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Artista famoso pela intensidade de suas cores e por a revolucionar a

maneira de trabalhar os tons, Eugène Delacroix é o mais conhecido


representante do estilo romântico na pintura. As cenas de paixão, violência e
sensualidade, aliadas ao colorido das vestes e paisagens, fizeram a fama
desse pintor da nobreza, nascido no subúrbio parisiense.

Seu pai, um membro do governo que havia votado a favor da execução de Luís
16, em 1793, morreu quando Delacroix tinha sete anos. Sua mãe morreu em
1814, restando-lhe viver com a irmã, Henriette.

Delacroix ingressa na Escola de Belas Artes de Paris, e é ali que conhece


Theódore Géricault, um jovem pintor que lhe inspira Delacroix a inovar tanto na
composição quanto na escolha de temas mais políticos e atuais para suas
telas.

Artista culto e bem-relacionado, Delacroix era também um homem elegante e


espirituoso, apesar de demonstrar, por vezes, um temperamento explosivo.

Tendo participado diversas vezes do Salão de Paris e premiado com a Grande


Medalha de Honra e a comenda da Legião de Honra, foi eleito, ainda, membro
da Academia de Belas Artes de Paris. Até um ministério Delacroix assumiu
após a revolução de 1830. Tantas honrarias, porém, não impediram que o
artista passasse seus últimos anos de vida recluso em seu estúdio em Paris,
sem filhos ou muitos amigos. Suas crises de laringite, que lhe afligiram durante
grande parte da vida, foram a causa de sua morte, aos 65 anos.

O artista mostrou seu talento para o desenho nas ilustrações que fez para
importantes edições de livros como "Hamlet" e "Macbeth", de William
Shakespeare, e "Fausto", de Goethe. Para este último o artista realizou uma
série de 17 litogravuras, publicadas em 1828. Extremamente culto, Delacroix foi
influenciado também pela poesia de Dante Alighieri, Victor Hugo e Lord Byron.

Considerado o maior expoente do Romantismo na arte, era um artista que


acreditava que sua pintura tinha por dever expressar todo tipo de experiência
emocional intensa: paixão, luxúria, tristeza, violência, morte, vitórias e derrotas.
Seu uso inovador das cores, deixando de lado a tradicional técnica do
"sfumato" ao se pintar sombras, também é marcante: Delacroix sobrepunha
cores complementares para obter maior riqueza e vivacidade em suas telas
(cada uma das três cores primárias possui sua complementar, que resulta da
fusão das outras duas).

De produção intensa e contínua ao longo da vida, após sua morte foram


contabilizados em seu estúdio 853 pinturas, 1.525 pastéis, 6.629 desenhos e
diversas estampas, litogravuras e cadernos de esboços. Levava sempre um
caderno à mão, a fim de poder passar para o papel toda idéia que lhe viesse à
mente. Afirmava que "se você não tiver habilidade suficiente para esboçar um
homem caindo pela janela no espaço de tempo que o corpo leva para chegar
do quinto andar ao chão, então jamais será capaz de produzir uma obra de
valor". Em outra de suas frases, definiu bem sua postura como artista e
intelectual: "Deve-se ter audácia ao extremo; sem ousadia, sem extrema
ousadia, não há beleza".

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