Sie sind auf Seite 1von 1

A soberania

            O sentido democrático previsto no § 1.º ao proclamar que todo poder emana do
povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da
Constituição, consiste  que a titularidade dos mandatos – executivo ou legislativo –
somente se materializa mediante a um ato concreto de expressão popular.

            A soberania consiste em “um poder político, suprema e independente,


entendendo-se por poder supremo aquele que não está limitado por nenhum outro na
ordem interna e por poder independente aquele que, na sociedade internacional, não
tem de acatar regras que não sejam voluntariamente aceitas e está em pé de igualdade
com os poderes supremos dos outros povos”. [2]

5.2.2 A cidadania

            A cidadania representa um status do ser humano – tanto como objeto como de
direito fundamental das pessoas – e no sentido lato, qualifica os participantes da vida
do Estado[3], reconhecendo-os como pessoa integrada na sociedade estatal e onde esse
Estado está submetido à vontade popular, dos seus cidadãos.

5.2.3 A dignidade da pessoa humana

            A dignidade da pessoa humana é um valor espiritual, supremo e moral inerente a


pessoa, que se manifesta na autodeterminação consciente e responsável da própria vida
e que atrai o conteúdo de todos os direitos fundamentais do homem, desde o direito à
vida privada, à intimidade, à honra, à imagem – é a consagração da dignidade da pessoa
humana como fundamento da República Federativa do Brasil – com total aplicação em
relação ao planejamento familiar – derivada do casamento estável entre homem e
mulher, da paternidade responsável – competindo ao Estado propiciar recursos
educacionais e científicos – art. 226, § 7.º. Daí decorre que a ordem econômica há de ter
por fim assegurar a todos existência digna – art. 170, a ordem social viabilizar a justiça
social – art. 170 – e a educação o desenvolvimento da pessoa e seu preparo para o
exercício da cidadania – art. 205 – e outros, não como meros enunciados formais, mas
como indicadores do conteúdo normativo, positivado, eficaz da dignidade da pessoa
humana.

5.2.4 O pluralismo político

            O legislador constituinte consagrou o pluralismo político como fundamento do


Estado brasileiro, ao afirmar, considerar, a ampla e livre participação popular nos
destinos políticos do país, garantindo a liberdade de convicção filosófica e política,
assegurando a possibilidade de organização e participação em partidos políticos.

Das könnte Ihnen auch gefallen