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O que ocorre, em suma, é uma aparente satisfação do preceito constitucional que trata do
direito de defesa. Mas, se a Constituição Federal estabelece o direito à › › defesa, é
evidente que nenhuma limitação pode ser tolerada, sobretudo em se tratando de limitação
que não tem razão de ser ʹ pois nada impede que o autuado, na sua defesa, exponha
prontamente outras alegações além de simples incorreções formais do auto de infração ou da
notificação correlata. O autuado tem o direito líquido e certo de se defender em todos os
aspectos possíveis, limitando-se apenas pela lei (que esteja em consonância com a
Constituição), pela Moral e pelos bons costumes, pois, como bem explica Celso Ribeiro Bastos,
a ampla defesa é "um instrumento assegurador de que o processo não se converterá em uma
luta desigual em que ao autor cabe a escolha do momento e das armas para travá-la e ao réu
só cabe timidamente esboçar negativas. Não, forçoso se faz que ao acusado se possibilite a
colocação da questão posta em debate sob um prisma conveniente à evidenciação da sua
versão."[1]c

ºm conclusão, os limites à defesa irracionalmente ditados pelos órgãos de trânsito são


nitidamente inconstitucionais. Simples atos normativos (normas administrativas de trânsito)
não podem criar restrições infundadas a um direito petreamente consignado na lei suprema
do país. º, em nosso entendimento, o resultado dessa ordem de coisas é a permanência da
orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça, na medida em que o cerceamento
do direito de ampla defesa persiste, acarretando a invalidação de penalidades aplicadas em
resultado da injustificável redução de matérias alegáveis.

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