Sie sind auf Seite 1von 6

1

IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados


1 – Localização: A Constituição cuida da competência tributária da
União para Instituição do IPI no art. 153, IV,§ 1º e §3º. O IPI é
estudado ainda no Decreto 7212/10 que regulamenta a sua cobrança.
OBS¹: O IPI é o antigo Imposto de Consumo das Constituições de 1946
e anteriores.
OBS²: O imposto não gera o empresário e sim o consumidor, pois a
Constituição da República permite compensar o imposto devido nas
operações posteriores.

2 – Princípios Constitucionais:
 Não Cumulatividade (Art. 153, §3º,II CF c/c art. 49 do CTN): o
imposto devido é compensando nas operações posteriores com
o montante cobrado nas anteriores.
 Seletividade (Art. 153, § 3º, I CF c/c Art. 48 do CTN): é dirigido
ao legislador ordinário para que produtos de primeira
necessidade tenham baixa tributação e produtos menos
essenciais ou supérfluos recebam tributação mais elevada.
A essencialidade no dizer de Aliomar Baleeiro é a adequação do
produto a vida do maior número de habitantes do país.
OBS¹: exceção ao princípio da legalidade rígida (Art. 153, § 1º CF) é
possível a graduação das alíquotas pelo Poder Executivo dentro dos
limites e condições estabelecidos em lei.
OBS²: O inciso II do 3º do Art. 153 da CF cuida da imunidade dos
produtos que tenham como destino o exterior face a necessidade de
estimular o desenvolvimento industrial voltado a exportação e a
incentivar o desenvolvimento harmonioso da federação.

3 – Conceitos:
 Produtos Industrializados (Art. 3º do Decreto 7212/10 c/c art. 46
Parágrafo Único do CTN): Produto industrializado é o resultante
de qualquer operação definida neste Regulamento (Decreto
7212/10) como industrialização, mesmo incompleta, parcial ou
intermediária.
 Estabelecimento Industrial (Art. 8º do Decreto 7212/10):
Estabelecimento industrial é o que executa qualquer das
operações referidas no art. 4o, de que resulte produto tributado,
ainda que de alíquota zero ou isento.
 Estabelecimento Comparado a Industrial: Art. 9º do Decreto
7212/10.
4 – Fato Gerador (Arts. 35 e 36 do Decreto 7212/10 c/c Art. 46 do
CTN): São as hipóteses de incidência, ou seja, o momento que
caracteriza a entrada da coisa no circuito econômico de utilização.
São elas, a saber:
a) Desembaraço Aduaneiro;
2

b) A saída do produto do estabelecimento comercial ou equiparado


a industrial.
5 – Base de Calculo (Art. 47 do CTN): Ela difere de acordo com a
hipótese de incidência.
6 – Alíquotas: As alíquotas do IPI são as mais diversas por ser esse
imposto um tributo seletivo. A legislação específica denominou de
TIPI adotando uma tabela de classificação dos produtos onde estão
previstas alíquotas que vão de zero até 365,63% (caso dos cigarros).
Cabe esclarecer que as alíquotas podem ser elevadas
independentemente de lei, conforme consta do Art. 153, § 1º da CF.
7 – Contribuintes (Art. 51 do CTN c/c Art. 24 do Decreto 7212/10)
8 – TIPI: É a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados.
Imposto de Renda de Proventos de qualquer natureza – IR

1 – Localização: A Constituição da República cuida do IR no Art. 153,


III e § 2º que é a sua regra matriz.
O Código Tributário Nacional estabelece as normas gerais no IR
nos Artigos 43 a 45 CTN e Decreto 3000/99 o regulamenta.
2 – Competência: A CR (Art. 153, caput) atribui a União a
competência para instituir o Imposto de Renda e Proventos.

3 – Princípios Constitucionais:

 Anterioridade (Art. 150, III, “b” CR): a norma tributária deverá


estar estatuída no exercício financeiro anterior ao da cobrança
efetiva.

 Irretroatividade da Lei (Art. 150, III, “a” CR): Tal princípio dispõe
que a lei deve ser anterior aos fatos que serão considerados
imponíveis a cobrança tributária.

4 – Critérios (Art. 153, §2º, I CR): São subprincípios da capacidade


contributiva.

 Generalidade: Visa abranger a maior número de contribuintes;

 Universalidade: Visa abranger a totalidade de contribuintes;

OBS¹: A Universalidade encontra-se intimamente ligada a


generalidade.

 Progressividade: A medida que ocorre aumento do acréscimo


patrimonial, também aumenta o IR, mais desproporcionalmente
a maior. É sistema de tributação em que a alíquota vai
aumentando a medida que aumenta a base de cálculo.
3

5 – Conceitos:

 Renda: É todo acréscimo patrimonial de caráter pessoal cuja


tributação deve ser graduada segundo a capacidade econômica
do contribuinte durante um certo período de tempo.

 Proventos: Segundo Modesto Carvalhosa, Proventos é o


acréscimo patrimonial resultante de uma atividade que já
cessou, mas que ainda produz rendimentos.

Considera-se, ainda, proventos os ganhos que não tenham


como ser comprovados.

6 – Fato Gerador: É a hipótese de incidência estabelecida no Artigo


43 do CTN.

7 – Contribuinte: É o titular,Pessoa Física ou Pessoa Jurídica, da


disponibilidade econômica e jurídica.

8 – Base de Cálculo: Elas se encontram no art. 44 do CTN.

ICMS – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e sobre


prestações de serviço de transportes interestadual e
intermunicipal e de Comunicação

1 – Localização: A regra matriz encontra-se no art. 155, II da


Constituição da República e a regra matriz complementar no
parágrafo 2º do mesmo dispositivo constitucional.
A Lei Complementar nº. 87 de setembro de 1996 é que
regulamenta do ICMS.

2 – Competência: O ICMS é de competência dos Estados e do


Distrito Federal.

OBS¹: O ICMS é o antigo Imposto de Vendas e Consignações (IVC)


OBS²: As operações de circulação de mercadorias e de serviços são
tributadas desde a fonte de produção até chegar as mãos do
consumidor final.
OBS³: Os serviços dividem-se em: transportes interestadual e
intermunicipal e de Comunicação onerosa.

3 – Fato Gerador (Art. 12 da LC 87/96 c/c Art. 2º): O Art. 12 da


Lei Complementar em tela elenca as hipóteses de incidência do
imposto.

4 – Alíquotas (Art. 155, §2º, IV, V, VI, VII, VIII da CR): As


diversas alíquotas encontram-se elencadas nos respectivos incisos.
4

5 – Contribuintes (Art. 4º da LC 87/96): É contribuinte a pessoa


física ou jurídica que realize com habitualidade ou não operações de
circulação de mercadorias e serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de Comunicação.

6 – Base de Cálculo (Art. 13 da LC 87/96): o Artigo em epígrafe


deve ser lido junto com o Art. 12 do mesmo diploma legal.

ISS – impostos sobre serviços de qualquer natureza

1 – Localização: A Constituição da República cuida do ISS no art.


156, III. Encontramos também no Decreto-Lei 406/68, art. 9º e na Lei
Complementar 116/03 com a respectiva lista de serviços.

2 – Competência : O ISS é da competência dos municípios.

Obs.¹: O ISS é o antigo Imposto de Industrias e Profissões.


Obs.²: Serviço é o bem imaterial que encontra-se na etapa de
circulação econômica, ou seja, colocado a disposição de terceiro
através da venda.
Obs.³: A Constituição da República exclui apenas os serviços
compreendidos no art. 155, II, que são os serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação.

3 – Fato Gerador (Art. 1º da Lei Complementar 116/03): O fato


gerador é amplo, abrange qualquer serviço não podendo ser reduzido
por nenhuma lei infraconstitucional. É a prestação do serviço de
qualquer natureza previsto em Lei Complementar por pessoa física ou
jurídica de direito privado com estabelecimento fixo, ou sem ele
desde que tal atividade não configurem por si só o fato gerador de
impostos de competência da União e dos Estados.

4 – Contribuinte: Conforme dispõe o Art. 5º da LC 116/03 é o


prestador do serviço.

5 – Base de Cálculo: De acordo com o Art. 9º do Decreto-Lei 406/68


art. 7º da LC 116/03.

Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana – IPTU

1 – Localização: A Constituição da República cuida do IPTU no art.


156, I e § 1º I e II. O CTN o faz por sua vez nos Arts. 32 a 34.

2 – Competência: O IPTU é da competência dos municípios.

3 – Fato Gerador: Segundo o Art. 32 do CTN é a propriedade, o


domínio útil ou a posse do bem imóvel.
5

4 – Base de Cálculo (Art. 33 CTN): É o valor venal do imóvel, ou


seja, o valor de venda.

5 – Contribuinte (Art. 34 CTN): É o proprietário do imóvel o titular


do domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título.

Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores – IPVA

1 – Localização: O IPVA encontra-se no art. 155, III e § 6º da


Constituição da República e na Lei 2.877/97-RJ.

2 – Competência: Segundo o art. 155, III da Constituição da


República o imposto é da competência dos Estados Federados e do
Distrito Federal.

3 – Fato Gerador: É a propriedade de veículo automotor terrestre


(art. 1º da Lei 2.877/97-RJ)

4 – Base de Cálculo: E o valor venal do veículo automotor (Art. 6º


da Lei 2.877/97-RJ)

Obs.: Valor Venal é o valor de venda ou o valor para a venda.

5 – Contribuinte: É a pessoa física ou jurídica proprietária do veículo


automotor (Art. 2º da Lei 2.877/97-RJ)

Infrações ou Sanções Tributárias

1 – Conceito: O ilícito tributário ocorre quando o sujeito passivo


deixa de cumprir qualquer obrigação principal ou acessória violando a
legislação tributária e sujeitando o infrator as sanções estabelecidas
em Lei.

2 – Espécie:

 Infração puramente Tributária: É aquela configurada apenas


na lei fiscal cuja apreciação é feita pela autoridade
administrativa mediante procedimento meramente
administrativo, tendo por objeto o pagamento do tributo ou de
penalidade e a sanção de natureza administrativo-fiscal.

 Infração Tributária e Penal: É aquela em que o contribuinte


pratica um ato que ao mesmo tempo infringe a lei tributária e a
lei penal sujeitando o contribuinte a um procedimento
administrativo pela autoridade administrativa para a cobrança
do tributo e da penalidade e a um processo penal pela
autoridade judicial para apurar o crime, devendo o infrator sofre
6

sanção meramente administrativa pela infração a legislação


tributária e sanção penal pela infração a legislação penal.

 Infração exclusivamente Penal: É aquela em que o


contribuinte pratica um ato que fere somente a lei penal,
sujeitando o seu auto exclusivamente ao processo judicial para
apuração do crime e imposição da pena prevista na Lei Penal.

Obs.: A Infração puramente Tributária e a Infração Tributária e


Penal podem ser levadas ao Poder Judiciário para observância
do controle de legalidade do procedimento administrativo e
desta forma torna definitiva a discussão nesses processos (Art.
5º, XXXV e LV da Constituição da República).

Das könnte Ihnen auch gefallen