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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


TECNOLOGIA DO MARANHÃO
DIRETORIA DE ENSINO SUPERIOR
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA

Professores: Gilvan / Hilton

AULA PRÁTICA Nº 01
ASSUNTO: Hidrogênio

Introdução:
O hidrogênio é o mais leve dos elementos naturais. Na sua forma estável, ele existe sob a forma de moléculas
diatômicas, H2 que é a mais leve das moléculas conhecidas.
Como só existe em quantidades mínimas na natureza, o hidrogênio deve ser preparação por reações químicas dos
compostos que o contenham, como água, alguns ácidos, algumas bases, além dos hidrocarbonetos.
Para a preparação de Hidrogênio a partir de ácidos em laboratório, inicialmente requer a escolha correta dos
ácidos, onde os mais convenientes são os ácidos não-oxidantes como o H2SO4 diluído e o HCI diluído ou concentrado, que
reagem rápida e calmamente com muitos metais sem oxidar o hidrogênio formado. A escolha do metal é importante e deve-
se levar em consideração a relação de eletropositividade do metal (Série Eletromotriz dos metais), em que a
eletropositividade do metal deve ser inversamente proporcional a concentração do ácido.
Para a preparação de hidrogênio a partir de bases, ou seja, soluções aquosas de bases fortes (bases de metais
alcalinos), apenas os metais como zinco, alumínio e estanho reagem produzindo hidrogênio gasoso, H2 e hidroxo-complexo
do metal.
A energia interna de dois átomos de hidrogênio, H, é maior do que o de uma molécula deste elemento, H2 por esta
razão o hidrogênio atômico é muitas vezes utilizado nas reações de redução (hidrogênio "nascente"). Por regra geral, as
reações em que o hidrogênio molecular toma parte realizam-se a temperaturas elevadas.

Material e Reagentes:

H2SO4 – 2 mol/L Tubos de ensaio


Mg (pó) 2 suportes universais
Al (granulado) Garra de madeira
NaOH – 2 mol/L Rolhas furada
Solução KMnO4 Espátula
Mangueira de borracha Tubos de vidros para saída de gás

Procedimentos:

Parte I – Obtenção de Hidrogênio a partir de ácidos com metais.


1 – Em um tubo de ensaio coloque uma ponta de espátula de magnésio granulado
2 – Coloque 4 ml de H2SO4 a 2 mol/L no tubo contendo o Mg e em seguida tampe-o com a rolha que contém o tubo de
vidro.
3 – Coloque um tubo de ensaio sobre o tubo que contém a mistura reacional para colher o gás obtido, conforme a figura
abaixo

Figura 1. Sistema para o recolhimento do gás produzido.

4 – Retire o tubo coletor do gás e aproxime da abertura do tubo um fósforo acesso. Se o hidrogênio não estiver misturado
com o ar, inflama-se com um pequeno estalido, é o grito do hidrogênio.
OBS: Afaste o tubo da saída de hidrogênio para acender o fósforo.
Parte II – Obtenção de Hidrogênio a partir de bases com metais.
1 – Repita os procedimentos 1, 2, 3, 4 da Parte I, substituindo o magnésio por alumínio e o ácido sulfúrico diluído por
hidróxido de sódio 2 mol/L.
2 – O hidrogênio produzido deverá ser usado na Parte III.
+
Parte III – Diferenciação do hidrogênio atômico “nascente”, H , e o H2.
1 – Colocar num tubo de ensaio 9 ml de solução de ácido sulfúrico 2 mol/L e adicionar 5 gotas de solução diluída de
2
permanganato de potássio.
2 – Agitar a solução e dividi-la em três tubos de ensaio:
Tubo 1 – adicionar o zinco.
Tubo 2 – borbulhar o H2 produzido na Parte II (Figura 2)
Tubo 3 – padrão
3 – Observar e anotar os resultados.

Figura 2. Sistemas para borbulhar H2.

Questionário:
1. Que metais podem ser usados para obtenção de hidrogênio pelo deslocamento de ácidos?
2. Que ácidos não podem ser usados na obtenção de hidrogênio? Por quê?
3. Escreva e classifique as equações químicas correspondentes às reações de obtenção do hidrogênio.
4. Qual o peso de magnésio deve ser empregado para reagir totalmente 20,0 mL de ácido sulfúrico 2 mol/L?
5. Qual o volume de HCl, d = 1,18g/mL, 37% em massa, que deverá ser empregado para reagir totalmente 500,0g do
minério de zinco que apresenta 85% do metal puro ?
6. Qual a massa de alumínio necessária reagir totalmente com 20,0 mL de hidróxido de sódio 2 mol/L? Qual o volume de
hidrogênio obtido nas CNTP, nesta reação?
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Professores: Gilvan / Hilton

AULA PRÁTICA Nº 02
ASSUNTO: Reações dos Metais Alcalinos e Reações dos Hidróxidos de Metais Alcalinos

Introdução:
O sódio é um metal fortemente eletropositivo, desloca o hidrogênio da água a temperaturas ordinárias. Quando um
pequeno pedaço de sódio é colocado em água a temperaturas ambiente, ocorre reação violenta e o pedaço de sódio
rapidamente com a água formando hidróxido de sódio e desprendendo hidrogênio conforme a reação:
2Na(s) + 2H2O(l) → 2Na+(aq) + 2OH-(aq) + H2(g).
Vemos que a reação líquida do sódio metálico consiste essencialmente na oxidação do Na0 → Na+, que permanece
em solução na forma de íons Na+ hidratados. Ao mesmo tempo um átomo de hidrogênio da molécula da água, é reduzido do
seu número de oxidação +1 na água a zero na molécula de H2 (H+ → H2O). Para cada molécula de H2O que tenha reagindo
forma-se um íon OH- que permanece em solução.
Metais Alcalinos para utilização em laboratório devem ser guardados sob líquidos inertes, como querosene ou
tolueno, pois todos os metais alcalinos reagem espontaneamente e a baixa temperatura como o oxigênio e a umidade da
pele, causando fortes queimaduras.
A obtenção do hidróxido (NaOH) pode ser preparado em laboratório (com o máximo de cuidado) pela adição de
pedaços muitos pequenos de sódio metálico em água, como também pela reação do carbonato de sódio (Na2CO3) com o
hidróxido de cálcio.
Na2CO3(aq) + Ca(OH)2(aq) → CaCO3(s) + 2NaOH(aq).
Quando se adiciona água de cal a uma solução quente de carbonato de sódio, o carbonato de cálcio precipita e o
hidróxido de sódio permanece em solução, este processo é conhecido como caustificação.
Hidróxidos insolúveis podem ser obtidos em laboratório, a partir de reações de precipitação, entre uma base de
metal alcalino com sais solúveis de metais.

Material e Reagentes:

1 béquer de 250 mL Solução de fenolftaleína


Sódio metálico (Na(s)) 10 tubos de ensaio
2 béqueres de 50 mL MgCl2 – 1mol/L; CaCl2 – 1 mol/L
Álcool etílico Bastão de vidro
10 pipetas de 5mL FeCl3 – 1 mol/L;
NaOH – 2 mol/L Espátula
1 vidro de relógio (pode-se utilizar placa de Petri ou béquer Ni(NO3)2 – 1 mol/L; CuCl2 – 1 mol/L; CoCl2 – 1
de 50 mL) mol/L;

Procedimentos:
Parte I
Retire um pedacinho de sódio e corte-o em pequenos fragmentos;
Coloque água destilada em um béquer de 50 mL e adicione 3 gotas de fenolftaleína. Em seguida vá adicionando os
pedacinhos de sódio com cuidado para não ficar muito perto. Observe a formação de H2 e do NaOH.
Em um béquer de 250 mL, coloque água até metade de sua capacidade. Encha também um tubo de ensaio. Corte um
pedacinho de sódio, coloque no tubo de ensaio e inverta rapidamente o tubo de ensaio cheio no béquer. Observe a
formação do gás hidrogênio, aumentando a pressão sobre a superfície da água, fazendo com que a coluna líquida baixe de
nível.
Em um béquer de 50 mL adicione 10 mL de álcool etílico. Corte um pedacinho de sódio e coloque no álcool. Observe a
reação.

Parte II
Transferir 5 mL de cada uma das soluções de MgCl2, CaCl2, FeCl3, CoCl2, Ni(NO3)2, CuCl2, para seis tubos de ensaio
respectivamente.
Em seguida adicionar 2 mL de solução de NaOH – 2 mol/L em cada tubo de ensaio. Observe e anote.

Questionário:
1. Por que não devemos tocar o sódio com as mãos?
2. Qual a finalidade da adição das gotas de fenolftaleína?
3. Qual a reação entre o sódio e o álcool etílico?
4. Por que não devemos usar pedaços grandes de sódio?
5. Como podemos obter NaOH em laboratório?
6. Escreva as reações químicas entre NaOH e os diversos sais utilizados.
7. Quais íons apresentam seus hidróxidos coloridos? Justifique a coloração destes íons.
8. Pela reação de 50g de sódio em água, quanto de NaOH se obtém ? Qual o volume de hidrogênio obtido nas CNTP?
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9. Quanto de sódio deve ser usado para obter 10g de NaOH?
10. Comente as reações dos metais alcalinos com a água.
11. Complete as equações e equilibre, se não deve ocorrer a reação, escreva NR:
A – NaOH + Al2(SO4)3 → ____________________________ ( )
B – Na2CO3 + H3PO4 →______________________________( )
C – NaOH + H2SO4 →_______________________________( )
D – NaOH + CuSO4 →_______________________________( )
E – Na2CO3 + Ca(NO3)2 →____________________________( )
12. Escreva as configurações eletrônicas dos íons metálicos: Mg+2, Ca+2, Fe+2, Co+2, Ni+2, Cu+2, Al+3.
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AULA PRÁTICA Nº 03
ASSUNTO: Fabricação de Detergente

Introdução:
Os detergentes são compostos de moléculas que contêm grandes grupos carbônicos, os grupos hidrofóbicos (que
não têm afinidade pela água), e um ou mais grupos polares, os grupos hidrofílicos (que têm afinidade pela água). As partes
não polares de tais moléculas dissolvem-se em gorduras e óleos e as porções polares são solúveis em água. A capacidade
de limpeza dos detergentes depende de sua capacidade de formar emulsões com materiais solúveis nas gorduras. Na
emulsão, as moléculas de detergentes envolvem a "sujeira" de modo a colocá-la em um envelope solúvel em água, a
micela. Partículas sólidas de sujeira se dispersam na emulsão.

Os álcoois de C12 a C18 utilizam-se em quantidades enormes na manufatura de detergentes. Embora os


detergentes sintéticos difiram consideravelmente uns dos outros quanto a estrutura química, as moléculas de todos eles têm
uma característica em comum também apresentada pelo sabão, são anfipáticas (possuem uma parte polar e outra apolar).
Os sais de sódio dos ácidos sulfônicos são talvez os detergentes mais utilizados. Para a obtenção destes detergentes, liga-
se primeiramente um grupo alquil de longa cadeia a um anel bezênico por ação de um haleto de alquila, de um alceno ou de
um álcool conjuntamente com catalisador de Frieldel-Crafts. Seguidamente efetua-se a sulfonação e finalmente a
neutralização.
Até algum tempo atrás, utilizava-se o propileno para a síntese destes alquilbenzeno-sulfonatos. Estes impediam a
rápida degradação biológica do detergente nas instalações de tratamento de água. Na maioria dos países industriais, estes
detergentes denominados duros vêm sendo substituídos por detergentes denominados moles ou biodegradáveis.

Reação:
R-C6H5SO3H(aq) + NaOH(aq) → (R-C6H5SO3 Na )(aq) + H2O(l)
- +

Material e Reagentes:

Béquer de 500 mL Bastão de vidro


Ácido Sulfônico Corante
Solução de hidróxido de sódio Essência
40%
Proveta de 100 mL Cloreto de sódio
Bureta de 50 mL Água
Papel indicador de pH

Procedimento:

Em um béquer de 500 mL dissolver 50 mL de ácido sulfônico em 400 mL de água bem lentamente para que não faça muita
espuma e deixe em repouso por 10 minutos.
Adicionar o Hidróxido de sódio com auxílio da bureta ao Ácido Sulfônico, com o objetivo de obter o pH = 7,0 (neutro).
Utilize o papel indicador de pH.
Para dar viscosidade adequada ao detergente, adiciona-se o cloreto de sódio.
Por fim adicione 1 mL do corante e 1 mL da essência.

Questionário:
1. O que é um sabão? Qual a sua fórmula química?
2. Dê exemplo de uma reação de saponificação.
3. O que é um detergente? Qual a sua fórmula química?
4. Diferenciem detergentes “duros” e “moles”.
5. Comente a reação observada na experiência.
6. Qual a principal vantagem dos detergentes sobre os sabões?
7. Que são grupos “hidrofóbicos” e “hidrófilos”?
8. Como medir a capacidade de limpeza dos sabões e detergentes?
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AULA PRÁTICA Nº 04
ASSUNTO: Obtenção de Hidróxidos de Metais Alcalinos Terrosos

Introdução:
Todos os óxidos de metais alcalinos terrosos, exceto o BeO reagem com água formando hidróxido iônicos, M(OH)2.
MO(s) + H2O(l) → M(OH)2(aq)
A velocidade desta reação aumenta diretamente com a dimensão do íon metálico, e depende também do pré-
tratamento que o óxido tenha sofrido. Assim, o MgO que tenha sido aquecido a uma temperatura muito elevada não reage
com água. Os hidróxidos aumentam consideravelmente suas solubilidades com a dimensão do íon metálico, então o
hidróxido mais solúvel é o hidróxido de bário, isto em função da diminuição da energia de rede. Os óxidos e os hidróxidos
dos metais alcalinos terrosos apresentam caráter básico e a basicidade aumenta com o tamanho do íon metálico, isto é, o
Mg < Ca < Sr < Ba. Exceto o BeO e o Be(OH)2 que são anfóteros.

Material e Reagentes:

2 béqueres de 50 mL Ba(OH)2 sol Sat. Fenolftaleína


MgO 6 tubos de ensaio 2 erlenmeyeres de 250 mL
3 pipetas de 5 mL Bastão de vidro Papel indicador de pH
CaO Espátulas Papel de filtro
1 proveta de 25 mL Estantes para tubos de ensaio Funil
CuSO4 sol. 5% Vidro de relógio

Procedimento:
1. Pese 2g de óxido de magnésio em um béquer de 50 mL e depois adicione 2 mL de água destilada. Agite bem. Anote o
aspecto.
2. Adicione ao béquer mais 25 mL de água destilada. Agite bem. Anote o aspecto.
3. Filtre a mistura tantas vezes quantas forem necessárias, até que tenha obtido um filtrado límpido e transparente.
4. Repita o procedimento de 1 a 3 usando o óxido de cálcio.
Em 6 tubos de ensaio adicione:
Tubo 1 – 2 mL da solução de Mg(OH)2 e 2 gotas de Fenolftaléina
Tubo 2 – 2 mL da solução de Ca(OH)2 e 2 gotas de Fenolftaléina
Tubo 3 – 2 mL da solução de Ba(OH)2 e 2 gotas de Fenolftaléina
Tubo 4 – 2 mL da solução de Mg(OH)2 e 2 gotas de CuSO4
Tubo 5 – 2 mL da solução de Ca(OH)2 e 2 gotas de CuSO4
Tubo 6 – 2 mL da solução de Ba(OH)2 e 2 gotas de CuSO4
Observe e anote.
5. Em um vidro de relógio coloque 2 gotas de cada solução e determine o pH.

Questionário:
1. Qual o óxido de metal alcalino terroso mais solúvel em água?
2. Qual a solução é mais fortemente básica? Quais os valores de pH obtidos?
3. Uma elevação de temperatura aumenta ou diminui a solubilidade de uma substância?
4. Qual a função medicinal do óxido de magnésio? Como é conhecida vulgarmente a solução deste óxido?
5. Qual a solubilidade dos hidróxidos dos metais alcalinos terrosos?
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AULA PRÁTICA Nº 05
ASSUNTO: Solubilidade de Sais

Introdução:
A quantidade de um sólido que se dissolve numa quantidade fixa de um solvente particular é limitada. Experiências
mostram que este limite é uma constante para determinadas substâncias, desde que a temperatura se mantenha constante.
Determina-se solubilidade de um sal, a uma dada temperatura, a massa de sal dissolvido, necessário para formar uma
solução saturada em 100g de solvente. Assim 100g de água a 28°C dissolvem 35g de cloreto de sódio, e de acordo com
isso, 35g é a solubilidade do cloreto de sódio a 28°C.
Quando ácidos poliácidos e bases polibásicas reagem totalmente, a solução resultante é neutra, porém quando a
neutralização não ocorre totalmente, os sais resultantes contêm átomos de hidrogênio ou íons hidroxilas substituíveis e os
sais resultantes são chamados de sais ácidos ou sais básicos. Dependendo da origem que se tem em termos do ácido ou
da base, tem-se maior acidez ou basicidade para o sal. Quando um sal iônico é gradualmente adicionado à água, o sólido
passa a solução e a dissolução prossegue até a solução ficar saturada. Uma solução aquosa de qualquer sólido iônico
contém íons positivos relativamente livres de atrações mútuas, que são capazes de se mover no seio da solução e de
produzir, ou não reações químicas independentes com formação ou não de precipitados.

Material e Reagentes:

Carbonato de sódio 1 béquer de 250 mL


Cloreto de sódio 6 tubos de ensaio
Sulfato de sódio 1 pipeta de 10 mL
Bicarbonato de sódio 1 estante para tubos de ensaio
Nitrato de sódio Espátula
Ca(OH)2 1 mol/L Papel indicador de pH
HCl

Procedimento:
1. Em uma estante com seis tubos de ensaio, coloque em cada um deles 10 mL de água destilada.
2. Coloque com cuidado em cada tubo, 3,5 g de determinados compostos:
Tubo 1: Nada
Tubo 2: Cloreto de sódio
Tubo 3: Bicarbonato de sódio
Tubo 4: Carbonato de sódio
Tubo 5: Sulfato de sódio
Tubo 6: Nitrato de sódio
3. Faça observações e tire conclusões com respeito à solubilidade desses sais.
4. Determine o pH de cada solução usando papel indicador.
5. Adicione 1 mL de solução de hidróxido de cálcio 1 mol/L a cada tubo de ensaio.
6. Faça observações com relação à formação ou não de precipitados.
7. Em seguida adicione 2 mL de HCl aos tubos de ensaio. Tire conclusões com relação às reações que se verificaram.

Questionário:
1. Defina solubilidade de compostos iônicos em água.
2. Na determinação da solubilidade de um composto, o que devemos manter constante? Justifique.
3. Com base nos valores de pH obtidos classifique os sais usados em sais ácidos, básicos e neutros.
4. Defina sais ácidos, básicos e neutros.
5. Escreva as reações obtidas após a adição do hidróxido de cálcio. Comente a solubilidade dos produtos obtidos.
6. Escreva as reações que se verificam após adição do HCl. Comente a solubilidade dos produtos obtidos.
7. Pesquise os valores de solubilidade dos sais usados nesta prática.
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AULA PRÁTICA Nº 06
ASSUNTO: Dureza Temporária e Permanente da Água

Introdução:
Águas duras de dureza temporária são aquelas que contêm íons de cálcio e/ou magnésio na forma de bicarbonato.
O abrandamento pode ser efetuado por fervura ou pela adição de substância amolecedoras, tais como: hidróxido de sódio,
hidróxido de cálcio, carbonato de sódio, bicarbonato de sódio, fosfato de trisódico.
Águas duras de dureza permanente são aquelas que apresentam íons de cálcio e/ou magnésio na forma de outros
ânions, como: cloretos, nitratos, sulfatos, etc. O abrandamento não pode ser efetuado por fervura e sim somente por adição
de substância que provocam o amolecimento, tais como as já citadas anteriormente.
O método mais comum para se remover a dureza, tanto a temporária como a permanente, da água é a passagem
da água dura através de um trocador de íons.

Material e Reagentes:

Funil Carbonato de cálcio Detergente


Bicarbonato de Sódio Carbonato de sódio 10% Estantes para tubos de ensaio
9 tubos de ensaio de 18/2,5 cm Sulfato de sódio Papéis de filtro
Pipetas Sulfato de magnésio 0,005 mol/L Bastão de vidro
2 erlenmeyer de 250mL 1 vidro de relógio Fenolftaleína sol.
Bico de Bunsen Sabão
Espátula Fósforo

Procedimento:
Parte I – Dureza Temporária:
Pesar em um vidro de relógio 1g de carbonato de cálcio em pó e colocar num erlenmeyer contendo 100 mL de água
destilada, adicionando em seguida 5 gotas de fenolftaleína.
Borbulhar gás carbônico durante 5 minutos com auxílio de uma pipeta. Filtrar e ter-se-á água de bicarbonato de cálcio.
Retirar 30 mL de filtrado e transferir 15 mL para o tubo de ensaio I e 15 mL para o tubo de ensaio II.
Ferver o tubo de ensaio I durante 5 minutos, deixá-lo esfriar e depois filtrar.
Passar o novo filtrado para o tubo de ensaio III.
Colocar um pedacinho de sabão em cada um dos tubos de ensaio II e III e agitar vigorosamente. Observar e anotar.

Parte II – Dureza Permanente:


Retirar 30 mL de solução de sulfato de magnésio 0,005 mol/L e transferir 15 mL para o tubo de ensaio I e 15mL para o tubo
de ensaio II.
Adicionar ao tubo I 5 mL de carbonato de sódio a 10% e em seguida filtrar para dentro do tubo III.
Colocar um pedacinho de sabão em cada um dos tubos de ensaio II e III e agitar vigorosamente. Observar e anotar.
Repetir esse procedimento, utilizando ao invés do sabão, 4 gotas de detergente. Observar e anotar.

Questionário:
1. Qual a fórmula química do sabão, considerando-o como um estearato de sódio solúvel? Cite algumas desvantagens
que o mesmo pode apresentar.
2. Em que consiste a água desionizada? Onde ela é empregada?
3. Cite os principais processos utilizados para o abrandamento da água.
4. Diferenciem detergentes “duros” de detergentes “moles”.
5. Explique o significado de “água dura”.
6. Diferencie água “temporariamente dura” de “permanentemente dura”.
7. Escreva as equações esquemáticas gerais para desionização da água dura por meio de um trocador de íons.
8. O que é um trocador de íons? Caracterize os melhores.
9. Explique o que vem ser uma “substância amolecedora”.
10. Descreva os processos de tratamento utilizados neste experimento, mostrando todas as equações?
11. Explique porque os detergentes são mais eficientes que os sabões em água dura.
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AULA PRÁTICA Nº 07
ASSUNTO: Comportamento Químico do Ácido Bórico

Introdução:
Os compostos do Boro contendo grupos OH têm caráter ácido. O ácido bórico H3BO3 ou B(OH)3, que é uma das
formas que o boro ocorre na natureza, é um sólido branco, escamoso, cuja estrutura cristalina consiste em camadas planas
de moléculas de H3BO3, o átomo do boro é ligado covalentemente a três átomos de oxigênio e com uma estereoquímica
trigonal regular, e considera-se que a ligação boro-oxigênio tem 1/3 da dupla ligação. As camadas adjacentes são unidas no
cristal por atrações de Van der Waals relativamente fracas. O ácido bórico (H3BO3) tem ponto de fusão baixo (189ºC) e é
volátil; é provavelmente solúvel em água, na qual se comporta como um ácido fraco.
-10
A primeira ionização do ácido bórico, que é uma única que ocorre numa extensão (Ka = 6,0x10 mol/L) e
geralmente escrita da seguinte forma:

H3BO3(s) + H2O(l) → B(OH)4 (aq) + H (aq)


- +

O ácido bórico reage com o metanol em presença catalítica do ácido sulfúrico para formar um éster volátil, o borato
de metila.
Quando este éster é levado a uma chama, queima, dando uma coloração verde brilhante a chama. A medida da
intensidade desta coloração é usada numa técnica chamada espectroscopia de emissão de chama para estimar a
quantidade de boro presente numa amostra.

Material e Reagentes:

2 tubos de ensaio Capilar de vidro ou alça de platina


Ácido bórico Solução de H2SO4 1mol/L
3 pipetas de 5 mL Papel Indicador de pH
Metanol Estante para tubo de ensaio

Procedimento:
Em uma estante de tubo de ensaio coloque 1 tubo de ensaio, e adicione 2 mL de água destilada.
Depois acrescente uma pequena quantidade de ácido bórico, agite bem e usando papel indicador, determine o pH.
Em um tubo de ensaio coloque uma pequena quantidade de ácido bórico, em seguida adicione 2 mL de metanol, agite até
completa dissolução do ácido bórico.
Com o auxílio de uma pipeta adicione duas gotas de H2SO4 1 mol/L, agite novamente.
Usando um tubo de capilar, introduza-o no tubo de ensaio, retire uma amostra do éster formado e leve-o a chama do bico de
gás. Observe.

Questionário:
1. Qual a equação do ácido bórico em água?
2. Qual a melhor representação para o ácido bórico H3BO3 ou B(OH)3. Explique.
3. Qual o pH de uma solução para a lavagem de olhos preparada pela adição de 1,5g de ácido bórico em água suficiente
para obter 100 mL de solução?
4. Qual a reação do ácido bórico com o metanol em presença de H2SO4?
5. Em que região do espectro eletromagnético ocorre a espectroscopia de emissão do boro?
6. Explique a finalidade de adição do ácido sulfúrico. Qual a geometria do éster formado.
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AULA PRÁTICA Nº 08
ASSUNTO: Reações do Alumínio Metálico e do Cloreto de Alumínio

Introdução:
O potencial de oxidação levado indica que o alumínio deve reduzir a água, mas a reação é muito lenta para ser
percebida, provavelmente devido à formação da película de óxido de alumínio, Al2O3. Este óxido por ser anfótero é solúvel
em ácidos e bases, em reações que podem ser descritas como:
Al(s) + 6H+(aq) → Al3+(aq) + 3H2(g)
Al(s) + 2OH (aq) + 6H2O(l) → 2Al(OH) 4 (aq) + 3H2(g)
- -

A primeira dessas reações parece indicar que o alumínio se dissolve em todos os ácidos, mas isto não é verdade,
pois embora se dissolva facilmente em ácido clorídrico, no ácido nítrico não ocorre reação visível.
As soluções aquosas de quase todos os sais de alumínio são ácidas, devido a hidrólise do íon Al+3, cuja fórmula
3+
provável, deste íon é [Al(H2O)6] .
Quando se adiciona progressivamente uma base as soluções aquosas de alumínio, forma-se um precipitado
branco, gelatinoso, de fórmula Al(OH)3.nH2O, facilmente solúvel em ácidos ou excesso de base quando recentemente
-
precipitado, formado o íon [Al(OH)4] , mas que com o passar do tempo cai se tornando cada vez mais difícil de solubilizar.

Material e Reagentes:

4 tubo de ensaio Alumínio metálico Papel indicador de pH


6 pipetas de 5mL Solução de NaOH 1mol/L Hidróxido de amônia 1mol/L
1 espátula Solução de HCl 2 mol/L Cloreto de alumínio
1 estante para tubos de ensaio Ácido Nítrico (concentrado)
Obs: Para obtenção do AlCl3, reagir Al(s) + HCl(aq).

Procedimento:
Coloque em um tubo de ensaio, 3 mL da solução de hidróxido de sódio, em seguida, usando uma espátula, adicione uma
pequena quantidade de alumínio. Observe.
Em outro tubo de ensaio coloque 3 mL da solução de ácido clorídrico, em seguida adicione uma pequena quantidade de
alumínio. Observe.
Em outro tubo de ensaio coloque 3 mL de ácido nítrico concentrado, adicione uma pequena quantidade de alumínio.
Observe.
Em outro tubo de ensaio coloque 3 mL de água destilada, adicione uma pequena quantidade de cloreto de alumínio,
verifique o pH. Depois adicione a solução hidróxido de sódio com agitação, gota a gota, até a formação de um precipitado.
No mesmo tubo de ensaio adicione 3 mL da solução de hidróxido de amônia, gota a gota, sob agitação. Observe.

Questionário:
1. Qual a razão do alumínio não ser solúvel no ácido nítrico?
2. Qual o gás formado na reação do hidróxido de sódio com o alumínio metálico? Escreva a reação.
3. Qual a reação entre o alumínio metálico e o ácido clorídrico?
4. Escreva as reações do hidróxido de alumínio com o HCl e o NaOH.
5. Quais as suas observações tiradas em relação à reação do hidróxido de amônia com o cloreto de alumínio. Explique e
escreva as reações.
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DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA

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AULA PRÁTICA Nº 09
ASSUNTO: Reações do Estanho e Chumbo Metálico

Introdução:

A química desses dois elementos mostra muitas semelhanças, exceto que o estado de oxidação +2 é mais estável
para o chumbo do que o estanho. Soluções que contenham Sn(II) são bons agentes redutores de fato, o oxigênio do ar
oxida soluções Sn(II) à Sn(IV) a menos que algum Sn metálico esteja presente em contato com a solução de Sn(II). Por
outro lado, somente os oxidantes muito fortes podem oxidar Pb(II) a Pb(IV) em solução aquosa. Tanto o Sn como o Pb
metálicos podem dissolver-se solução 1mol/L de ácidos não oxidantes. Entretanto isto só é possível na prática se utilizar-
mos uma solução de HCl ou H2SO4 a quente.
A solução formada contém íons Sn(II), não sob a forma de íons Sn+2(aq) e sim sob a forma dos cloro-complexos
2- -
SnCl4 ou SnCl3 . O chumbo metálico não se dissolve, apreciavelmente em HCl diluído ou em H2SO4 com concentração até
50%. Com os ácidos oxidantes, como HNO3 concentrado o estanho e o chumbo reagem diferentemente. O estanho reage
lentamente formando o dióxido insolúvel, SnO2; nesse caso, resulta no estado de oxidação (+4). Embora o dióxido insolúvel
do Sn(IV) formado seja, para a maior simplicidade escrita como SnO2, é de fato o hidróxido hidratado, SnO2.H2O.
Quando o HNO3, é usado como ácido oxidante, só se consegue colocar o Sn em solução adicionando-se uma alta
concentração de Cl-, para formar o ácido complexo H2SnCl6, assim o Sn se dissolve completamente em água-régia. O Pb
por outro lado, reage rapidamente com HNO3 gerando o nitrato de Pb(II) solúvel.

Material e Reagente:

6 Tubos de ensaio HCl 1 mol/L


Estante para tubo de ensaio H2SO4 1 mol/L
4 pipetas HNO3
Bico de Bursen Sn sólido
Pb sólido

Procedimento:

Com o auxílio de uma espátula, coloque uma porção de Sn(metálico) em um tubo de ensaio. Em seguida adicione 5mL de
HCl 1 mol/L. Observe.
Em outro tubo de ensaio coloque uma porção de Sn (metálico) e adicione 5 mL de H2SO4 1 mol/L. Observe.
Aqueça os tubos dos itens 1 e 2, observe que o aquecimento deve favorecer a reação.
Repita as operações 1, 2 e 3 usando o Pb (metálico) e faça as suas observações?
Em um tubo de ensaio adicione Sn(metálico) a 1 mL de HNO3(conc.). Observe a dissolução rápida do Sn.
Em um tubo de ensaio adicione Pb (metálico) a 2 mL de HNO3 e observe a reação.

Questionário:

1. Porque o estado de oxidação 2 é mais estável para o Pb do que para o Sn?


2. Qual a razão de utilizar na solução de HCl a quente para dissolver o Sn
3. Quais as estruturas de SnCl42- e do SnCl3-?
4. Qual a razão do Pb metálico não dissolve apreciavelmente em HCl, diluído?
5. Qual a reação do Sn(s) e HNO3(aq)?
6. O que é água régia?
7. Qual a reação entre Sn(s) com água régia?
8. Qual a equação da reação entre o Pb(s) e HNO3(aq)?
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AULA PRÁTICA Nº 10
ASSUNTO: Propriedades Oxidantes e Redutoras do NO3- e NO2-

Introdução:

O nitrogênio (N2) constitui cerca de 78% do volume da atmosfera. Além disso, é uma fonte conveniente de matéria
prima para a preparação de compostos de nitrogênio. O solo, especialmente em regiões férteis, contém nitrogênio na forma
de nitratos, nitritos e outros compostos.
-
O íon nitrito (NO2 ) é angular com ângulo de ligação de 125°. É relativamente estável em soluções básicas e
neutras, além de possuir o estado de oxidação +3. Já o íon nitrato (NO3-) tem uma estrutura trigonal planar e em presença
de íons H pode atuar como um oxidante, mas não como um redutor. O efeito da concentração do íon H sobre a capacidade
de oxidação do íon nitrato, torna se nitidamente evidente quando se compara o com o mesmo efeito sobre o íon nitrito. O íon
nitrito pode ser oxidado a nitrato por muitos pares oxidantes relativamente fracos. Considerando-se conjuntamente as
diagramas de oxidação, estando os compostos de nitrogênio em soluções ácidas ou básicas, percebe-se que qualquer
composto formado por nitrogênio e que tenha um número de oxidação +3 e +5 pode em condições adequadas de pH atuar
como um oxidante ou como redutor.

Material e Reagentes:

Balança Tela de amianto Ácido sulfúrico concentrado Solução de KOH 30%


Bico de bursen Tripé de ferro Carvão em pó Solução de Na2Cr2O7 1 mol/L
Espátulas Tubos de ensaio Enxofre em pó Solução de NaI 1 mol/L
Papel de filtro Vidro de relógio Nitrato de potássio em pó Solução de NaNO2 3 mol/L
Pinça de madeira KNO3 ou NaNO3 Solução de FeSO4 Zinco Metálico
Pipetas Ácido nítrico Solução de H2SO4 2,18 mol/L Solução de KNO3(NaNO3) 1 mol/L

Procedimento:

Parte I
1.) Colocar 1 mL de solução de sulfato ferroso e 3 mL de ácido sulfúrico concentrado, em um tubo de ensaio. Misturar e
deixar arrefecer.
2.) Adicionar cuidadosamente a mistura, deixando escorrer pelas paredes do tubo de ensaio, 1 mL de ácido nítrico 1:1.
Observar.
3.) A um outro tubo de ensaio adicionar 2 mL de solução de KNO3(NaNO3) e 3mL de solução de hidróxido de potássio 30%
4.) Adicionar à solução pequena quantidade de zinco metálico e aquecer.
5.) Identificar pelo cheiro o gás formado.
6.) Pesar um papel de filtro 0,51g de KNO3(NaNO3), 0,07g de enxofre e 0,08g de carvão.
7.) Misturar cuidadosamente com o auxílio de uma espátula, os reagentes sobre o vidro de relógio.
8.) Deitar a mistura sobre a tela de amianto e aquecer.

Parte II
1.) Em um tubo de ensaio colocar 1mL de solução de NaNO2 3 mol/L.
2.) Adicionar ao tubo de ensaio 0,5mL de H2SO4 2,18 mol/L. Observar a coloração da solução.
3.) Reservar o tubo de ensaio para posterior observação.
4.) Em outro tubo de ensaio juntar 3mL de NaNO2 e 3mL de H2SO4 2,18 mol/L.
5.) Adicionar a mistura 1mL da solução de Na2Cr2O7 1 mol/L e aquecer. Observar.
6.) Em um terceiro tubo de ensaio adicionar 2mL de NaNO2 3M e NaI 1 mol/L.
7.) Adicionar à solução 0,5mL de H2SO4 2,18 mol/L. Observar.

Questionário:

1. Balancear todas as equações das reações utilizadas na prática por oxi-redução identificando os agentes oxidantes e
redutores?
2. Comente as propriedades oxidantes e redutores do íon NO3-.
3. A combustão da pólvora negra processa-se de acordo com a seguinte reação aproximada
Δ
2 KNO3 ( s ) + 3C ( s ) + S ( s ) ⎯
⎯→ K 2 S ( s ) + 3CO2 ( g ) + N 2 ( g ) . Quantos litros de gás, reduzido às condições de
T = 29°C e P = 1atm, se libertarão após a combustão de:
a) 100g de pólvora
b) 2g de pólvora
4. Fale sobre os usos dos nitritos.
5. Comente as propriedades oxidantes dos nitritos.
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6. Comente as estruturas geométricas dos íons nitrato e nitrito.
7. Quais os métodos de preparação do HNO3? Comente resumidamente.
8. Comente a importância do HNO3 na química orgânica.
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AULA PRÁTICA Nº 11
ASSUNTO: Síntese e Propriedades do Peróxido de Hidrogênio

Introdução:

Normalmente, o hidrogênio e o oxigênio combinam-se para formar água comum, H2O (óxido de hidrogênio). Sob
condições especiais, entretanto, eles podem-se combinar para formar um composto menos estável de fórmula, H2O2,
chamado peróxido de hidrogênio. Somente leves traços de peróxido de hidrogênio ocorrem na natureza na atmosfera e na
chuva e na neve, por exemplo. Esses traços são formados, provavelmente, pela ação da luz ultravioleta sobre o oxigênio na
presença de vapor d'água.
Pode-se preparar uma solução diluída de peróxido de hidrogênio no laboratório, adicionando-se um peróxido de
sódio sólido à água gelada, resultando no peróxido de hidrogênio e no hidróxido de sódio, como se vê na seguinte reação:
Na2O2 + 2H2O Æ H2O2 + 2NaOH
O produto é uma solução alcalina de peróxido de hidrogênio, porque ambos o peróxido de hidrogênio e a base
hidróxido de sódio são solúveis em água.
Mas é difícil separar o peróxido de hidrogênio de qualquer um desses compostos dissolvidos exceto por destilação.
Conseqüentemente, se tivermos de obter uma solução que contenha somente peróxido de hidrogênio pela reação de um
peróxido metálico com um ácido, devemos começar com reagentes que venham a produzir peróxido de hidrog6enio e um
sal insolúvel, como será mostrado na prática.
A maioria dos usos do peróxido de hidrogênio baseia-se na sua ação oxidante. O peróxido de hidrogênio é um dos
agentes descorantes mais largamente usados porque ele é eficaz, mas suave e pode agir como oxidante em soluções
neutras. Também se pode usar uma solução bastante diluída de peróxido de hidrogênio na desinfecção bucal.

Material e Reagentes:

Cuba de vidro 8,45 g de Peróxido de Bário


4 Bastões de vidro Éter etílico
Vidro de relógio Ácido sulfúrico 1 mol/L e 2 mol/L
Erlenmeyer Permanganato de potássio (sólido)
Béquer 2mL de KI 0,25 mol/L
Pipetas Tetracloreto de carbono
Funil K2Cr2O7
3 tubos de ensaios Papel indicador de pH
Espátula H2O2
Gelo picado
Papel de filtro

Procedimento:

Parte I: Síntese do peróxido de hidrogênio


1.) Pesar 8,45g de peróxido de bário num vidro de relógio e transferir para um béquer juntamente com 25 mL de ácido
sulfúrico 2 mol/L. Agitar com o bastão de vidro.
2.) Filtrar o precipitado para um erlenmeyer em banho de gelo.
3.) Medir o pH do filtrado obtido.
Faça o mesmo teste com o H2O2 P.A.

Parte II: Identificação


1.) Num tubo de ensaio, por 2 mL de ácido sulfúrico 1 mol/L com 2mL do filtrado obtido;
2.) Adiciona-se lentamente a mistura éter etílico até que seja formada uma coluna de 1 mm acima desta;
3.) Molhar um bastão de vidro limpo numa mistura de dicromato de potássio 0,5 mol/L e em seguida, mergulhá-lo
lentamente no tubo já preparado.
4.) Agitar o bastão de modo que a reação se processe na fase éter.

Parte III: Propriedade oxidante


1.) Põe-se 2 mL de peróxido de hidrogênio e ácido sulfúrico 1 mol/L num tubo de ensaio;
2.) Adicionar 2 mL de KI 0,25 mol/L. Depois, adiciona-se 1 mL de CCl4.

Parte IV: Propriedade redutora


1.) Põe-se 2 mL de peróxido de hidrogênio e 2 mL de ácido sulfúrico 1 mol/L em um tubo de ensaio;
2.) Com uma espátula, coloca-se uma mínima quantidade de permanganato neste tubo anterior. Observe.
Questionário:
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1. Qual o pH do peróxido de hidrogênio? Escreva a reação para sua síntese feita no laboratório.
2. Por que usamos o banho de gelo nesta prática?
3. Qual o nome e a coloração do produto resultante da reação do dicromato de potássio com o peróxido e o ácido
sulfúrico? Escreva a reação balanceada.
4. Escreva a reação balanceada do peróxido com o ácido sulfúrico e KI.
5. Escreva a reação referente à parte IV (propriedade redutora) citando os agentes oxidante e redutor com seus
respectivos NOX.
6. Comente as propriedades físicas e químicas do H2O2.
7. Qual é a estrutura do peróxido de hidrogênio?
8. Como se dá a preparação laboratorial do peróxido de hidrogênio?
9. Qual a importância dos estabilizadores no H2O2?
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AULA PRÁTICA Nº 12
ASSUNTO: Utilização do Fluoreto de Hidrogênio. (Gravação em vidro) Obtenção e Propriedades do Iodo

Introdução:

O fluoreto de hidrogênio, HF, é obtido da reação do H2 e F2 que reage de forma espontânea, resultando no HF.
H2(g) + F2(g) Æ 2HF(g) ; ΔGº = -541 KJ
O método mais comum para se preparar o HF em laboratório, é baseado na reação do ácido sulfúrico concentrado
sobre um fluoreto metálico. O ácido fluorídrico ataca o vidro, reagindo com a sílica, SiO2. Para manipulação,
acondicionamento e transporte de soluções aquosas corrosivas do ácido fluorídrico, usam-se recipientes de polietileno, de
metais como cobre, chumbo, platina, aço ou revestidos de parafina.
O HF tem propriedades que o torna extremamente perigosos: causa “queimaduras” químicas que são
extremamente dolorosas e que geralmente leva vários meses para cicatrizar.
O iodo é um sólido cinza-escuro, com um brilho semimetálico. Apresenta uma alta pressão de vapor pode ser
facilmente percebido. Seu vapor é violeta-escuro, cor que é reforçado nas soluções em solventes apolares como CCl4 e
CS2. Em solventes polares com, água e etanol, a cor das soluções é castanha. O iodo forma um complexo azul-escuro com
o amido.

Material e Reagentes:

Estilete Sol. de HF, 30%


Vidro Parafina
Algodão Querosene – C2H5OH – CCl4
7 tubos de ensaio Iodo
Pipetas de 5mL H2SO4 concentrado
Espátula KI – MnO2 – KMnO4
Estante para tubos de ensaio K2Cr2O7
Papel de filtro

Procedimento:

Parte I: Gravação em vidro


1.) Fundir a parafina e espalhar uma fina camada sobre uma superfície vítrea.
2.) Aquecer lentamente o estilete para facilitar a remoção da parafina solidificada, executando o desenho desejado.
3.) Em seguida goteja-se ácido fluorídrico a 30%.
4.) Aguardar uma hora e meia ou duas horas e então remover o ácido com água e a parafina com água fervendo e um
algodão embebido em benzeno.

Parte II: Obtenção do iodo


1.) Colocar em três tubos de ensaio 0,1g de iodeto e 0,1g de oxidante na ordem indicada: MnO2 – KMnO4 – K2Cr2O7.
2.) Em seguida adicionar 3 gotas de ácido sulfúrico concentrado em cada tubo. Observe a reação e depois completar para
1,0mL com água destilada.

Parte III: Solubilidade do iodo


1.) Colocar 0,05g de iodo em quatro tubos de ensaio e adicionar 2,0mL dos seguintes solventes: Água – Álcool Etílico –
Querosene – Tetracloreto de Carbono. Agitar e em seguida deixar em repouso. Observar.

Questionário:

1. Qual a reação do ácido fluorídrico com o vidro?


2. O vidro também é atacado por hidróxidos? Explique.
3. Explique o acondicionamento do flúor em recipientes metálicos, apesar de ser um oxidante forte.
4. Dê exemplos de obtenção de HF em laboratório.
5. Escreva as reações de obtenção do iodo com os reagentes usados na prática. Calcule a massa de iodo produzida em
cada reação.
6. Descreva a solubilidade do iodo nos diferentes solventes.
7. A solubilidade do iodo em água é limitada. Explique como se pode aumentar esta solubilidade.
8. O que uma tintura?
9. Comente a utilização da tintura de iodo.
10. Comente as propriedades oxidantes do iodo.

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