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RELATÓRIO DO DISTRITO Y
AUTORES
PORTO ALEGRE
2002
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AUTORES
RELATÓRIO DO DISTRITO Y
Orientação: Prof
PORTO ALEGRE
2002
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AGRADECIMENTOS
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SUMÁRIO
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1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.2 Acolhimento
4. METODOLOGIA
5. RESULTADOS
Cerca de 99,9% das residências tem coleta de lixo três vezes por semana e a coleta
seletiva de lixo reciclável ocorre uma vez por semana. O lixo orgânico vai para o aterro
sanitário e o seletivo é enviado ao processo de reciclagem de materiais. Nas ruas dos bairros,
a coleta é regular. Segundo nossa observação, os moradores deste Distrito dificultam a
manutenção da limpeza das vias, pois colocam o lixo nos dias em que não ocorre coleta. Tal
fato tem causado o entupimento dos bueiros e, consequentemente, o alagamento das ruas em
dias de chuva e tempestades.
Em termos de abastecimento de água quase 100% da população é beneficiada.
Algumas vilas irregulares já têm o acesso ao abastecimento, como por exemplo a Vila dos
XXX, outras ainda não.
O saneamento é muito precário nas vilas irregulares, mas já estão sendo melhoradas
com a construção de reservatórios e banheiros públicos. Enquanto, aproximadamente 100%
das moradias regulares têm saneamento.
A energia elétrica abastece cerca de 100% das residências. Algumas que não têm
registro na Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) fazem instalações inadequadas,
clandestinas.
vizinhas como Canoas, Cachoeirinha, Alvorada, Guaíba, Gravataí, Viamão, Esteio, São
Leopoldo, Sapucaia do Sul e Novo Hamburgo.
Segundo o censo realizado pelo IBGE em 1999, a população total deste Distrito é de
XXX habitantes, conforme tabela um, e YYY domicílios, correspondendo, respectivamente, a
23,8% da população e 34,5% dos domicílios de Porto Alegre. A população está mais
concentrada no bairro XXX, por ser um bairro de fácil acesso, além de possuir uma grande
área de comércio, conforme tabela dois.
A faixa etária predominante na população é entre quinze e quarenta anos, sendo
maior que a faixa do zero aos quatorze anos.
5.1.7 Recursos
enfermagem centram seu trabalho no atendimento direto aos pacientes, nos vários setores do
posto, e na parte burocrática do atendimento.
Atualmente, os programas disponíveis no CS XY são: Prá-Nenê, Prá-Crescer,
Programa Renascer, Saúde Mental e Programa de Atendimento a Asmáticos (parcialmente
implantado). Os critérios para ingresso nesses programas variam bastante, mas, de modo
geral, a indicação ocorre depois de avaliação médica.
O registro das atividades de enfermagem se dá pelo preenchimento de formulários
provenientes do SUS. No entanto atividades como a vacinação tem seu registro feito em
formulários específicos, que após o preenchimento devem ser enviados novamente ao
Ministério da Saúde. O CS XY ainda não dispõe de prontuários para registros de pacientes
adultos, no momento ficam arquivados somente prontuários de crianças.
A vigilância epidemiológica no CS XY é feita através da notificação compulsória de
doenças. Além disso, quando existem campanhas, a exemplo da Dengue, os profissionais
orientam as pessoas a respeito de sintomas, prevenção, tratamento e serviços que devem ser
procurados em casso de suspeita de doença. Mesmo para doenças sem campanha pré-
estabelecida é dada uma orientação individual às pessoas que procuram o serviço.
No CS XY existe Conselho Gestor, composto pela chefia do posto, coordenador do
ambulatório básico e coordenador do ambulatório de especialidades. No entanto, um dos
problemas enfrentados pela administração do CS XY é a falta de participação da comunidade
nos Conselhos Locais e Municipais de Saúde. Além disso, há poucas organizações de bairro e
as existentes são pouco atuantes nas decisões relacionadas à saúde. Esse é um dos motivos
pelo qual ainda não existe Programa de Saúde da Família nesse distrito.
Outro aspecto importante a ser salientado é a melhoria da área física do CS XY,
através das reformas que vem sendo realizadas desde o ano de dois mil. Com as reformas o
CS XY agora conta uma área para atividades de grupo, algumas salas de espera foram criadas
e houve um redimensionamento das salas de vacinas e de alguns consultórios. As obras ainda
não foram concluídas, mas sem dúvida já trouxeram resultados positivos quanto à adequação
da área física ao atendimento da comunidade.
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5.2.3 Hospital XW
5.3.1.1 Imunizações
5.3.1.2 Procedimentos
estendido a todas as pessoas que procuram o serviço, pois não alteraria o fluxo normal do
atendimento.
O grupo de estágio realizou aproximadamente trinta verificações de P.A., dois HGTs
e duas nebulizações.
Foram realizadas oito visitas domiciliares por dois motivos específicos. Duas visitas
foram realizadas para acompanhamento de consultas pediátricas feitas no CS XY. Seis visitas
ocorreram para busca de faltosos do Programa Prá-Nenê (Anexo J), sendo que já tinham sido
enviados aerogramas solicitando o comparecimento ao CS XY Estas visitas foram
previamente planejadas, com elaboração de uma ficha de visita (Anexo M), e os dados de
identificação retirados dos prontuários das crianças.
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Uma dificuldade encontrada pelo grupo foi a localização de alguns endereços, sendo
que dois estavam incompletos, dois eram inexistentes e dois eram estabelecimentos
comerciais, somente dois faltosos foram encontrados.
Esse trabalho nos deu a oportunidade de avaliar a dificuldade que a equipe de saúde
enfrenta para manter os usuários ligados aos serviços de saúde, bem como seguir os
tratamentos necessários.
São consultas agendadas com intervalos de 30 minutos e tem por objetivo promover
educação para a saúde dos pacientes, encaminhados por profissionais da saúde dos mais
diversos setores do XY e também de outros serviços.
Durante a consulta o paciente receberá orientações e subsídios para que alcance o seu
estado de saúde ideal, quer seja preparativo para procedimento quer seja de manutenção do
tratamento.
A enfermeira após acolher o paciente no consultório e já de posse do seu prontuário
inicia por uma anamnese (por ocasião da primeira consulta) buscando informações úteis, não
constantes no prontuário. É também neste momento que a enfermeira tem a oportunidade de
se interar de aspectos sociais, emocionais e psicológicos do paciente e do seu meio.
Nos casos de reconsulta a anamnese não se faz necessária, sendo então substituída
por uma acolhida. Assim, a enfermeira demonstra interesse pelo paciente, estabelece uma
relação e a usa também para tratar de assuntos relevantes ao tratamento, quais sejam:
• Para pacientes obesos, hipertensos e para aqueles que precisem perder peso são
dadas orientações sobre hábitos alimentares e atividades físicas sem, no entanto ignorar sua
condição econômica, social e emocional.
• As gestantes têm a oportunidade de sanarem suas dúvidas e apreensões em
relação ao parto e cuidados com o bebê. Na primeira consulta da futura mamãe a enfermeira: -
apura (através do exame físico) a idade gestacional, - solicita uma ecografia e um “kit” de
exames laboratoriais tendo o cuidado de esclarecer que o anti-HIV faz parte da rotina e
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orientando como proceder a coleta da urina. Se ainda não vinculada a um médico a gestante é
encaminhada a um e orientada quanto ao seu esquema de vacinação.
• Já com as puérperas a enfermeira muitas vezes (nos casos de gravidez sem
distócias) tendo sido a única a acompanhar a gestação preocupa-se em saber sobre a
eminência e o desenrolar do parto. Procura se inteirar e a medida do possível contribuir para a
adaptação da mãe a nova rotina, incentiva o aleitamento, investiga o uso de remédios ou
drogas e recomenda métodos contraceptivos. Nesta sua primeira consulta após o parto a
paciente recebe alta da enfermagem sendo orientada quanto aos cuidados com o RN e
importância das vacinas e teste do pezinho. Além disso, também é agendada uma consulta de
revisão com o pediatra.
• Na zona X (oncologia) a enfermeira atende principalmente pacientes
mastectomizados (em estágio pré e pós-operatório) e/ou que realizam tratamento
quimioterápico. Insegurança, nervosismo e depressão aparecem com freqüência nas consultas
e são minimizadas com a segurança e solidariedade recebida da enfermeira. A paciente é
pesada e sua ferida operatória ou reconstrução mamária é examinada. As dúvidas sobre o
processo cirúrgico e sobre o tratamento quimioterápico são respondidas.
• Pacientes ostomizados são orientados sobre os cuidados que devem ter com a
Colostomia, e também são prevenidos quanto às mudanças na sua rotina diária dali por diante.
Caso seja necessário, a enfermeira realiza o curativo e/ou troca da bolsa de colostomia
explicando passo a passo o procedimento.
No final da consulta a enfermeira trata do retorno da paciente (agendado conforme a
necessidade), despede-se e estando o consultório em ordem passa o próximo paciente.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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ANEXO A