Sie sind auf Seite 1von 2

Toda atenção ao monitor

O investimento mais importante de um


telecentro é em recursos humanos. Bons monitores/educadores são
disputados, porque se sabe que, com eles, vêm – e ficam – a razão de
ser dos telecentros: seus usuários. É preciso escolher pessoas com
perfil adequado para dar apoio a eles. E, também, imprescindível que
sejam do próprio local, para incentivar a apropriação do espaço e
assegurar as pessoas de que serão atendidas por alguém que conhece suas
dificuldades e expectativas.

O trabalho tem dois aspectos importantes. Um é o do educador/monitor –


responsável pela orientação dos freqüentadores, pela administração das
informações sobre o telecentro, e pela mobilização da comunidade para
realizar outras atividades. O outro é o de coordenador, ou articulador,
que cuida do fortalecimento institucional do espaço, por meio da busca
de parcerias para sustentá-lo, e para fazer com que seja ferramenta de
outras iniciativas comunitárias. O salário de um educador/monitor varia
de R$ 300,00 (em Pintadas, Bahia), a R$ 570,00, na Casa Brasil. Há
entidades que não têm esses recursos, e necessitam de voluntários. Mas
a rotatividade dessas pessoas é grande e isso pode prejudicar a
manutenção do projeto.

Além do salário, um grande investimento é o de capacitação, cujo foco


não deve estar nos aspectos técnicos, e sim sociais, do sentido do
telecentro e de sua função na comunidade. “Para entender o que é
inclusão digital, e que tipos de oportunidades e promoções culturais
fazer. Isso leva tempo”, diz Silvana Lemos, da Cemina. O processo de
formação é permanente: a Cemina realiza capacitações de quatro ou cinco
dias em sua rede, há mais de três anos. Também é importante treinar
várias pessoas em cada comunidade, para haver sempre alguém capaz de
tocar o dia-a-dia do telecentro.

Pode-se buscar entidades especializadas ou alianças com outras redes


para formar seu pessoal. O MetaReciclagem pode treinar técnicos de todo
o país em São Paulo para montar e configurar máquinas e redes, instalar
sistemas operacionais – com software livre e máquinas recicladas. Nas
Casas Brasil do Rio de Janeiro e de São Paulo, monitores de outros
projetos podem fazer estágios gratuitos. Basta entrar em contato com o
coordenador regional. Verifique se no projeto de sua prefeitura ou
governo estadual há essa possibilidade e também se entidades
especializadas em capacitação, como Rits, sampa.org, Coletivo Digital,
Escola do Futuro, Cidade do Conhecimento, têm algum curso marcado, ao
qual o educador de seu telecentro possa se incorporar.

Há uma série de cursos online, principalmente em questões técnicas,


para que os educadores não parem de aprender. O Serpro tem um sistema
de ensino a distância para software livre e vai começar a oferecer
cursos nessa rede para telecentros. Está fazendo um piloto com um curso
para tutores de telecentros, de 40 horas, sobre informática básica e
rede em software livre. Vai liberar 600 matrículas para a comunidade. A
Rits está montando o Portal Telecentros para Inclusão Digital – Rede de
http://www.arede.inf.br - Revista A Rede Powered by Mambo Generated: 28 October, 2005, 13:23
Capacitação Continuada, para as 50 Casas Brasil que têm convênio com a
Petrobrás.

Em iniciativas comunitárias, formação também é compromisso. Na rede


Cyberela, a próxima capacitação será em técnica de computador e os
participantes vão assumir a obrigação de dar a manutenção nos
telecentros, além de prestar serviços a outros interessados. No
MetaReciclagem, o compromisso é manter-se engajado na rede, ou seja,
ajudar a multiplicar o conhecimento que recebeu, ao mesmo tempo em que
se continua aprendendo.

http://www.arede.inf.br - Revista A Rede Powered by Mambo Generated: 28 October, 2005, 13:23

Das könnte Ihnen auch gefallen