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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO


TECNOLÓGICA – MG
Departamento de Ensino de 2º Grau
Coordenação de Ciências Humanas e Sociais

TRABALHO EM GRUPO - INDUSTRIALIZAÇÂO NO MUNDO


GEOGRAFIA - 3º BIMESTRE
Profª Simone Maria de Araújo Villela

TEMA: ESTADOS UNIDOS: O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO DA


SUPER POTÊNCIA

Data de apresentação: 15 de Junho de 2010.


Valor: 6,0 pontos
Alunos: Ana Esther G. O. Silva

Ayeska P. Barbosa

Camila Renata S. Coelho

Guilherme Cardoso

Henrique S. D.R. Hamacek

Maria Luiza Andrade

Mariana Gabriela

Mariana Myriam

Thaís Stephanie S. S. Pinto


 Introdução

Atualmente, os Estados Unidos da América são o país que controla a economia


mundial. Após a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, esse país
começou a se firmar como superpotência, e após o fim da Guerra Fria, com a
dissolução da União Soviética, se confirmaram como única superpotência mundial,
estabelecendo no Mundo uma forma capitalista de economia.
Segundo dados de 2009, as empresas norte-americanas ocupam os primeiros
lugares no Ranking Mundial das Maiores Empresas, entre elas a Google,
Microsoft, Coca-Cola e McDonald’s. Sabe-se que essas corporações estão hoje
presentes em quase todos os países do mundo, o que claramente demonstra a
influência norte-americana no cenário internacional. Dessa forma, pode-se concluir
que, atualmente, os Estados Unidos controlam a economia mundial, possuindo as
maiores indústrias e, consequentemente, obtendo os maiores lucros nas
transações comerciais. Um exemplo desse controle pôde ser sentido em todo o
globo nos anos de 1929 e 2008, quando as bolsas norte-americanas “quebraram”,
causando uma crise econômica que levou empresas por todo o mundo à falência e
milhares de pessoas ao desemprego.
O estudo apresentado no presente trabalho visa informar sobre as características
da industrialização dos Estados Unidos da América, bem como sua influência na
economia nacional e internacional e sua contribuição para a afirmação desse país
como superpotência mundial.

 Localização
Os Estados Unidos da América estão localizados no centro da América do
Norte, entre Canadá e México. O país é banhado pelo oceano Atlântico, a leste; e
pelo oceano Pacífico, a oeste.
Possui um território de, aproximadamente, 9.372.614 km² e uma população
de 314,7 milhões (estimativa 2009). Portanto, possui densidade demográfica igual
a 31 hab./km². Apresenta um crescimento demográfico de 0,8% ao ano (1995 a
2000).
A moeda oficial do país é o dólar americano, uma das mais fortes do
mundo.
O idioma oficial é o inglês e o país é laico, ou seja, não possui religião
oficial.
O país apresenta clima temperado continental (L), subtropical (SE), de
montanha (centro e Montanhas Rochosas), árido tropical (SO), mediterrâneo
(costa O), árido frio (NO); e está a -2horas em relação à Brasília.
As principais cidades são: Nova Iorque, Los Angeles; Chicago, Houston,
Filadélfia, Washington DC (capital), São Francisco, Miami, Detroit, San Diego,
Boston, Orlando, Dallas, Atlanta e New Orleans.

Título: Mapa dos Estados Unidos


Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/2001-terrorismo_nos_eua-
lista_brasileiros.shtml Acessado em 14/06/10

 Aspectos da formação territorial

Após a consolidação da independência, os Estados Unidos partiram para a


expansão territorial no continente, que começou quando as treze colônias
incorporaram um vasto território do sul dos Grandes Lagos até a Flórida
espanhola, e dos Apalaches até o Rio Mississipi como um dos termos do Tratado
de Paris. Em 1803, Thomas Jefferson comprou da França o território de Louisiana,
uma região que ia do oeste do Rio Mississipi até o leste das Montanhas Rochosas,
por 15 milhões de dólares. A Compra da Louisiana adicionou 2 144 476
quilômetros quadrados de área, mais do que dobrou o território dos Estados
Unidos. A compra rendeu posse total da Bacia do Rio Mississipi, e dava aos EUA
mais potencial para se expandir. Em 1804 dois exploradores, Meriwether Lewis e
William Clark, foram mandados à Louisiana para explorar e mapear o território. Em
1806 eles chegaram ao Oceano Pacífico e fizeram o primeiro contato entre
colonos de ascendência européia com diversas tribos de nativos americanos.
Outros territórios anexados pelos norte-americanos no século XIX que se
destacam são a Flórida, em 1819 e os que foram conquistados militarmente do
México e pelo Tratado de Guadalupe Hidalgo em 1848, que cedia aos Estados
Unidos as regiões da Califórnia, de Nevada, de Utah, a do Rio Colorado, o deserto
do Arizona e a península do Novo México.
No processo de expansão territorial dos Estados Unidos, grande parte dos povos
indígenas foi dizimada, tendo como principal apoio o imenso fluxo imigratório entre
1840 e 1900, época em que as crises sociais da Revolução Industrial e os lotes de
terra a oeste do Mississipi oferecidos pelo governo americano atraíam europeus, e
por ideias de cunho expansionista.
As idéias expansionistas estavam expressas sobretudo na Doutrina Monroe,
elaborada pelo presidente James Monroe em 1823. Nela, o governo dos Estados
Unidos definia sua posição em relação à América diante da Europa, considerando
uma hostilidade ao seu país qualquer interferência européia nos assuntos políticos
dos novos países recém-independentes da América espanhola. Essa ameaça
expressa na Doutrina Monroe, deixava claro as potencias européias que novas
tentativas de recolonizá-lo seriam rechaçadas e que os destinos da América, a
partir de então, seriam definidos pelos Estados Unidos, e não mais pelos
europeus.

 Fatores da industrialização dos EUA

A industrialização dos Estados Unidos se iniciou na região Nordeste, entre


os Grandes Lagos e o oceano Atlântico. Durante sua colonização houve o
surgimento de um mercado consumidor, o que estimulou o desenvolvimento das
primeiras indústrias no Nordeste, no final do século XVIII.
Nas colônias do Norte, predominava o trabalho assalariado e familiar livre, o
que possibilitou a expansão das manufaturas, casas comerciais e bancos. Os
capitais se concentravam na burguesia industrial e comercial. Essa área é formada
atualmente pelas áreas metropolitanas do eixo Boston-Washington.
Outro fator que permitiu o desenvolvimento industrial no Norte dos Estados
Unidos é de ordem natural. A jazida de minério de ferro nos Grandes Lagos atraiu
o desenvolvimento de indústrias siderúrgicas, automobilísticas e ferroviárias, e as
jazidas de carvão mineral dos Montes Apalaches, localizadas mais ao sul e de fácil
exploração, também favoreceram o desenvolvimento. As condições favoráveis à
navegação dos Grandes Lagos, com saída para o Oceano Atlântico, facilitam os
transportes e o intercâmbio comercial. Os desníveis existentes entre os rios e
lagos das regiões ajudaram na produção de energia elétrica.
A partir de 1862, o sul do país passou a ser mais explorado, e, com o fim da
escravidão em 1863, o mercado consumidor se expandiu. As primeiras fábricas
surgiram em 1880. Eram fábricas do setor têxtil, instaladas por empresários da
Nova Inglaterra, que procuravam ficar próximos da matéria-prima (lã e algodão) e
da mão-de-obra barata. O grande desenvolvimento ocorreu após a segunda guerra
mundial, com o aumento da extração de petróleo no Texas e o desenvolvimento da
indústria aeroespacial na Flórida. A área industrial mais moderna, o Vale do Silício,
surgiu na década de 1970, na Califórnia.

 Industrialização: o desenvolvimento, a localização industrial e os tipos de


indústrias

- > Desenvolvimento:
O primeiro processo de industrialização fora da Europa ocorreu nas
colônias britânicas que se tornaram os Estados Unidos. Quando ainda era colônia,
iniciou-se uma significativa fixação de imigrantes britânicos no Norte território
norte-americano. Esses imigrantes, fugindo de perseguições políticas e religiosas
ou das más condições de vida vigentes na Europa, foram para a faixa litorânea,
num trecho conhecido como Nova Inglaterra.
Desenvolviam uma agricultura diversificada (policultura) em pequenas
propriedades nas quais predominava o trabalho familiar.
Essas pequenas propriedades camponesas estavam voltadas para o
abastecimento de um mercado em expansão, inclusive para as cidades que
estavam surgindo e crescendo num ritmo muito rápido. Nessas cidades, muitas
delas portuárias, teve início uma atividade manufatureira, pois vários imigrantes
que eram artesãos no Reino Unido trouxeram consigo suas habilidades e
ferramentas. Gradativamente, foi se estruturando um mercado interno, com o
predomínio do trabalhado familiar livre, no campo, e do trabalho assalariado, nas
cidades. Isso criou as condições para a crescente expansão das manufaturas, das
casas de comércio e dos bancos. Ao mesmo tempo, as colônias do Norte
realizavam um comércio externo com as colônias do Sul, com a África e com as
Antilhas.
Nas colônias do Norte, encontrou-se uma colonização de povoamento.
Enquanto isso, nas colônias do Sul, imperava a colonização de exploração,
estrutura em uma sociedade rigidamente estratificada, que se apoiava na
exploração do trabalho escravo. A economia sulista era baseada nas plantations,
monoculturas especializadas que cultivavam principalmente o algodão, com a base
no trabalho escravo de negros africanos. Praticamente toda a produção era
destinada à exportação para o Reino Unido. A riqueza estava fortemente
concentrada nas mãos dos fazendeiros escravagistas e, dessa maneira, o
mercado interno prosperava muito lentamente, os capitais se concentravam nas
mãos da nascente burguesia industrial e comercial local. A burguesia nortista
tendia cada vez mais a desenvolver interesses próprios que, com o tempo,
passaram a se chocar com os interesses britânicos. O resultado disso é
conhecido: a independência de 1776, que fez dos Estados Unidos o primeiro país
livre da América.
A história encarregou-se de lançar as primeiras sementes que, com o
tempo, possibilitaram o florescimento da industrialização no Nordeste dos Estados
Unidos. A fixação da população permitiu a concentração de mão-de-obra e o
surgimento de um mercado consumidor interno. Com o passar do tempo houve um
acúmulo de capitais e o desenvolvimento de um sentimento separatista. É aqui
que se torna fundamental falar de um importante fator que colaborou ativamente
nesse processo.
A presença de imigrantes seguidores de religiões protestantes, como os
puritanos e presbiterianos, era maciça da mesma forma que a burguesia
emergente. Essas religiões favoreciam o desenvolvimento capitalista, à medida
que não condenavam normalmente a riqueza, não criavam empecilhos para o
enriquecimento pessoal, para a acumulação de capitais. Ao contrário, acreditavam
que a riqueza era bem-vinda porque era fruto do trabalho, de uma vida austera.
Assim, enriqueceria quem trabalhasse pesado, quem levasse uma vida frugal,
quem poupasse; logo, ficaria rico quem se afastasse do pecado, aproximando-se,
como conseqüência, de Deus, da salvação.
O nordeste dos Estados Unidos também dispunha de grandes jazidas de
carvão nas bacias sedimentares próximas aos Apalaches, nos estados da
Pensilvânia e de Ohio, e de grandes jazidas de minérios de ferro nos escudos
próximos ao lago Superior, nos estados de Minnesota e de Wisconsis; outro fator
que realizou grande influência no processo de industrialização norte-americano.
Os Grandes Lagos favoreceram imensamente os transportes e,
gradativamente, todos foram interligados através de obras de engenharia, como
canais artificiais. Interligam-se com o oceano pelo rio São Lourenço, que
desemboca no Atlântico, já no Canadá, e pelo rio Hudson, que é interligado ao
lago Erie por meio de um canal artificial construído no século passado. O rio
Hudson desemboca no Atlântico, onde se localiza o porto de Nova Iorque. Aliás,
esse é um dos motivos fundamentais por que esse se tornou principal porto dos
Estados unidos e, com o tempo, também a cidade, o seu principal centro
financeiro, comercial e cultural. Há muito tempo Nova Iorque polariza a interligação
entre o Atlântico e a região dos Grandes Lagos, no interior.
Os desníveis existentes entre os rios e lagos da região, com o passar do
tempo ajudaram o desenvolvimento. Com os avanços tecnológicos, grandes
barragens foram construídas para a produção de energia elétrica. Ao lado das
turbinas geradoras de energia, foram construídos sistemas de transposição desses
desníveis conhecidos como eclusas. Todas essas obras, além de ampliar
significativamente a rede de hidrovias, possibilitaram a geração de energia,
fundamental para a expansão do parque industrial já em fins do século XIX, época
em que ocorria a Segunda Revolução Industrial.
Após a independência, as diferenças econômicas, sociais e culturais entre a
sociedade nortista, nascida das colônias de povoamento, e a sociedade sulista,
oriunda das colônias de exploração, vão aflorar, arrastando-se até a Segunda
metade do século XIX, quando redundando em um conflito armado. Os estados
escravistas do sul, ou melhor, suas elites aristocráticas em franca decadência
política e econômica, tentando manter o poder e, ao mesmo tempo, a escravidão,
criaram os Estados Confederados da América. Declararam a secessão, ou seja,
sua separação de federação norte-americana, dominada pela burguesia
industrial e comercial nortista. Essa atitude resultou na Guerra de Secessão ou
Guerra Civil Americana, que se estendeu de 1861 a 1865.
A grande expansão da industrialização norte-americana ocorreu após o final
da Guerra de Secessão. A vitória da burguesia nortista trouxe como resultado
geopolítico mais importante a manutenção da unidade territorial do país, que já
estendia do Atlântico ao Pacífico. Interessada em aumentar o mercado consumidor
para os bens produzidos em escalas cada vez maiores por sua indústria, a
burguesia do Norte passou a estimular a imigração. Em 1862, foi
elaborada a lei Lincoln ou Homestead Act. Segundo essa lei, as famílias que
migrassem para o Oeste receberiam 65 hectares de terra para se fixarem e, caso
permanecessem cultivando-os por pelo menos cinco anos, teriam a sua posse
definitiva. Essa lei provocou um verdadeiro “boom” na imigração, garantindo uma
rápida ocupação das terras do Oeste, principalmente nos férteis solos das
planícies.
A imigração, ao mesmo tempo em que garantiu a ocupação de novos
territórios
conquistados aos índios e aos mexicanos (à custa de um grande genocídio),
possibilitou uma enorme expansão do mercado interno. Outra medida nesse
âmbito foi a decretação, em 1863, do fim da escravidão. A relação escravista de
trabalho estava condenada à extinção, por ser incompatível com a expansão do
mercado: pelo fato de não Ter renda, o escravo não consumia. A partir de então,
foi se disseminando nos Estados Unidos a mais tipicamente capitalista das
relações de trabalho: o trabalho assalariado. Assim, gradativamente, foi-se
estruturando pela primeira vez na história uma ampla sociedade de consumo, que
iria se consolidar. Isso foi possibilitado pelo desenvolvimento de produtos novos:
exemplos, máquina de escrever (1867), arame farpado (1874), telefone (1876),
fonógrafo (1877), a luz elétrica (1879), e os automóveis a gasolina (1885). Destes,
o automóvel teve o maior impacto sobre a economia da nação. No início de 1900,
Ransom Eli Olds e Henry Ford começaram a transformar os carros de produção
em massa. Os preços dos automóveis caíram e as vendas dispararam. O número
de automóveis de propriedade de norte-americanos saltou de 8.000 em 1900 para
quase 3,5 milhões em 1916.
Os recursos naturais ricos e variados América tiveram um papel
fundamental no surgimento de grandes negócios. O abastecimento abundante de
água ajudou o potencial das máquinas industriais. O grande número de florestas
influenciou no aparecimento e aumento de produtos de madeira para construção
civil. Os mineiros exploraram grandes quantidades de carvão e minério de ferro do
solo, que foi usado para construir máquinas, trilhos, pontes, automóveis e arranha-
céus. Outros minerais industrialmente valiosos incluídos foram o cobre, prata e
petróleo. Petróleo - a matéria-prima da gasolina - tornou-se particularmente
importante depois que o automóvel entrou em uso generalizado no início de 1900.
A população cresceu consideravelmente. Mais de 25 milhões de imigrantes
entraram nos Estados Unidos entre 1870 e 1916. O crescimento da população
ajudou no “boom” econômico de duas maneiras: aumentou o número de
consumidores e, assim, ampliou o mercado para os produtos e aumentou a mão-
de-obra economicamente ativa.
O sistema ferroviário americano tornou-se uma rede de transportes
nacional. O sistema construído nos Estados Unidos interligava o território por via
férrea de costa a costa.
As novas ferrovias estimularam o crescimento econômico industrial. As
empresas de mineração usaram o unificado sistema de transporte para enviar as
matérias-primas para as fábricas em longas distâncias rapidamente. Fabricantes
distribuíram seus produtos por via ferroviária para pontos em todo o país.
O desenvolvimento dos meios de comunicação contribuiu significativamente para o
crescimento econômico e, consequentemente para o processo de industrialização.
O governo fez pouco para regular as empresas. Sem restrições, executivos
de empresas nos Estados Unidos, lutaram para acabar com a concorrência e
ganhar o controle completo de suas indústrias. Eles formaram monopólios, que -
para a maior parte - é ilegal, hoje. Alguns proprietários de empresas do mesmo
setor se fundiram a fim de reduzir ou eliminar a concorrência. Os monopólios
surtiram grandes efeitos “favoráveis” sobre a economia. Eles ajudaram a tornar
possível o surgimento de grandes corporações que contribuíram para o
crescimento econômico. Os monopólios também permitiram que as empresas
evitassem oscilações bruscas de preço e produção e, assim, mantinham as
vendas estáveis. A partir dessas grandes corporações, que detêm o monopólio,
surgiram as multinacionais e transnacionais, originárias principalmente dos
Estados Unidos, que detêm grande parte do capital mundial circulante atualmente
e exercem grande influência econômica sobre todo o mundo, em especial os
países “subdesenvolvidos”.

-> Tipos de indústrias:


Os Estados Unidos usam um padrão de classificação dos setores
industriais do país. Desde 1930, o SIC (U.S. Standard Industrial Classification ) era
utilizado para a classificação destes setores:

U.S. Standard Industrial Classification (SIC)


• Agricultura, Silvicultura e Pesca
• Indústria Mineral
• Indústria Civil
• Manufatura
• Transporte, comunicação e utilitários
• Financiamentos e seguros
• Administração pública
• Comércio varejista e atacadista

Em 1997 o NAICS (North American Industry Classification System) foi


criado para comparação entre os setores da economia entre os países da América
do Norte. Houve a participação do Canadá, México e Estados Unidos.
Segundo este, os principais setores das indústrias são:

• Agricultura, silvicultura, pesca e caça


• Mineração
• Utilitários
• Construção Civil
• Manufatura
• Comércio varejista e atacadista
• Transporte e armazenagem
• Informação
• Finanças e seguros
• Imobiliária e aluguel
• Serviços profissionais, científicos e técnicos
• Gestão de empresas
• Gestão de resíduos e despoluição
• Serviços educacionais
• Cuidados de saúde e assistência social
• Arte, lazer e recreação
• Alojamento e serviços de alimentação
• Administração pública
• Outros serviços
Com isso percebemos a “criação” de novos setores ou o reconhecimento dos
mesmos. De grande importância, podemos colocar o de Informações, com as
redes e a comunicação global (internet, telefonia), uma maior preocupação com os
cidadãos com os cuidados da saúde e de assistência social e arte, recreação e
lazer, desenvolvimento da pesquisa com os serviços profissionais, científicos e
técnicos além, claro, da gestão de resíduos e despoluição, com uma preocupação
maior com o meio ambiente.

No geral, podemos considerar como setores de maior atuação como sendo os


representados no gráfico a seguir:

Título: Setores industriais


Fonte:https://www.msu.edu/course/eep/255/industry_sectors.htm Acessado em 13/06/10
Assim, percebemos que o setor de serviços é o de maior atuação seguido
por bens imobiliários e financiamentos e manufatura, enquanto o de mineração é o
de menor atuação, seguido pela agricultura. Desta forma, vemos como a economia
dos EUA é formada. Pouquíssimos recursos extraídos diretamente da natureza,
porém com várias participações de meios industriais, produção em grande escala
para exportações e serviços utilitários.
Título: Indicadores econômicos industriais
Fonte:http://www.visualizingeconomics.com/2007/07/02/gross-domestic-product-by-industry-
winners-losers/ acessado em 13/06/10
Com análise deste gráfico, percebemos a queda da manufatura, da
participação do governo e o grande crescimento do financiamento e do serviço
imobiliário, nos mostrando que, com o crescimento da economia, e empregos, a
classe média, mais uma vez, é a principal consumidora, já que são os
financiamentos que mais crescem e nos mostra também o liberalismo econômico,
que o governo tem cada vez menor participação na rede econômica do país.
Título: Crescimento e decrescimento industrial e previsões
Fonte:http://www.window.state.tx.us/specialrpt/tif/southtexas/development.html Acessado em
13/06/10

-> Localização das indústrias:


A primeira região do país a industrializar-se foi o Nordeste, onde, durante
muito tempo a indústria esteve fortemente concentrada. Por uma série de fatores,
determinados ramos industriais concentravam-se mais em algumas cidades que
em outras, definido as "capitais". As grandes siderúrgicas, como a USX (antiga US
Steel) e a Bethlehem Steel, concentraram-se em torno de Pittsburgh, na
Pensilvânia, em função da enorme disponibilidade de carvão, da facilidade de
recepção do minério vindo de Minnesota através dos lagos e da proximidade dos
centros consumidores. Apesar da recente descentralização das usinas, essa
cidade sendo a "capital do aço". Detroit, localizada numa posição central, facilitou
a recepção de matérias-primas e componentes, além do posterior envio dos
produtos acabados. Sendo um importante entroncamento rodoferro-hidroviário,
concentra um parque diversificado, com destaque para as indústrias de máquinas
agrícolas e de material ferroviário. Nova Iorque é a "capital financeira" dos Estados
Unidos. Nela estão as das principais corporações industriais, comerciais e
financeiras do país. Localiza-se também, em Wall Street, sua influente bolsa de
valores, onde são decididos muitos os principais negócios do mundo. Isso se deve
à localização estratégica da cidade, historicamente servindo de ponte entre o litoral
e o interior. A indústria têxtil, antes muito importante em Massachusetts,
praticamente não existe mais. O pouco que restou aparece na região de Boston.
Atualmente, essa indústria está mais ligada às fontes de matérias-primas e mão-
de-obra mais barata do sul, sobretudo na Geórgia e nas duas Carolinas. As têxteis
foram substituídas por indústrias mais modernas, que utilizam mão-de-obra
altamente qualificada. Vinculadas a importantes centros de pesquisas, como
a Universidade de Harvard e o MIT (Massachusetts Institute of Technology),
surgem, em Boston e em Worcester, indústrias de alta tecnologia, ligadas à
microeletrônica, informática, robótica, biotecnologia, etc. Com o tempo, houve uma
descentralização na localização industrial, bem como a criação de uma quantidade
enorme de novos ramos, muitos inclusive acessórios àqueles mencionados, não
só no Nordeste como em outras regiões do país. São várias as indústrias
acessórias imprescindíveis para o funcionamento, por exemplo, da
indústria automobilística: autopeça, plásticos, borrachas, vidros, equipamentos
eletrônicos, etc.; que por sua vez necessitam de outras indústrias: siderúrgicas,
petroquímicas, etc. Muitas dessas indústrias são também imprescindíveis para a
fabricação de navios, aviões, locomotivas, máquinas agrícolas, etc. Além desses
ramos, encontramos indústrias de bens de produção fundamentais: máquinas e
ferramentas, aparelhagem elétrica, química e derivados, mecânica de precisão,
metalurgia diferenciada, etc. Todos esses ramos industriais aparecem espalhados
inúmeras cidades do Nordeste do Estados Unidos, a região de maior concentração
urbano - industrial do planeta. Aqui a história mostrou ser verdadeira a seguinte
frase: "Indústria atrai indústria". Surgiu, assim, um enorme cinturão industrial, o
manufacturing belt, que se estende por várias cidades, como Duluth, Chicago,
Detroit, Cleveland, Buffalo, e Milwaukee, às margens dos Grandes Lagos,
Pittsburg e Columbus, na região dos Alpalaches; Boston, Nova Iorque, Filadeifia e
Baltimore, na costa leste.

-> Manufacturing Belt ou Rust Belt:


Essa área forma, atualmente, a maior concentração urbano-industrial do
mundo, tendo como uma de suas características a megalópole BOSWASH
(formada pelas áreas metropolitanas do eixo Boston-Washington).
Dentre os fatores que permitiram o desenvolvimento de indústrias nessa região,
destacam-se:
A existência de recursos naturais, notadamente a jazida de minério de ferro
nos Grandes Lagos, o que atraiu o desenvolvimento de indústrias siderúrgicas,
automobilísticas e ferroviárias - e as jazidas de carvão mineral dos Montes
Apalaches, localizadas mais ao sul e de fácil exploração.
As condições favoráveis à navegação dos Grandes Lagos, com saída para
o Oceano Atlântico pelo rio São Lourenço, bem como os bons e modernos portos
da costa leste, que possibilitaram a chegada dos recursos e das matérias-primas
de que a região não dispunha.

-> Sun Belt:


Essa região abriga muitas das mais avançadas unidades de produção
mundial. Trata-se de uma extensa faixa no sul, que se estende da Flórida à
Califórnia.
As primeiras fábricas do sul dos Estados Unidos surgiram em 1880. Eram
fábricas do setor têxtil, instaladas por empresários da Nova Inglaterra, que
procuravam ficar próximos da matéria-prima (lã e algodão) e da mão-de-obra
barata.
O grande impulso de desenvolvimento do Sun Belt, o Cinturão do Sol,
termo que abrange as variadas novas áreas emergentes do Sul e do Oeste,
ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, em 1960, com o aumento da extração de
petróleo no Texas e o desenvolvimento da indústria aeroespacial na Flórida.
Contudo, a área industrial mais moderna surgiu na década de 1970, na Califórnia.
Trata-se do Vale do Silício (Silicon Valley), nas proximidades de São Francisco,
um conjunto de pequenas localidades onde estão situadas centenas de empresas
ligadas ao setor de microinformática, microeletrônica, robótica, química fina e a
biotecnologia, típicas da Terceira Revolução Industrial.
Uma consequência da existência desse pólo tecnológico foi o
desenvolvimento de um vasto eixo urbano-industrial que se estende de São
Francisco até San Diego (o chamado San-San). Dentre os fatores que, nessa
região, favoreceram o desenvolvimento de indústrias ligadas a tecnologia,
destacam-se:
• A posição geográfica dessa região, próxima ao Oceano Pacífico, facilitando
o acesso à Bacia do Pacífico e, portanto, a países importantes, como
Japão, Austrália e China.
• A existência de várias universidades e institutos de pesquisa que fornecem
mão-de-obra de alta qualificação para as empresas e desenvolvem,
juntamente com elas, programas na área de pesquisa e desenvolvimento.
 A atual descentralização industrial

-> Os principais fatores de localização industrial:


“As indústrias buscam localizar-se naquelas zonas que permitem baratear seus
custos de produção. Tradicionalmente as empresas, sobretudo as pesadas,
tendem a localizar-se onde o custo do transporte é menor, aproximando-se das
fontes de energia ou das matérias-primas. Outros setores industriais,
especialmente os leves, tendem a localizar-se próximos aos mercados de
consumo.”

-> Descentralização Industrial


No passado, a tendência era a concentração das indústrias em um só local,
uma vez que era muito vantajoso aproveitar a infra-estrutura já instalada nessas
regiões. O lema era “indústria atrai indústria”.
Entretanto, as grandes concentrações industriais tornaram-se muito caras
para as empresas, devido ao alto preço dos terrenos, aos problemas ambientais,
aos custos elevados que o trânsito intenso representa e, até mesmo, ao
fortalecimento dos movimentos sindicais que tendem a elevar os padrões salariais.
Os Estados Unidos, por exemplo, passam atualmente por um processo de
descentralização industrial, pois o enorme cinturão industrial localizado no
nordeste do país, o manufacturing belt, parece ter atingido um ponto de
esgotamento. Ele já chegou a concentrar, por volta de 1900, mais de 75%
da produção industrial dos Estados Unidos. De lá para cá, só tem reduzido sua
participação.
A descentralização, geralmente, ocorre em função da necessidade de
buscar lugares que oferecem custos menores de produção. Dentro do novo padrão
espacial, as indústrias estão se deslocando para o sul e para o leste, buscando
áreas onde os custos de produção são menores ou a proximidade de
universidades e centros de pesquisa, geradores de novas tecnologias. Algumas
das cidades norte-americanas que mais crescem atualmente estão nessas
regiões, como Atlanta, Orlando, Dallas, Houston, Nova Orleans, Seattle, São
Francisco, Phoenix, etc.
Forma-se, assim, um novo cinturão industrial - denominado Sun Belt, que
se estende entre o sul e a costa oeste do país, incluindo áreas de acelerado
desenvolvimento, nos setores de ponta.
Além da expansão das indústrias dentro do país para novas localidades, há
atualmente o fenômeno chamado fábrica global. A expressão indica que a
produção e o consumo se mundializaram de tal forma que cada etapa do processo
produtivo é desenvolvida em um país diferente, de acordo com as vantagens e as
possibilidades de lucro que oferece. Essa divisão entre os países é geralmente
denominada de divisão internacional do trabalho (DIT).
As economias de diferentes países do mundo apresentam certa
especialização. A divisão mais simples e antiga trata os países desenvolvidos
como os dominantes da especialização na fabricação de produtos manufaturados
e deixa para os subdesenvolvidos a produção de matérias-primas. Hodiernamente,
essa situação é mais complicada, já que muitas empresas que necessitam de
mão-de-obra não-qualificada e barata transferem suas fábricas para países
subdesenvolvidos. Os pólos industriais que estão no topo da DIT são EUA, União
Européia e Japão. As empresas transnacionais oriundas desses países preferem
concentrar em suas sedes, nos países desenvolvidos, atividades como pesquisa,
desenvolvimento tecnológico, gerência e marketing. Já a montagem dos produtos
cada vez mais é transferida para os países emergentes, onde os custos de
produção são mais baixos (terrenos mais baratos, salários menores, leis
ambientais menos severas, etc.).

 Considerações finais

Desde sua independência, os EUA foram alargando cada vez mais as suas
terras, a partir das treze colônias. Algumas dessas terras foram conquistadas
depois da conquista em guerras, como o território que se estende dos Apalaches
até o Mississipi. Vários outros territórios foram anexados através de outras guerras
e compras, como o estado da Flórida que foi comprado da França em 1819 e o
Alasca, comprado da Rússia.
Uma combinação de fatores de resolução política, social, econômica e
cultural ilustra o desenvolvimento dos Estados Unidos, reunido primeiramente na
região nordeste do país. A supremacia política e econômica do exemplo de
sociedade originado das colônias de povoamento, a superioridade dos burgueses
nortista após a Guerra de Secessão, leis que beneficiaram a entrada de
imigrantes, que fizeram parte de uma grande reserva de mão-de-obra e um vasto
comércio, a abissal disponibilidade de minérios e combustíveis não renováveis, a
facilidade de saída da produção pelos Grandes Lagos, conectados com o mar
através de rios e outros fatores.
O caso de o norte das treze colônias ter surgido sem “valor” para o
Inglaterra fez com que essa metrópole desempenhasse uma influência pouco
rigorosa sobre a região, em comparação ao que exercia em suas demais colônias,
como a Índia ou as do continente africano e do Caribe, muito mais importantes no
aspecto econômico. Isso aconteceu porque o norte das treze colônias não possuía
muita coisa preciosa a proporcionar aos colonizadores: não tinha clima tropical
para a iniciação de plantations, metais valiosos, nem era estratégico do ponto de
vista militar, assim, o controle foi flexível. Isso foi de extrema importância para os
Estados Unidos, pois criou as condições para a separação e, logo após, para a
industrialização dessa região, que veio a tornar-se a mais importante no país.
A vitória nortista na Guerra de Secessão determinou a hegemonia da classe
burguesa urbano-industrial sobre a aristocracia rural-agrária do sul, vindo a impor
seu padrão de sociedade e suas vontades ao resto do Estado. Então, a burguesia
começou a “dominar” os EUA e, preocupada em aumentar o mercado consumidor
para seus produtos, aboliu a escravidão, criou uma política de doação de terras no
Oeste e de modernização do campo. Assim, essas medidas promoveram a
industrialização do país.
As maiores e principais concentrações de indústrias estão localizadas no
nordeste do país, desde o litoral até o sul dos Grandes Lagos, porque essa região
amontoou os fatores mais importantes para o começo da industrialização
mantendo até a atualidade esta supremacia.
Os custos gerais de produção cresceram de forma desordenada pela
formação das megalópoles no nordeste do país e para que ocorresse uma queda
dos preços foi necessária uma descentralização no período pós-guerra,
beneficiando mais o Sul e o Oeste.
Próximo aos grandes centros e conseqüentemente às universidades e
centros de pesquisa, concentram-se as indústrias de alta tecnologia, como a
exemplo o sul de São Francisco.

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