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ÓRGÃOS PÚBLICOS E AGENTES PÚBLICOS

Órgãos públicos “são centros de competência instituídos para o desempenho de função estatais,
através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem”.

“Unidades integrantes da estrutura de uma mesma pessoa jurídica nas quais são agrupadas
competências a serem exercidas por meio de agentes públicos”.

Órgãos não possuem personalidade jurídica, sendo apenas partes integrantes de uma pessoa jurídica.
Órgãos são despersonalizados.

União, Estados, DF e Municípios possuem personalidade jurídica da mesma forma que as entidades
que compõem a administração indireta, quais sejam, autarquias, fundações públicas de direito
público, fundações públicas de direito privado, empresas públicas e sociedades de economia mista.
Todos eles são pessoas jurídicas.

(TST/ANALISTA/2008) Considere que, há sete anos, Adriano é empregado da Caixa Econômica


Federal (CAIXA), que é uma empresa pública federal. Nessa situação hipotética, a empregadora
de Adriano é entidade integrante da administração federal indireta. (correta)

TEORIA DO ÓRGÃO:

O agente público não é mandatário do Estado, pois a relação entre eles não foi acordada por meio
de um contrato de mandato. O Estado não outorgou para o agente público uma procuração, para que
esse atue em seu nome e sob a sua responsabilidade.

De acordo com a teoria do órgão, que se baseia no princípio da imputação volitiva, a conduta do
agente público é imputada (atribuída) à pessoa jurídica do qual ele faça parte. Nesses termos, a
conduta do policial federal é imputada à União e será esta quem responderá por eventuais danos
causados a administrados.

Independente de ser lícita ou ilícita a conduta do agente público, essa será imputada à pessoa
jurídica, e caso dela decorra prejuízo para o administrado, este deverá propor a ação contra a pessoa
jurídica à qual está vinculado o agente.

(BACEN/PROCURADOR/CESPE/2009) Segundo a teoria da imputação, os atos lícitos praticados


pelos seus agentes são imputados à pessoa jurídica à qual eles pertencem, mas os atos ilícitos são
imputados aos agentes públicos. (errada)

(BACEN/PROCURADOR/2009/CESPE) Os órgãos públicos da administração direta, autárquica e


fundacional são criados por lei, não podendo ser extintos por meio de decreto do chefe do Poder
Executivo. (correta)

(BACEN/PROCURADOR/2009/CESPE) Por não possuírem personalidade jurídica, os órgãos não


podem figurar no pólo ativo da ação do mandado de segurança. (errada)

A regra é que os órgãos, por não possuírem personalidade jurídica, não possuem capacidade
processual (personalidade judiciária) não podendo figurar em qualquer um dos pólos de uma
relação processual (o órgão não pode ajuizar ação e contra ele não pode ser ajuizada ação).
Contudo, essa regra tem sido excepcionada pelos tribunais pátrios ao conferirem
capacidade processual para alguns órgãos ingressarem em juízo. Apenas os órgãos independentes e
os autônomos possuem capacidade processual (personalidade judiciária) para a defesa de suas
prerrogativas e de suas competências.

- Independentes: são aqueles que têm origem na Constituição Federal e representam cada um dos
Poderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário). Estão inseridos no ápice da pirâmide
governamental sem subordinação hierárquica ou funcional.

- Autônomos: estão abaixo dos independentes, localizados na cúpula da Administração. São


subordinados aos chefes dos órgãos independentes.

Superiores: são órgãos que não possuem autonomia administrativa e financeira, estando
subordinados a uma chefia mais alta. Possuem, porém, poder de direção sobre os assuntos de sua
competência. Como exemplos: Gabinetes, Coordenadorias, Departamentos e Divisões;

Subalternos: são órgãos com reduzido poder de comando que desenvolvem predominantemente
atribuições de execução. Da mesma forma que os superiores, não possuem autonomia
administrativa e financeira. Como exemplos: Portarias e Almoxarifados.

COM BASE NA ATUAÇÃO FUNCIONAL OS ÓRGAOS SÃO CLASSIFICADOS:

 Singulares: também denominados de unipessoais. Nesses órgãos as atuações e as decisões


são atribuídas a apenas um agente, como ocorre na Presidência da República.
 Coletivos ou pluripessoais: atuam mediante manifestação conjunta obrigatória de seus
membros. Como exemplos: Congresso Nacional, Conselho de Contribuintes do Ministério
da Fazenda e as Assembléias Legislativas.

COM BASE NA ESTRUTURA :

 Simples ou unitários: são aqueles constituídos apenas por um centro de competências, não
havendo divisões internas. O número de agentes que o integram será indiferente, pois o que
interessa é a inexistência de divisões. Sua atuação é concentrada.
 Compostos: já esses órgãos atuam de forma desconcentrada, pois agregam vários outros
órgãos à sua estrutura. Pense na Secretária de Saúde de seu município, que está vinculada a
hospitais e a postos de saúde.

(Analista Judiciário Área Judiciária TRF 4ª Região/2001) - Os membros do Poder Judiciário, os


jurados e os leiloeiros pertencem, respectivamente, à espécie ou categoria dos agentes:
credenciados, administrativos e delegados.

Agente público é toda pessoa natural (pessoa física) que, a qualquer título, exerce função pública,
integrando ou não a Administração Pública.

(ANALISTA/CVM/2003/FCC) Os agentes públicos podem ser definidos como todos aqueles que,
exclusivamente vinculados ao Estado, prestam serviço a este, seja permanentemente, seja de forma
ocasional. (errada)

(ANALISTA/TRF 1.ª REGIÃO/2001/FCC) Agentes públicos de colaboração são as pessoas que


prestam serviços à Administração por conta própria, por requisição ou com sua concordância,
exercendo função pública, mas não ocupando cargo ou emprego público. (correta)
(ANALISTA/TRF 1.ª REGIÃO/2001/FCC) Agentes públicos de colaboração são os que se ligam,
por tempo determinado à Administração Pública para o atendimento de necessidades de
excepcional interesse público, sob vínculo celetista. (errada)

(Analista Judiciário Área Judiciária TRF 1ª Região/2001) Diz-se que os agentes públicos de
colaboração são as pessoas que (E) prestam serviços à Administração por conta própria, por
requisição ou com sua concordância, exercendo função pública, mas não ocupando cargo ou
emprego público.

AGENTES POLÍTICOS:

“Agentes políticos são os componentes do Governo nos seus primeiros escalões, investidos em
cargos, funções, mandatos ou comissões, por nomeação, eleição, designação ou delegação para o
exercício de atribuições constitucionais”.

Integrantes: Chefes do Poder Executivo federal, estadual, distrital e municipal, e seus auxiliares
diretos (Ministros de Estado e Secretários de Governo), membros do Poder Legislativo (senadores,
deputados federais, estaduais e distritais e vereadores), dos Tribunais de Contas, da Magistratura e
do Ministério Público e representantes diplomáticos.

(AGENTE/POLÍCIA FEDERAL 2000/CESPE) Os agentes de polícia federal ocupam cargos


públicos e exercem funções definidas em lei. Contudo, ao contrário dos ministros de Estado, juízes
e promotores de justiça, eles são agentes públicos e não agentes políticos. (errada – os juízes e
promotores também são agentes públicos. Além disso, os agentes políticos são espécies de agentes
públicos).

(ANALISTA/TRF 1.ª REGIÃO/2001/FCC) Agentes políticos são os que detêm os cargos de elevada
hierarquia da organização da Administração Pública, ou seja, que ocupam cargos que compõem a
cúpula da estrutura constitucional. (correta)

AGENTES DELEGADOS

São particulares que recebem delegação do Poder Público para execução de determinada atividade,
obra ou serviço público. Executam tais atividades em nome próprio, por sua conta e risco, contudo,
com observância das normas impostas pelo Estado, que, por sua vez, exerce permanente
fiscalização. Os exemplos mais citados são: concessionários, permissionários de obras e serviços
públicos, titulares de serviços notariais e de registro (art. 236, CF - são os titulares de cartórios,
como de notas, de imóveis, de protestos, etc), leiloeiros, tradutores, peritos e intérpretes públicos.

AGENTES HONORÍFICOS

São cidadãos que exercem transitoriamente serviços denominados serviços públicos relevantes
(múnus público), em regra não remunerados. São escolhidos pelo Estado em razão de sua condição
cívica, sua honorabilidade ou notória capacidade profissional. Não possuem vínculo profissional
com o Estado, apenas sendo considerados “funcionários públicos” para fins penais (art. 327, Código
Penal). Como exemplos: jurado do Tribunal do Júri e mesário eleitoral.

AGENTES CREDENCIADOS

São aqueles que recebem da Administração Pública a incumbência normalmente remunerada


de praticar determinadas atividades ou representá-la em certos eventos. Por exemplo, cientista
brasileiro que represente o país numa convenção científica internacional.

AGENTES ADMINISTRATIVOS

São aqueles que se vinculam ao Estado por relações profissionais, sujeitos à hierarquia funcional e a
regime jurídico determinado.

(ANALISTA/TRF 1.ª REGIÃO/2001/FCC) Agentes políticos são os que prestam serviços, sob
regime de dependência, à Administração Pública direta, autárquica ou fundacional pública, sob
relação de trabalho profissional transitório ou definitivo. (errada)

Alcança tanto os vinculados à Administração Direta como à Administração Indireta, independente


da natureza pública ou privada da entidade.

(CESPE/SEJUS/ES/2009) O servidor temporário, contratado por tempo determinado para atender


a necessidade temporária de excepcional interesse público, exerce função, sem estar vinculado a
cargo ou emprego público, e se submete a regime jurídico especial a ser disciplinado em lei de
cada unidade da Federação. (correta)
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: DIRETA E INDIRETA

I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa

da Presidência da República e dos Ministérios.

II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas

de personalidade jurídica própria:

a) Autarquias;

b) Empresas Públicas;

c) Sociedades de Economia Mista; e

d) Fundações públicas.

Centralização ocorre quando a atividade é desempenhada diretamente pela administração direta. É o


serviço executado, por exemplo, pela Polícia Federal (órgão da União) ou pelo Tribunal de Justiça
de Minas Gerais (órgão do Estado de Minas Gerais). Ocorre a chamada centralização administrativa
quando o Estado executa suas tarefas por meio dos órgãos e agentes integrantes da Administração
Direta.

Descentralização: é quando União, Estados, Distrito Federal e Municípios transferem a execução de


determinadas atividades para outras pessoas, descentralizando essas tarefas. Porém, há duas formas
de descentralização administrativa: descentralização legal e descentralização negocial. Em seu
estudo vincule descentralização legal à administração indireta e descentralização negocial às
concessionárias e às permissionárias de serviços públicos.

A descentralização legal, também denominada de descentralização por serviço, descentralização


funcional, descentralização técnica ou outorga (guarde principalmente esse nome), ocorre quando o
ente federativo atribui a titularidade e a execução de determinada atividade para as pessoas jurídicas
por ele criadas (autarquias e fundações públicas de direito público) ou cuja criação foi por ele
autorizada (fundações públicas de direito privado, empresas públicas e sociedades de economia
mista). Ressaltando que também integram a administração indireta as agências reguladoras (são
autarquias ou fundações públicas com regime especial), agências executivas (autarquias ou
fundações públicas que formalizam contrato de gestão com o Poder Público) e associações públicas
(autarquias).

(PGE/PE/Procurador/2009) Segundo a doutrina, na descentralização por serviço, o poder público


mantém a titularidade do serviço e o ente descentralizado passa a deter apenas a sua execução.
(errada)

(PGE/CE/Procurador/2008) Ao criar uma autarquia, a administração pública apenas transfere a


ela a execução de determinado serviço público, permanecendo com a titularidade desse serviço.
(errada)

(ATENDENTE JUDICIÁRIO/TJBA/2003) Administração Indireta, também denominada


administração descentralizada, decorre da transferência, pelo poder público, da titularidade ou
execução do serviço público ou de utilidade pública, por outorga ou delegação. (errada)
(MIN. DA SAÚDE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/CESPE 2010) A delegação ocorre quando a
entidade da administração, encarregada de executar um ou mais serviços, distribui competências
no âmbito da própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação dos serviços.
(errada)

Diferentemente do que ocorre na descentralização legal, na descentralização negocial a pessoa


política (União, Estados, DF e Municípios) não transfere a titularidade do serviço, mas tão somente
a sua execução para concessionárias ou permissionárias de serviços públicos. Essa transferência da
execução é formalizada por meio de contrato.

Concessionárias e permissionárias recebem competência para a execução de serviços públicos,


porém a titularidade permanece com o ente público concedente.

(FCC/2010/Casa Civil/SP/Executivo Público) A descentralização por meio de delegação é


efetivada quando o Estado transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do
serviço.

Aqui é preciso chamar sua atenção para o fato de que todas as entidades da administração indireta
serem pessoas jurídicas. Da mesma forma, as concessionárias obrigatoriamente são pessoas
jurídicas. Já as permissionárias podem ser pessoas jurídicas ou pessoas físicas.

(CESPE/ MIN. PÚBLICO DO TCU/2004) Descentralização é a distribuição de competências de


uma pessoa para outra, física ou jurídica, e difere da desconcentração pelo fato de ser esta uma
distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição de competências dentro da mesma
pessoa jurídica. (correta)

(FUNIVERSA/2009/ADASA/Advogado) A autarquia constitui forma de desconcentração


administrativa. (errada)

(CESPE/STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO) Enquanto a desconcentração é a distribuição de


competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica, a descentralização é a distribuição
interna de competência dentro da mesma pessoa jurídica. (errada, pois estão invertidos os
conceitos)

(SEFAZ/AC/Auditor/2009/CESPE) A delegação de atribuições no âmbito da mesma pessoa


jurídica a outros órgãos recebe a denominação de descentralização. (errada)

(OAB CESPE 2009 EXAME DE ORDEM 2009) Os órgãos públicos não são dotados de
personalidade jurídica própria. (correta)

Na descentralização não há hierarquia entre as pessoas envolvidas, mas sim vinculação. O ente
federado exercerá sobre a entidade da administração indireta o que a doutrina denomina de controle
finalístico, supervisão ministerial ou simplesmente tutela. Portanto, entre União (administração
direta) e INSS (administração indireta) não existe hierárquica, mas sim vinculação.

(OAB CESPE 2009 EXAME DE ORDEM 2009) O controle das entidades que compõem a
administração indireta da União é feito pela sistemática da supervisão ministerial.(correta)

(CESPE/TJ/RR/ADMINISTRADOR) Não se deve confundir subordinação com vinculação


administrativa. A primeira decorre do poder hierárquico e admite o controle do superior sobre o
inferior; a segunda resulta do poder de supervisão ministerial sobre a entidade vinculada.
(correta)

(CESPE 2007/ANVISA) A ANVISA, que é a autarquia federal, é subordinada ao Ministério da


Saúde (MS) (adaptada). (errada, pois há vinculação)

(DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO/CESPE 2010) A As autarquias estão sujeitas a controle


administrativo exercido pela administração direta, nos limites da lei. (correta)

(DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO/CESPE 2010) A fundação instituída pelo Poder Público


detém capacidade de auto administração, razão pela qual não se sujeita ao controle por parte da
administração direta. (errada)

(TRE/MT/CESPE/2010/ANALISTA JUDICIÁRIO) A prerrogativa de criar empresas públicas e


sociedades de economia mista pertence apenas à União, não dispondo os estados, o Distrito
Federal e os municípios de competência para tal. (errada)

ADMINISTRAÇÃO DIRETA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA


Órgãos da União Autarquias
Órgãos dos estados Fundações públicas de direito público e
Órgãos do DF privado
Órgãos dos municípios Empresas públicas
Sociedade de economia mista.

(CESPE 2007/SEGER/Analista) As autarquias fazem parte da administração pública direta.


(errada)

(CESPE 2004/TRT 10ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO) Ronaldo, que trabalha na CEF, é empregado


público na administração federal direta, pois a CAIXA é pessoa jurídica de direito público
(adaptada). (errada)

(CESPE/P.FEDERL/AGENTE) Se fosse transformado em autarquia federal, o DPF passaria a


integrar a administração indireta da União. (correta)

(CESPE 2007/TCU/ACE) Ao ser transformado em empresa pública, o BNDES, que anteriormente


era autarquia, deixou de integrar a administração direta e passou a fazer parte da administração
federal indireta (adaptada). (errada)

(TRE/MT/CESPE/2010/ANALISTA JUDICIÁRIO) A administração pública direta, na esfera


federal, compreende os órgãos e as entidades, ambos dotados de personalidade jurídica, que se
inserem na estrutura administrativa da Presidência da República e dos ministérios. (errada, pois
os órgãos não possuem personalidade jurídica)

(TER/MT CESPE 2010 ANALISTA JUDICIÁRIO) O Estado Federal brasileiro é integrado pela
União, pelos estados-membros e pelo Distrito Federal, mas não pelos municípios, que, à luz da CF,
desfrutam de autonomia administrativa, mas não de autonomia financeira e legislativa. (errada)

(TER/MT/CESPE/2010/ANALISTA JUDICIÁRIO) As autarquias e as fundações públicas, como


entes de direito público que dispõem de personalidade jurídica própria, integram a administração
direta. (errada)
União, Estados, Distrito Federal e Municípios são chamados de entes federados ou pessoas
políticas, ao passo que as pessoas jurídicas integrantes da Administração Indireta são denominadas
de entidades administrativas.

(DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO/CESPE 2010) A autarquia é pessoa jurídica de direito


público dotada de capacidade política. (errada, pois apenas os entes federados possuem capacidade
política)

Todos os componentes da Administração Direta, as autarquias e as fundações públicas de direito


público são pessoas jurídicas de direito público, enquanto as fundações públicas de direito privado,
empresas públicas e sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado.

(FUNIVERSA/2009/ADASA/Advogado) As autarquias, por serem dotadas de personalidade


jurídica de direito público, compõem a administração direta.

Além destes nomes listados como componentes da Administração Indireta, outras pessoas jurídicas
também a integram, mas não com natureza jurídica diferente das apresentadas, pois serão espécies
de autarquias e/ou de fundações públicas, dependendo do caso. São as seguintes entidades: agências
reguladoras, agências executivas e associações públicas.

As agências reguladoras até então foram criadas no Brasil com a natureza de autarquias em regime
especial (o que não impede que possam ser criadas com outra natureza jurídica, como fundações
públicas, por exemplo), enquanto as executivas podem ser autarquias ou fundações públicas que
firme com o Poder Público contrato de gestão e possuam plano estratégico. Já as associações
públicas são constituídas com a forma jurídica de autarquias.

(CESPE/MRE/OFICIAL) As agências reguladoras são autarquias de natureza especial,


pertencentes ao quadro de órgãos da administração indireta. (errada).

(MIN. DA SAÚDE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/CESPE 2010) Entidades paraestatais são


pessoas jurídicas de direito privado que colaboram com o Estado no desempenho de atividades
não lucrativas; elas não integram a estrutura da administração pública. (correta)

A administração indireta está presente em todos os três Poderes (Executivo, Legislativo e


Judiciário), conforme se depreende do caput do art. 37 da CF: “A administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios...”.

Dessa forma, o controle das pessoas administrativas caberá ao ministério a que estiverem
vinculadas e se materializará sob a forma de supervisão, sem prejuízo da utilização de outros
instrumentos de controle previstos na CF 88. Apesar da previsão deste controle, é preciso destacar
que não há hierarquia entre as pessoas integrantes da administração direta e as da administração
indireta. A hierarquia não se faz presente na descentralização, mas sim na desconcentração,
institutos que já foram objeto de estudos. Além disto, vale ressaltar que as pessoas administrativas
não integram a estrutura orgânica da Administração Direta.

AUTARQUIA:
Natureza jurídica: Possuem personalidade jurídica de direito público interno (art. 41, IV, Código
Civil), podendo ser federais, estaduais, distritais ou municipais.

Criação: Criada por lei específica, nos termos do art. 37, XIX, CF.

Momento da aquisição da personalidade jurídica: a existência legal das pessoas jurídicas tem início
com a inscrição no registro próprio de seus atos constitutivos não se aplica às autarquias, pois essa
norma se restringe às pessoas de direito privado. O momento de criação da autarquia coincide com
o de vigência da lei específica que a instituiu, motivo pelo qual não é necessário o registro de seus
atos constitutivos no Cartório.

Extinção: Pelo princípio da simetria ou paralelismo das formas jurídicas, pelo qual a forma de
nascimento dos institutos jurídicos deve ser a mesma de sua extinção, será lei específica o
instrumento legislativo idôneo para extinção das autarquias, de competência privativa do Chefe do
Executivo.

Iniciativa do projeto de lei de instituição/extinção: Competência privativa do Chefe do Poder


Executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeitos), conforme art. 61 da CF. Portanto, é
o Chefe do Poder Executivo quem apresenta o projeto de lei de criação de uma autarquia.

Organização: É reservada ao Chefe do Poder Executivo a competência para editar decretos


aprovando o regulamento ou estatuto da autarquia.

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