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Resumo
1. Introdução
Fazendo jus a toda uma tendência global pela redução da emissão de poluentes – onde
os principais causadores são os veículos convencionais – o projeto Ranger Green
Emission, busca uma solução que vem agregando cada vez mais valor na indústria
automotiva, o sistema de propulsão elétrico ou híbrido. Além destes fatores, uns dos
principais alvos do projeto são o mercado e facilidade de implantação do kit proposto,
por isso baseia-se apenas na remoção do motor a combustão interna (MCI), implantando
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Metas para o projeto RGE na disciplina Sistemas de Powertrain
1ª 3,717:1
2ª 2,202:1
3ª 1,497:1
4ª 1,000:1
5ª 0,709:1
Ré 3,401:1
Relação do diferencial 4,560:1
Tabela 1 – relações de transmissão do câmbio M5OD-R1
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Metas para o projeto RGE na disciplina Sistemas de Powertrain
220
200
180
160
140
120
torque (Nm)
100
potência (kW)
80
60
40
20
0
1000 1500 2000 2500 3000 3500 3750 4000 4500 5000 5500 6000 6500
Gráfico 1 – curva torque x potência apresentada pelo motor Mazda Duratec 2.3 l no Ford Ranger
A intenção é que o motor original seja removido, para que uma flange de alumínio seja
confeccionada com as dimensões do câmbio. Desta forma, na ponta do eixo do motor
elétrico será adaptada a ponta de um virabrequim idêntico ao do motor original a
combustão. Com isso, o câmbio original mantém-se intacto com a adequação do novo
motor, mantendo o sistema de embreagem / platô / câmbio inalterado. Devido a
presença do câmbio, na mesma maneira que num carro convencional, torna-se possível
uma melhor utilização da curva de torque do motor.
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Metas para o projeto RGE na disciplina Sistemas de Powertrain
possui potência constante. Essa característica é geralmente apresentada por uma faixa de
rotação X, definida como a faixa que vai da rotação máxima até a faixa de rotação
padrão. A curva de torque decresce hiperbolicamente com o aumento da velocidade.
Pois na faixa de rotação padrão, o motor requer a mesma tensão que a fonte de energia
fornece, no entanto, depois da faixa de rotação padrão, a diferença de potencial exigida
pelo motor é mantida constante, mas o fluxo fornecido pela fonte de energia é
enfraquecido e decresce apresentando uma curva hiperbólica.
Quando da obtenção dos valores de torque, potência e rotação do ME utilizado, serão
obtidos gráficos que descreverão o novo comportamento da transmissão com o ME.
Serão traçados gráficos como o “dente de serra” – imagem 2 –, torque x potência. Além
disso, será feita uma análise sobre o tipo de material empregado na confecção das
engrenagens do câmbio e diferencial, para saber se resistirão ao novo torque empregado
que pode ser até 70% maior. Como o mesmo câmbio é utilizado também para um motor
de 3.0 l, pode-se esperar uma conversão sem maiores reforços estruturais nas
engrenagens utilizadas.
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Metas para o projeto RGE na disciplina Sistemas de Powertrain
5000
4750
4500
4250
4000
3750
3500
3250
3000
2750
rpm
2500
2250
2000
1750
1500
1250
1000
750
500
250
0
Km/h
4. Conclusão
A disciplina Sistemas de Powertrain tem um importante papel de explanar sobre as
relações de transmissão e todos os seus sub-sistemas. Como o objetivo do projeto é a
conversão de veículos mantendo ao máximo as características originais de transmissão,
todo um estudo dessas relações deve ser re-feito, haja vista, que será substituída sua
principal parte do sistema – o motor –, portanto, no decorrer do ministro da disciplina,
todos os cálculos serão feitos para a obtenção de um fino acerto entre o novo motor e a
transmissão já instalada.
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Metas para o projeto RGE na disciplina Sistemas de Powertrain
Referências:
http://www.gurgel800.com.br/adaptacoes/superminieletrico/
http://knol.google.com/k/troca-de-marchas-no-tempo-do-motor#
http://www.vibratesoftware.com/html_help/html/Ford/Ford_Transmissions_Main.htm#
5 Man
http://www.ford.com.br/showroom.asp?veiculo=30