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Simbolismo

Surgiu na França – principais líderes: Mallarmé, Rimbaud, Verlaine e Baudelaire


No Brasil foi marcado pela efervescência política, coexistiam autores realista-naturalistas,
parnasianos e simbolistas. Foi o primeiro grito contra as estruturas sócio-econômicas. Estilo contemporâneo.
O parnasianismo não aceita o simbolismo. Surge oficialmente em 1893 com o livro de poemas Mistral de
Cruz e Souza. Reação ao determinismo naturalista, ao rigor formal do parnasiano e a toda poesia anterior. É a
descoberta da poesia pura, racionalizada, anti-intelectual, usando imagens (símbolos) e não conceitos. Ficou
restrito a poucos poetas, não conseguindo penetrar em círculos literários mais amplos.

Características:
- O simbolismo não procura no formalismo a impessoalidade, uso de uma linguagem muito
simbólica.  alusões sensoriais, sinestesias (relações entre dois sentidos – doces perfumes),
repetições de palavras e versos, metáforas, recursos gráficos (uso de maiúsculas, uso de cor na
impressão dos poemas).
- Espiritualidade – alquimia do verbo
- Musicalidade – aliteração, quebra do ritmo rígido e palavras escolhidas pela sonoridade e ritmo,
para criar impressões sensíveis.
- Anticientífico e antimaterialista
- Interesse maior pelo particular e individual
- Conteúdo intimista, de exploração da solidão, das horas crespusculares
- A morte, o destino, o contraste entre o real e o irreal.
- O dualismo humano (espírito x matéria)
- Fascínio pelo desconhecido, o onírico e lendário
- Linguagem figurada, musical, colorida e rica
- Realidade do subconsciente – expressar profundas emoções e sonhos do poeta
- Atmosfera de mistério – termos vagos, imprecisos, ambíguos, religiosos, ligados à morte.
- Não há mais rigor formal – livre, seja em versos ou em prosa
- Autor não é impessoal – recupera e aprofunda o lado emotivo
- Fuga da realidade exterior – volta-se para o seu íntimo  vida concebida de forma misteriosa e
inexplicável.
- Vocabulário é rico, evocativo, busca efeitos expressivos e fonéticos, valorizando o som através
de aliterações (repetição frequênte de um mesmo som consonantal na frase poética), sinestesias
(mistura de sentidos – perfume que evoca uma cor, som que evoca uma imagem) e assonâncias
(aproximação de vogais tônicas, sons nasais em palavras diferentes, efeito de sonoridade).
- Preferência por vocábulos ligados à cor branca, à neblina, à transparência, além de vocábulos
litúrgicos (ara, turíbulo, incenso, arcanjo, missal, etc...). Uso frequente das maiúsculas em
substantivos com o objetivo de torná-los mais espiritualizados, vagos, estéreos
- Morbidez, sensualidade disfarçada.
- Subjetivismo
- Lua  astro de inspiração do simbolismo

Autor: Cruz e Souza


A poesia dele revela um conteúdo de constante estado de tensão que está envolta num intenso
sensualismo, muitas vezes mórbido, ora representa a ânsia de idealização suprema do poeta. Uso de
conectivos bíblicos. Abuso de reticências.

Obras: Broquéis (poesia) e Mistral (prosa poética)

Todos os Direitos Reservados 1999


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