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Capítulo 9 Conflito e Negociação 285

caso para Análise: Ford-Mazda:(JmaParceriade sucesso


Embora joint ventures intemacionais entre fabricantes de auto- e devem incluir tempo para socialização.Não é possível criar
móveis façam muito sentido, elas,bastantesvezes,não são muito confiança reunindo-se apenasem torno da mesa de reuniões.
lucrativas. Por exemplo, a gigante do setor, General Motors, con-
tinua a socorrer o prejuízo da Isuzu, empresa da qual tem 49%ode Usar um conciliador. Uma terceira parte pode mediar dis-
participação.A lista de decepçõesinterculturais segue:Chrysler- putas, sugeú novas formas.de abordar o parceiro e oferecer
Mitsubishi, Daimler{hrysler e Fiat-Nissan, todas produziram pareceresindependentes.
mais rancor do que compensações.Com o estremecimento da Manter sua independência.A independênciaajuda ambas as
ligação entre EstadosUnidos e Japão,principalmente no comér- partes a aprimorarem as iíreas de especialização que as toma-
cio de automóveis, as relações entre fabricantes de automóveis ram parceiras prioritariamente desejáveis.
japonesese norte-americanosestãosob forte tensão.
A Ford-Mazda é exceção.O casamentoentre ambas tem so- Não aceitar "acordos de sacrificío". Todo projeto deve ser
brevivido a desentendimentossobre projetos específicos, a dis- viável para ambas as partes. A alta direção deve cuidar para
putas comerciais entre Japão e Estados Unidos e, até mesmo, a manter um equilíbrio geral.
acusaçõesdas três maiores montadoras norte-americanasde que
Nomear um monitor. Alguém deve ser o principal responsá-
a Mazda e outras rivais japonesas estariam praticando concor-
vel por monitorar todos os aspectosda aliança.
rência desleal, oferecendominiyans nos EstadosUnidos a preços
muito abaixo do mercado norte-americano. A aliança, formada Antecipar diferenças culturals. As diferençaspodem ser cor-
quando a Ford entrou para salvar a montadorajaponesaem I 979, porativas ou nacionais. Seja flexível e tente nomear executi-
continua sólida. A Ford tem participação de 33,4%onaMazda, e vos com sensibilidade cultural para as principais posições.
as duas companhias cooperam mutuamente no desenvolvimento
Por trás dessesprincípios, está a noção de que a negligência be-
de novos veículos e em uma valiosa troca de expertise- a Ford,
néfica não serve de base para uma parceria. Ou, como afirma o
em marketing e flnanças internacionais, e aMazda, no desenvol-
presidenteda Ford, Phillip E. Benton Jr.: "Para dar certo, há mui-
vimento e fabricação de produtos.
to trabalho duro envolvido".
Hoje, Ford eMazda trabalhamjuntas em dez modelos de au-
tomóveis, com a Ford dedicando-seao estilo, e aMazda, àparte
de engeúaria. Entre os modelos produzidos em conjunto, estão Questõespara Discussão
o Ford Escort e o Mercury Tracer, o subcompactoFestiva, os es-
portivos Ford Probe e Mercury Capri, e os utilitários esportivos 1. Por que relações como a da Ford-Mazda têm alto potencial
Tribute e Explorer. Entre os modelos daMazdaproduzidos com de conflito?
a ajtrdada Ford, estão o MX-6, 323,Protege e Navajo. No todo, 2. Na parceria Ford-Mazda, que métodos de gestão de conflito
aproximadamente um entre cada quatro automóveis da Ford ven- descritos neste capítulo foram utilizados?
didos nos Estados Unidos se beneficia, de alguma maneira, do 3. Por que você acha que aparceia Ford-Mazda teve tanto su-
envolvimento daMazda - tudo, desde os métodos de fabricação cesso,enquanto outras - incluindo as mencionadasno início
ao design da direção -, enquanto dois entre cada cinco automó- deste texto - não tiveram?
veis da Mazda têm alguma influência da Ford.
A Ford e aMazda contam com alguns princípios, aprendidos
a duraspenas,para a gestãode uma aliança estratégicabem-suce-
dida, muitos dos quais se aplicariam a uniões de qualquer indús- Fontes:NorihikoShirouzu,"Mazda Motor Looksto pluq Midsize
tria. Os segredosdo sucessoda Ford-Mazda são: Hole in U.S.Lineup",The Wall StreetJournal,4 mar.200i4,p. D.5;
EdmundL. Andrews,"Cashor Not, Daimlerto pay its Dividend,,,
Manter a alta administração envolvida. O chefe deve es- New York Times,8 fev. 2001, p. C4; Todd Zaun, "'MazdaRetools.
tabelecer um tom para a relação. Se isso não acontecer, os as lts PresjdentGets More Callsfor a Quick Fix", The Wall Street
gestores de nível médio resistirão em ceder parcialmente o lournal,20 nov.2000,p. A16; "The Partners", Busrness Week,10
íev. 1992,p. 102-107;StratfordShersan,"Are StrateqicAlliances
controlede um projeto ao parceiro. Working?" Fortune,21 sel. 1992, p. 77-78; e Arv-indparkhe,
"lnterfirmDiversity,
Organizational Learning,
andLongevityin Global
Reunir-se comfreqüêncía e, de modo geral, de maneira in-
StrategicAlliances",Journalof lnternationalBusiness
Studies.inver-
formal. As reuniões devem ser realizadas em todos os níveis no de '1991,p. 579-602.

ExercícioExperiencial:O Problemada VelhaChamine


Objetivos Início do Exercício
-. Examinar de perto a dinâmica da competição intergrupal. Fase 1: Solução do problema em grupo (30 minutos). Formar
l. Ilustrar a eficácia de um grupo na solução de um problema. grupos de quatro a cinco integrantes.Todos os membros do grupo
devem ler "O Problema" apresentadoa seguir. O melhor proce-

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