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Universidade Salgado de Oliveira

Pós-Graduação Latu-Sensu em Psicopedagogia Clínica e Institucional


Turma: 1004

Professor:
Alunas: Ane France
Cacilda Araújo
Luciana Soares

Olhar, Ver, Tecer: a busca permanente da teoria no


campo psicopedagogico
Síntese

Recife, 2010
Olhar, ver, tecer: A Busca Permanente da Teoria no Campo Psicopedagógico.

A psicopedagogia no Brasil está se tornando um movimento de busca concreta por respostas e


alternativas aos problemas relacionados à aprendizagem.

No texto de João Beuclar são utilizadas as metáforas “fio, rede, equilibrista” para dar um
fundamento a psicopedagogia. Onde para o fio é feita a seguinte relação: “Para tecer,
precisamos de fios. Dos fios faz-se o tecido”, Ou seja, para que possamos adquirir o
conhecimento é preciso experimentar, observar, explorar, descobrir, ter a curiosidade, buscar,
juntar tudo que se foi descoberto e a partir daí construir o conhecimento. Não esquecendo
que é de extrema importância, querer, desejar este conhecimento. E este conhecimento
precisa ser trabalhado a fim de nos auxiliar a personalizar técnicas, métodos e processos que
atendem às nossas diversidades, desejos, medo, necessidades, etc. Para assim tecermos a rede
necessária ao rever e reconstruir novos campos de sentido para nossas vidas, estudos e
perspectiva. A metáfora rede é vista como instrumento essencial aos processos de busca de
teorias em psicopedagogia. É necessário entender que nem todas as relações na rede ficam
claras, há nós a serem desatados. É preciso organizar as ideias em pares de categorias para
uma analise mais completa. Como: visão totalitária e equilíbrio, casualidade e complexidade,
antagonismo e complementalidade, não- contradição e contradição, determinismo e
probabilidade, fragmentação e globalidade. A rede geralmente é muito complexa, formada de
múltiplas conexões, que geram outras redes, onde indivíduos, propostas métodos, técnicas e
conteúdos são discutidos. Uma rede pode ser vista como uma possibilidade de obter um fio-
mestre, condutor de processos mais abrangentes de construção teórica. Por fim o aprender e
o fazer teoria em psicopedagogia, é antes de mais nada exercer a autonomia como elemento
que faça originar perguntas.

E a metáfora de equilibrista se relaciona ao que somos e nossa procura pela ampliação de


nossos horizontes de aprendizagem e nossas vontades de continuarmos como aprendentes.
De acordo com Fernández (2001:56), O equilibrista necessita ter como sustentação a rede para
poder inventar novas piruetas no fio onde caminha. Ou seja, precisamos de informações para
construirmos o conhecimento para poder gerar técnicas, métodos e processos
psicopedagógicos. Perceber o aprendizado como processo requer a superação de desafios,
como, saber situar-se num contexto com excesso de informações a serem analisadas e
permanente produção. No caminho da psicopedagogia há muito o que olhar, ver, tecer,
entretecer, há uma imensidade de saberes a serem feitos, vislumbrados, desafiados,
enredados. Há grandes relações a serem estabelecidas. No aprenderensinar e no
ensinaraprender reside a tarefa de humanizar o ser humano. (Hannah Adrendt, 1906-1975)

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