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10.O que é crime de mera conduta?

R.10-Crime de mera conduta é aquele cuja lei não faz nenhuma alusão a algum
resultado para a configuração do fato típico. Nele não há um resultado que seja
conseqüência natural da conduta de um sujeito. A lei, por valoração e determinação
própria, estabelece ser crime uma mera atividade comportamental.

11.O que é crime comissivo?

R.11-Crime comissivo é aquele cuja conduta típica requer um atuar positivo da parte do
sujeito ativo. Assim, o tipo requer seja o crime praticado por um comportamento ativo.
São crimes praticados mediante uma ação, por uma atividade, um comportamento
atuante.

12.O que é crime omissivo?

R.12-Crime omissivo é aquele que se configura por um deixar de agir, por um não fazer
quando era esperado que algo fosse feito.

O crime omissivo divide-se em omissivo próprio e impróprio, sendo o primeiro tomado


como aquele de pura omissão, perfazendo-se com a simples abstenção da realização de
um ato. Nele não se faz alusão ao resultado fruto da omissão. A omissão em si mesmo
é suficiente para a configuração do delito. É o caso do crime previsto no artigo 135, sob
o título de omissão de socorro.

Os crimes omissivos impróprios (ou impropriamente omissivos, ou comissivos por


omissão) são aqueles cuja lei faz atribuir ao omitente a responsabilidade pelo resultado
advindo da sua inércia, da sua inação. O crime pelo qual responderá o agente é
comissivo, mas o sujeito o praticou por omissão. Nesses crimes, em regra, a simples
omissão não constitui crime; mas a omissão, por condicionar o surgimento de uma
lesão a um bem jurídico que resulta de um fazer, de uma agir, será aquilatada como
uma ação. A lei, assim, equivale o nom facere a um facere.

13.O que é crime instantâneo?

R.13-Crime instantâneo é aquele cuja consumação se perfaz num só momento. É o


crime sobre o qual o agente não tem domínio sobre o momento da consumação, razão
pela qual não poder impedir que o mesmo se realize.

No crime instantâneo, atingida a consumação, chega-se a uma etapa do iter sobre o


qual o sujeito ativo perde domínio da condução do desdobramento causal. Isto porque o
que caracteriza o evento consumativo é uma aptidão autônoma de aperfeiçoamento do
resultado, independentemente da vontade ou intervenção humana.

14.O que é crime permanente?

R.14-Crime permanente é aquele cujo momento consumativo se protrai no tempo


segundo a vontade do sujeito ativo do delito. Nesses crimes a situação ilícita se
prolonga no tempo de modo que o agente tem o domínio sobre o momento consumativo
do crime.

15.O que é crime instantâneo de efeitos permanentes?

R.15-Crime instantâneo de efeitos permanentes são aqueles cuja permanência dos


efeitos não depende do agente. Na verdade, são crimes instantâneos que se
caracterizam pela índole duradoura de suas conseqüências. É o caso do homicídio, por
exemplo.
16.O que é crime continuado?

R.16-Crime continuado é aquele em que o agente pratica dois ou mais crimes da


mesma espécie, mediante ação ou omissão, animado pelas condições de tempo,
espaço, circunstâncias, modos de execução, que o estimulam a reiterar a mesma
conduta, de maneira a constituir todas elas um todo delitivo. Assim, as diversas
condutas aglutinam-se numa só para a configuração do denominado crime continuado.
Os atos constitutivos do delito continuado, isoladamente analisados, configuram delitos
autônomos, mas por razões de política criminal têm-se todos eles como integrantes de
uma só conduta típica, fragmentada em diversos atos componentes de uma só peça e
cenário criminoso.

Rigorosamente não se trata de um só crime, mas sim de concurso de delitos. Como


acima consignado, são tratados como integrantes de uma só ação criminosa por razões
de política criminal.

17.O que é crime principal?

R.17-Crimes principal é aquele que, normalmente, não acarreta desdobramento e


estímulo para o cometimento de outro crime. O crime principal tem vida própria, não
sendo ponte para a configuração de outro delito. Assim, por exemplo, do homicídio
nada mais se espera. O fato delituoso não é condição necessária ou parte integrante da
configuração de outro crime. O mesmo não ocorre com a figura da receptação, pois que
esta depende de um furto ou roubo, por exemplo, anteriormente praticados.

18.O que é crime acessório?

R.18-Crime acessório é aquele que para ser configurado depende da prática de outro
delito que com ele se filie. O crime acessório não tem vida própria pois depende da
execução de outro crime para que ele (acessório) justifique a sua prática. O crime
acessório pressupõe a prática de outro crime que lhe dá conteúdo e justificativa. É o
caso evidente do crime de receptação que pela definição de seu próprio tipo penal,
artigo 180, discursa dizendo "adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em
proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que
terceiro, de boa fé, a adquira, receba ou oculte

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