Docente: José Olivá Apolinário Contexto histórico • Século XVIII (Europa) • Repúdio ao Barroco (apego a valorização das coisas simples e puras) • Iluminismo em Portugual • Marquês de Pombal • Arcádia Lusitana, inspirada da Arcádia Romana (1690) Arcadismo
• Surgimento (Itália)
• Estética baseada na mitológica Arcádia
• A corrente árcade é visadamente
transgressora, pois opõe-se a vida aristocrática levada pela corte, ao luxo, louvando o Pastoralismo, sua principal característica. Características • Completa oposição ao barroco (inutilia truncat), e aos seus luxos urbanos, propondo um de seus principais lemas. • Fugere urbem, a fuga da cidade para o campo, o desprendimento da vida fútil, rodeada de paixões irracionais, despropositadas. • A filosofia estóica é um de seus pilares, assim como o elogio a vida serena, a racionalidade acima dos arroubos passionais. Características
• Carpe diem – prega o aproveitar cada
minuto em sua plenitude, o que casa com as idéias epicuristas. • Mitologia • Convencionalismo amoroso • Bucolismo e Pastoralismo Estrutura • Seguida à risca os modelos clássicos, defendendo a separação de gêneros, a abolição de rimas, metro simples, escolha de vocábulos não-rebuscados, mitologia, não desprezando a filosofia racionalista da época • Pseudônimos pastoris • Maior parte da produção literária de caráter árcade é em poesia Poetas da Arcádia Lusitana • Antônio Diniz da Cruz e Silva (Elpino Nonacriense): - O Híssope - considerado ideal clássico de pureza, equilíbrio e bom gosto. - Poesias (6 vols., 1807-1817) - Metamorfoses Trecho do poema o Híssope: Eu canto o BISPO, e a espantosa guerra, Presumidas a cercam, e se ocupam Que o HYSSOPE excitou na Igreja d’Elvas. Em buscar novas artes de adornar-se. Musa, Tu, que nas margens aprazíveis, Aqui seu berço teve a espinhosa Que o Sena borda de árvores viçosas, Escolástica vã Filosofia, Do famoso Boileau a fértil mente Que os Claustros inundou; e que Inflamaste benigna, Tu me inflama; abraçaram Tu me lembra o motivo; Tu, as causas, Até a morte os pérfidos Solipsos. Por que a tanto furor, a tanta raiva Daqui saíram, a infestar os campos Chegaram o Prelado, e o seu Cabido. Da bela Poesia, os Anagramas, Labirintos, Acrósticos, Segures, Nos vastos Intermúndios de Epicuro E mil espécies de medonhos Monstros, O grão país se estende das Quimeras, A cuja vista as Musas espantadas, Que habita imenso Povo, diferente Largando os instrumentos, se esconderam Nos costumes, no gesto, e na linguagem. Longo tempo nas grutas do Parnaso. Aqui nasceu a Moda, e d’aqui manda Aqui (coisa piedosa!) alçou a fronte Aos vaidosos mortais as várias formas A insípida Burleta, que tirana De seges, de vestidos, de toucados, Do Teatro desterra indignamente De Jogos, de Banquetes, de Palavras; Melpómene, e Tália, e que recebe Único emprego de cabeças ocas. Grandes palmadas da Nação castrada. Poetas da Arcádia Lusitana
• Pedro Antônio Correia Garção (Córidon
Erimanteu): - Discursos Acadêmicos (discorre sobre as doutrinas árcades) Poetas da Arcádia Lusitana • Domingos dos Reis Quita (Alcino Micênio): - Licore - Mégara - Hermione - A Castro A Nova Arcádia • Fundador: Domingos Caldas Barbosa (1790) Poetas da Nova Arcádia
• Domingos Caldas Barbosa (Lereno
Selinuntino): - Viola de Lereno
• Padre José Agostinho de Macedo:
- A Besta Esfolada - O Desengano - Tripa Virada Filme sociedade dos poetas mortos