Sie sind auf Seite 1von 1

O Humanismo é um movimento filosófico surgido

no século XV dentro das transformações culturais,


sociais, políticas, religiosas e econômicas
desencadeadas pelo Renascimento.

Com a idéia renascentista de “dignidade do homem”,


isto é, o homem está acima da Natureza, o
Humanismo coloca o homem no centro do universo
e seu estudo merece algumas considerações
particulares.

Chegando ao século XVIII, na Filosofia Moderna, o


homem é concebido como um ser ativo que domina a
Natureza e com isso a sociedade. Embora não haja
separação entre Natureza e homem dentro do
movimento humanista, o homem é diferenciado dos
demais manifestando suas diferenças na
racionalidade, na moralidade, na ética, na técnica, nas artes, etc.

No Humanismo o homem, como ser dominante, está em sempre se aperfeiçoando


através do desenvolvimento proporcionado pela sua racionalidade.

Mesmo datado de longa data, o Humanismo tem influência em várias áreas das ciências
humanas. Sua importância reside na fundamental ruptura entre Igreja e Ciência,
carregando consigo uma visão diferenciada do homem em relação aos demais elementos
naturais.

Crítica:

É difícil conceber Humanismo devido às várias formas em que ele foi tomado pelas
ciências humanas e pelas religiões, vindo a ser “humanismos” com características
diferentes. Podemos falar de humanismo religioso, humanismo marxista, humanismo
existencialista, etc. No senso comum o termo “humanista” freqüentemente é usado para
caracterizar as pessoas que se preocupam com as causas sociais e com a caridade.

Sem dúvidas que o Humanismo foi um dos principais movimentos filosóficos que
mudaram os rumos do conhecimento. Mas sua idéia principal e original foi pretenciosa
demais.

A idéia de colocar o homem acima de todas as coisas e acreditar que ele é capaz
progredir cada vez mais na temporalidade, soa um tanto quanto otimista demais. Daí
decorre as dissidências do Humanismo original entre as ciências humanas.

Sartre, filósofo existencialista francês, em sua obra “Existencialismo é um


Humanismo”, ironizando o fato do homem atribuir um valor de superioridade a si
mesmo, questiona o Humanismo clássico: “Tal humanismo é um absurdo, pois só o
cachorro ou o cavalo poderiam emitir um juízo de conjunto sobre o homem e declarar
que o homem é admirável.”

Nesse sentido, tomar os pressupostos do Humanismo enquanto verdade seria como dar
uma definição a nós mesmos da forma como queremos. A história tem mostrado que
nem sempre progredimos; que a razão nem sempre está com a “razão”; e que
racionalidade não significa a nossa salvação.

Das könnte Ihnen auch gefallen