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A Revolta de Felipe dos

Santos ou Revolta de Vila Rica, que se registrou em 1720, na região


das Minas Gerais, é considerada como um movimento nativista pela historiografia em
História do Brasil.

Em 1720, as autoridades portuguesas proíbem definitivamente a circulação de ouro em


pó em todas as regiões de mineração. Com essa decisão, o minério só pode ser
negociado depois de fundido, selado e quintado (descontado em um quinto de seu peso
para pagamento do imposto à Coroa) nas Casas de Fundição. A medida destina-se a
combater o contrabando, facilitado pelo uso do ouro em pó, e melhorar a arrecadação
dos impostos. Mas ela provoca muitos problemas no dia-a-dia da população, que utiliza
o ouro em pó como moeda corrente em praticamente todas as transações comerciais, do
pequeno consumo aos grandes negócios.

No dia 29 de junho de 1720, aproximadamente 2000 revoltosos conquistaram a cidade


de Vila Rica. Comandados pelo português Felipe dos Santos, dirigiram-se, depois para
Ribeirão do Carmo, à procura de D. Pedro de Almeida Portugal, governador da
capitania de Minas Gerais, e exigiram dele a extinção das Casas de Fundição.

Apanhado de surpresa, o governo fingiu aceitar as exigências dos revoltosos e prometeu


que acabaria com as Casas de Fundição. Na verdade, queria apenas ganhar tempo para
organizar suas tropas e poder reagir energicamente. Foi o que aconteceu. Em pouco
tempo, os líderes do movimento foram presos e Felipe dos Santos condenado. Sua pena
foi enforcamento em praça pública, no dia 16 de julho do 1720, sendo seu corpo
posteriormente esquartejado.

Mesmo com as casas de fundição em todo o aparelho administrativo, o governo


português acreditava que grande quantidade de ouro estava sendo contrabandeada. Para
resguardar sua parte, o rei determinou que, em 1750, que o resultado do final do quinto
deveria atingir a soma de 100 arrobas de ouro por ano. Em 1765, foi decretada a
derrama, que obrigava toda a população mineradora a completar de qualquer maneira a
soma acumulada do imposto devido.

Um latente sentimento de liberdade - denominado nativista - embeveceu os habitantes


do Brasil, desde os primórdios do período colonial. Essas manifestações, muitas vezes
de natureza militar, ficaram vinculadas à história da Força Terrestre brasileira, já que
não havia como “convencer” a metrópole, senão pela força das armas, da necessidade
de libertar a colônia.

Desde a tentativa de coroação, em 1641, de um rei - Amador Bueno - em São Paulo,


que a gente da terra buscava desvincular-se da metrópole. De simples manifestações de
desagrado localizadas, o sentimento nativista foi evoluindo até ganhar a condição de
movimento de libertação colonial. Das primeiras, constituem exemplos a revolta dos
Beckman, no Maranhão, em 1684; a guerra entre paulistas e intrusos, os emboabas, na
região das Minas, em 1709; e a guerra entre brasileiros e comerciantes portugueses, os
mascates, em Recife e Olinda, entre 1709 e 1710.

Em 1720, as autoridades portuguesas proíbem definitivamente a circulação de ouro em


pó em todas as regiões de mineração. Com essa decisão, o minério só pode ser
negociado depois de fundido, selado e quintado (descontado em um quinto de seu peso
para pagamento do imposto à Coroa) nas Casas de Fundição. A medida destina-se a
combater o contrabando, facilitado pelo uso do ouro em pó, e melhorar a arrecadação
dos impostos. Mas ela provoca muitos problemas no dia-a-dia da população, que utiliza
o ouro em pó como moeda corrente em praticamente todas as transações comerciais, do
pequeno consumo aos grandes negócios.

No dia 29 de junho de 1720, aproximadamente 2000 revoltosos conquistaram a cidade


de Vila Rica. Comandados pelo português Felipe dos Santos, dirigiram-se, depois para
Ribeirão do Carmo, à procura de D. Pedro de Almeida Portugal, governador da
capitania de Minas Gerais, e exigiram dele a extinção das Casas de Fundição.

Apanhado de surpresa, o governo fingiu aceitar as exigências dos revoltosos e prometeu


que acabaria com as Casas de Fundição. Na verdade, queria apenas ganhar tempo para
organizar suas tropas e poder reagir energicamente. Foi o que aconteceu. Em pouco
tempo, os líderes do movimento foram presos e Felipe dos Santos condenado. Sua pena
foi enforcamento em praça pública, no dia 16 de julho do 1720, sendo seu corpo
posteriormente esquartejado.

Mesmo com as casas de fundição em todo o aparelho administrativo, o governo


português acreditava que grande quantidade de ouro estava sendo contrabandeada. Para
resguardar sua parte, o rei determinou que, em 1750, que o resultado do final do quinto
deveria atingir a soma de 100 arrobas de ouro por ano. Em 1765, foi decretada a
derrama, que obrigava toda a população mineradora a completar de qualquer maneira a
soma acumulada do imposto devido.

Um latente sentimento de liberdade - denominado nativista - embeveceu os habitantes


do Brasil, desde os primórdios do período colonial. Essas manifestações, muitas vezes
de natureza militar, ficaram vinculadas à história da Força Terrestre brasileira, já que
não havia como “convencer” a metrópole, senão pela força das armas, da necessidade
de libertar a colônia.

Desde a tentativa de coroação, em 1641, de um rei - Amador Bueno - em São Paulo,


que a gente da terra buscava desvincular-se da metrópole. De simples manifestações de
desagrado localizadas, o sentimento nativista foi evoluindo até ganhar a condição de
movimento de libertação colonial. Das primeiras, constituem exemplos a revolta dos
Beckman, no Maranhão, em 1684; a guerra entre paulistas e intrusos, os emboabas, na
região das Minas, em 1709; e a guerra entre brasileiros e comerciantes portugueses, os
mascates, em Recife e Olinda, entre 1709 e 1710.

A revolta de Vila Rica, ocorrida na região mineradora em 1720, ao imolar o patriota


Felipe dos Santos, lançou o germe que floresceria na mesma região, 70 anos depois,

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