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Equipe responsável:
Coordenação geral Norton Pereira
Coordenação técnica José Ricardo da Silva
Capa SENAI-SP
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violação dos direitos autorais é punível como crime com pena de prisão e multa, e indenizações diversas
Sumário
Módulo I
Conteúdos 07
Objetivos gerais 11
01 Transporte e manipulação de peças 13
02 Fluxogramas 105
03 Classificação dos processos industriais 111
04 Processos contínuos 119
05 Processos de manufatura 135
06 Máquinas de usinagem convencional 205
Módulo II
07 Processos de corte com máquinas
08 Processos a comando numérico computadorizado
09 Corte
10 União
11 Processos de soldagem
12 Equipamentos
13 Normas
Anexos 293
Bibliografia 339
Conteúdos
2- Fluxograma: 08 horas
Fundamentos;
Tipos.
9- Corte: 08 horas
Fundamentos;
Características;
Aplicações.
12 Equipamentos: 02 horas
Caldeiras;
Trocador de calor.
Total 80 horas
Objetivos gerais
Transporte
e manipulação de peças
Fundamentos
Essa movimentação é quase sempre dificultada pelo tamanho e peso dos produtos e
pelos seus formatos irregulares.
Automação da manufatura
A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA,
À medida que a economia mundial vai se tornando cada vez mais globalizada, e o
Brasil vai incrementando gradativamente o seu comércio exterior, a logística passa a
ter um papel acentuadamente mais importante, pois comércio e indústria consideram o
mercado mundial como os seus fornecedores e clientes.Tendo em vista que,
habitualmente, são utilizadas diferentes modalidades de transporte, moedas, sistemas
cambiais, políticas de incentivo ou contenção pelos países, quer na importação ou
exportação, a logística internacional requer alguns cuidados indispensáveis quando se
opera unicamente com o mercado doméstico.
A QUALIDADE TOTAL
Para transportar essas cargas mais racional e economicamente, a indústria conta uma
série de aparelhos, máquinas, acessórios e utensílios aqui denominados elementos de
deslocação.
Equipamentos de transporte
Correias transportadoras
Esteiras mecânicas
Esteiras flexíveis
Esteiras magnéticas
Calhas
Mesa rotativa
Cinta de
Poliéster
Acoplamentos
Princípios da forma
Princípios do atrito
árvore
árvore
O momento de rotação (Md) é o produto da força (F) pela distância (D), sendo
calculado pela fórmula:
Md = F . D
Os mais empregados são as luvas de união que devem ser construídas de modo que
não apresentem saliências ou que estas estejam totalmente cobertas.
As árvores dos acoplamentos rígidos devem ser alinhados precisamente, pois estes
elementos não conseguem compensar eventuais desalinhamentos ou flutuações.
O ajuste dos alojamentos dos parafusos deve ser feito com as partes montadas para
obter o melhor alinhamento possível.
Acoplamento perflex
Consiste de dois cubos providos de flanges ranhuradas onde está montada uma grade
elástica que liga os cubos. O conjunto está alojado em duas tampas providas de junta
de encosto e de retentor elástico junto ao cubo. Todo o espaço entre os cubos e as
tampas é preenchido com graxa.
Os dentes possuem a forma ligeiramente curvada no sentido axial, o que permite até
3º de desalinhamento angular. O anel dentado (peça transmissora do movimento)
possui duas carreiras de dentes que são separadas por uma saliência central.
O formato desse acoplamento produz uma conexão flexível através da ação deslizante
da peça central.
Junta de articulação
Acoplamentos comutáveis
Embreagens
As embreagens conforme o tipo, podem ser acionadas, durante o movimento da
máquina ou com ela parada.
• Embreagem cônica – Possui duas superfícies de fricção cônicas, uma das quais
pode ser revestida com um material de alto coeficiente de atrito.
Consiste em uma placa, revestida com asbestos em ambos os lados, presa entre
duas placas de aço quando a embreagem está acionada.
A separação das lamelas é feita com o recuo da guia de engate por meio do molejo
próprio das lamelas opostas e onduladas.
Os espaços entre as
pás são preenchidos
com óleo, que
circula nas pás
quando a árvore
motora gira.
A roda na árvore motora atua como uma bomba, e a roda na árvore movida atua
como uma turbina, de forma que a potência é transmitida, havendo sempre uma
perda de velocidade devido ao escorregamento.
Freios
Para liberar o tambor, aciona-se a alavanca de comando, que pode ser operada
manualmente, por um solenóide ou por um cilindro pneumático. Esse tipo de freio é
utilizado em elevadores.
• Freio a disco
É um freio em que um ou dois blocos segmentares, de material de fricção, são
forçados contra a superfície de um disco giratório.
As sapatas são revestidas com material de atrito, conhecido como lona de freio,
rebitado ou colado em sua superfície externa.
• Freio multidisco
Compõe-se de vários discos de atrito intercalados com discos de aço.
Os discos de aço giram em um eixo entalhado e os discos de atrito são fixados por
pinos. O freio atua por compressão axial dos discos.
Material t ºC µ P.kg/cm2
metal sobre metal 315 de 0,2 a 0,25 10
couro sobre metal ou madeira 65 de 0,3 a 0,4 1,05
asbesto composto com borracha sobre metal 200 de 0,3 a 0,4 5,3
asbesto tecido flexível sobre metal 260 de 0,35 a 0,45 3,5
asbesto flexível sobre metal em óleo 260 0,12
metal sinterizado sobre ferro fundido >200 de 0,2 a 0,4 28
Para transmitir potência de uma árvore à outra alguns dos elementos mais antigos e
mais usados são as correias e as polias.
É a relação entre o número de voltas das polias (n) numa unidade de tempo e os seus
diâmetros. A velocidade periférica (V) é a mesma para as duas rodas.
V1 = V2 π D1n1 = π D2n2
Onde: Logo:
D1 = Ø da polia menor V1 = V2
D2 = Ø da polia maior π D1n1 = π D2n2
n1 = número de voltas por minuto D1n1 = D2n2
(rpm) da polia menor n1 D
= 2 =i
n2 D1
n2 = rpm da polia maior
Uma vez que a velocidade (V) da correia é constante, a relação de transmissão está
em função dos diâmetros das polias.
• Nunca trocar uma só correia num jogo. Se uma se quebrar ou se danificar, devem
ser trocadas todas.
• Nunca misturar, em um jogo, correias de marcas diferentes.
• Indicar, no pedido de compra, que se trata de jogo que trabalhará em paralelo.
• Verificar se os comprimentos das correias enquadram-se nas tolerâncias.
O perfil dos dentes pode ser trapezoidal ou semicircular, geralmente, são feitos com
módulos 6 ou 10.
número de sulcos
da polia maior
i=
número de sulcos
da polia menor
Tipos de correntes
Corrente de rolos
É composta por elementos internos e externos, onde as talas são permanentemente
ligadas através de pinos e buchas; sobre as buchas são, ainda, colocados rolos.
Esta corrente é aplicada em transmissões, em movimentação e sustentação de
contrapeso e, com abas de adaptação, em transportadores; é fabricada em tipo
standard, médio e pesado.
Corrente de dentes
Corrente comum
As engrenagens para correntes têm como medidas principais o número de dentes (Z),
o passo (p) e o diâmetro (d).
O passo é igual à corda medida sobre o diâmetro primitivo desde o centro de um vão
ao centro do vão consecutivo, porque a corrente se aplica sobre a roda em forma
poligonal.
As engrenagens para correntes de dentes têm dentes de flancos retos. O ângulo entre
os flancos, sobre os quais se apóia um elo de corrente, compreende 60º.
Os flancos dos dentes dos elos da corrente devem ser um pouco abaulados para evitar
um apoio de canto.
Tipos de engrenagens
É usada em transmissões
planetárias e comandos finais
de máquinas pesadas,
permitindo uma economia de
espaço e distribuição uniforme
da força. As duas rodas do
mesmo conjunto giram no
mesmo sentido.
A cremalheira pode ser considerada como uma coroa dentada com diâmetro primitivo
infinitamente grande. É usada para transformar movimento giratório em longitudinal.
É empregada quando as
árvores se cruzam; o
ângulo de intersecção é
geralmente 90º, podendo
ser menor ou maior.
Empregada quando o par de rodas cônicas deve transmitir grandes potências e girar
suavemente, pois com este formato de dentes consegue-se o engrenamento
simultâneo de dois dentes.
Sistemas de transmissão
Esses sistemas têm por fim transmitir o número de rotações da árvore motora à árvore
movida e, em muitos casos, também variar o número de rotações da árvore movida em
relação à motora.
Variador de velocidade
Tipos de variadores
Transmite o momento de giro por fricção entre duas árvores paralelas ou que se
cruzam a distâncias relativamente curtas. É construído em várias formas, a figura
abaixo mostra as mais comuns.
Roda Guarnição µ
FoFo material sintético 0,3 – 0,4
FoFo couro 0,2 – 0,3
FoFo borracha 0,7 a 0,8
O rendimento do variador por roda de fricção está entre 0,8 e 0,9; é de baixo custo de
manutenção; precisa possuir mancais com alta resistência e está limitado a 400kW de
transmissão de potência.
Variador PIV
O variador PIV (parallel ideal verstellbar) é muito usado e funciona pelo mesmo
sistema que o variador com distância fixa entre eixos.
Variador de bolas
Esse discos se unem por atrito por meio das esferas, em número de três até oito,
distribuídas eqüidistantemente. Um anel de retenção, que gira juntamente com as
bolas, pressiona-se contra os discos cônicos.
As bolas estão presas, de forma rotativa, a eixos que podem bascular mas não giram
ao redor das árvores.
Esse eixos basculantes se guiam por sua extremidade quadrada, que se encaixa em
ranhuras radiais nas tampas da carcaça. Os eixos têm, no extremo oposto ao
quadrado, ressaltos esféricos que engrenam em ranhuras inclinadas do anel de ajuste.
Variador PK
Possui uma árvore do induzido do motor elétrico um cone que pode mover-se
axialmente para efetuar o ajuste do número de rotações.
O cone entra em contato com um anel de rodagem que está unido a uma engrenagem
planetária que engrena em uma roda dentada central ajustada à árvore de saída.
A pressão dos dentes entre as rodas dentadas exerce retroativamente uma força FR
sobre a carcaça oscilante que repercute entre o cone e o anel de rodagem como forma
de aperto FN. Com isso, produz-se a fricção necessária para a transmissão da
potência.
Redutor de velocidade
Variador eletromagnético
Transmissão planetária
É um sistema que compreende uma engrenagem central, chamada sol, ligada a um
eixo central e várias engrenagens satélite (ou planetárias) engrenadas e girando em
torno da engrenagem sol.
Macaco mecânico
Existem vários tipos e modelos de macaco mecânico. Os mais usados ficam dentro
dos seguintes parâmetros:
• Capacidade: 1,5 até 20t;
• Altura: 400 até 800mm;
• Peso: 12 até 75kg;
• Curso: entre 190 e 350mm;
• Relação de força: geralmente 5kg para cada tonelada levantada;
• Diâmetro da rosca: entre 35 e 90mm;
• Movimentos: até 4 sentidos.
Macaco hidráulico
Talha
Exemplo
Qual a força para levantar a carga de 24000N (= 2,4t), com uma talha simples de 6
roldanas, e quantas pessoas são necessárias ?
Como há diversos tipos de talhas no mercado, devem-se considerar para uma escolha
correta:
• Peso das cargas que deverão ser movimentadas nas suas instalações;
• Altura de elevação da carga;
• Altura que será suspensa a talha;
• Velocidade de elevação requerida;
• Movimentação da carga – vertical ou também horizontal;
• Energia elétrica disponível;
• Condições de operação da talha (carga máxima, estado de solicitação,
funcionamento, etc).
Ponte rolante
A – movimento transversal
B – movimento longitudinal
C – movimento vertical
Os tipos de pontes rolantes variam em função dos fabricantes e são grandes opções
oferecidas. De forma geral, as pequenas têm uma potência de carga até 30000N (3t) e
as grandes podem chegar até 1200000N (120t).
Os grupos médios e pesados são equipados com gancho auxiliar no carro, que permite
maior versatilidade no levantamento da carga.
Pórtico e semipórtico
Pórticos e semipórticos são equipamentos de uma ou duas vigas, com ou sem trave
em balanço.
Possuem comando desde o piso, por botoeiras ou cabina, podendo esta ser fixa na
viga ou móvel junto ao carro.
O pórtico, devido a seu tipo de construção, não precisa de nenhum apoio como o
semipórtico para ser montado, por isso é a solução ideal para o transporte de materiais
em espaços livres ou em prédios que não foram dimensionados para este fim.
Guindaste
Tipos de guindastes
Observação
Em comparação com a ponte rolante e com o pórtico rolante, a carga máxima
suportada pelo guindaste é menor, por causa do braço livre.
Corrente
A carga em função do ângulo entre as duas pernas das correntes de aço, há uma
perda em função de posição de içamento da carga.
Cabo de aço
O cabo de aço é formado por vários cabos menores chamados pernas, torcidos sobre
um núcleo chamado alma.
A alma pode ser de fibra ou de aço. A alma de aço pode ser formada por uma perna ou
por cabo independente. Um cabo com alma de aço apresenta um aumento de 7,5% na
resistência à tração e de 10% no peso por metro, em relação a um cabo com alma de
fibra de mesma bitola e construção.
No cabo de torção regular, os fios de cada perna são torcidos no sentido oposto ao das
próprias pernas, e no cabo de torção longa, no mesmo sentido das pernas.
Assim, deve-se escolher uma composição com arames finos, quando prevalece nas
solicitações de trabalho o esforço à fadiga de dobramento, e uma composição de
arames exteriores mais grossos, quando as condições de trabalho exigem grande
resistência à abrasão.
Uniões roscadas
Garras
Garras
Amarração de carga
Tipos de nós
Balanço
Balanço
A figura a seguir mostra a utilização de uma corda sem fim, com costura e dois tipos de
corte duplo e com espaçador de madeira para manter o nó da carga aberto.
A figura a seguir mostra uma carga pesada levantada com duas lingas de corrente e
com proteção no ponto de agarramento.
A figura a seguir mostra a possibilidade de se formar também, com corrente sem fim,
um nó de segurança em gancho simples e uma amarração com corrente aberta, em
gancho duplo e proteção nos cantos.
As figuras a seguir mostram a necessidade do uso de calços nos cantos das cargas.
Cintas
JBO BNO
FCPP
Movimentação de carga
A movimentação de carga por meio de talha, ponte rolante ou pórtico é precedida pela
fixação de um cabo na carga e amarração da carga no gancho.
Condições a respeitar
A linha vertical configurada pela corrente de talha deve passar pelo centro de
gravidade da carga e cair no interior do polígono formado pelos cabos ou pelas cordas.
Trazer a talha acima da carga; verificar, lendo as informações que figuram na talha, se
sua força é suficiente.
Levantar muito lentamente a carga até 0,20m do solo por meio da talha. Controlar o
comportamento dos cabos e da amarração, assim como a proteção da carga.
Ao usar vários cabos (ou pernas), seu comprimento deve ser suficiente para ter
α = 30º. Cada um é disposto de modo que a carga não possa deslizar, desequilibrar-se
e provocar a ruptura do cabo em conseqüência de sobrecarga local. Caso a amarração
comporte nós, estes não devem nem deslizar, nem se desapertar durante a manobra.
No levantamento com uma perna, o esforço F suportado pelo cabo pode ser calculado
aproximadamente através da seguinte fórmula:
F ≅ P . 10 (N)
Exemplo
P = 2000Kg → P = 20000N
P . l1 P . l2
F1 = F2 =
L L
Exemplos
P . l1 P . l2
F1 = F2 =
L L
F1 = 6000N F2 = 14000N
F1 F2
F3 = F4 =
cos α 1 cos α 2
P = 2000Kg P = 2000Kg
L1 = 300mm l2 = 700mm
L = 1000mm L = 1000mm
α = 14º α = 30º
F1 F2
F3 = F4 =
cos α1 cos α 2
6000 14000N
F3 = F4 =
cos α1 cos α 2
6000N 14000N
F3 = F4 =
0,97030 0,86603
F3 = 6183N F4 = 16165N
Segurança
Os fios de aço dos cabos oxidam-se e quebram-se. Portanto, os cabos são untados
com graxa e, em seguida, enrolados num tambor com grande diâmetro, evitando a
formação de anéis que iniciam a ruptura dos fios.
Do mesmo modo que nas cordas, uma proteção em cada extremidade impede a
distorção do cabo.
O cabo de aço deve ser trocado quando, num comprimento igual a trinta vezes o seu
diâmetro, 10% dos arames estejam quebrados, ou quando apresentarem deformações
no perfil.
O cabo de aço só deve ser usado quando o trabalho a ser realizado o recomenda.
O cabo deve ser examinado antes e após o uso. Em caso de dúvida quanto ao seu
estado, o melhor é eliminá-lo.
O uso da ponte rolante está sujeito a acidentes que somente o conhecimento, o bom
senso e o cuidado podem evitar.
• Deixar no mínimo três voltas de cabo de aço no dromo, quando for necessário que
este continue se soltando após o gancho ter tocado o piso.
• Ao levantar o gancho, com ou sem carga, prestar especial atenção para que a
chave-limite não seja atingida.
• Não levantar carga além da capacidade dos estropos, correntes ou cabos de aço.
• Levantar a carga a uma altura suficiente, para não atingir homens ou equipamentos
no piso.
• Evitar transportar carga sobre os homens do piso. Usar a buzina, para avisá-lo de
sua aproximação.
• Não aplicar reversão ao motor antes de pará-lo totalmente, salvo em caso de
emergência para evitar acidentes.
• Nunca tentar reparar o equipamento elétrico ou fazer quaisquer serviços de
manutenção em sua ponte. Em caso de defeitos, comunicar ao encarregado.
• Não aplicar bruscamente o freio de pé. Os calos das rodas resultam da patinação
da ponte.
• Ao levantar qualquer carga próxima à capacidade nominal da ponte, elevá-la
alguns centímetros e testar os freios do gancho antes do levantamento completo.
O balanço da carga
O mesmo acontece quando a ponte tem sua marcha diminuída, sendo que, nesse
caso, o impulso da carga exerce um puxão na ponte.
Em lugar de permitir que a carga passe do ponto em que vai ser descarregada e
depois volte atrás até atingir o prumo, o operador deve parar a ponte antes do local de
descarga e, quando a carga balançar, acelerá-la rapidamente para frente,
acompanhando o balanço da carga, de maneira que tanto a ponte como a carga
possam ter seus movimentos simultaneamente interrompidos quando atingirem o local
de descarga.
Fluxogramas
Fluxograma do processo
Fase do
processo
Construção do Fluxograma
Observação
Nesta fase, envolver as pessoas que atuam no processo, pois elas poderão contribuir
dando informações importantes.
SISTEMA DE ESPECTOMETRIA
S A COISA N
FUNCIONA?
NÃO MEXA!
S VOCÊ
SEU IDIOTA!
MEXEU
NELA?
N N
N VOCÊ PODE
CULPAR
OUTRA
PESSOA ?
FINJA QUE NÃO
VIU
S
ENTÃO, NÃO HÁ
PROBLEMA!
erros
resistência Quebra de
uma
peça
desgaste
layout
métodos equipamentos
Classificação
de processos industriais
Introdução
Você já reparou que a automação faz parte do dia-a-dia do homem moderno? Pela
manhã, o rádio-relógio automaticamente dispara o alarme para acordá-lo e começa a
dar as notícias do dia. Nessa mesma hora, alguém esquenta o pão para o café da
manhã numa torradeira elétrica, ajustando o tempo de aquecimento. Na sala, uma
criança liga o micro-computador, que havia sido programado para gravar seu
programa infantil predileto da tarde anterior.
Esses simples fatos evidenciam como a automação faz parte da vida cotidiana.
Conceito
Desenvolvimento da automação
Por exemplo, ao entrarmos num banco para retirar um simples extrato somos
obrigados a interagir com um computador. Passamos o cartão magnético, informamos
nossa senha e em poucos segundos obtemos a movimentação bancária impressa.
Essa atividade deu origem ao comando numérico, que implementou uma forma
programável de automação com processo controlado por números, letras ou símbolos.
Os robôs (do tcheco robota, que significa “escravo, trabalho forçado”) substituíram a
mão-de-obra no transporte de materiais e em atividades perigosas. O robô
programável foi projetado em 1954 pelo americano George Devol, que mais tarde
fundou a fábrica de robôs Unimation. Poucos anos depois, a GM instalou robôs em
sua linha de produção para soldagem de carrocerias.
Ainda nos anos 50, surge a idéia da computação gráfica interativa: forma de entrada
de dados por meio de símbolos gráficos com respostas em tempo real. O MIT produziu
figuras simples por meio da interface de tubo de raios catódicos (idêntico ao tubo de
imagem de um televisor) com um computador. Em 1959, a GM começou a explorar a
computação gráfica.
A década de 1960 foi o período mais crítico das pesquisas na área de computação
gráfica interativa. Na época, o grande passo da pesquisa foi o desenvolvimento do
sistema sketchpad, que tornou possível criar desenhos e alterações de objetos de
maneira interativa, num tubo de raios catódicos.
No início dos anos 60, o termo CAD (do inglês Computer Aided Design ou “Desenho
Auxiliado por Computador”) começou a ser utilizado para indicar os sistemas gráficos
orientados para desenho.
Nos anos 70, as pesquisas desenvolvidas na década anterior começaram a dar frutos.
Setores governamentais e industriais passaram a reconhecer a importância da
computação gráfica como forma de aumentar a produtividade.
Hoje, os conceitos de integração total do ambiente produtivo com o uso dos sistemas
de comunicação de dados e novas técnicas de gerenciamento estão se disseminando
rapidamente. O CIM (Manufatura Integrada por Computador) já é uma realidade.
Componentes da automação
Classificação
A automação pode ser classificada de acordo com suas diversas áreas de aplicação.
Por exemplo: automação bancária, comercial, industrial, agrícola, de comunicações,
transportes.
Categoria Descrição
Aplicações da automação
Para fixar os conceitos até aqui explicados, damos a seguir o exemplo de um sistema
automático de controle de fluxo de pessoas em academias de ginástica.
Este sistema tem um leitor óptico laser e um computador digital de alto desempenho.
Quando um associado quer utilizar a academia, passa um cartão pessoal, com um
código de barras, pelo leitor óptico (elemento sensor). O dado de entrada é convertido
em sinais elétricos e enviado ao computador. O cliente é identificado (programa). Caso
sua situação esteja em ordem (pagamento de mensalidades, exame médico etc.), o
computador envia um sinal para liberação da catraca (elemento de acionamento) e em
seguida registra a ocorrência num banco de dados, para consultas posteriores.
Outras aplicações
Produtos de consumo
Indústrias mecânicas
Bancos
• Caixas automáticos.
• Guarda volume.
Comunicações
• Telefonia celular.
• Correios.
Transportes
• Sistemas de radar.
• Pilotos automáticos.
Medicina
• Diagnóstico e exames.
Processos contínuos
Introdução
Celulose e papel
Principais etapas do processo de produção da celulose
ETAPA OBJETIVO
Preparar os cavacos de madeira para produção de polpa.
Pátio de Madeira
Preparar biomassa para geração de vapor.
Remover a lignina da madeira utilizando o licor branco (NaOH + Na2S).
Cozimento
Separar as fibras da madeira produzindo a polpa.
Depuração e Remover as fibras não cozidas e as impurezas da polpa.
Lavagem Lavar a polpa para reduzir a perda de químicos no branqueamento.
Deslignificação Remover o conteúdo de lignina da polpa que alimenta a planta.
com Oxigênio Enviar a lignina dissolvida de volta ao sistema de recuperação.
Branquear a polpa proveniente da deslignificação com O2, com o
Branqueamento
objetivo de atingir o nível de alvura requerido pelo mercado.
Remover a água da suspensão de polpa, com o objetivo de manter o
Secagem e
Enfardamento conteúdo de umidade em 10%.
Preparar os fardos de celulose para estocagem e transporte.
Petróleo
Origem
No ano de 2.500 a.C., Noé calafetou sua arca com betume ou piche.
Em 1.600 a.C., a mãe de Moisés, colocou o filho numa arca untada com piche.
Teoria vegetal
Teoria animal
Atualmente, os geólogos aceitam um misto das duas teorias como o mais provável.
Refinação
Inicialmente, o óleo cru é levado a um reservatório para separar por gravidade a água
e a areia. Em seguida, é bombeado para a torre de destilação, passando por um forno.
Logo após, o resíduo rico (óleo) passa por outro forno e é levado à torre de vácuo.
Nessa fase, o óleo separa-se em leve, médio e pesado.
Esses óleos são chamados óleos básicos e, ainda, não servem como base para os
lubrificantes sendo necessários, para tanto, os seguintes tratamentos:
Quando a agitação pára, ocorre a separação entre óleo e solvente o qual, por ser mais
pesado que o óleo, aglutina-se no fundo do recipiente.
Desparafinização
Consiste em tirar as ceras parafínicas do óleo básico. Essas ceras provocam alta
fluidez nos óleos.
Hidrogenação
Após a hidrogenação, o óleo fica mais claro e diminui sua tendência à oxidação.
Destilação primária
Coluna de fracionamento
Destilação a
Vácuo
Após passar pelos tratamentos citados, o óleo é chamado de mineral puro, e já pode
ser usado como base para os lubrificantes.
• Naftênicos;
• Parafínicos;
• Mistos.
Essas categorias apresentam propriedades peculiares que indicam os óleos para umas
aplicações e contra-indica-os para outras. Portanto, não há sentido em dizer que uma
categoria é melhor que outra.
Naftênico
Parafínico
Misto
Óleos graxos
São óleos vegetais e animais. Têm como vantagem uma boa aderência a superfícies
metálicas. Entretanto, são caros, não resistem à oxidação (ranço) e tornam-se ácidos e
corrosivos com o uso.
Óleos compostos
São misturas de óleos minerais com óleos graxos. A proporção de óleos graxos na
mistura varia entre 1 e 25%.
Óleos sintéticos
São óleos obtidos em laboratório e com qualidade superiores às dos óleos minerais.
Os principais óleos sintéticos são os ésteres de silicato, o silicone e os ésteres de
poliglicol.
Ésteres de silicato
Suportam altas temperaturas (200ºC) mas, em presença de água, formam uma pasta
abrasiva.
São usados como fluídos de transferência de calor, fluídos hidráulicos para altas
temperaturas e em graxas especiais de baixa volatilidade.
Silicone
Sua volatilidade é muito baixa e a resistência à oxidação é alta, porém seu custo é
muito elevado.
Ésteres de poliglicol
Esses óleos têm baixa volatilidade, boa estabilidade térmica, bom poder lubrificante e
resistem a se inflamar.
São usados como fluídos hidráulicos especiais. Podem aparecer, também, como
compostos solúveis ou não, em água.
Lubrificantes “verdes”
Siderurgia
Os minérios de ferro são rochas que contêm óxidos de ferro ou carbonatos de ferro
agregados a quartzo, argila, composto de enxofre, fósforo, manganês.
Antes da fusão do minério no alto-forno para a obtenção do ferro gusa, o minério deve
ser britado (quebrado). As impurezas pétreas são separadas por flotação e, em
seguida, elimina-se a umidade e parte do enxofre. Os minérios de granulometria fina
são compactados formando briquetes.
Neste forno entra o minério e sai o ferro gusa que contém 5 – 6% de carbono, ± 3% de
silício (Si), ± 6% de manganês (Mn) assim como, altos teores de enxofre (S) e fósforo
(Pb). Um teor alto de carbono, enxofre e fósforo tornam o ferro gusa muito frágil, não
forjável e não soldável.
Alto-forno (funcionamento)
A transformação do minério em ferro gusa é feita em dois movimentos: o movimento
descendente de carga (sólidos) em oposição ao movimento ascendente dos gases.
Alto-forno
Eco sistema
Processos de manufatura
Formação original
Exemplos
• Fundição de metais;
• Sinterização de pó metálico;
• Injeção de plástico;
• Injeção de metais.
Formação original
O processo de fundição
Para fundir uma peça, confecciona-se primeiro um modelo em madeira, aço, alumínio,
plástico, cêra, isopor ou gêlo, de acordo com os planos técnicos.
Contração do
Material
Esse modelo deve ser um pouco maior do que a metal (%)
Desenho da peça
É importante notar que as propriedades mecânicas das peças fundidas variam dentro
de uma mesma peça em função da espessura da parede, da forma da secção, da
maior ou menor velocidade de resfriamento em cada ponto.
Metalurgia do pó ou sinterização
Processo de sinterização
Processo de sinterização
Para obter pós metálicos existem vários processos. O mais comum consiste em se
injetar ar comprimido ou água sobre o metal líquido.
Compactação
Pressão Temperatura
Materiais 2
KN/cm ºC
Peças de latão 4,0 a 7,0
Buchas autolubrificantes de 600 a 800
2,0 a 3,0
bronze
Escovas coletoras
3,5 a 4,5 800 a 1000
Cu – grafite
Metal duro 1,0 a 5,0 1400 a 1600
Peças de aço
baixa densidade 3,0 a 5,0
1000 a 1300
média densidade 5,0 a 6,0
alta densidade 6,0 a 10,0
Peças que devem ter alta densidade, elevada dureza e resistência à tração são
compactadas a quente, é o caso por exemplo do metal duro.
Sinterização
A sinterização é feita em forno com gás protetor ou a vácuo para evitar a oxidação. O
tempo é de 30 a 150 minutos.
Princípio da sinterização
As partículas só têm contato em poucos pontos; por isso, o efeito da coesão é muito
baixo. Através de uma alta pressão (40-80kN/cm2) a secção de contato aumenta, ou
seja, a força de coesão também aumenta.
Nos contornos dos grãos os átomos são deslocados e formam novos grãos. Os novos
grãos diminuem os poros e formam uma nova estrutura com grande densidade.
Calibragem
Acabamento final
As peças sinterizadas podem sofrer operações de usinagem, tratamentos térmicos e
tratamentos superficiais.
• Tratamentos térmicos
Para melhorar a resistência a tração e a dureza de aços sinterizados pode-se
recorrer a tratamentos térmicos como a têmpera, cementação ou carbonitretação.
• Tratamentos superficiais
Para melhorar a resistência a desgaste e a corrosão empregam-se tratamentos
superficiais como a oxidação, cromeação, fosfatação, etc.
Normalização
A normalização dos materiais sinterizados é feita em função da porosidade.
Designação
Volume
Classe de Porosidade Aplicação
de material
material em %
em %
AF < 73 > 27 Filtros
A 75 25 Mancais
Mancais
B 80 20
Peças de perfis
C 85 15 Peças de perfis
D 90 10 Peças de perfis
Numeração Material
00 Ferro sinterizado
10 Aço
20 Aço com cobre
30 Aço/Cu/Ni
50 Cu Sn
54 Cu Ni Zn
Exemplos:
Sint AF 50 Sint D 10
Bronze Aço sinterizado
Porosidade – 27% Porosidade – 10%
Volume de material – 73% Volume de material – 90%
Para filtros Para peças de perfis
Filtros
Materiais sinterizados com grande volume de poros, como por exemplo aço cromo –
níquel (Sint A41) ou bronze sinterizado (Sint A50), são utilizados para filtros de gases e
líquidos.
Buchas
Buchas de bronze sinterizadas podem absorver até 30% de seu próprio volume de
óleo que ao ser aquecido sai dos poros lubrificando as superfícies de contato. Buchas
sinterizadas de bronze com grafite ou bissulfeto de molibdênio não necessitam de
lubrificante líquido. Com o deslizamento sobre pressão, forma-se na superfície de
contato uma película com baixo coeficiente de atrito que tem a função do lubrificante
líquido.
Bucha de
bronze com
ajuste por
interferência
na cabeça da
biela.
Escovas coletoras
O emprego de sinterizados de grafite com cobre na fabricação de escovas coletoras
oferece vantagens sobre o grafite já que possui maior condutividade elétrica.
Escovas coletoras
Peças de precisão
Os materiais sinterizados podem, ainda, ser utilizados na confecção de engrenagens e
peças de formas complexas de automóveis e eletrodomésticos.
Peças sinterizadas
Ferramentas cerâmicas
Os materiais cerâmicos, tais como, Al2O3, SiO2, unidos com metais como Co, Cr, Fe
são sinterizados para produzir ferramentas de corte (ferramentas cerâmicas).
Materiais cerâmicos e metálicos não podem ser ligados, só sinterizados, chamam-se
também cermets, ou seja, cerâmica + metais.
A velocidade de corte desse material é mais elevada do que as indicadas para o metal
duro. As pastilhas não são afiadas após o uso.
Injeção de plástico.
Extrusão
Extrusão de filmes
Termoformação
Formação a vácuo
Em sua formação mais simples, o método consiste em fixar a folha num quadro ligado
à caixa de molde.
A chapa é aquecida até ficar com a consistência de borracha e, por meio de vácuo, é
estirada por sobre o molde.
A pressão atmosférica, que existe acima da folha, força-a contra o molde enquanto é
resfriada suficientemente para poder manter a sua forma definitiva.
Sopro
3
Aplicado na produção de
garrafas. Introduz-se um
tubo pré-formado em
estado plástico na matriz e
injeta-se ar (sopra-se). A
figura ao lado mostra a
seqüência de formação da
peça.
Sopro
Calandragem
É o processo pelo qual se fabrica uma chapa contínua passando o material amolecido
pelo calor entre dois ou mais cilindros. As calandras foram originalmente projetadas
para o processamento de borracha, porém, atualmente são utilizadas também para a
produção de lâmina dos termoplásticos, especialmente de PVC flexível e para a
preparação de revestimentos sobre papel, tecidos, etc.
Calandragem (esquema)
Transformar (conformar)
Exemplo:
• Dobrar, curvar e enrolar;
• Repuxar, trefilar, estirar, laminar, extrudar e forjar.
Transformar
Tensão x deformação
Influência do encruamento
Zonas de transformação
Cada transformação plástica ocorre sempre na zona entre o limite de escoamento (B)
e o limite de resistência (C).
Diagrama de transformação
Metais com baixo limite de escoamento e alta ductibilidade podem ser transformados
com menor força.
Forjamento
Nos materiais para forjamento, devemos limitar os elementos P + S em < 0,1%, por
atuarem de forma negativa.
Aquecimento da peça
Forjados
Usinados
Notamos que na peça formada por corte houve um seccionamento das fibras, o que
evidencia um enfraquecimento do material, pois o mecanismo de coesão foi alterado.
Forjamento manual
Estiramento longitudinal
Produz um efeito duplo as dimensões da peça trabalhada: reduz a secção e aumenta o
comprimento.
Estiramento longitudinal
Estiramento transversal
Tem por finalidade aumentar a largura da peça com diminuição da espessura,
modificando ligeiramente o seu comprimento.
Estiramento transversal
Recalcamento
Recalcamento
Estampagem
Operação de acabamento que confere à peça uma secção regular e, em geral, circular.
É precedida de desbaste. As figuras seguintes mostram a seqüência do trabalho.
Produto a obter
Acabamento
Forjamento mecânico
Martelo- pilão
As ferramentas utilizadas têm uma forma análoga à das ferramentas para forjamento
manual, e seu modo de ação é idêntico; entretanto, suas dimensões estão na escala
das peças forjadas e, em conseqüência, freqüentemente mais volumosas. Por outro
lado, sendo submetidas a choques mais intensos devem apresentar o máximo de
dureza e de resistência.
A seqüência da figura abaixo nos mostra um forjamento mecânico com matriz simples.
Quando pretendemos forjar peças com perfis bem definidos, utilizamos ferramentas de
formação, chamadas estampos, que formam o perfil desejado e chegam a conferir à
peça precisão de até 0,2mm.
A estampagem é realizada com todos os metais e ligas que podem ser forjados a
quente.
No trabalho por choque (carneiro ou pilão), o metal tem tendência a subir, por efeito da
inércia, em direção ao bloco - matriz superior.
É por isso que nesta parte deve estar a impressão gravada, a mais funda ou a que
comporta os detalhes mais delicados.
É necessário que essas linhas determinem uma posição das fibras que favoreça a
peça, isto é, uma orientação das fibras que dê à peça uma boa resistência na direção
onde deverão aparecer os maiores esforços. O escoamento é facilitado por um
polimento cuidadoso das superfícies sobre as quais desliza o metal e pela supressão
dos ângulos vivos.
A rebarba
A formação de uma rebarba, excesso de metal que se escoa pelo plano de contato das
matrizes, num alojamento que envolve a impressão gravada, é necessária, pois
garante a estanqueidade, o que obriga o metal da peça inicial encher completamente a
impressão gravada.
Matrizes
Uma matriz é, em geral, composta de dois blocos: um bloco superior e um inferior, nos
quais foram feitas impressões ou gravações que reproduzem numa concavidade a
forma externa da peça.
Matriz independente
Matriz independente
Matriz fixa
Os dois blocos são fixados, um à parte fixa, o outro à parte móvel do aparelho de
estampagem.
A posição relativa desses dois blocos deve ser bem controlada para assegurar a
coincidência das impressões gravadas.
Matriz fixa
Matrizes especiais
Matrizes especiais são utilizadas quando se trata de grande série de peças, pois as
máquinas são especiais, como prensas horizontais e máquinas automáticas.
São matrizes fixas que comportam não somente a impressão gravada acabadora, mas
várias impressões que permitem realizar progressivamente o desbaste da peça por
meio de diversas operações preliminares.
Essas operações prévias, que possibilitam que os volumes de metal sejam repartidos
de acordo com a forma geral da peça, facilitam a realização da estampagem final,
diminuem o trabalho e, conseqüentemente, o desgaste da impressão gravada
destinada ao acabamento.
Matriz múltipla
Estampagem de acabamento
Esta operação consiste em realizar uma segunda estampagem da peça numa matriz
acabadora, a fim de tornar mais precisas as formas e as dimensões da peça.
É também realizada uma calibragem a frio, numa prensa, a fim de suprimir sobremetal
de usinagem. Esta calibragem permite obter espessuras com aproximação de 0,1mm.
Rebarbagem
Contração do metal
Sob o ponto de vista prático, podem ser considerados os seguintes calores para a
contração, de acordo com o tipo de material.
Laminar
O material pode ser trabalhado a quente, resultando dessa operação um produto com
estrutura homogênea, compacta e de granulação fina , e, ainda, a frio, onde se obtém
bom acabamento, boa precisão dimensional e aumento da resistência mecânica.
Princípio da laminação
Laminação de chapas
Laminação de perfis
Tipos de laminadores
Laminar duo
No laminador duo o material a laminar é
transportado, entre cada passada, de um
lado ao outro da máquina. Para isto, o
material é colocado sobre o cilindro superior
que se encarrega de transportá-lo de volta.
Também é possível inverter o movimento
dos rolos em cada passada. Esse tipo de
máquina é chamado de laminador
reversível.
Laminador duo
Laminador de barras
As barras são fabricadas por intermédio de cilindros que têm uma série de canais
(calibres). Depois de cada passada, o material a laminar entra num calibre ou secção
mais estreita até obter o perfil desejado. Depois de laminados, os perfis são
endireitados com máquinas antes de serem oferecidos ao mercado.
Laminador de barras
Laminador de perfilados
Seqüência de operação
Processo Mannesmann
Laminador oblíquo
Extrusão
Extrusão direta
Extrusão indireta
Extrusão de perfilados
Os materiais macios e de baixa resistência, tais como alumínio e suas ligas, podem
também ser extrudados em forma de barras perfiladas.
Perfilados
Operação de extrusão
Quanto maior for a plasticidade do material, tanto mais fácil será a extrusão. O Pb, Sn,
Al, Cu, Ni e suas ligas são ótimos materiais para extrusão. A condição fundamental
para obter a extrusão é que a força seja aplicada rapidamente.
Destina-se à fabricação de: bisnaga para creme dental, tampas de caneta, recipientes
de pilha, cartuchos, etc.
Dimensões do material
e = 0,1mm D−d
e=
2
Dimensionamento
Volume da peça
π 2 2 π
Vp = (D - d ) (H - ef) + D 2 .ef
4 4
π . D2
Volume do disco VD = .h
4
Espessura do disco = h
V(peça )
h=
π . D2
4
Exercício
D=
h=
Trefilar
As barras pré- laminadas são trefiladas a frio, passando através de uma fieira.
Trefilação
Por esta razão, os materiais trefilados devem ser submetidos a recozimento, visando
minimizar as tensões internas e reconstituir a granulação.
Produtos trefilados
Os produtos trefilados alcançam uma grande precisão (ISO h 8 até h 11). A velocidade
de trefilamento pode atingir 1 500m/min.
As fieiras são peças de aço com furos cônicos e polidos, sendo que, para arames de
precisão, são construídas de metal duro ou diamante.
As fieiras de aço possuem normalmente a seguinte composição: C até 2%, cromo 11%.
Fieiras
O ângulo útil ∝ deve ser tanto maior quanto maior for o passe e mais macio for o metal.
Deve ser levado em consideração o lubrificante empregado.
Dobramento
Peça
Estampo de dobra
Dobradores
Perfis
Fenômeno da dobra
Por causa da recuperação elástica, a peça que foi dobrada tende a recuperar sua
forma inicial, assim é preciso dar um ângulo menor do que o desejado.
Recuperação elástica
• Existe uma região onde se localiza a fibra neutra, que é o local onde não ocorre
deformação por tração e nem por compressão, nota-se que na região tracionada
houve diminuição da secção e na região comprimida houve um aumento da
secção.
Modificação da secção
Quando se dobra uma chapa com um raio interno muito pequeno, ela pode trincar,
romper, ter uma redução da espessura da chapa e conseqüentemente perder a
resistência desejada.
Por isso, neste tipo de dobra, deve ser observado um raio mínimo, que depende do
material em que se trabalha.
Raio mínimo
Podemos recorrer a normas específicas para obter o valor correto para o raio, porém,
na prática, podem ser tomados os seguintes valores aproximados:
a) Materiais macios ou recozidos 1 a 2 vezes a sua espessura
b) Materiais duros 3 a 4 vezes a sua espessura
c) Materiais leves 0,4 a 0,8 vezes a sua espessura
e
a+b+
2
e
a+b+
2
e
a+b+
2
e
a + 2b +
2
a + 2b + 2c + e
a + 2d + b + c + r π + 1,5 e
a+b+c+d+e
a + b + c + 2d + f + g + 2e
Força de dobra
C.T.L.E2
FD =
h
FD = Força de dobra em N
C = Coeficiente em função de h e E
T = Resistência à tração do material em N/mm 2
L = Largura a dobrar
E = Espessura do material
h = Abertura de V
Curvar
Enrolar
As operações de enrolar são muito empregadas na fabricação das mais variadas
formas de peças, como por exemplo, dobradiças.
Dobradiças
Preparação prévia
Calandrar
É um processo de conformação, a partir de chapas, tubos, etc., pela passagem entre
três ou quatro cilindros.
Processo de conformação
Para a laminação de tubos são empregadas tiras de aço cuja largura corresponde ao
diâmetro do tubo planificado. As tiras são aquecidas e conformadas por intermédio de
cilindros até se obterem tubos. Na saída dos cilindros existe um dispositivo que solda
as bordas do tubo conformado. Continuando o processo, o tubo é trefilado para obter a
medida exata e o perfil desejado.
Conformação em tubo
Repuxar (Embutir)
Peças repuxadas
Ferramenta de repuxo
As ferramentas podem ser simples, ou seja, sem prensa- chapas, as quais são pouco
usadas devido à formação de rugas durante a operação de repuxo da peça.
A formação e permanência das rugas na peça final dependem do material, proporções
da peça e condições da ferramenta. Este tipo de ferramenta normalmente tem o menor
custo de fabricação.
As ferramentas de repuxo podem ainda ser com sujeitador (prensa- chapas) que,
embora custem mais, são as mais usadas.
Extratores
A folga que se deve deixar entre punção e matriz de repuxo corresponde à espessura
do material mais 40% da tolerância máxima de laminação, para permitir que o material
adapte-se à forma do punção e evite o excesso de atrito, que origina trincas e marcas
na peça repuxada.
Influência da folga
Folga pequena
Folga excessiva
Quando essas providências não forem suficientes para a realização do repuxo em uma
única operação, a solução é dividir o repuxo em vários estágios.
Estágios
Número de operações
D= d 2 + 4d. h
sendo d e h medidas finais da peça.
Nomenclatura
Exemplo
Calcular o número de operações e as respectivas dimensões (d) e (h) para realizar o
repuxo da peça da figura seguinte.
Resolução
Cálculo do diâmetro (D) do disco.
D = 82,46mm
∴ D ≅ 82mm
As alturas para cada estágio são obtidas com a mesma fórmula acima, fazendo para
isto uma transformação para isolar (h). Organizando os cálculos , obtém-se o número
de operações para realizar o repuxo da peça.
D 2 - d 12
h1 =
d1 = D . 0,6 4 . d1
2
1º d1 = 82 . 0,6 = 49,2 6 800 - 49
h1 = = 22,4
d1 ≅ 49 mm 4 . 49
h1 = 22,4 mm
D2 - d 2
h2 = 2
d2 = d1 . 0,8 4.d2
2
2º d2 = 48 . 0,8 = 39,2 6 800 - 39
h2 = = 33,8
d2 ≅ 39 mm 4 . 39
h2 = 33,8 mm
D 2 - d 32
h3 =
d3 = d2 . 0,8 4 . d3
3º d3 = 39 . 0,8 = 31,2 6 800 - 31 2
h3 = = 47,0
d3 ≅ 31 mm 4 . 31
h3 = 47,0 mm
D2 - d 2
h4 = 4
d4 = d3 . 0,8 4.d4
2
4º d4 = 31 . 0,8 = 24,8 6 800 - 25
h4 = = 61,7
d4 ≅ 25 mm 4 . 25
h4 = 61,7 mm
D 2 - d 52
h5 =
d5 = d4 . 0,8 4 . d5
2
5º d5 = 25 . 0,8 = 20,0 6 800 - 20
h5 = = 80,0
d5 ≅ 20 mm 4 . 20
h5 = 80,0 mm
Seqüência de cálculos
D = 1,414 d 2 + 2 dh D= d 2 + d12 + 4 dh D= (
d + 4 H 2 + dH )
Repuxamento
Peças de corpo redondo podem ser obtidas a partir de chapas metálicas. Um disco de
chapa é preso pela região central a um modelo. Este pode ser de madeira, plástico ou
metal e gira em torno do seu eixo. Uma ferramenta em forma de bastão ou rolete atua
comprimindo a chapa contra o modelo enquanto este gira.
Fluo- torneamento
Fluo- torneamento
Lubrificação
A chapa repuxada escoará ainda melhor se a matriz tiver os cantos bem arredondados.
Tabela de lubrificante
Material Lubrificantes
Sabão em pasta - óleo de rícino -
Aços
talco emulsões de óleos minerais
Querosene - óleo de coco- vaselina-
Al e suas ligas
sebo- óleo grafitado
Prensa
Prensa de fricção
Prensa de fricção
Prensa excêntrica
Empregada para operações de corte, dobra e repuxo, e com capacidade de 25 a
5 000kN, tem o princípio de movimento através do giro do excêntrico.
Prensa de manivela
Capacidade de 1 250 a 40 000kN. Regulagem da posição do curso é feita pelo fuso da
prensa.
Prensa de manivela
Prensa hidráulica
Para operação de repuxo, são mais indicadas prensas hidráulicas, pois permitem
grandes pressões a grandes profundidades. Podem ser de simples efeito, com ou sem
almofada de extração. A vantagem destas prensas reside na facilidade existente para
regular a pressão do óleo, o que permite utilizar somente a força necessária e que esta
seja controlada. Capacidade até 80 000kN ou maior, para forjaria pesada.
Prensa hidráulica
Máquinas de
usinagem convencional
Furar
Movimentos de corte
Para isso, utilizam-se brocas que são ferramentas feitas de aço rápido ou de
carbonetos metálicos.
Existem vários tipos de brocas, no entanto, utilizaremos o tipo helicoidal para definir as
características gerais das brocas.
As brocas helicoidais têm dois canais helicoidais que permitem a saída do cavaco e a
entrada, na zona de corte, do líquido de refrigeração e lubrificação.
Broca helicoidal
A afiação correta dos fios principais de corte deve ser feita formando linhas retas. Para
conseguir isso, a superfície detalonada é afiada de forma curvilínea.
Esse fio transversal deve formar com o fio principal de corte um ângulo de 55º, dessa
forma a afiação estará correta e exigirá uma menor força de avanço.
2/3 da força de avanço são absorvidos pelo atrito do fio transversal com a peça.
Para reduzir esse atrito, pode-se desbastar o fio transversal, no entanto, isso
acarretará uma redução da resistência ao desgaste.
Afiações especiais
Afiações especiais
Aplicações
DIN 1412
Afiação em cruz 2
Aço com mais de 900N/mm
Características Ângulo
Ângulo da hélice Aplicação
do material da ponta
materiais prensados,
Tipo H τ = 80º ebonite, mármore,
para materiais τ = 118º granito, nylon, PVC latão,
duros e frágeis τ = 140º bronze, celeron, baquelite
aço austenítico
Broca helicoidal
Pode ter hastes cilíndricas ou cônicas.
Broca de centro
Broca de centro
As furações devem ser orientadas pela tabela abaixo.
Dimensões das brocas de centrar
D C d E
∅ máximo do
∅ da peça mm ∅ da broca mm ∅ da espiga
orifício
5a8 3 1,58 5
9 a 25 5 2,33 8
32 a 51 6 3,17 8
57 a 102 8 3,96 11
Broca escalonada
Broca longa
Broca longa
Essa broca apresenta canal reto e é usada especialmente para furar materiais como o
bronze e o latão.
É usada para produção contínua e em alta velocidade, que exige abundante em furos
profundos.
Broca canhão
A broca canhão tem um corpo semi- cilíndrico com um só gume de corte.
É utilizada para furação profunda de diâmetros (até 80mm) sem pré- furação. Possui
três faces, dois gumes a 120º e uma face para guia.
Trepanação
Furações especiais
Escarear e rebaixar
Escareamento
Rebaixamento
Alargar
Alargador
• Cônicos
No tipo manual, os dentes podem ser retos ou helicoidais com 8º e, no tipo para
máquina, o ângulo da hélice varia entre 50º e 60º.
Pode possuir, também, uma haste postiça, onde apenas a ponta cortante é feita de aço
rápido. Essa ponta é fabricada a partir do diâmetro de 24mm.
1. Furar utilizando uma broca de diâmetro igual ao diâmetro do furo final menos o
sobremetal.
Tabela de sobremetal
Material Retirada de material no ∅
a ser usinado até 2,0 mm 2-5mm 5-10mm 10-20mm acima
Aço até 700N/mm 2 até 0,1 0,1 - 0,2 0,2 0,2 - 0,3 0,3 - 0,4
Latão, bronze até 0,1 0,1 -0,2 0,2 0,2 - 0,3 0,3
Ferro fundido até 0,1 0,1 - 0,2 0,2 0,2 - 0,3 0,3 - 0,5
Alumínio, silício,
cobre eletrolítico até 0,1 0,1 - 0,2 0,2 - 0,3 0,3 - 0,4 0,4 - 0,5
Material sintético rígido até 0,1 0,1 - 0,2 0,2 0,4 0,5
Avanço em mm/rpm
Material Execução do Velocidade
de corte V até ∅ até ∅ acima de Lubrificação
a ser usinado alargador
m/min 10mm 20mm 20mm
Estrias retas ou
Aço até 500N/mm2 10 - 12 0,1 – 0,2 0,3 0,4 Emulsão
à esquerda 45º
Aço acima de Estrias retas ou
8 - 10 0,1 – 0,2 0,3 0,4 Emulsão
500 700N/mm à esquerda 45º
Estrias retas
Aço acima de Emulsão ou
2 com entrada 6-8 0,1 – 0,2 0,3 0,4
700 900N/mm óleo de corte
dupla
Estrias retas
Aço acima de Emulsão ou
2 com entrada 4-6 0,1 – 0,2 0,3 0,4
900N/mm óleo de corte
dupla
Ferro fundido Emulsão ou
Estrias retas 8 - 10 0,2 – 0,3 0,4 – 0,5 0,5 – 0,6
até 220HB óleo de corte
Ferro fundido Emulsão ou
Estrias retas 4-6 0,2 0,3 0,4
acima de 220HB óleo de corte
Estrias retas ou
Aço inoxidável 3-5 0,1 - 0,2 0,2 - 0,3 0,4 Óleo de corte
à direita
A seco ou
Latão Estrias retas 10 - 12 até 0,3 0,4 0,5 - 0,6
emulsão
Estrias retas ou
Bronze 3-8 0,1 - 0,2 0,2 - 0,3 0,4 Emulsão
à direita
Estrias retas ou
Cobre eletrolítico 8 - 10 0,1 - 0,2 0,2 - 0 0,5 - 0,6 Emulsão
à direita
Estrias esq. 45º A seco ou
Alumínio 15 - 20 até 0,3 0,4 0,4
ou estrias retas emulsão
Silício Estrias retas 8 - 10 até 0,2 0,3 - 0,4 0,5 - 0,6 Emulsão
Material sintético
Estrias retas 3-5 até 0,3 até 0,5 0,5 A seco
rígido
Material sintético
Estrias retas 5-8 até 0,4 até 0,6 0,6 A seco
mole
Mandrilar
Esse processo de usinagem se viabiliza nas produções em série, onde as peças como
na figura seguinte possuem um grande número de operações, que são executadas
simultaneamente.
Ferramentas de mandrilar
Esse mandril deve ser tão forte quanto permita o diâmetro do furo, e não deve ser
muito longo para evitar desvios e vibrações.
• Fixas
• Reguláveis
Ferramentas fixas
Ferramentas reguláveis
Furadeira sensitiva
Furadeira de coluna
As furadeiras de coluna são assim chamadas pela forma de seu corpo. Possuem
tamanhos variáveis e grande capacidade de trabalho.
Furadeira radial
A furadeira radial serve para furação de peças volumosas. Pode executar fresagens,
roscamentos e furações de até 100mm de diâmetro.
Seu cabeçote pode se deslocar no sentido horizontal, por meio do braço e na vertical
ao longo da coluna.
Essa máquina de furar é utilizada para fabricação de peças com vários furos, seu
avanço é comum e deve ser ajustado em função do furo maior.
Mandriladora
Broqueadoras
Torneamento
Torneamento
Duroplástico
Celeron, baquelite 10 80 a 90 5 +4
Ebonite 15 75 0 +4
Fibra 10 55 25 +4
Termoplástico
PVC 10 75 5 +4
Acrílico 10 80 a 90 0 0
Teflon 8 82 0 +4
Nylon 12 75 3 +4
Secção do cavaco
Secção do cavaco
s = a. p
r = 4. a
p = (3 a 8). a
Torneamento externo
Existem diversos tipos de ferramentas para tornear externamente. O que as
caracterizam são as formas, ângulos, tipos de operações que executam e o sentido de
corte.
Sentido de corte
Torneamento externo
Torneamento interno
Ferramentas para tornear internamente podem ser de corpo único, com pontas
montadas ou com insertos. Podemos utilizá-las nas operações de desbaste ou de
acabamento, variando os ângulos de corte e a forma da ponta.
A posição correta da aresta de corte da ferramenta deve coincidir com a linha de centro
da peça.
As figuras seguintes mostram que a posição influi nos ângulos α e γ. Como já vimos,
os ângulos influem na formação do cavaco e, consequentemente, na força de corte.
Torneamento externo
Torneamento interno
Aço-carbono
Possui teores de 0,7 a 1,5% de carbono e é utilizado em ferramentas para usinagens
manuais ou em máquinas-ferramentas.
Utilizado para pequenas quantidades de peças, não se presta para altas produções. É
pouco resistente a temperaturas de corte superiores a 250ºC, daí a desvantagem de
usarmos baixas velocidades de corte.
Aço-rápido
Possui, além do carbono outros elementos de liga, tais como: tungstênio, cobalto,
cromo, vanádio, molibdênio, boro, etc., responsáveis por excelentes propriedades de
resistência ao desgaste.
Metal duro
Comumente chamado de carboneto metálico, compõe as ferramentas de corte mais
utilizadas na usinagem dos materiais na mecânica.
Fixação de pastilhas
Fixação da pastilha
Possuem dureza maior que o metal duro, podendo ser empregadas a uma velocidade
de corte 5 a 10 vezes maior.
Escala de dureza
São utilizadas na operação de acabamento em ferro fundido, ligas de aço, ligas não
ferrosas plásticas. O gráfico da figura seguinte mostra o tempo de vida da ferramenta
em função da velocidade. Nas usinagens a quente o gume de corte pode resistir ao
desgaste até 1 200ºC.
Vida da ferramenta
Suportes
Lubrificação
A usinagem de metal produz sempre calor, que resulta da ruptura do material pela ação
da ferramenta e do atrito constante entre os cavacos arrancados e a superfície da
ferramenta.
Geração de calor
Fluidos de corte
É um líquido composto por várias substâncias com a função de introduzir uma melhoria
no processo de usinagem dos metais.
Ação Lubrificante
• Função refrigerante
Com o calor passa de uma substância mais quente para outra mais fria, ele é
absorvido pelo fluido.
Fluidos de corte
• Fluidos refrigerantes
Usam-se, de preferência, como fluidos refrigerantes:
ar insuflado ou ar comprimido, mais usados nos trabalhos de rebolos;
água pura ou misturada com sabão comum, mais usada na afiação de ferramentas,
nas esmerilhadoras.
Observação
Não é recomendável o uso de água como refrigerante nas máquinas- ferramentas por
causa da oxidação das peças.
• Fluidos lubrificantes
Os mais usados são os óleos. São aplicados, geralmente, quando se deseja dar
passes pesados e profundos, onde a ação da ferramenta contra a peça produz
calor.
O uso dos fluidos de corte, na usinagem dos metais, concorre para maior produção,
melhor acabamento e maior conservação da ferramenta e da máquina.
Fluidos de corte
Durezas
Materiais Fluidos
Brinell
Aços
Aço para cementação 100-140
Aço para construção sem liga 100-225
Aço para construção com liga 220-265
Óleo solúvel 5% ou óleo de
Aço fundido 250
corte
Aço para ferramenta sem liga 180-210
Aço para ferramenta com liga 220-240
Aço para máquinas automáticas 140-180
Aço para mola 290 Óleo de corte
Aço inoxidável 150-200 Óleo de corte sulfurado
Fundidos
Ferro fundido 125-290 A seco, ou óleo solúvel 2,5%
Ferro nodular 100-125 Óleo de corte ou solúvel 5%
Não ferrosos
Cobre com 1% de chumbo
Liga, cobre 70% + níquel 30%
Latão comum
Latão para máquinas automáticas A seco, ou óleo solúvel 2,5%
Bronze ao chumbo
Bronze fosforoso
Bronze comum
Alumínio puro
Silumino (alumínio duro) Óleo de corte com 50% de
Duralumínio querosene
Outras ligas de alumínio
Magnésio e ligas A seco
Torno
É um tipo de torno que, embora possua grande versatilidade, não oferece grandes
possibilidades de fabricação em série, devido à dificuldade que apresenta com as
mudanças de ferramentas.
Torno mecânico
Torno revólver
A característica fundamental do torno revólver é o emprego de várias ferramentas,
convenientemente dispostas e preparadas, para executar as operações de forma
ordenada e sucessiva.
Torno revólver
Torre revólver
Torno vertical
Torno vertical
Torno copiador
Neste torno, os movimentos que definem a geometria da peça são comandados
através de mecanismos que copiam o contorno de um modelo ou chapelona.
O torno copiador tem grande amplicabilidade e não deve ser utilizado em produções
pequenas, por ser antieconômico.
Torno CNC
a- placa
b- cabeçote principal
c- vídeo display
d- programação
e- painel de operação
f- barramento
g- cabeçote móvel
h- torre porta ferramenta
Torno CNC
Equipamentos e acessórios
Ponto rotativo
Ponto rotativo
Placa universal
Placa universal
Placa de arraste
Usada no torneamento de peças fixadas entre pontos, onde se pretende manter uma
maior concentricidade no comprimento total torneado.
Placa de arraste
Placa plana
Utilizada na fixação de peças irregulares com auxílio de dispositivos.
Placa plana
Luneta fixa
Esse acessório tem grande utilidade quando pretendemos tornear eixos longos de
pequenos diâmetros, pois atua como mancal, evitando que a peça saia de centro ou
vibre com a ação da ferramenta.
Luneta fixa
Luneta móvel
É utilizada em eixos de pequenos diâmetros, sujeitos a flexões e vibrações na
usinagem . Serve também como mancal e deve ser montada sempre junto da
ferramenta, para evitar vibrações e flexões, pois anula as forças de penetração da
ferramenta.
Luneta móvel
Mandril pinça
Mandril pinça
Mandril expansivo
Utilizado na fixação de peças em que se pretende tornear totalmente o diâmetro
externo, visando manter uma uniformidade na superfície.
Mandril expansivo
Fresagem
Fresadora
A fresa é uma ferramenta que possui vários dentes cortantes e que retira os cavacos
por meio de movimentos circulares.
As fresas com poucos dentes são aplicadas geralmente em materiais moles e, pela
própria construção, podem retirar um maior volume de material.
Poucos dentes
De acordo com o método de ação da fresa, podemos ter uma fresagem tangencial ou
frontal, com movimentos discordantes ou concordantes.
Fresagem tangencial
Nesse tipo de fresagem, o eixo da fresa é paralelo à superfície que está sendo
usinada. O cavaco formado tem a forma de vírgula.
Fresagem tangencial
Fresagem frontal
Fresagem frontal
O cavaco possui uma espessura regular e a máquina é pouco exigida, porque a força é
distribuída em vários dentes em processo contínuo.
Movimento discordante
Fresagem discordante
Movimento concordante
Fresagem concordante
Com relação às forças de corte, a resultante tende a fixar a peça à mesa; daí o seu
emprego em peça de rigidez de fixação deficiente e difícil de prender, como no caso de
chapas de pouca espessura.
Mecanismo de avanço
Existem muitos tipos de fresas e sua classificação pode ser feita através de vários
critérios.
Fresas planas
Utilizamos na fresagem de superfícies planas, rasgos e canais. Quanto ao corte, temos
dentes retos ou helicoidais.
Fresas angulares
Utilizamos para fresagem de ranhuras em ângulos ou formação de perfis prismáticos.
Fresas angulares
Fresas- lima
Muito utilizada em ferramentaria na confecção de moldes e matrizes que necessitam
cantos, rasgos e arestas com bom acabamento.
Associação de fresas
Forças no corte
Trem de fresagem
Quando executamos a fresagem de peças que possuem perfis diversos, podemos
montar um trem de fresagem.
Trem de fresagem
Dispondo de máquinas com potência suficiente para o trabalho, temos uma grande
economia de tempo, pois executamos os perfis com uma única fresa.
Vida da fresa
Como toda a ferramenta, a fresa também está submetida a desgaste. Esse desgaste
não é provocado somente pelo tempo efetivo de trabalho, mas também pela qualidade
de afiação, condições de trabalho e funcionamento dos órgãos das máquinas.
Vibrações da fresa
Tipos de fresadoras
Fresadora universal
É assim chamada por sua grande versatilidade de operações.
Fresadora universal
A figura seguinte mostra um cabeçote que pode ser acoplado a este tipo de máquina.
Fresadora horizontal
É uma fresadora pouco versátil; sua árvore trabalha na horizontal e a mesa move-se
vertical e longitudinalmente . Alguns modelos são parecidos com a fresadora universal,
mas não inclinam a mesa e não recebem cabeçote vertical.
Fresadora horizontal
Quando nas produções em série surgem peças de grande comprimento que requerem
fresagem, utilizam-se os modelos da figura seguinte, conforme as operações
necessárias.
Fresadoras horizontais
Fresadora vertical
Esse tipo de fresadora, pouco versátil, presta-se a execução de trabalhos em peças de
grande altura. Trabalha normalmente com fresas frontais, executando trabalhos de
usinagem em vários ângulos, visto que seu cabeçote pode assumir posicionamentos
angulares (Usinagem em ângulo).
Equipamentos e acessórios
Aparelho divisor
Divisor simples
Divisor universal
Divisor universal
Exemplos:
1. Efetuar 10 divisões:
40 40
n= = =4
N 10
n = 4 voltas completas para cada divisão.
2. Efetuar 32 divisões:
40 40 8 4
n= = =1 + = 1+
N 32 32 16
4
1+
16
1 - volta completa
4 - furos a avançar
16 - o disco de 16 furos
Retificação
Rebolo
Cada cristal retira um pequeno cavaco quando sua aresta incide sobre a peça.
Abrasivos
Granulação
É indicada pelo número da peneira pela qual os grãos conseguem passar. Portanto,
um grão de tamanho no 10 poderá passar por uma peneira que tem 10 malhas por
polegada linear, e ficará retido pela peneira com malha menor.
Peneira 10
Aglomerante
V = Vitrificado
S = Silicioso
B = Resinóide
R = Borracha
E = Goma- laca
M = Metálico
V = Vitrificado
Compõe-se de feldspato (mica), argila e quartzo; muito resistente, é empregado em
75% dos rebolos. É chamado também de aglomerante cerâmico. Os rebolos com esse
aglomerante são sensíveis aos golpes e aos choques, mas suportam bem o
aquecimento.
S = Silicioso
Permite o desprendimento dos grãos com relativa facilidade, dando assim uma
constante renovação de grãos abrasivos, proporcionando uma melhor eficiência no
corte.
B = Resinóide
É um composto orgânico sintético ou plástico. Resistente e bastante flexível, permite
elevada velocidade de retificação.
R = Borracha
Composta de borracha vulcanizada bastante dura, de densidade elevada, essa liga
permite a fabricação de rebolos fortes, flexíveis e bastante finos.
E = Gama- laca
Permite acabamentos finos em produtos tais como girabrequins e cilindros de
laminadores. produz um corte frio em aço temperado e secções de pouca espessura.
M = Metálico
Usado em rebolos de diamante ou carboneto de boro. Muito consistente, evita que o
abrasivo se solte com facilidade e é muito aplicado em abrasivos de granulação fina.
Grau de dureza
Um rebolo muito duro para um determinado serviço retém seus grãos até depois de
terem perdido a capacidade de corte.
Um rebolo muito mole perde seus grãos antes destes terem executado inteiramente se
serviço.
Estrutura
Estrutura
Esse código permite conhecer, através de suas letras e números, o tipo de rebolo e a
constituição de sua massa.
Balanceamento de rebolos
Os passos para a execução do balanceamento de rebolos.
Dressagem
A seguir, deve-se posicionar o dressador para que forme um ângulo de ataque, sempre
negativo, que varie entre 10 e 15º em relação à linha de centro do rebolo.
Iniciar a dressagem pelo lado mais alto da superfície do rebolo, avançando ± 0,020mm
por passe, em operação refrigerada, ou 0,010mm, em operação a seco.
Profundidade do passe
Nos passes finais usar avanço de 0,005mm e a metade da velocidade do passe da
operação anterior.
Retificação plana
Seu objetivo é conseguir superfícies planas. Existem dois tipos:
Quando se usa uma inclinação no eixo do rebolo de 0,3 a 0,5, a superfície usinada tem
a estrutura de raios.
Retificação cilíndrica
O objetivo da retificação cilíndrica é conseguir superfícies cilíndricas ou perfilados.
O avanço longitudinal deve ser, para cada volta da peça, no máximo, igual a 1/3 da
largura do rebolo e a profundidade de corte deve ser menor que na retificação
cilíndrica externa.
Na figura abaixo vemos a retificação cilíndrica de perfis. Nesse caso, o rebolo possui
forma idêntica à superfície desejada, e não há o avanço longitudinal.
O disco de arraste gira devagar e serve para imprimir movimento à peça, bem como
produzir o avanço longitudinal. Por esta razão, o disco de arraste possui uma
inclinação de 3 a 5º, que é a responsável pelo avanço da peça.
D
h=
2
onde:
h = diferença de altura entre o centro da
peça a ser usinada e o centro do rebolo.
D = diâmetro da peça a ser retificada.
h máx. = 15mm
Podemos afirmar que maior inclinação ocasiona maior velocidade de avanço da peça.
Retificadoras
Retificadora cilíndrica
Na retificação de cones, a mesa pode ser deslocada para ajuste do ângulo desejado.
Retificadora cilíndrica
Retificadora plana
Retificadora plana
O sobremetal que se deve deixar para a retificação é função da dimensão das peças
planas ou do diâmetro em peças cilíndricas e fica em torno de 0,1 a 0,6mm.
Rugosidade
Rugosidades
Retificação Rt 25 a 1 µm
plana Normal 6,3 a 2,5 µm
Retificação Rt 25 a 0,1um
cilíndrica Normal 4,0 a 1,6 µm
Granulação 40 a 60
Profundidade 10 a 30µm
Granulação 80 a 100
Profundidade 5 a 15µm
Granulação 200 a300
Profundidade 1 a 8µm
Velocidade
Os rebolos não devem ultrapassar a velocidade periférica máxima indicada, pois, com
o aumento da velocidade, ocorre o aumento da força centrífuga que poderá romper o
rebolo.
Refrigeração
O uso de líquido refrigerante sobre o ponto de contato do rebolo com a peça possibilita:
Como refrigerantes, essas emulsões são baratas e eficientes para muitos tipos de
refrigeração quando preparadas convenientemente.
Emulsão transparente para retificação, preparada com óleo altamente compostos, são
mais aconselhadas, pois permitem ao operador ver a linha de contato entre o rebolo e
a peça durante toda a operação, o que não ocorre quando se usa fluido opaco, pois o
operador precisa, de vez em quando, interromper o fluxo de refrigerante, correndo o
risco de provocar danos na superfície em usinagem.
Os principais óleos emulsionáveis (solúveis em água) são óleos minerais leves, com os
seguintes aditivos: sulfonato de petróleo, ácidos aminograxos, condensados de resina
e oleatos de cromo.
A proporção em sua preparação é basicamente de uma parte de óleo para vinte partes
de água.
Refrigerantes não alcalinos e soluções de óleos solúveis são usados para a retificação
de qualquer material, especialmente para alumínio e suas ligas, que são atacados
quimicamente por soluções alcalinas.
Quando as fixamos em mesa magnética, elas poderão nos dar a idéia falsa de
planicidade.
A figura seguinte nos mostra como devemos proceder , ou seja, fixá-la inicialmente
sobre calços paralelos, com um suporte no topo para escora. Primeiro, retificamos com
pouca profundidade um lado; a seguir, viramos e retificamos o outro lado, mantendo a
dimensão.
Na figura a seguir fica evidente que, quando trabalhamos com a peça diretamente na
mesa magnética, o correto é fixar a peça com a cavidade para baixo, de encontro à
mesa. Com isto a peça não irá fugir ao ataque do rebolo, pois existe o ponto de apoio.
Fixação da peça
Brunir, polir e lapidar são processos de usinagem fina, que visam melhorar a forma, a
tolerância e o acabamento superficial de uma peça.
Brunir
Brunidor
Superacabamento
Polir
Polimento radial
A ferramenta abrasiva apóia-se contra a peça a polir e gira com grande velocidade
(V ≅ 45 a 50m/s ou 2 700 a 3 000m/min.
Ao seu contato, a peça se desagrega superficialmente.
Polimento axial
Lapidar
Em seguida, passa a
superfície da peça a
lapidar sobre este
preparado, imprimindo-lhe
movimentos circulares,
conforme mostra a figura
ao lado.
Lapidar
Existem machos especiais para lapidação que são dotados de ranhuras e dispositivos
de formas variadas, cuja finalidade é o de recolher o excesso de pó abrasivo.
Observação
Quanto mais duro for o material da peça a lapidar, maior deverá ser a dureza do grão
abrasivo.
Anexo
Gancho
Existem vários tipos de ganchos que variam em função da sua utilização. É importante
conhecer sua função, dimensões principais e capacidade de carga.
Gancho olhal
Características:
• Usado para facilitar a ajustagem de corrente ou linga;
• Fabricação em aço forjado de alta resistência;
• Coeficiente de segurança quatro ;
• A classe varia em função do material e do tratamento térmico;
• Admite também a trava de segurança.
Gancho giratório
Características:
• Usado para manter a corrente ou o cabo de aço sempre distorcidos;
• Fabricado em aço forjado de alta resistência;
• Coeficiente de segurança quatro;
Admite também trava de segurança
Carga de trabalho
Dimensões
Corrente classe Peso por peça
A B C BC AC
mm polegada mm mm mm kN kN kg
6,3 1/4 13 50 9 4 6 0,15
7,9 5/16 14 57 11 6 9 0,2
9,5 3/8 17 65 13 9 14 0,4
12,7 1/2 22 86 17 15 25 0,8
15,9 5/8 27 104 20 24 39 1,5
19,0 3/4 35 131 24 34 56 2,7
22,2 7/8 40 150 27 46 77 4,2
25,4 1 46 171 30 60 101 6,3
•
Carga de trabalho
Dimensões
Classe Peso por peça
D A B C E BC AC
mm polegada mm mm mm mm kN kN kg
9,5 3/8 138 30 23 21 5 7 0,5
12,7 1/2 165 32 27 23 7 10 0,7
15,9 5/8 183 34 32 27 17 25 1,1
19,0 3/4 210 36 36 30 25 40 1,4
22,2 7/8 250 38 41 34 40 55 3,0
25,4 1 300 47 50 47 47 68 5,3
28,6 1 1/8 360 60 55 55 55 80 7,4
31,8 1 1/4 405 64 66 65 68 100 11,4
38,1 1 1/2 460 70 75 78 80 120 19,0
Carga
5 10 15 20 30 40 50 75 100 120 150 200 300
kN
A 56 60 68 80 87 96 104 124 134 158 170 200 242
B 4 4 5 5 11 13 15 17 17 21 23 25 30
C 16 14 17 18 21 24 26 33 38 42 48 54 60
D 32 37 43 38 52 58 63 76 83 102 113 125 175
E 91 100 112 117 123 138 150 196 200 255 285 320 335
F 30 35 38 43 50 52 53 65 70 83 90 120 120
Gancho de haste
Características:
• Usado em guindaste, moitões, talhas, etc;
• Fabricado em aço de alta resistência;
• Coeficiente de segurança quatro;
• Admite também trava de segurança.
Carga de trabalho
Dimensões Peso por peça
Classe
A B C D E F G H AC AL kg
mm mm Mm mm mm mm mm mm kN kN kg
15 50 17 57 25 14 19 20 8 10 0,3
17 57 19 64 26 15 21 23 10 15 0,4
18 63 22 68 28 19 25 29 15 20 0,6
22 69 25 77 31 21 28 33 20 30 0,9
29 82 31 96 38 28 36 41 30 45 1,7
36 95 39 120 47 34 46 52 50 70 3,2
43 107 49 149 57 41 57 66 75 110 5,8
47 114 55 163 63 49 65 74 100 150 8,2
57 140 67 280 86 61 76 89 150 220 14,5
Gancho garfo
Características:
• Usado para facilitar o engate em
corrente, elo ou argola;
• Fabricado em aço de alta
resistência;
• Coeficiente de segurança quatro.
Gancho corrediço
Características:
• Usado para amarração de carga
por laçada;
• Fabricado em aço forjado de alta
resistência.
Carga de Dimensões
Cabo de aço Diâmetro A B E L
trabalho Peso/Peça kg
mm polegada kN mm mm mm mm
9,5 3/8 11 53 16 16 110 0,4
12,7 1/2 14 57 19 21 126 0,6
15,9 5/8 22 78 23 24 159 1,4
19,0 3/4 36 85 29 30 190 2,4
22,2 a 25,4 7/8 a 1 67 115 51 42 237 7,5
28,6 a 31,8 1 1/8 a 1 1/4 104 143 58 44 296 12,0
34,9 a 38,1 1 3/8 a 1 1/2 135 175 70 56 367 19,0
Características:
• São usados para transporte de motores elétricos, redutores, máquinas e
equipamentos pesados.
• São fabricados em aço forjado de alta resistência.
milímetro polegada A B C D E F G kg
Soquete e terminal
Ligação rápida
1 1/8 300 57 57,1 31,7 127 114 25 9,900 282 114 63 31,7 7,200
1 1/4 a 1 3/8 335 63 63,5 38,1 139 127 28 14,400 312 127 70 38,1 9,900
1 1/2 384 76 69,8 41,2 152 162 30 20,700 358 136 79 41,3 12,600
1 5/8 412 76 76,2 44,4 165 165 33 24,750 390 146 82 44,4 16,200
1 3/4 a 1 7/8 463 89 88,9 50,8 190 178 39 38,250 444 171 89 50,8 26,100
2 a 2 1/8 546 101 95,2 57,1 216 228 46 56,250 501 193 96 57,1 36,000
2 1/42 3/8 597 114 107,9 63,5 228 254 54 74,250 549 216 108 63,5 47,250
2 1/22 5/8 679 127 120,0 69,8 266 279 57 108,000 638 241 142 69,8 67,500
2 3/42 7/8 730 136 127,0 76,2 292 292 60 137,250 685 254 152 76,2 101,250
3 776 146 133,0 82,5 317 304 64 166,500 730 279 165 82,5 121,500
A resistência de ambos é maior que a resistência do cabo de aço onde são utilizados.
Terminal
Características:
• São usados como alça de levantamento em patolas, lingas de correntes e
• cabos de aço;
• São fabricados de aço de alta resistência mecânica.
Carga de trabalho
Dimensões Peso/Peça
Classe
D A BC AC Kg
mm polegada mm kN kN
12,7 1/2 64 5 8 0,24
15,9 5/8 76 10 16 0,5
19,0 3/4 102 14 24 0,9
22,2 7/8 102 17 28 1,2
25,4 1 102 26 42 1,6
28,6 1 1/8 114 30 50 2,3
31,8 1 1/4 127 34 56 3,1
38,1 1 1/2 152 48 78 5,4
44,4 1 3/4 178 72 117 8,6
50,8 2 203 102 168 2,7
57,2 2 1/4 229 154 256 18,1
63,5 2 1/2 254 231 384 24,8
69,9 2 3/4 305 285 474 35,4
76,2 3 325 336 564 5,2
82,6 3 1/4 360 394 661 58,4
88,9 3 1/2 400 456 766 75,0
Carga de trabalho
Dimensões
Classe Peso/Peça
D A B BC AC Kg
mm polegada mm mm kN kN
12,7 1/2 64 127 10 16 0,36
19,0 3/4 70 140 17 28 1,0
25,4 1 89 178 30 50 2,2
31,8 1 1/4 111 222 48 78 4,2
38,1 1 1/2 133 267 72 117 7,2
44,5 1 3/4 152 305 102 168 11,3
50,8 2 178 356 154 256 17,1
57,2 2 1/4 203 406 190 316 24,6
63,5 2 1/2 203 406 231 384 30,9
69,9 2 3/4 229 406 285 474 38,8
76,2 3 250 450 336 564 51,0
Dimensões Carga de
Peso/Peça
D A B trabalho
Kg
mm polegada mm mm kN
12,7 1/2 122 21 12 0,6
15,9 5/8 138 27 19 0,9
19,0 3/4 176 31 28 1,2
22,2 7/8 202 37 38 1,5
25,4 1 230 45 50 3,3
31,8 1 1/4 320 55 73 8,0
38,1 1 1/2 360 70 105 12,0
44,4 1 3/4 410 78 144 17,0
50,8 2 470 89 191 24,0
Carga de
Dimensões em mm
Bitola D trabalho
A B C kN
3/4” 50 80 140 30
1” 70 100 180 50
1 1/2” 100 150 270 100
1 3/4” 120 180 300 150
2 1/4” 150 230 410 250
Manilha
Características:
• São usadas para unir correntes e cabos de aço;
• Normalmente são retas ou curvas (tipo âncora);
• São forjadas e tratadas termicamente;
• Possuem coeficiente de segurança quatro;
a b c d e f Carga de trabalho
polegada mm mm mm mm mm mm kN
5/16 8 11 25 16 8 36 2,5
3/8 9,5 14 30 20 10 45 4
1/2 13 17 37 24 12 54 6,3
5/8 16 21 47 32 16 72 10
3/4 19 27 61 40 20 90 16
7/8 22 30 68 44 22 99 20
1 25 38 86 54 27 123 30
1 1/8 28,5 42 96 60 30 135 40
1 1/4 32 47 107 72 36 162 50
1/2 38 53 121 78 39 176 60
1 5/8 41 60 136 90 45 203 80
1 3/4 44 66 150 96 48 216 100
2 50 73 167 104 52 234 120
2 1/4 57 81 185 120 60 270 160
2 1/2 64 90 206 136 68 306 200
2 3/4 70 100 226 144 72 324 250
3 76 110 250 160 80 360 320
Carga de trabalho
Dimensões
Classe peso/peça
D A B C E BC AC Kg
mm polegada mm mm mm mm kN kN
5,0 3/16 9 22 6,0 16 1,6 - 0,02
6,4 1/4 12 29 8,0 19 2,5 - 0,05
8,0 5/16 14 31 10,0 22 4 - 0,09
9,5 3/8 16 38 11,1 27 7 11 0,11
12,7 1/2 22 51 15,9 33 13 20 0,27
15,9 5/8 26 60 19,0 42 20 32 0,54
19,0 3/4 32 73 22,2 51 29 46 0,96
22,2 7/8 36 83 25,4 58 39 62 1,48
25,4 1 44 92 28,6 68 51 81 2,10
28,6 1 1/8 48 108 31,8 73 60 96 2,80
31,8 1 1/4 51 121 34,9 82 75 120 4,18
38,1 1 1/2 57 140 41,3 92 107 170 7,31
44,4 1 3/4 70 178 50,8 127 146 233 12,20
50,8 2 83 197 57,2 147 192 307 17,80
57,2 2 1/4 98 235 63,5 164 244 390 21,00
63,5 2 1/2 105 267 69,9 181 306 489 32,00
76,2 3 127 330 82,6 197 439 702 45,00
88,9 3 1/2 152 385 101,6 257 650 1000 103,00
Relação
Dimensão em polegada Carga de trabalho Peso por peça
kN Kg
3/4 120 1550
7/8 240 2100
Linga
Características:
• São usadas para o levantamento de cargas
pesadas com uma ou até quatro peças;
• São de aço de alta resistência.
Cargas de Trabalho
45º 90º 120º Peso aproximado por metro
Bitola da corrente
Classe
BC AC BC AC BC AC
Kg
mm polegada kN kN kN kN kN kN
9,5 3/8 15 25 11 19 8 14 5,1
12,7 1/2 27 45 21 35 15 25 9,6
15,9 5/8 43 70 33 54 24 39 15,3
19,0 3/4 61 100 47 78 34 56 22,2
22,2 7/8 82 138 64 107 46 77 29,7
25,4 1 108 181 84 141 60 101 40,2
31,8 1 1/4 171 - 133 - 95 - 63,3
Cargas de trabalho
45º 90º 120º Peso aproximado
Bitola da corrente por metro
Classe
BC AC BC AC BC AC Tripla Quádrupla
mm polegada kN kN kN kN kN kN Kg
9,5 3/8 22 37 17 29 12 21 8,4 10,5
12,7 1/2 40 67 31 52 22 37 15,9 18,9
15,9 5/8 64 105 50 81 36 58 24,3 30,0
19,0 3/4 91 151 71 117 51 84 34,8 42,0
22,2 7/8 124 200 96 161 69 115 46,2 56,1
25,4 1 162 272 126 212 90 151 62,7 75,0
31,8 1 1/4 256 - 199 - 142 - 107,4 121,8
Dimensões A B C D E F G H
Talha para 10kN medida em mm 945 260 685 415 430 260 850 130
Talha para 400kN medida em mm 2490 700 1790 1310 640 650 1850 300
Cargas
Talha Trole
Capacidade Altura máxima Número de
Velocidade Potência do Velocidade Potência do Peso Kg Viga Ι
kN de elevação cabos
m/min motor cv m/min motor cv
10 25 12,67 4 12 0,5 2 250 6”
20 25 12,67 4 12 0,5 2 280 6”
30 25 9,2 7,5 16 1 3 300 8”
40 25 9,2 7,5 16 1 2 300 8”
50 25 9,2 10 16 2 2 500 8”
60 25 8,7 15 16 2 3 500 12”
80 25 7,9 20 16 2 4 550 12”
100 17 6,5 20 16 4 4 550 12”
130 17 5,26 20 16 4 4 950 12”
160 12 3,9 20 16 4 4 1050 12”
200 8 3,5 20 16 5 6 1100 12”
240 8 2,63 20 16 5 6 1500 12”
320 6 1,97 20 16 2x4 8 1600 15”
400 5 1,57 20 16 2x4 10 1900 15”
Guindaste
Observação
Em comparação com a ponte rolante e com o pórtico rolante, a carga máxima
suportada pelo guindaste é menor, por causa do braço livre.
Corrente
Tabela: Carga em função do ângulo entre as duas pernas das correntes de aço
Diâmetro nominal 100% com carga 90% com carga a 70% com carga a 50% com carga a
do elo perpendicular 45º 90º 120º
Cabo de aço
Diâmetro do cabo
(mm)
Dimensões
Diâmetro do cabo Peso por peça
A B C D
mm polegada mm mm mm mm kg
9,5 3/8 54 29 11,1 2,8 0,13
12,7 1/2 70 38 14,3 3,6 0,25
15,9 5/8 90 45 17,5 4,4 0,44
19,0 3/4 105 51 20,6 5,6 0,72
22,2 7/8 123 57 23,8 5,6 1,05
25,4 1 135 64 27,0 6,4 1,45
31,8 1 1/4 155 73 34,9 6,4 2,30
38,1 1 1/2 185 90 41,3 12,7 5,50
44,4 1 3/4 229 114 47,6 12,7 9,80
50,8 2 305 152 54,0 12,7 12,70
63,5 2 1/2 330 170 67,0 15,9 22,00
Dimensões das sapatilhas mais usadas
Resistência de cargas dos cabos de aço de 1/4” (6,5mm) até 2 1/2” (64mm)
Capacidade de carga (kN)
Peso do
Comprimento mínimo
cabo
dos laços mm
Kg/m
“Choker” “Choker” Prática
Perna Dobrado Simples Duplo
Simples Duplo mm
0,156 400 4 10 5 8 3,8 7,6 6,5
0,351 500 10 24 12 20 9 18 10,0
0,625 750 16 40 20 32 15 30 13,0
0,982 800 25 60 30 50 23 46 16,0
1,413 1 000 34 84 42 68 32 64 20,0
1,919 1 400 50 120 60 100 45 90 22,5
2,500 1 500 60 150 75 120 57 114 26,0
3,913 1 800 100 240 120 200 90 180 32,0
5,625 2 000 150 360 180 300 140 280 39,0
7,664 3 000 200 460 230 400 180 360 45,0
8,800 3 500 220 520 260 440 200 400 48,0
10,000 3 800 250 600 300 500 230 460 51,0
12,700 5 000 350 800 400 700 300 600 58,0
17,200 6 000 430 1000 500 860 380 760 64,0
Cintas
CARGA DE TRABALHO kg
LARGURA
MATERIAL REFERÊNCIA
mm
r 2mm
Coef = Coef =
E 1,9mm
Coef = 1,0
D = 2. 2,70mm D = 5,40mm
π.D. α
L=A+B
360
3,14 . 5,40mm . 45 º 3,14 . 5,40mm
L = 20mm + 30mm + = 50mm + = 50mm + 2,12mm
360 º 8
L= 52,12mm
Exercício
Calcular o desenvolvimento da peça.
Diagrama
Exemplo
TORNEAMENTO
δ =α+β
Ângulo x = 45º
Ângulo x = 45º
Ângulo de inclinação
Ângulo negativo
Ângulo negativo
Ângulo positivo
Ângulo positivo
Ângulo neutro
Ângulo neutro
A relação entre a parte útil (b) e a aresta de corte (a) varia aproximad. de 4:1 até 5:1.
Exemplo
Para uma peça com
diâmetro 45mm de aço
400N/mm 2 teremos para
a aresta do bedame a =
3,8mm.
Determinação da largura
2. Para os ângulos α 1 , α 2 , τ 1, τ 2
usa-se de 1 a 2º.
3. A velocidade de corte deve ser
reduzida em 30%.
4. Fixar bem peça e ferramenta.
5. Usar muito refrigerante.
6. A aresta de corte deve estar sempre
bem afiada.
Ângulos do bedame
Grupos de materiais
→
de usinagem de
→
Identifi carbo
←
cavacos
avanços pequenos
longos
Tornear, fresar, aplainar com
Aço e aço fundido, ferro
←
→
Azul (não fundido) P20 Aço e ferro maleável Tornear, fresar, aplainar com
fundidos com inclusões de velocidades baixas, grandes
Ferro fundido
←
ligado com
→
longos
P50 de fundição. tornos automáticos.
M Materiais
ferrosos com Aço e aço fundido, aço ao
Tornear com velocidades
cavacos manganês, ferro fundido
longos e M10 médias e altas e com
cinzento, ligado, maleável e
curtos nodular avanços pequenos
Aço e aço
fundido ao
manganês, Aço, aço fundido,
austenítico, austenítico, ao manganês, Tornear com velocidades e
M20
corte fácil ferro fundido cinzento, avanços médios
ligado, maleável e nodular
Ferro fundido
Amarelo
Cinzento,
ligado, Aço, aço fundido,
coquilhado, Tornear, fresar e aplainar
austenítico, ferro fundido,
maleável, M30 com velocidades médias e
lidas resistentes a altas
nodular temperaturas avanços médios a grandes
Metais
Resistentes a
altas Tornear, formar e cortar com
Aço de baixa resistência,
temperaturas
M40 aço de corte fácil, metais bedames, especialmente para
não ferrosos tornos auntomáticos
Metais não
ferrosos
Aço temperado com dureza
RC ≤ 60, ferro fundido Acabar em tornos, fresadoras
coquilhado, de alta dureza,
K Materiais e mandrilhadoras.
K01 alumínio silicioso, plásticos
ferrosos com Rasqueteamento
altamente abrasivos,
cavacos
materiais cerâmicos e não
curtos e não-
→
ferrosos
←
ferrosos
Aço temperado, ferro
Crescente velocidade e resistência contra desgaste
Ferro fundido
←
nodular, brochar
cobre e alumínio, plásticos,
ligado,
ebonite, vidro, porcelana,
coquilhado de
←
pedra e concreto.
→
alta dureza,
Ferro fundido com dureza
Vermelho maleável com
DB ≤ 220 Kgf/mm2, cobre,
cavaco curto. Tornear, aplainar, fresar e
←
→
pedra e concreto.
Não ferrosos
Ferro fundido de baixa
←
Cobre, latão,
→
plásticos,
vidro, madeira,
pedra, Metais não-ferrosos,
concreto, etc. K40 madeiras moles e duras em Tornear e aplainar
estado natural
FRESAMENTO:
Afiação de fresas
Seqüência de afiação das fresas
1. Afiar a face anterior e determinar o ângulo γ em função de h, onde:
D . sen γ
h=
2
A afiação das fresas de perfil constante deve ser efetuada apenas na face anterior do
dente.
O ângulo γ é nulo, pois se ocorrer variação, haverá uma modificação do perfil da fresa.
Perfil constante
O posicionamento do rebolo, por esse motivo, deve ser feito no mesmo plano da face
frontal, conforme a figura seguinte. Para que seja mantido o mesmo ângulo em todos
os dentes da fresa é necessário um aparelho divisor que garantirá, rigorosamente, o
deslocamento angular dos dentes.
Posicionamento Divisor
Existem muitos elementos para fixação das peças das fresadoras; as figuras abaixo a
apresentam alguns deles.
Montagem combinada onde, além de um Montagem com garra e parafuso, com calços
sistema de fixação combinado, há um de alturas escalonadas
regulador de altura que possibilita a
fixação especial da peça
Montagem de uma peça numa morsa Fixação por intermédio de cunha de aperto
angular orientável, o que possibilita
excelentes recursos nesse tipo de
fresagem
Engrenagem
o módulo p=m.π
passo p
a espessura p=2.s
o diâmetro primitivo e o módulo d e = d p + 2m
diâmetro de
externo o módulo e o no de dentes d e = m(z + 2)
diâmetro da d r = 2 . 1,166. m
dr o diâmetro primitivo e o módulo
raiz
número de dp
z o diâmetro primitivo e o módulo z=
dentes m
altura (*) h o módulo h = 2,166 . m
p
espessura o passo s=
s 2
do dentes
o módulo s = 1,57. m
d p1+ d p2
distância os diâmetros primitivos c=
2
entre os C
centros m(z1 + z2 )
o módulo e o no total de dentes c=
2
espessura
da
b o módulo b = de 6 a 10m
engrenage
m
cabeça c o módulo c=m
fundo f o módulo f = 1,166m
(*) A altura total dos vãos entre os dentes das fresas- módulos das engrenagens com
β = 20º de ângulo de pressão é determinada da seguinte maneira:
Para que a engrenagem trabalhe perfeitamente, é necessário que seus dentes tenham
o mesmo módulo, passo e ângulo de pressão.
Ângulo de pressão
Módulo (m) é uma relação entre o passo (p) e π ; indica quantas vezes o valor de π
está contido no passo e é medido no diâmetro primitivo (d p ) da engrenagem
P
m=
π
P = m. π
α = ângulo de pressão
Daí a necessidade de termos uma série de fresas de perfis diferentes para um mesmo
módulo.
Para execução das engrenagens acima do módulo 10, o jogo de 15 fresas é assim
fornecido:
No da 1 1 1 1 1 1 1
1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8
fresa 2 2 2 2 2 2 2
o
N de 15 17 19 21 23 26 30 35 42 55 80 135
dentes 12 13 14 e e e e e e e e e e e para
(Z) 16 18 20 22 25 29 34 41 54 79 134 cima
RETIFICAÇÃO:
Defeitos na retificação
Defeitos na retificação
Aspecto da superfície Origem Correções
Bibliografias