Sie sind auf Seite 1von 2

NEW CRITICISM

O que é:

O New Criticism (ou Neocrítica) é uma corrente de teoria e crítica literária formalista bastante
influente no século XX.

Onde surgiu:

Surgiu entre 1920-1930 e foi especialmente influente até 1950. O nome da corrente vem do
livro de John Crowe Ransom que, embora não sendo o primeiro da corrente, agiu como um
manifesto do grupo.

Idéias Principais:

● Autonomia do texto
● Falácia Intencional e Falácia Afetiva
● Leitura Atentiva
● Ambiguidade

New Critics afirmam que todo texto deve ser compreendido em sua unidade e autonomia; isso
quer dizer que elementos biográficos, históricos e sociais, intenção do autor e reação do leitor
diante da obra devem ser ignorados, pois sua análise menos ajuda na compreensão do texto
do que interfere em sua análise. Essa crítica gerou, entre outros, o trabalho "The intentional
fallacy" (a falácia intencional), de William K. Wimsatt e Monroe Beardsley, que ataca a idéia
de considerar a intenção do autor como relevante: para o New Critic, tudo que interessa
são “as palavras na página”. Outro termo cunhado por esses dois autores, "affective fallacy"
(falácia afetiva), denuncia a resposta emotiva do leitor como irrelevante para a teoria e crítica
lietarárias.

A análise do texto é realizada através da atividade de close reading (leitura atentiva), que
pode ser definida como uma analise minuciosa dos detalhes e mecanismos do texto, como
rima, métrica, ritmo, cenário, caracterização, escolha das palavras e metáforas, sintaxe, ordem
das palavras numa sentença e das sentenças em um texto, etc.

A noção de ambiguidade é muito importante dentro do New Criticism; disso resulta o profundo
interesse dos New Critics em múltiplas possibilidades de interpretação dos textos analisados
(a crítica a essa atividade provavelmente inspirou Isaac Asimov em seu conto “The Immortal
Bard”, e talvez Jorge Luis Borges em “Pierre Menard, autor de Quixote”). O conceito de
overdetermination (“sobredeterminação”, tirado da teoria freudiana) foi emprestado pelos new
critics em seus trabalhos ao analisar os múltiplos significados de uma obra. Muito valorizadas
também pelo grupo, além da ambiguidade, são a ironia e o paradoxo.
Obras importantes:

Tradition and the Individual Talent (1919), de T. S. Eliot.


The New Criticism (1941), de John Crowe Ransom.
Seven Tipes of Ambiguity (1930), de William Empson.
Practical Criticismm, de I. A. Richards.
The Intentional Fallacy (1946), de William K. Wimsatt e Monroe Beardsley
The Well-Wrought Urn (1947), de Cleanth Brooks.

Crítica:

O movimento foi bastante criticado devido à idéia de autonomia do texto; segundo os detratores
do movimento, o New Criticism estaria fazendo não apenas uma análise equivocada mas
simplista das obras literárias, desconsiderando as funções social e histórica da Literatura.

Grupos como os The New York Intellectuals surgiram justamente com a intenção de se opor ao
grupo, apoiando posturas mais historicistas.

Outra crítica é a de que a análise proposta pelos New critics não está apta a lidar com todo
tipo de literatura (e esses textos para os quais a análise do New Criticism “não funciona” são
simplesmente considerados “incompletos” ou “falhos” pelos mesmos).

Outra crítica ainda é a de que o New Critcism busca “cientificizar” a literatura, atitude que o faz
útil no máximo como ferramenta pedagógica.

Fontes:

http://en.wikipedia.org/wiki/New_criticism
http://pt.wikipedia.org/wiki/Neocr%C3%ADtica

Das könnte Ihnen auch gefallen