pela formação cultural, isto é, pela cultura
da comunidade na qual o indivíduo é socializado.
Que faz um antropólogo quando se encontra pela primeira vez no meio de uma
cultura que não lhe é familiar? Quer se encontre numa tribo nas florestas da África Central,
numa minúscula ilha do Pacífico, ou numa comunidade camponesa da Europa Ocidental,
aquilo que vê no início são pessoas que estão a fazer coisas, a conversar, provavelmente
numa língua estranha, a ir e vir. No início tudo parece confusão. O antropólogo recém-
chegado poderá distinguir os jovens dos velhos, os homens das mulheres, e poderá
identificar algumas atividades - como as de comer, beber, cavar, cozinhar, brigar - quando
as observar. Poderá, também, reconhecer que este homem, ou grupo de homens está, ou
parece estar, alegre, aquele zangado, outro a se lamentar. Mas não saberá quem é quem,
porque razão estes estão a ajudar um ao outro, aqueles dois a brigar, sobre o que estão a
falar. Nessa fase preliminar, o antropólogo sentir-se-á completamente confuso e perplexo. É
uma experiência assustadora e pode durar muito tempo. A maioria dos antropólogos
conhece a sensação de frustração e depressão - às vezes até de desespero - que
acompanha as fases iniciais do trabalho de campo numa cultura desconhecida.
Mas aos poucos, e por vezes imperceptivelmente, essa fase vai passando. Vivendo
numa choça ou tenda da aldeia, o antropólogo começa lentamente a compreender o que se
passa a sua volta. À medida que progridem o seu conhecimento da língua e a sua
aproximação da comunidade, as coisas começam a adquirir sentido. Uma conversa que
ouve é compreendida; certo modo de comportamento é relacionado com um outro tipo de
relação social. Com um pouco de sorte, o antropólogo já terá alguns amigos na comunidade,
pessoas dispostas a dar parte do seu tempo para lhe explicarem coisas, para o
acompanharem pela vizinhança e o apresentarem a outros. A partir de então o ritmo se
acelera. O antropólogo vem a conhecer a maior parte dos membros da comunidade com
indivíduos, diferentes no seu temperamento, no seu estatuto social e no seu interesse pela
própria investigação do antropólogo. Passa a conhecer, por vezes, os seus
complicadíssimos laços matrimoniais e de parentesco; passa a compreender o que pensam
um do outro, do mundo em que vivem, e dele próprio. Aprende não só quais são as
perguntas apropriadas como também a quem dirigi-las. Começa a se sentir familiarizado
com a comunidade. Conseguiu penetrar numa outra cultura: conseguiu tornar-se
antropólogo.
a) A facilidade com que qualquer pessoa pode vir a se tornar antropóloga, tratando-se de
um ofício que não requer maiores conhecimentos e nem sacrifícios pessoais;
b) As dificuldades de iniciação no ofício de antropólogo, as dificuldades iniciais do trabalho
de campo e a necessidade de familiarização com a comunidade estudada para desenvolver
com sucesso o trabalho antropológico;
c) A necessidade do antropólogo em manter-se afastado o máximo possível da comunidade
estudada para desenvolver com objetividade científica o seu ofício;
d) Que a pesquisa de campo é uma experiência assustadora, gerando confusão e
perplexidade e que pouco acrescenta ao conhecimento produzido pela Antropologia.
a) Tem o controle total sobre as condições nas quais se desenvolve a pesquisa e também
sobre os seus resultados;
b) Já sabe da antemão quais são as perguntas apropriadas e a quem dirigi-las na
comunidade pesquisada;
c) Consegue tornar-se antropólogo quando finalmente alcança um conhecimento objetivo,
neutro e desinteressado;
d) Começa a compreender a cultura e as relações da comunidade na medida em que se
aproxima e se familiariza com ela.
a) Uma vivência longa e profunda com outros modos de vida, com outros valores e com
outros sistemas de relações sociais e culturais;
b) Uma permanência longa na cultura a qual o antropólogo pertence e está familiarizado;
c) A aplicação de questionários fechados para uma coleta de informações precisas e
objetivas sobre a comunidade estudada pelo antropólogo;
d) Uma visita rápida do antropólogo à cultura que ele estuda e a anotação de tudo o que ele
é capaz de observar.
12) A pesquisa de campo, base da produção do conhecimento antropológico, é também
conhecida como:
a) Observação distanciada;
b) Observação participante;
c) Observação objetiva;
d) Observação subjetiva.
13) Sabemos que a cultura é dinâmica, se transformando de acordo com inúmeros fatores.
Assim, a cultura que recebemos de nossos pais não será a mesma que nossos netos
conhecerão. Essas transformações podem ser explicadas como se segue:
14) "... é o conjunto dos comportamentos, saberes e saber fazer característicos de um grupo
humano ou de uma sociedade dada, sendo essas atividades adquiridas através de um
processo de aprendizagem e transmitidas ao conjunto de seus membros." (LAPLANTINE,
1995, p. 120).
a) Cultura;
b) Antropologia;
c) Sociologia;
d) Sociedade;
e) Vida.
15) "Os dados científicos de que dispomos atualmente não confirmam a teoria segundo a
qual as diferenças genéticas hereditárias constituiriam um fator de importância primordial
entre as causas das diferenças que se manifestam entre as culturas e as obras das
civilizações dos diversos povos ou grupes étnicos. Eles nos informam, peio contrário, que
e s s a s diferenças s e explicam antes de tudo pela história cultural de cada grupo. Os
fatores que tiveram um papel preponderante na evolução do homem são a sua faculdade de
aprender e a sua plasticidade. Esta dupla aptidão é o apanágio de todos os seres humanos.
Ela constitui, de fato, uma das características específicas do Homo Sapiens".
(Declaração redigida por vários cientistas em 1950, no pós-nazismo, no encontro da
UNESCO em Paris)
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V
"Os operários alemães são m u i t o c u l t o s " / " A q u e l a menina não tem cultura n e n h u m a " .
a) Senso Crítico;
b) Senso Comum;
c) Explicação Científica;
d) Explicação Crítica;
e) Bom Senso.
17) A definição do conceito de cultura por Edward TYLOR é a que segue: "um conjunto
complexo que inclui os conhecimentos, as crenças, a arte, a moral, os costumes e todas as
outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro de uma
sociedade".
18) O uso cultural dos símbolos como forma de comunicação depende da rotinização dos
significados atribuídos a cada um deles. Esta afirmação está:
a) Correta, pois apenas utilizamos símbolos em hábitos rotineiros como os rituais através dos
quais expressamos as nossas crenças;
b) Errada, urna vez que os símbolos não dependem da rotinização, e sim das tradições de um
povo;
c) Correta, pois os símbolos são uma construção cultural e não um conteúdo inato; por isso
dependem do aprendizado e do uso rotineiro para serem compreendidos;
d) Dependendo do contexto a afirmação pode estar correta ou errada; está correta apenas quando
nos referimos aos símbolos como forma de comunicação e está errada quando nos referimos aos
símbolos como recursos para os indivíduos poderem se relacionar uns com os outros;
e) Errada, os símbolos dependem apenas de sua coerência uns com os outros e seus significados
são sempre óbvios, evidentes.