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TEORIA MATEMÁTICA BÁSICA

CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE

Para alguns números como o dois, o três, o cinco e outros, existem regras que permitem
verificar a divisibilidade sem se efetuar a divisão. Essas regras são chamadas de
critérios de divisibilidade.

DIVISIBILIDADE POR 2
Um número natural é divisível por 2 quando ele termina em 0, ou 2, ou 4, ou 6, ou 8, ou
seja, quando ele é par.
Exemplos:
1) 5040 é divisível por 2, pois termina em 0.
2) 237 não é divisível por 2, pois não é um número par.

DIVISIBILIDADE POR 3
Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos
for divisível por 3.
Exemplo:
234 é divisível por 3, pois a soma de seus algarismos é igual a 2+3+4=9, e como 9 é
divisível por 3, então 234 é divisível por 3.

DIVISIBILIDADE POR 4
Um número é divisível por 4 quando termina em 00 ou quando o número formado pelos
dois últimos algarismos da direita for divisível por 4.
Exemplo:
1800 é divisível por 4, pois termina em 00.
4116 é divisível por 4, pois 16 é divisível por 4.
1324 é divisível por 4, pois 24 é divisível por 4.
3850 não é divisível por 4, pois não termina em 00 e 50 não é divisível por 4.

DIVISIBILIDADE POR 5
Um número natural é divisível por 5 quando ele termina em 0 ou 5.
Exemplos:
1) 55 é divisível por 5, pois termina em 5.
2) 90 é divisível por 5, pois termina em 0.
3) 87 não é divisível por 5, pois não termina em 0 nem em 5.

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DIVISIBILIDADE POR 6
Um número é divisível por 6 quando é divisível por 2 e por 3.
Exemplos:
1) 312 é divisível por 6, porque é divisível por 2 (par) e por 3 (soma: 6).
2) 5214 é divisível por 6, porque é divisível por 2 (par) e por 3 (soma: 12).
3) 716 não é divisível por 6, (é divisível por 2, mas não é divisível por 3).
4) 3405 não é divisível por 6 (é divisível por 3, mas não é divisível por 2).

DIVISIBILIDADE POR 8
Um número é divisível por 8 quando termina em 000, ou quando o número formado pelos
três últimos algarismos da direita for divisível por 8.
Exemplos:
1) 7000 é divisível por 8, pois termina em 000.
2) 56104 é divisível por 8, pois 104 é divisível por 8.
3) 61112 é divisível por 8, pois 112 é divisível por 8.
4) 78164 não é divisível por 8, pois 164 não é divisível por 8.

DIVISIBILIDADE POR 9
Um número é divisível por 9 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos
for divisível por 9.
Exemplo:
2871 é divisível por 9, pois a soma de seus algarismos é igual a 2+8+7+1=18, e como 18
é divisível por 9, então 2871 é divisível por 9.

DIVISIBILIDADE POR 10
Um número natural é divisível por 10 quando ele termina em 0.
Exemplos:
1) 4150 é divisível por 10, pois termina em 0.
2) 2106 não é divisível por 10, pois não termina em 0.

DIVISIBILIDADE POR 11
Um número é divisível por 11 quando a diferença entre as somas dos valores absolutos
dos algarismos de ordem ímpar e a dos de ordem par é divisível por 11.
O algarismo das unidades é de 1ª ordem, o das dezenas de 2ª ordem, o das centenas de
3ª ordem, e assim sucessivamente.

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Exemplos:
1) 87549
Si (soma das ordens ímpares) = 9+5+8 = 22
Sp (soma das ordens pares) = 4+7 = 11
Si-Sp = 22-11 = 11
Como 11 é divisível por 11, então o número 87549 é divisível por 11.
2) 439087
Si (soma das ordens ímpares) = 7+0+3 = 10
Sp (soma das ordens pares) = 8+9+4 = 21
Si-Sp = 10-21
Como a subtração não pode ser realizada, acrescenta-se o menor múltiplo de 11 (diferente de
zero) ao minuendo, para que a subtração possa ser realizada: 10+11 = 21. Então temos a subtração
21-21 = 0.
Como zero é divisível por 11, o número 439087 é divisível por 11.

DIVISIBILIDADE POR 12
Um número é divisível por 12 quando é divisível por 3 e por 4.
Exemplos:
1) 720 é divisível por 12, porque é divisível por 3 (soma=9) e por 4 (dois últimos
algarismos, 20).
2) 870 não é divisível por 12 (é divisível por 3, mas não é divisível por 4).
3) 340 não é divisível por 12 (é divisível por 4, mas não é divisível por 3).

DIVISIBILIDADE POR 15
Um número é divisível por 15 quando é divisível por 3 e por 5.
Exemplos:
1) 105 é divisível por 15, porque é divisível por 3 (soma=6) e por 5 (termina em 5).
2) 324 não é divisível por 15 (é divisível por 3, mas não é divisível por 5).
3) 530 não é divisível por 15 (é divisível por 5, mas não é divisível por 3).

DIVISIBILIDADE POR 25
Um número é divisível por 25 quando os dois algarismos finais forem 00, 25, 50 ou 75.
Exemplos:
200, 525, 850 e 975 são divisíveis por 25.

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NÚMEROS PRIMOS

Números primos são os números naturais que têm apenas dois divisores diferentes: o
1 e ele mesmo.
Exemplos:
1) 2 tem apenas os divisores 1 e 2, portanto 2 é um número primo.
2) 17 tem apenas os divisores 1 e 17, portanto 17 é um número primo.
3) 10 tem os divisores 1, 2, 5 e 10, portanto 10 não é um número primo.
Observações:
=> 1 não é um número primo, porque ele tem apenas um divisor que é ele mesmo.
=> 2 é o único número primo que é par.
Os números que têm mais de dois divisores são chamados números compostos.
Exemplo: 15 tem mais de dois divisores => 15 é um número composto.
• Reconhecimento de um número primo

Para saber se um número é primo, dividimos esse número pelos números primos
2, 3, 5, 7, 11 etc. até que tenhamos:
=> ou uma divisão com resto zero e neste caso o número não é primo,
=> ou uma divisão com quociente menor que o divisor e o resto diferente de
zero. Neste caso o número é primo.
Exemplos:
1) O número 161:
• não é par, portanto não é divisível por 2;
• 1+6+1 = 8, portanto não é divisível por 3;
• não termina em 0 nem em 5, portanto não é divisível por 5;
• por 7: 161 / 7 = 23, com resto zero, logo 161 é divisível por 7, e portanto não é um
número primo.
2) O número 113:
• não é par, portanto não é divisível por 2;
• 1+1+3 = 5, portanto não é divisível por 3;
• não termina em 0 nem em 5, portanto não é divisível por 5;
• por 7: 113 / 7 = 16, com resto 1. O quociente (16) ainda é maior que o divisor (7).
• por 11: 113 / 11 = 10, com resto 3. O quociente (10) é menor que o divisor (11), e
além disso o resto é diferente de zero (o resto vale 3), portanto 113 é um número
primo.
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DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS

Todo número natural, maior que 1, pode ser decomposto num produto de dois ou
mais fatores.
Decomposição do número 24 num produto:
24 = 4 x 6
24 = 2 x 2 x 6
24 = 2 x 2 x 2 x 3 = 23 x 3
No produto 2 x 2 x 2 x 3 todos os fatores são primos.
Chamamos de fatoração de 24 a decomposição de 24 num produto de fatores
primos. Então a fatoração de 24 é 23 x 3.

De um modo geral, chamamos de fatoração de um número


natural, maior
que 1, a sua decomposição num produto de fatores primos.

• Regra prática para a fatoração


Existe um dispositivo prático para fatorar um número. Acompanhe, no exemplo, os
passos para montar esse dispositivo:
1º) Dividimos o número pelo seu menor divisor
primo;
2º) a seguir, dividimos o quociente obtido
pelo menor divisor primo desse quociente e
assim sucessivamente até obter o quociente
1.
A figura ao lado mostra a fatoração do
número 630.
Então 630 = 2 x 3 x 3 x 5 x 7.
630 = 2 x 32 x 5 x 7.

DETERMINAÇÃO DOS DIVISORES DE UM NÚMERO

Na prática determinamos todos os divisores de um número utilizando os seus


fatores primos.
Vamos determinar, por exemplo, os divisores de 90:

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1º) decompomos o número em fatores primos;
2º) traçamos uma linha e escrevemos o 1 no
alto, porque ele é divisor de qualquer
número;

3º) multiplicamos sucessivamente cada fator primo


pelos divisores já obtidos e escrevemos esses
produtos ao lado de cada fator primo;

4º) os divisores já obtidos não precisam ser repetidos.

Portanto os divisores de 90 são 1, 2, 3, 5, 6, 9, 10, 15, 18, 30, 45, 90.

MÁXIMO DIVISOR COMUM

Dois números naturais sempre têm divisores comuns. Por exemplo: os divisores comuns
de 12 e 18 são 1,2,3 e 6. Dentre eles, 6 é o maior. Então chamamos o 6 de máximo
divisor comum de 12 e 18 e indicamos m.d.c.(12,18) = 6.

O maior divisor comum de dois ou mais números é chamado de


máximo divisor comum desses números. Usamos a abreviação
m.d.c.

Alguns exemplos:
mdc (6,12) = 6
mdc (12,20) = 4
mdc (20,24) = 4
mdc (12,20,24) = 4
mdc (6,12,15) = 3

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CÁLCULO DO M.D.C.

Um modo de calcular o m.d.c. de dois ou mais números é utilizar a decomposição


desses números em fatores primos.
1) decompomos os números em fatores primos;
2) o m.d.c. é o produto dos fatores primos comuns.
Acompanhe o cálculo do m.d.c. entre 36 e 90:
36 = 2 x 2 x 3 x 3
90 = 2x3x3x5
O m.d.c. é o produto dos fatores primos comuns => m.d.c.(36,90) = 2 x 3 x 3
Portanto m.d.c.(36,90) = 18.
Escrevendo a fatoração do número na forma de potência temos:
36 = 22 x 32
90 = 2 x 32 x5
Portanto m.d.c.(36,90) = 2 x 32 = 18.

O m.d.c. de dois ou mais números, quando fatorados, é o produto


dos fatores comuns a eles, cada um elevado ao menor expoente.

CÁLCULO DO M.D.C. PELO PROCESSO DAS DIVISÕES SUCESSIVAS

Nesse processo efetuamos várias divisões até chegar a uma divisão exata. O
divisor desta divisão é o m.d.c. Acompanhe o cálculo do m.d.c.(48,30).
Regra prática:
1º) dividimos o número maior pelo número menor;
48 / 30 = 1 (com resto 18)
2º) dividimos o divisor 30, que é divisor da divisão anterior, por 18, que é o resto da
divisão anterior, e assim sucessivamente;
30 / 18 = 1 (com resto 12)
18 / 12 = 1 (com resto 6)
12 / 6 = 2 (com resto zero - divisão exata)
3º) O divisor da divisão exata é 6. Então m.d.c.(48,30) = 6.
• NÚMEROS PRIMOS ENTRE SI

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Dois ou mais números são primos entre si quando o
máximo
divisor comum desses números é 1.

Exemplos:
Os números 35 e 24 são números primos entre si, pois mdc (35,24) = 1.
Os números 35 e 21 não são números primos entre si, pois mdc (35,21) = 7.

• PROPRIEDADE DO M.D.C.

Dentre os números 6, 18 e 30, o número 6 é divisor dos outros dois. Neste caso, 6 é
o m.d.c.(6,18,30). Observe:
6=2x3
18 = 2 x 32
30 = 2 x 3 x 5
Portanto m.d.c.(6,18,30) = 6

Dados dois ou mais números, se um deles é divisor de todos os


outros, então
ele é o m.d.c. dos números dados.

MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM

• MÚLTIPLO DE UM NÚMERO NATURAL

Como 24 é divisível por 3 dizemos que 24 é múltiplo de 3.


24 também é múltiplo de 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12 e 24.

Se um número é divisível por outro, diferente de zero,


então
dizemos que ele é múltiplo desse outro.

Os múltiplos de um número são calculados multiplicando-se esse número pelos


números naturais.
Exemplo: os múltiplos de 7 são:
7x0 , 7x1, 7x2 , 7x3 , 7x4 , ... = 0 , 7 , 14 , 21 , 28 , ...
Observações importantes:
1) Um número tem infinitos múltiplos
2) Zero é múltiplo de qualquer número natural

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MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (M.M.C.)

Dois ou mais números sempre têm múltiplos comuns a eles.


Vamos achar os múltiplos comuns de 4 e 6:
Múltiplos de 6: 0, 6, 12, 18, 24, 30,...
Múltiplos de 4: 0, 4, 8, 12, 16, 20, 24,...
Múltiplos comuns de 4 e 6: 0, 12, 24,...
Dentre estes múltiplos, diferentes de zero, 12 é o menor deles. Chamamos o 12
de mínimo múltiplo comum de 4 e 6.

O menor múltiplo comum de dois ou mais números, diferente de


zero, é chamado de mínimo múltiplo comum desses números.
Usamos a abreviação m.m.c.

CÁLCULO DO M.M.C.

Podemos calcular o m.m.c. de dois ou mais números utilizando a fatoração.


Acompanhe o cálculo do m.m.c. de 12 e 30:
1º) decompomos os números em fatores primos
2º) o m.m.c. é o produto dos fatores primos comuns e não-comuns:
12 = 2 x 2 x 3
30 = 2 x 3 x 5
m.m.c (12,30) = 2 x 2 x 3 x 5
Escrevendo a fatoração dos números na forma de potência, temos:
12 = 22 x 3
30 = 2 x 3 x 5
m.m.c (12,30) = 22 x 3 x 5

O m.m.c. de dois ou mais números, quando fatorados, é o


produto dos fatores
comuns e não-comuns a eles, cada um elevado ao maior
expoente.

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PROCESSO DA DECOMPOSIÇÃO SIMULTÂNEA
Neste processo decompomos todos os números ao
mesmo tempo, num dispositivo como mostra a figura ao lado.
O produto dos fatores primos que obtemos nessa
decomposição é o m.m.c. desses números. Ao lado vemos o
cálculo do m.m.c.(15,24,60)
Portanto, m.m.c.(15,24,60) = 2 x 2 x 2 x 3 x
5 = 120

PROPRIEDADE DO M.M.C.

Entre os números 3, 6 e 30, o número 30 é múltiplo dos outros dois. Neste caso, 30
é o m.m.c.(3,6,30). Observe:

m.m.c.(3,6,30) = 2 x 3 x 5 = 30

Dados dois ou mais números, se um deles é múltiplo de todos os


outros, então
ele é o m.m.c. dos números dados.

Considerando os números 4 e 15, que são primos entre si. O m.m.c.(4,15) é igual a
60, que é o produto de 4 por 15. Observe:

m.m.c.(4,15) = 2 x 2 x 3 x 5 = 60

Dados dois números primos entre si, o m.m.c. deles é o produto


desses números.

TEORIA DOS CONJUNTOS


Símbolos
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: pertence : existe

: não pertence : não existe

: está contido : para todo (ou qualquer que seja)

: não está contido : conjunto vazio


: contém N: conjunto dos números naturais
: não contém Z : conjunto dos números inteiros
/ : tal que Q: conjunto dos números racionais
Q'= I: conjunto dos números
: implica que irracionais

: se, e somente se R: conjunto dos números reais

Símbolos das operações

: A intersecção B

: A união B
a - b: diferença de A com B
a < b: a menor que b
: a menor ou igual a b
a > b: a maior que b

: a maior ou igual a b

:aeb

: a ou b

CONCEITOS DE CONJUNTOS

Conjunto vazio: é um conjunto que não possui elementos. O conjunto vazio é


representado por

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{ } ou .

Subconjuntos: quando todos os elementos de um conjunto A qualquer pertencem


a um outro conjunto B, diz-se, então, que A é um subconjunto de B, ou seja A B.
Observações:

• Todo o conjunto A é subconjunto dele próprio, ou seja ;


• O conjunto vazio, por convenção, é subconjunto de qualquer conjunto, ou seja

União de Conjuntos: dados os conjuntos A e B, define-se como união dos


conjuntos A e B ao conjunto representado por , formado por todos os
elementos pertencentes a A ou B, ou seja:

Intersecção de Conjuntos: dados os conjuntos A e B, define-se como intersecção


dos conjuntos A e B ao conjunto representado por , formado por todos os
elementos pertencentes a A e B, simultaneamente, ou seja:

Diferença de Conjuntos: dados os conjuntos A e B, define-se como diferença


entre A e B (nesta ordem) ao conjunto representado por A-B, formado por todos os
elementos pertencentes a A, mas que não pertencem a B, ou seja

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Produto Cartesiano: dados os conjuntos A e B, chama-se peoduto cartesiano A
com B, ao conjunto AxB, formado por todos os pares ordenados (x,y), onde x é
elemento de A e y é elemento de B, ou seja
Número de subconjuntos de um conjunto: se um conjunto A possuir n
elementos, então existirão 2n subconjuntos de A.

PORCENTAGEM

É frequente o uso de expressões que refletem acréscimos ou reduções em preços,


números ou quantidades, sempre tomando por base 100 unidades. Alguns exemplos:
• A gasolina teve um aumento de 15%
Significa que em cada R$100 houve um acréscimo de R$15,00
• O cliente recebeu um desconto de 10% em todas as mercadorias.
Significa que em cada R$100 foi dado um desconto de R$10,00
• Dos jogadores que jogam no Grêmio, 90% são craques.
Significa que em cada 100 jogadores que jogam no Grêmio, 90 são craques.

RAZÃO CENTESIMAL

Toda a razão que tem para consequente o número 100 denomina-se razão
centesimal. Alguns exemplos:

Podemos representar uma razão centesimal de outras formas:

As expressões 7%, 16% e 125% são chamadas taxas centesimais ou taxas


percentuais.
Considere o seguinte problema:
João vendeu 50% dos seus 50 cavalos. Quantos cavalos ele vendeu?
Para solucionar esse problema devemos aplicar a taxa percentual (50%) sobre o total
de cavalos.

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Logo, ele vendeu 25 cavalos, que representa a porcentagem procurada.
Portanto, chegamos a seguinte definição:
Porcentagem é o valor obtido ao aplicarmos uma taxa percentual a um
determinado valor.
Exemplos:
• Calcular 10% de 300.

• Calcular 25% de 200kg.

Logo, 50kg é o valor correspondente à porcentagem procurada.

ÁREA DAS FIGURAS PLANAS

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Quadrado
Retângulo

Triângulo Paralelogramo

Trapézio Losango

Triângulo equilátero

MEDIDAS DE COMPRIMENTO

Leitura das Medidas de Comprimento


A leitura das medidas de comprimentos pode ser efetuada com o auxílio do quadro de
unidades. Exemplos: Leia a seguinte medida: 15,048 m.
Seqüência prática
1º) Escrever o quadro de unidades:
km hm dam m dm cm mm

2º) Colocar o número no quadro de unidades, localizando o último algarismo da parte


inteira sob a sua respectiva.
15
km hm dam m dm cm mm
1 5, 0 4 8
3º) Ler a parte inteira acompanhada da unidade de medida do seu último algarismo e
a parte decimal acompanhada da unidade de medida do último algarismo da mesma.
15 metros e 48 milímetros
Outros exemplos:
6,07 km lê-se "seis quilômetros e sete decâmetros"
lê-se "oitenta e dois decâmetros e cento e sete
82,107 dam
centímetros".
0,003 m lê-se "três milímetros".

TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES

Observe as seguintes transformações:


• Transforme 16,584hm em m.

km hm dam m dm cm mm

Para transformar hm em m (duas posições à direita) devemos multiplicar por 100 (10 x
10).
16,584 x 100 = 1.658,4
Ou seja:
16,584hm = 1.658,4m

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MEDIDAS DE SUPERFÍCIE

O metro quadrado (m2) é a medida correspondente à superfície de um quadrado com 1


metro de lado.
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Fundamental
quilômetros hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro
quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
0,000001m2
1.000.000m2 10.000m2 100m2 1m2 0,01m2 0,0001m2

km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2

TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES

No sistema métrico decimal, devemos lembrar que, na transformação de unidades de


superfície, cada unidade de superfície é 100 vezes maior que a unidade
imediatamente inferior:

Observe as seguintes transformações:


• transformar 2,36 m2 em mm2.
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
Para transformar m2 em mm2 (três posições à direita) devemos multiplicar por
1.000.000 (100x100x100).
2,36 x 1.000.000 = 2.360.000 mm2
• transformar 580,2 dam2 em km2.
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
Para transformar dam2 em km2 (duas posições à esquerda) devemos dividir por
10.000 (100x100).
580,2 : 10.000 = 0,05802 km2

Medidas Agrárias

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As medidas agrárias são utilizadas parea medir superfícies de campo, plantações,
pastos, fazendas, etc. A principal unidade destas medidas é o are (a). Possui um múltiplo,
o hectare (ha), e um submúltiplo, o centiare (ca).
Unidade
hectare (ha) are (a) centiare (ca)
agrária
Equivalência
100a 1a 0,01a
de valor
Lembre-se:1 ha = 1hm2
1a = 1 dam2
1ca = 1m2

MEDIDAS DE VOLUME

Introdução
Freqüentemente nos deparamos com problemas que envolvem o uso de três
dimensões: comprimento, largura e altura. De posse de tais medidas tridimensionais,
poderemos calcular medidas de metros cúbicos e volume.
Metro cúbico
A unidade fundamental de volume chama-se metro cúbico. O metro cúbico (m3) é
medida correspondente ao espaço ocupado por um cubo com 1 m de aresta.
Múltiplos e submúltiplos do metro cúbico

Unidade
Múltiplos Fundament Submúltiplos
al
quilômetro hectômetro decâmetr metro decímetr centímetro milímetro
cúbico cúbico o cúbico cúbico o cúbico cúbico cúbico
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3

TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES

Na transformação de unidades de volume, no sistema métrico decimal, devemos


lembrar que cada unidade de volume é 1.000 vezes maior que a unidade
imediatamente inferior.

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Observe a seguinte transformação:
• transformar 2,45 m3 para dm3.
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
Para transformar m3 em dm3 (uma posição à direita) devemos multiplicar por 1.000.
2,45 x 1.000 = 2.450 dm3
MEDIDAS DE CAPACIDADE

A quantidade de líquido é igual ao volume interno de um recipiente, afinal quando


enchemos este recipiente, o líquido assume a forma do mesmo. Capacidade é o volume
interno de um recipiente.
A unidade fundamental de capacidade chama-se litro.
Litro é a capacidade de um cubo que tem 1dm de aresta.
1l = 1dm3
MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS DO LITRO
Unidade
Múltiplos Fundament Submúltiplos
al
quilolitro hectolitro decalitro litro decilitro centilitro mililitro
kl hl dal l dl cl ml
1000l 100l 10l 1l 0,1l 0,01l 0,001l

Cada unidade é 10 vezes maior que a unidade imediatamente inferior.


Relações
1l = 1dm3
1ml = 1cm3
1kl = 1m3

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TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES

Na transformação de unidades de capacidade, no sistema métrico decimal, devemos


lembrar que cada unidade de capacidade é 10 vezes maior que a unidade
imediatamente inferior.

Observe a seguinte transformação:


• transformar 3,19 l para ml.
kl hl dal l dl cl ml
Para transformar l para ml (três posições à direita) devemos multiplicar por 1.000
(10x10x10).
3,19 x 1.000 = 3.190 ml

MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES

A média aritmética simples também é conhecida apenas por média. É a medida de


posição mais utilizada e a mais intuitiva de todas. Ela está tão presente em nosso dia-a-
dia que qualquer pessoa entende seu significado e a utiliza com frequência. A média de
um conjunto de valores numéricos é calculada somando-se todos estes valores e
dividindo-se o resultado pelo número de elementos somados, que é igual ao número de
elementos do conjunto, ou seja, a média de n números é sua soma dividida por n.

MÉDIA PONDERADA

Nos cálculos envolvendo média aritmética simples, todas as ocorrências têm


exatamente a mesma importância ou o mesmo peso. Dizemos então que elas têm o
mesmo peso relativo. No entanto, existem casos onde as ocorrências têm importância
relativa diferente. Nestes casos, o cálculo da média deve levar em conta esta importância
relativa ou peso relativo. Este tipo de média chama-se média aritmética ponderada.
Ponderar é sinônimo de pesar. No cálculo da média ponderada, multiplicamos cada
valor do conjunto por seu "peso", isto é, sua importância relativa.

DEFINIÇÃO DE MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADA:

20
A média aritmética ponderada p de um conjunto de números x1, x2, x3, ..., xn cuja
importância relativa ("peso") é respectivamente p1, p2, p3, ..., pn é calculada da seguinte
maneira:

p =
EXEMPLO: Alcebíades participou de um concurso, onde foram realizadas provas de
Português, Matemática, Biologia e História. Essas provas tinham peso 3, 3, 2 e 2,
respectivamente. Sabendo que Alcebíades tirou 8,0 em Português, 7,5 em Matemática,
5,0 em Biologia e 4,0 em História, qual foi a média que ele obteve?

p =

Portanto a média de Alcebíades foi de 6,45.

Razões trigonométricas
Catetos e Hipotenusa
Em um triângulo chamamos o lado oposto ao ângulo reto
de hipotenusa e os lados adjacentes de catetos.
Observe a figura:

Hipotenusa:

Catetos: e

Seno, Cosseno e Tangente


21
Considere um triângulo retângulo BAC:

Hipotenusa: , m( ) = a.

Catetos: , m( ) = b.

, m( ) = c.

Ângulos: , e .
Tomando por base os elementos desse triângulo, podemos definir as seguintes razões
trigonométricas:
• Seno de um ângulo agudo é a razão entre a medida do cateto oposto a esse
ângulo e a medida da hipotenusa.

Assim:

• Cosseno de um ângulo agudo é a razão entre a medida do cateto adjacente a esse


ângulo e a medida da hipotenusa.

Assim:

22
RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS
Tangente
• Tangente de um ângulo agudo é a razão entre a medida do cateto oposto e a
medida do cateto adjacente a esse ângulo.

Assim:

23
Exemplo:

Observações:
1. A tangente de um ângulo agudo pode ser definida como a razão entre seno deste
ângulo e o seu cosseno.
Assim:

2. A tangente de um ângulo agudo é um número real positivo.


3. O seno e o cosseno de um ângulo agudo são sempre números reais positivos
menores que 1, pois qualquer cateto é sempre menor que a hipotenusa.

24
As razões trigonométricas de 30º, 45º e 60º

Resumindo

x sen x cos x tg x
30º

45º

60º

Equações de 2º grau
Definições
Denomina-se equação do 2º grau na incógnita x, toda equação da forma:

ax2 + bx + c = 0; a, b, c IR e

Exemplo:
• x2 - 5x + 6 = 0 é um equação do 2º grau com a = 1, b = -5 e c = 6.
• 6x2 - x - 1 = 0 é um equação do 2º grau com a = 6, b = -1 e c = -1.
• 7x2 - x = 0 é um equação do 2º grau com a = 7, b = -1 e c = 0.
• x2 - 36 = 0 é um equação do 2º grau com a = 1, b = 0 e c = -36.
Nas equações escritas na forma ax² + bx + c = 0 (forma normal ou forma reduzida de
uma equação do 2º grau na incógnita x) chamamos a, b e c de coeficientes.
a é sempre o coeficiente de x²;
b é sempre o coeficiente de x,
c é o coeficiente ou termo independente.

Equação completas e Incompletas

25
Uma equação do 2º grau é completa quando b e c são diferentes de zero. Exemplos:
x² - 9x + 20 = 0 e -x² + 10x - 16 = 0 são equações completas.
Uma equação do 2º grau é incompleta quando b ou c é igual a zero, ou ainda quando
ambos são iguais a zero. Exemplos:
• x² - 36 = 0 • x² - 10x = 0 • 4x² = 0
(b = 0) (c = 0) (b = c = 0)

Raízes de uma equação do 2º grau


Resolver uma equação do 2º grau significa determinar suas raízes.
Raiz é o número real que, ao substituir a incógnita de uma
equação, transforma-a numa sentença verdadeira.
O conjunto formado pelas raízes de uma equação denomina-se conjunto verdade ou
conjunto solução. Exemplos:
• Dentre os elementos do conjuntos A= {-1, 0, 1, 2}, quais são raízes da equação
x² - x - 2 = 0 ?
Solução
Substituímos a incógnita x da equação por cada um dos elementos do conjunto e
verificamos quais as sentenças verdadeiras.
(-1)² - (-1) - 2 = 0
Para x = -1 1+1-2=0 (V)
0=0
0² - 0 - 2 = 0
Para x = 0 0 - 0 -2 = 0 (F)
-2 = 0
1² - 1 - 2 = 0
Para x = 1 1-1-2=0 (F)
-2 = 0
2² - 2 - 2 = 0
Para x = 2 4-2-2=0 (V)
0=0
Logo, -1 e 2 são raízes da equação.

Resolução de equações incompletas


Resolver uma equação significa determinar o seu conjunto verdade.
Utilizamos na resolução de uma equação incompleta as técnicas da fatoração e duas
importantes propriedades dos números reais:
26
1ª Propriedade:

2ª Propriedade:

1º Caso: Equação do tipo .


Exemplo:

• Determine as raízes da equação , sendo .

Solução
Inicialmente, colocamos x em evidência:

Para o produto ser igual a zero, basta que um dos fatores também o seja. Assim:

Obtemos dessa maneira duas raízes que formam o conjunto verdade:

De modo geral, a equação do tipo tem para soluções e .

2º Caso: Equação do tipo


Exemplos:

• Determine as raízes da equação , sendo U = IR.


Solução

De modo geral, a equação do tipo possui duas raízes reais se for um

número positivo, não tendo raiz real caso seja um número negativo.

27
Resolução de equações completas

Para solucionar equações completas do 2º grau utilizaremos a fórmula de Bhaskara.


A partir da equação , em que a, b, c IR e , desenvolveremos
passo a passo a dedução da fórmula de Bhaskara (ou fórmula resolutiva).
1º passo: multiplicaremos ambos os membros por
4a.

2º passo: passar 4ac par o 2º membro.

3º passo: adicionar aos dois membros.

4º passo: fatorar o 1º elemento.

5º passo: extrair a raiz quadrada dois membros.

6º passo: passar b para o 2º membro.

7º passo: dividir os dois membros por


.

Assim, encontramos a fórmula resolutiva da equação do 2º grau:

28
Podemos representar as duas raízes reais por x' e x", assim:

Exemplos:

• resolução a equação:
Temos

Resumindo
Dada a equação ax² + bx + c = 0, temos:

Para , a equação tem duas raízes reais diferentes.


Para , a equação tem duas raízes reais iguais.
Para , a equação não tem raízes reais.

29
NOÇÕES DE LÓGICA

SENTENÇA OU PROPOSIÇÃO

Sentença ou proposição é um conjunto de palavras ou símbolos que exprimem uma idéia.


30
Exemplos:

a) O elefante é um mamífero
b) As árvores falam.
c) Há infinitos números primos.

Nosso interesse irá se concentrar nas proposições que podem assumir apenas dois
valores lógicos: verdadeiro ou falso.

MODIFICADOR

Uma proposição pode ser formada a partir de outra, pelo uso do modificador “não”. Ao
acrescentar o modificador “não” a uma proposição obtemos a sua negação.
Indicando uma proposição por p, sua negação será representada por ~ p, que se lê: “não
p” .

Exemplos:

a) p: Isabel tem olhos azuis.


~ p: Isabel NÃO tem olhos azuis.

b) q: dois é um número par


~ q: dois NÃO é um número par.

Se uma proposição é verdadeira, sua negação será falsa. DA mesma forma, se uma
proposição é falsa, sua negação será verdadeira.

Temos, então, a seguinte tabela – verdade:

p ~p
V F
F V

Exemplo:

a) p: o gato é um animal (V)


~ p : o gato não é um animal (F)
b) q: três não é um número ímpar (F)
~ q: três é um número ímpar (V)

31
É fácil observar que, em qualquer caso: ~ (~ p) = p

CONECTIVOS

Conectivos são palavras usadas para formar uma proposição a partir de outra.
Os principais conectivos são: “e”, “ou”, “se... então”, “se e somente se”.

Exemplos de proposições formadas a partir de conectivos:

a) dez é um número par e futebol é um esporte.


b) Se hoje é Domingo então amanhã é quarta-feira.

Denomina-se proposição simples ou atômica a toda proposição que não contenha


nenhuma outra proposição, isto é, que não tenha nenhum conectivo.

Ex.: hoje é feriado.

Denomina-se proposição composta ou molecular à proposição formada pela


combinação de duas ou mais proposições, isto é, que contenha ao menos um conectivo.

Ex.: a laranja é uma fruta ou os leões são mansos.

O CONECTIVO “E” ( /\ )

Sejam:

P: a água do mar é salgada.


Q: todo pássaro tem quatro pernas

A proposição p /\ q será: “a água do mar é salgada e todo pássaro tem quatro pernas”.

À proposição p /\ q dá-se o nome de conjunção.

A conjunção p /\ q somente será verdadeira quando p e q forem verdadeiras.

Tem-se, então, a seguinte tabela - verdade:

p q p /\ q
V V V
V F F

32
F V F
F V F

O CONECTIVO “OU” ( \/ )

Sejam:

p: Raquel gosta de praia.


q: José é pintor.

A proposição p \/ q será: “Raquel gosta de praia ou José é pintor”.


À proposição p \/ q dá-se o nome de disjunção.
A disjunção p \/ q somente será falsa quando ambas as proposições forem falsas.

A tabela-verdade de uma disjunção é:

p q p \/ q
V V V
V F V
F V V
F F F

O CONECTIVO “SE... ENTÃO” ( )

Sejam:

p: hoje é Sábado.
q: amanhã irei à praia.

A proposição p q será: “se hoje é Sábado então amanhã irei à praia”.


A proposição p q é denominada condicional ou subcondicional.

Vejamos o seguinte exemplo: José diz: “se Sábado chover então ficarei estudando”.

Considere, agora as seguintes situações e vejamos se José cumpriu sua palavra:

a) Sábado choveu e José ficou estudando.


José cumpriu sua palavra.

b) Sábado choveu e José não ficou estudando.


33
José não cumpriu sua palavra.

c) Sábado não choveu e José ficou estudando.


José cumpriu sua palavra, pois não disse o que faria caso não chovesse, o que
significa que poderia ou não ficar estudando.

d) Sábado não choveu e José não ficou estudando.


José também cumpriu sua palavra, pelos mesmos motivos explicados na letra “c”.

É fácil observar que a proposição p q somente será falsa quando apenas q for
falsa.

Sua tabela-verdade é:

p q p q
V V V
V F F
F V V
F F V

O CONECTIVO “SE E SOMENTE SE” (↔)

Sejam:

P: a lua é um satélite.
Q: a Terra é um planeta.

A proposição p ↔ q será: “ a lua é um satélite se e somente se a Terra é um planeta”.


A proposição p ↔ q recebe o nome de bicondicional ou bijunção.

Tomemos o exemplo: Paulo diz: “sairei de casa se e somente se o Palmeiras ganhar”.

Considere agora as situações seguintes:

a) O Palmeiras ganhou e Paulo saiu de casa.


Paulo cumpriu sua palavra.

b) O Palmeiras ganhou e Paulo não saiu de casa.


Paulo não cumpriu sua palavra.

c) O Palmeiras não ganhou e Paulo saiu de casa.


Paulo não cumpriu sua palavra.

d) O Palmeiras não ganhou e Paulo não saiu de casa.


34
Paulo cumpriu sua palavra.

A tabela-verdade de p ↔ q é:

p q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V

TAUTOLOGIA

Denomina-se tautologia à proposição que é sempre verdadeira, independentemente dos


valores lógicos das proposições simples que a integram.

Exemplo:

José diz: “hoje é Domingo ou hoje não é Domingo”


Observe que José está sempre dizendo a verdade, não importa que dia seja hoje.
Em nosso exemplo, temos a seguinte tautologia: p \/ ( ~ p), cuja tabela-verdade é:

p ~p p \/ ( ~ p )
V F V
F V V

CONTRADIÇÃO

Denomina-se contradição à proposição que é sempre falsa, independentemente dos


valores lógicos das proposições simples que a integram.

Exemplo: “hoje é Domingo e hoje não é Domingo”.

Em nosso exemplo, temos a seguinte contradição: p /\ ( ~ p ), cuja tabela-verdade é:

p ~p p /\ ( ~ p )
V F F
F V F

35
EXERCÍCIOS

1) Três irmãos – João, Eduardo e Ricardo – jogavam futebol quando, em dado momento
quebraram a vidraça da sala de sua mãe. Furiosa a mãe perguntou quem foi o
responsável.

Somente um dos três garotos dizia a verdade, e a mãe sabia que Eduardo estava
mentindo.

Então:

a) Ricardo, além de mentir, quebrou a vidraça.


b) João mentiu, mas não quebrou a vidraça.
c) Ricardo disse a verdade.
d) Não foi Ricardo que quebrou a vidraça.
e) Quem quebrou a vidraça foi Eduardo ou João.

2) Existem três bolas: A, B e C. Pintei uma de vermelho, uma de branco e outra de azul,
não necessariamente nesta ordem. Somente uma das seguintes afirmações é
verdadeira:

A é vermelha
B não é vermelha
C não é azul

Então:

a) A é azul, B é branca, C é vermelha.


b) A é azul, B é vermelha, C é branca.
c) A é branca, B é azul, C é vermelha.
d) A é branca, B é vermelha, C é azul.
e) A é vermelha, B é azul, C é branca.

3) Recebi um cartão onde estavam impressas 4 informações:

Neste cartão exatamente uma sentença é falsa.


Neste cartão exatamente duas sentenças são falsas.
Neste cartão exatamente três sentenças são falsas.
Neste cartão exatamente quatro sentenças são falsas.

36
Quantas dessas afirmações são falsas?

4) Se Beto briga com Glória, então Glória vai ao cinema. Se Glória vai ao cinema, então
Carla fica em casa. Se Carla fica em casa, então Raul briga com Carla. Ora. Raul não
briga com Carla. Logo:

a) Carla não fica em casa e Beto não briga com Glória.


b) Carla fica em casa e Glória vai ao cinema.
c) Carla não fica em casa e Glória vai ao cinema.
d) Glória vai ao cinema e Beto briga com Glória.
e) Glória não vai ao cinema e Beto briga com Glória.

5) Três irmãs – Ana, Maria e Cláudia – foram a uma festa com vestidos de cores
diferentes. Uma vestia azul, a outra branco, e a terceira preto. Chegando à festa, o
anfitrião pergunto quem era cada uma delas. A de azul respondeu: “Ana é a que está
de branco”. A de branco falou: “Eu sou Maria”. E a de preto disse: “Claudia é quem
está de branco”. Como o anfitrião sabia que Ana sempre diz a verdade, que Maria às
vezes diz verdade, e que Cláudia nunca diz a verdade, ele foi capaz de identificar
corretamente quem era cada pessoa. As cores dos vestidos de Ana, Maria e Cláudia
eram, respectivamente:

a) preto, branco, azul


b) preto, azul, branco
c) azul, preto, branco
d) azul, branco, preto
e) branco, azul, preto

6) Se Carlos é mais velho do que Pedro, então Maria e Júlia têm a mesma idade. Se
Maria e Júlia têm a mesma idade, então João é mais moço do que Pedro. Se João é
mais moço do que Pedro, então Carlos é mais velho do que Maria. Ora, Carlos não é
mais velho do que Maria. Então:

c) é mais velho do que Pedro, e Maria e Júlia têm a mesma idade.


d) Carlos e João são mais moços do que Pedro.
e) Carlos não é mais velho do que Pedro, e Maria e Júlia não têm a mesma idade.

7) Toda criança é feliz. Algumas pessoas que usam óculos são infelizes. Logo:

a) as pessoas que não usam óculos são felizes.


b) Algumas crianças que usam óculos são infelizes.
c) Todas as crianças que usam óculos são felizes.
d) Nenhuma criança usa óculos.
e) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
37
ATENÇÃO: nas questões abaixo envolvem seqüências de letras, utilize o alfabeto oficial
que NÃO inclui as letras K, W e Y.

1) Complete a série: B D G L Q .........

(A) R (B) T (C) V (D) X (E) Z

2) A D F I : C F H .....

(A) I (B) J (C) L (D) N (E) P

3) Relacione as séries que possuem a mesma seqüência lógica e assinale a opção que
contém a numeração correta>

(1) A F B E ( )HNLJ
(2) B G E D ( )LPNL
(3) L H E B ( )HNIM
(4) G L I G ( )UROL

(A) 2 4 1 3
(B) 2 1 4 3
(C) 2 4 3 1
(D) 1 4 3 2
(E) 1 4 2 3

4) AGEC = GNLI
DJHF ...........

(A) M S O Q
(B) J M O Q
(C) J Q P L
(D) J Q O M
(E) G O M J

5)
3

6 12

24 .... 96

(A) 9 (B) 36 (C) 42 (D) 48 (E) 64


38
6) B C F H M O OFC ACDFOR

ADGIQV ID DFHINO

CEHLRT .............. BDELST

(A) T E C (B) E L T (C) T L (D) L E (E) T L E

7)

1 ; 16 ; 25 ; 64 ; ......
4 9 36 49 .....

(A) 82 (B) 81 (C) 100


90 100 72

(D) 99 (E) 100


72 81

8) Considerando as afirmativas abaixo, marque a única opção logicamente possível:

I. Assinale A, e E estiver certa.


II. Assinale a letra C, se B for incorreta.
III. A letra E será o gabarito, se D for verdadeira.
IV. Se D estiver correta, B também estará.

(A) (B) (C) (D) (E)

9) 2 1 1 2 3 9 6 2

4 3 6 8 2 4 5
..…
___..... 39
(A) 5 (B) 6 (C) 7 (D) 8 (E) 9

10) Assinale a opção que contém a sequência correta das quatro bolas, de acordo com
as afirmativas abaixo:

I- A bola amarela está depois da branca.


II- A bola azul está antes da verde.
III- A bola que está imediatamente após a azul é maior do que a que está antes dela.
IV- A bola verde é a menor de todas.

(A) Branca, amarela, azul e verde.


(B) Branca, azul, amarela e verde.
(C) Branca, azul, verde e amarela.
(D) Azul, branca, amarela e verde.
(E) Azul, branca, verde e amarela.

11)
+ + = 17

- + = 11

- - = 1

x x = ......

(A) 160 (B) 135 (C) 120 (D) 108 (E) 100

12)Se considerarmos que cada valor expresso nos círculo representa a soma dos
números que estão nos 2 vértices que delimitam o respectivo lado do triângulo, a
soma dos valores correspondentes aos vértices deste triângulo será igual a:
x
(A) 21
(B) 25
(C) 30
1 1
(D) 35 4 2
(E) 40
y 1 z
6

40
13) Os carros de Artur, Bernardo e Cesar são, não necessariamente nesta ordem, uma
Brasília, uma Parati e um Santana. Um dos carros é cinza, um outro é verde, e o outro é
azul. O carro de Artur é cinza; o carro de Cesar é o Santana; e o carro de Bernardo não é
verde e não é a Brasília. As cores da Brasília, da Parati e do Santana são,
respectivamente;

a) cinza, verde e azul


b) azul, cinza e verde
c) azul, cinza e verde
d) verde, azul e cinza

14)Um agente de viagens atende três amigas. Uma delas é loura, outra é morena e a
outra é ruiva. O agente sabe que uma delas se chama Bete, outra se chama Elza e a
outra se chama Sara. Sabe, ainda, que cada uma delas fará uma viagem a um país
diferente da Europa: uma delas irá à Alemanha, outra irá à França e a outra irá à
Espanha. Ao agente de viagens, que queria identificar o nome e o destino de cada
uma, elas deram as seguintes informações:
A loura: "Não vou à França nem à Espanha".
A morena: "Meu nome não é Elza nem Sara".
A ruiva: "Nem eu nem Elza vamos à França".
O agente de viagens concluiu, então, acertadamente, que:
a) A loura é Sara e vai à Espanha.
b) A ruiva é Sara e vai à França.
c) A ruiva é Bete e vai à Espanha.
d) A morena é Bete e vai à Espanha.
e) A loura é Elza e vai à Alemanha.

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