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Teologia da carta de Tiago

Introdução
A carta de Tiago apresenta uma introdução epistolar típica, falta-lhe a
costumeira conclusão epistolar. Ademais, ela não traz nenhuma referencia pessoal,
como saudações, planos, planos de viagem ou pedidos de oração. Tudo isso sugere
que é melhor ver Tiago como o que poderíamos chamar de carta literária.
Provavelmente ela foi escrita para as varias comunidades em que os dispersos
paroquianos de Tiago haviam-se estabelecido.

Data:
A data mais provável para a carta de Tiago seria em algum momento no
inicio ou meados dos anos 40. Essa data harmoniza-se muito bem com as
circunstâncias e ênfase da carta. Existem duas alternativa básicas para essa data.
Outros que identificam Tiago, o irmão do Senhor, como o autor atribuem à carta a
uma data perto do fim de sua vida 62. d.C.

Autor:
A carta declara que foi escrita por “Tiago; servo de Deus e do Senhor Jesus
Cristo” (1.1 ).a ausência de maiores detalhes indica um Tiago bem conhecido, e é
natural pensarmos antes de mais nada nos homens com esse nome que são
mencionado no novo testamento. Há pelo menos quatro: Tiago, o filho de Zebedeu,
irmão de João, um dos doze ( Mc.1.19) ( 2 ) Tiago, o filho de Alfeu também um dos
doze( Mc.3.8 ) (3) Tiago, o pai de Judas( Lc.6.16). (4 ) Tiago o irmão do senhor ( Gl
1.19 ) que desempenhava um papel de liderança na igreja primitiva em Jerusalém
( At.12.17 ) deste quatro, o ultimo é de longe o mais óbvio candidato á autoria desta
carta.

Destinatário:
Tiago foi incluído entre as denominadas epístolas gerais porque não se dirige
a uma igreja especifica. A carta, porem, foi com quase toda certeza escrita para um
publico especifico. Provavelmente este os destinatários eram cristão judeus. Das
doze tribos dispersas entre as nações.

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Aceitação no cânon:
A veracidade do livro de Tiago foi desafiada, tanto quanto sua autoria. Como
no caso da carta aos Hebreus, o autor da carta atribuída a Tiago não afirma ser
apóstolo. Os primeiros leitores e os que se lhes seguiram puderam atestar que esse
era o Tiago do círculo apostólico, o irmão de Jesus (cf. At 15 e Gl 1). Todavia, a
igreja ocidental não teve acesso a essa informação original. Também havia o
problema do ensino a respeito da justificação e das obras, conforme Tiago o
apresenta. O aparente conflito entre seu ensino e o de Paulo, sobre a justificação
pela fé, representou um peso contra a carta de Tiago. Até Martinho Lutero chegou a
chamar Tiago de ''carta de palha'', colocando-a no fim do Novo Testamento. No
entanto, em decorrência dos esforços de Orígenes, de Eusébio (que pessoalmente
recomendava a aceitação de Tiago), de Jerônimo e de Agostinho, a veracidade e a
apostolicidade dessa carta vieram a ser reconhecidas pela igreja ocidental. Dessa
época até o presente, Tiago vem ocupando sua posição canônica no cristianismo. É
claro que sua aceitação baseia-se na compreensão de sua compatibilidade
essencial com os ensinos paulinos a respeito da justificação do crente pela fé.

Conteúdo

A carta de Tiago, uma série de homilias sem muito relacionamento umas com
as outras, resiste a uma demarcação estrutural clara. O propósito e Tiago é, em
geral, pratico. É possível concluir, a partir do conteúdo da epistola, que ele não
estava interessado em teologia; Tiago esta escrevendo para encorajar
companheiros judeus cristãos, que, em sua maior parte, vinha do nível mais baixo
da sociedade e estavam sendo oprimidos por compatriotas judeus ricos. Não há
uma evidência clara de que eles estavam sofrendo perseguição por serem cristão.
Está claro, no entanto, que Tiago escreve como um cristão a companheiros cristãos.

Tiago revela pouco sobre a natureza e estrutura da igreja. É notável o fato de


ele usar o termo judaico “ sinagoga” para designar o ajuntamento cristão(2:2 ). Ele
se refere a anciãos da igreja ( 5:4 ) e os instrui nos deveres pastorais: visitar os
doente e ungi-los com óleo. Isto deve ser acompanhado pela confissão dos pecados
( 5:16 ) ele se refere provavelmente, ao ministério dos anciões que recuperaram um

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homem que se desviou da verdade para o erro, e que assim se “ salvara da morte
uma alma” ( 5:20).

Tiago esta interessado na tentação, que, por sua vez, reflete algo de sua idéia
da natureza do homem. Aparentemente, ele estava familiarizado com os cristãos
que evitavam responsabilidade pessoal por seus pecados, jogando a culpa na
situação em que Deus os colocou, e então, de fato, culpando a Deus. Tiago insiste
que Deus não pode ser tentado e não tenta ninguém a pecar. Cada pessoal é
tentada quando é induzida e tentada por seu próprio desejo ( 1.14).

Tiago tem pouco a dizer a respeito da natureza da vida cristã, mas o que, diz
é importante. Entramos na vida cristã quando somos gerados “pela palavra da
verdade, para que, fossemos como que primícias das suas criaturas” ( 1:18 ). A
palavra, com é comum em um novo testamento, é o evangelho proclamado. Quando
ela é recebida, quando é “implantada” dentro do coração (1:21) o homem encontra a
salvação.

É interessante que, embora Tiago veja a fonte da tentação em a natureza


interior do homem, ele reconhece a existência do diabo, e conclui que ele também é
uma fonte de tentação; pois adverte seus leitores: “resisti ao diabo, e ele fugirá de
vós” (4:7 ). Esta resistência pode fazer referência não apenas á tentação para o
pecado, mas a toda astúcia, através deque satã tenta desviar os homens da
verdade. A mesma palavra “resistir” é usada em efésios 6:13: “ portanto, tomai toda
a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, havendo feito tudo,
permanecer firmes.” Tiago obviamente compartilha da opinião judaico-cristã a
respeito de demônios.
Está claramente implícito em Tiago que o crente vive em tensão entre o “já” e
o “não” “ainda” pela vontade divina, nasce-se de novo; e se torna uma das pessoas
redimidas de Deus ( 1.18 ), com a palavra de Deus implantada no coração ( 1.21).
Apesar deste fato, o crente esta sujeito tanto a tentação ao pecado de vários tipos
como á pressão das provações (1:2), que podem fazer com que se desvie da fé
(5.19);contudo, ele espera a parousia de Cristo, quando herdará o reino de Deus
( 2:5 ) e recebera a vida eterna ( 1:12 ).

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A idéia de Tiago, da essência da vida cristã, reflete claramente as palavras de
Jesus, ele se expressa no idioma judaico, mas coloca nele um conteúdo
distintamente cristão. É dever cristão cumprir a lei real ( 2:8 ). A lei é real, porque
seu autor e nada menos que o Rei do universo. A obediência á lei real oferece
liberdade ( 1.25 ). No dia do juízo, Deus julgara as obras dos homens segundo esta
lei da liberdade (2:21) esta claro que Tiago tem a lei do velho testamento em mente,
pela sua discurso do peso dos vários pecados( 2:9-11) “ pois qual quer que guarda
toda a lei, mas tropeça em um só ponto, tem se tornado culpado de todos o ponto
que Tiago esta fazendo é mais interessante á vista da opinião proeminente de que
os pecados sexuais superam todos os outros. O que aparece importa mas, para
Tiago, é mostrar a parcialidade, e isto a não cristão. O contexto de toda a discussão
que precede sua declaração sobre pecados relativos é o pecado de lisonjear um
incrédulo rico calha de freqüentar uma sinagoga cristã( 2.1). contudo, o conteúdo
essencial da lei é resumido em termos cristãos : “ amaras ao teu próximo com a ti
mesmo”(2:8).

Tiago realmente apresenta um problema teológico, no qual, tem-se


considerado que está em contradição com a doutrina paulina da justificação.
Naturalmente, a admissão de uma contradição verbal é inevitável. O centro da
doutrina paulina da justificação era a absolvição divina. Inteiramente através da
graça, baseada na fé, sem as obras da lei. Nenhum ser humano será justificado, á
vista de Deus, por obras da lei (Rm.3.20). Tiago parece contradizer Paulo. “que
proveito há meus irmãos, se alguém disser que tem fé e não tiver obras? Porventura
essa fé pode salvá-lo?... assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si
mesma. Ma dirá alguém: tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me a tua fé em obras,
e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”.
É bem provável que Tiago esteja refutando perversões da doutrina paulina,
quer as epistolas paulina fossem conhecidas ou não. De fato Paulo e Tiago têm
significados diferentes para as palavras fé e obras. Por fé, Paulo quer dizer a
aceitação do evangelho e submissão pessoal Àquele proclamado. Tiago quer dizer
algo diferente: “crês tu que Deus é um só? Faz bem; os demônios também o crêem,
e estremecem” (2.19). Tiago esta usando o conceito da fé segundo a asserção
rabínica de emuna, que quer dizer a asserção do monoteísmo! A fé, para Paulo, é
confiança pessoal, cordial; para Tiago, é opinião ortodoxa.

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Para Tiago, as obras são feitos de amor cristão feitos que cumprem a lei real
do amor ao próximo. Ao contrario de Paulo que fala de obras como sendo designos
judaicos de obediência formal a lei, que fornecem ao homem uma base para a
ostentação em suas boas obras. Em suma, Tiago e Paulo estão lidando com duas
situações diferentes: Paulo com a auto justiça da piedade legal judaica e Tiago com
comentários do novo Testamento.

O mite na carta de Tiago


Reino:
A carta de Tiago por ser uma carta que, não se preocupa muito com a
teologia não traz claramente a idéia de reino, aliança e mediador, mas percebemos
em algumas passagem a idéia.
No capitulo dois versículo cinco percebemos que Yahweh preparou para o
reino para herdeiros aqueles os quais escolheu, pois tudo isso esta relacionado à
aliança que Yahweh fez com o seu povo os que ele ama. O amor de Yahweh por
Abraão continuou pelas gerações.
Portanto, pertencer ao Reino significa viver sob o senhorio de Deus através de
Jesus Cristo. A realidade do Reino de Deus é maior do que qualquer prática cristã,
mas a verdadeira prática cristã é vivida por aqueles que fazem parte do Reino.
Jesus Cristo é aquele que traz a realidade do Reino à vida humana.

Aliança:
Tiago nos apresenta o pacto, ou seja, a aliança que Yahweh fez com o pai
Abraão na antiga aliança e que agora esta sendo evidenciada pelas obras e fé. A
garantia de Abraão e de que as nações que abençoassem a Israel seriam
abençoadas torno-se uma realidade. Yahweh é fiel em cumprir suas promessas.

Mediador:
A idéia de Salvação prepara o caminho para o estudo da idéia de Tiago
sobre a salvação. A base da salvação e a boa vontade, a própria graça de Deus,
Tiago fala da segunda vinda de Cristo como sendo garantia para os esperam
fielmente e pacientes.
BIBLIOGRAFIA:
Ladd, George Eldon. Teologia do Novo Testamento, são Paulo: Hagnos,2001

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Carson, D. A, Introdução ao novo Testamento, são Paulo: vida nova,1997.

Gerard Van Groningem. Criação e consumação, cultura Cristã, são Paulo.2002

O. Palmer Robertson. O Cristo dos pactos, cultura Cristã, são Paulo,2002.

Gerard Van Groningem, Revelação Messiânica no Antigo Testamento, cultura Cristã,


são Paulo,2003.

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