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A REVOLUÇÃO DE 1383/ 85

A REVOLUÇÃO DE 1383/ 85
PROBLEMAS ECONÓMICOS

Durante a segunda metade do século XIV, viveram-se


em Portugal tempos muito difíceis.

CAUSAS

- Condições climatéricas desfavoráveis à agricultura;


- Maus anos agrícolas;
- Fomes;
- Doenças (principalmente a PESTE NEGRA);
D. FERNANDO - Deficientes condições de higiene
A REVOLUÇÃO DE 1383/ 85
EFEITOS CRISE POLÍTICA

- Diminuição da população;
- Falta de mão-de-obra;
- Abandono dos campos;
- Diminuição dos rendimentos
do clero e da nobreza D. LEONOR TELES

Para agravar a situação, D. Fernando en-


volveu-se em guerra com Castela. Derro-
tado, foi obrigado a assinar o Tratado de
Salvaterra de Magos. Por ele, D. Beatriz
casou-se com D. João, rei de Castela. Tal
situação punha em causa a independência
de Portugal. Para evitar esta situação, de-
terminou-se que à morte de D. Fernando,
quem governaria seria D. Leonor Teles, vi-
D. BEATRIZ úva de D. Fernando até lhe suceder filho
de D. Beatriz.
A REVOLUÇÃO DE 1383/ 85
Os problemas de sucessão ao trono provocaram
uma grande divisão da sociedade portuguesa

NOBREZA E CLERO POVO E BURGUESIA

APOIAVAM D. BEATRIZ APOIAVAM D. JOÃO,


MESTRE DE AVIS

- Consideravam D. Beatriz como - A Burguesia desejava obter


legítima sucessora do pai poder político

- Pretendiam manter e reforçar - O Povo desejava melhorar as


os seus privilégios suas condições de vida
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Estes dois grupos entraram em confronto quando D. Beatriz foi aclamada co-
mo rainha.
Em Lisboa, D. João, Mestre de Avis matou Álvaro Pais e obrigou D. Leonor
Teles a fugir para Castela.
D. João foi aclamado “Regedor e Defensor do Reino”.
Começou-se a preparar a resistência a uma invasão castelhana.
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A RESISTÊNCIA À INVASÃO CASTELHANA

Em 1384, o rei de Castela invade Portugal. Lisboa é cercada por terra e por mar.
No entanto, esta 1ª invasão não tem sucesso. Quem comanda o exército portu-
guês passa a ser D. NUNO ÁLVARES PEREIRA que derrota os castelhanos na
batalha dos Atoleiros.

Perante este clima de guerra entre os dois paí-


ses, foi necessário escolher novo rei que go-
vernasse Portugal após a morte de D. Fernan-
do.
Uma vez que grande parte da população não
aceitava D. Beatriz, foi necessário reunir Cor-
tes para escolher o rei entre os vários candida-
tos. Foi assim que, nas Cortes de Coimbra, se
aclamou D. JOÃO, MESTRE DE AVIS para rei
de Portugal.
Com este rei, iniciou-se a segunda dinastia em
Portugal: a de AVIS.
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A CONSOLIDAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA

Apesar de se ter escolhido novo rei para Portugal, os Castelhanos não desistiram
e voltaram a invadir o nosso país. Apesar de mais numeroso, o exército castelhano
foi derrotado na BATALHA DE ALJUBARROTA, onde D. Nuno Álvares Pereira usou
a táctica do quadrado.
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Após a sua aclamação, D. JOÃO I retirou privilégios e terras à nobreza e ao clero


que apoiou D. Beatriz e recompensou o grupo social que o apoiou – a BURGUE-
SIA.
Desta forma, este grupo social conseguiu o poder político que tanto desejava.

Para comemorar a vitória dos por-


tugueses em Aljubarrota, D. João
mandou construir, no estilo gótico,
o MOSTEIRO DA BATALHA.

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