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Professor:
Alunas: Ane France
Cacilda Araújo
Luciana Soares
Recife, 2010
Olhar, ver, tecer: A Busca Permanente da Teoria no Campo Psicopedagógico.
No texto de João Beuclar são utilizadas as metáforas “fio, rede, equilibrista” para dar um
fundamento a psicopedagogia. Onde para o fio é feita a seguinte relação: “Para tecer,
precisamos de fios. Dos fios faz-se o tecido”, Ou seja, para que possamos adquirir o
conhecimento é preciso experimentar, observar, explorar, descobrir, ter a curiosidade, buscar,
juntar tudo que se foi descoberto e a partir daí construir o conhecimento. Não esquecendo
que é de extrema importância, querer, desejar este conhecimento. E este conhecimento
precisa ser trabalhado a fim de nos auxiliar a personalizar técnicas, métodos e processos que
atendem às nossas diversidades, desejos, medo, necessidades, etc. Para assim tecermos a rede
necessária ao rever e reconstruir novos campos de sentido para nossas vidas, estudos e
perspectiva. A metáfora rede é vista como instrumento essencial aos processos de busca de
teorias em psicopedagogia. É necessário entender que nem todas as relações na rede ficam
claras, há nós a serem desatados. É preciso organizar as ideias em pares de categorias para
uma analise mais completa. Como: visão totalitária e equilíbrio, casualidade e complexidade,
antagonismo e complementalidade, não- contradição e contradição, determinismo e
probabilidade, fragmentação e globalidade. A rede geralmente é muito complexa, formada de
múltiplas conexões, que geram outras redes, onde indivíduos, propostas métodos, técnicas e
conteúdos são discutidos. Uma rede pode ser vista como uma possibilidade de obter um fio-
mestre, condutor de processos mais abrangentes de construção teórica. Por fim o aprender e
o fazer teoria em psicopedagogia, é antes de mais nada exercer a autonomia como elemento
que faça originar perguntas.