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1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................2
1.1 Objectivos...................................................................................................................................3
1.1.1 Objectivo Geral...................................................................................................................3
1.1.2 Objectivos Específicos........................................................................................................3
1.2 Problematização ........................................................................................................................3
1.3 Metodologias de trabalho...........................................................................................................4
1.4 Identificação do problema..........................................................................................................4
1.5 Formulação do problema............................................................................................................4
2 O CONCEITO DE CORRUPÇÃO E AS SUAS VÁRIAS ABORDAGENS...............4
3 TIPOS DE CORRUPÇÃO: GRANDE CORRUPÇÃO, PEQUENA CORRUPÇÃO...6
3.1.1 A Grande Corrupção/ Corrupção Política..........................................................................7
3.1.2 A corrupção burocrática ou Pequena Corrupção.................................................................7
....................................................................................................................................................7
4 ANÁLISE DA CORRUPÇÃO NO CONTEXTO REGIONAL DA SADC..................8
5 AS CAUSAS DA CORRUPÇÃO EM MOÇAMBIQUE............................................10
6 CONSEQUÊNCIAS DA CORRUPÇÃO.....................................................................13
7 DESAFIOS VISANDO O COMBATE INTERMITENTE À CORRUPÇÃO...........14
8 CONCLUSÃO.............................................................................................................16
9 BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................17
ABREVIATURAS
EAC ‐ Estratégia Anti‐Corrupção
FNAC ‐ Fórum Nacional Anti‐Corrupção
GC/CP- Grande Corrupção/Corrupção Política
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PC/CB- Pequena Corrupção/Corrupção Burrocrática
CIRESP ‐ Comissão Interministerial da Reforma do Sector Público
EGFE ‐ Estatuto Geral dos Funcionários do Estado
EGFAE – Estatuto Geral dos Funcionário e Agentes do Estado
GCCC ‐ Gabinete Central de Combate à Corrupção
IGF ‐ Inspecção Geral de Finanças
ITIE‐ Iniciativa de Transparência na Indústria Extractiva
MFP ‐ Ministério da Função Pública
OSC ‐ Organizações da Sociedade Civil
OCS- Órgãos de Comunicação Social
SC ‐ Sociedade Civil
SISTAFE ‐ Sistema de Administração Financeira do Estado
TA‐ Tribunal Administrativo
UGEAs ‐ Unidade Gestora e Executora das Aquisições
UTRESP‐ Unidade Técnica da Reforma do Sector Público
PP- Partidos Políticos
CIP ‐ Centro de Integridade Pública
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho de pesquisa vai debruçar:se sobre o tema Corrupção. O grupo propôs este tema
dada a sua pertinência e em virtude de ser constantemente debatido nos OCS, no seio da SC, das
OSC, e sobretudo, estar patente nos manifestos eleitorais apresentados pela maioria dos 19
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PP/coligação de partidos concorrentes às Eleições Presidenciais, Legislativas e da Assembleia
provincial, que vão decorrer em simultâneo no dia 28 de Outubro de 2009, para a eleição dos
candidatos que vão governar a nação.
Antes de abordar na íntegra sobre este tema, importa referir que o grupo deparou:se com uma
ambiguidade na definição do conceito de corrupção, pois por um lado, a sua definição exacta varia
de país para país, e por outro lado, varia de acordo com as diversas pesquisas que se realizam, sejam
inquéritos de opinião pública ou sondagens, em que as abordagens da maior parte dos autores são
subjectivas, na medida em que deixam transparecer o seu sentimento no que diz respeito a
corrupção. Notamos maioritariamente que algumas definições dão mais enfoque à corrupção
política, enquanto outras preferem enfatizar a pequena corrupção. Em relação ao inquérito
efectuado ao grupo amostral por nós selecionado, notou:se igualmente que a quantificação das
percepções sociais também é altamente ambígua tendo em conta cada contexto vivido, na medida
em que as percepções dependem sobretudo da perspectiva individual, por exemplo, os entrevistados
pertencentes aos cargos de direcção e chefia em alhumas instituições públicas foram menos opostos
à corrupção, diferentemente dos entrevistados que auferem salários mínimos, bem como o cidadão
comum que vive nas áreas mais pobres dos municípios de maputo e matola.
1.1 Objectivos
o contexto de Moçambique.
1.2 Problematização
No cômputo geral, a maior dificuldade que tem fustigado os países membros da SADC, está
intrinsecamente ligada com a percepção generalizada de que os países enfrentam uma profunda
crise associada à corrupção. A confiança dos cidadãos nas instituições sociais e do Estado tem
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sofrido em grande medida, pelo facto de a corrupção estar a atingir proporções alarmantes, segundo
refere o Relatório Mundial sobre Corrupção, do ano 2000, publicado pela Transparência
Internacional, em que situa Moçambique entre os países com os índices de corrupção mais altos do
mundo. Por outro lado, tendo em atenção que a corrupção tem sido largamente falada a nível
nacional e internacional, através dos órgãos de comunicação, bem como nos diálogos interpessoais,
constitui preocupação do presente trabalho analisar este tema na íntegra. Neste contexto, a questão
que se coloca é: “Porquê o nosso país é tido como um dos países mais corruptos do mundo?
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De acordo com Andvig et al, 2000, citado por Mosse M. (2005), “Uma definição relevante
estabelece a corrupção como uma transacção entre os actores dos sectores público e privado, em
que os bens colectivos são ilegitimamente convertidos em ganhos privados”.
Colin Nye apresenta uma definição clássica estabelecendo a corrupção como “um comportamento
desviante dos deveres formais de um papel público (eleito ou nomeado) motivado por ganhos
privados (pessoais, familiares, etc) de riqueza ou status” (Nye 1967:416, citado por Andvig et al,
2000). Esta definição de corrupção de Nye é centrada na função pública, a mesma apenas se
restringe às práticas de corrupção que ocorrem dentro da esfera pública ou na interface entre a
esfera pública e a privada; o que faz com que outras práticas que ocorram dentro da esfera privada
fiquem de fora, como por exemplo a corrupção financeira.
Em conformidade com Mosse M. (2005), Klitgaard (1998), é outro dos autores que considera a
corrupção como uma forma de mau uso do cargo público para benefícios privados ou para fins não
oficiais. Ele desenvolveu uma fórmula através da qual se pode definir a corrupção, sendo:
C=M+D:A
Onde: C=Corrupção; M=Monopólio; D=Discricionariedade; A=Accountability(Prestação de
Contas).
Dos conceitos acima arolados, importa realçar que no nosso entender a corrupção no contexto de
moçambique pode ser conceituada como o uso ilegal da posição social, poderio político,
financeiro, administrativo, e judicial legalmente instituído às pessoas singulares ou colectivas,
visando a obtenção de benefícios individuais ou grupais, à margem de condutas e normas vigentes
em todo o território, e particularmente dos objectivos formalmente estabelecidos pela entidade
pública ou privada, independentemente do seu ramo de actividades.
A corrupção compreende actividades ilícitas como o suborno, desvio de fundos, fraude, extorsão e
nepotismo. Em suma, o conceito de corrupção varia de país para país, todavia, em moçambique este
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conceito refere:se ao uso ilegal dos bens, serviços, posição social, ou até mesmo poderio político,
financeiro, administrativo, e judicial legalmente instituído às pessoas singulares ou colectivas,
visando a obtenção de benefícios individuais ou grupais, a margem dos objectivos formalmente
estabelecidos pela entidade pública ou privada, independentemente do seu ramo de actividades.
De acordo com as abordagens teóricas sobre corrupção, existem dois principais tipos de corrupção,
nomeadamente GC/CP e PC/CB
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3.1.1 A Grande Corrupção/ Corrupção Política
É aquela que acontece nos altos níveis da autoridade política, concretamente acontece quando os
políticos e os decisores (chefes de Estado, Ministros e oficiais de topo), investidos da capacidade de
formular, estabelecer e implementar leis em nome do povo, tornam:se eles próprios corruptos (Doig
e Theobald, 2000), citado por Mosse M. (2005). Em moçambique, este tipo de corrupção representa
uma pequena fracção da corrupção reportada, pese embora o seu impacto seja maior, não só pelos
montantes envolvidos, mas também, pelo poder que tem corromper o sistema e processos de
decisão no Estado, do ponto de vista quer administrativo quer judicial.
A GC opera através de redes de influência, dentro e fora do Estado, como por exemplo acontece
quando:
Altos funcionários do Estado procuram a todo custo garantir a selecção de um ou mais
fornecedores nacionais ou internacionais em concurso público;
Magistrados procuram impedir a prossecução ou adiar uma intervenção judicial,
especialmente em casos relacionados com o tráfico de drogas;
Oficiais de alta patente da polícia libertam indiciados de crimes graves ou organizam a sua
fuga, silenciam testemunhas de branqueamento de capitais;
altas patentes alfandegárias deixam passar mercadoria suspeita no porto, etc.
É aquela que ocorre essencialmente no exercício das actividades inerentes à administração pública,
bem como nas relações inter:pessoais. Esta corrupção de “nível baixo” ou “de rua” é aquela que os
cidadãos normais experimentam no seu dia a dia, nomeadamente, nos serviços como hospitais,
escolas, locais de licenciamento de actividades comerciais, polícia, alfândegas, autoridades fiscais,
etc. As somas envolvidas nesta forma de corrupção são geralmente modestas (ajustadas às
condições locais) e, por isso, a corrupção burocrática é geralmente referida como rotineira ou
“pequena corrupção”, mesmo que as somas possam ser consideráveis em casos particulares e em
termos agregados.
Este tipo de corrupção não se manifesta numa única forma. Ela geralmente manifesta :se em:
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Transacções/actividades ilícitas isoladas feitas por funcionários públicos que abusam da sua função
(por exemplo, exigindo subornos, desviando os fundos públicos ou dispensando favores) em
proveito/benefício próprio;
Prática de fraude caracterizado por burla, vigarice, manipulação ou distorção de informação, factos
ou conhecimentos, contrabando, falsificação da moeda, adjudicação de contractos a firmas em que
os funcionários tem interesses;
A pequena corrupção não é, contudo, menos grave. Embora os seus valores pareçam baixos, o
impacto individual nas pessoas pobres é considerável, e esta só é pequena quando considerada de
forma isolada, pois se olharmos para o somatório de todos os casos isolados pode se observar que
os montantes são incalculáveis. Como exemplo da pequena corrupção verifica:se de netre outras,
nas situações em que os encarregados de educação são coagidos a pagar uma importância para
matricular seus educandos na primeira classe, não obstante, as matrículas da primeira a quinta
classes serem gratuítas e quando os tranportadores semi:colectivos de passageiros encurtam suas
rotas, obrigando a que os passageiros paguem o dobro do valor para que possam chegar aos seus
destinos, viajando porém no mesmo transporte.
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De acordo com os indicadores produzidos pelo World Bank Institute, patentes na pesquisa Nacional
Sobre Governação e Corrupção, na região da África Austral, Moçambique situava-se em 2002 entre
os piores países em termos de controlo da corrupção (fig.I). Apenas Angola e o Zimbabwe,
apresentavm resultados mais baixos.
Fonte:
Estudos recentes demonstram que desde a viragem para a democracia, Moçambique tem aumentado
a sua reputação por causa da corrupção, o que fez com que os doadores reduzissem drasticamente as
suas doações para o reforço do Orçamento do Estado.
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5 AS CAUSAS DA CORRUPÇÃO EM MOÇAMBIQUE
No entender de alguns cidadãos inquiridos nos bairros da Machava Bunhiça e Patrice Lumumba no
Município da Matola, e Hulene e Malhazine no Município de Maputo, a corrupção acontece na
relação procura/oferta de serviços públicos por parte dos cidadãos, numa interacção onde os
funcionários públicos encarregados de oferecerem esses serviços exigem subornos ou são aliciados
pelos utentes desses mesmos serviços, visando proporcionar maior celeridade processual ou
facilidade na obtenção de bem ou serviço. De um modo geral, as causas comuns que originam a
corrupção em moçambique são:
A pobreza: na óptica de alguns cidadãos das zonas rurais dos municípios de maputo e
matola, a pobreza afecta a maioria dos moçambicanos, criando um ambiente favorável a
chamada corrupção (suborno, extorsão e cobranças ilícitas). De acordo com Estratégia
Anticorrupção do governo moçambicano, à partida pode-se criar a percepção errada de que
os males da corrupção são muito acentuados e praticados, de forma mais aguda e violenta
pelos pobres pois a sua sobrevivência só se garante pela corrupção permanente e
generalizada. De acordo com este ponto de vista, a sociedade envolve-se na corrupção
porque cada um tem que arranjar o seu próprio esquema de se “desenrascar”, para poder
sobreviver. Na realidade, as pessoas envolvidas de forma activa, nas práticas de actos de
corrupção no sector público, são funcionários aos vários níveis, conhecedores das normas,
leis e informação mas que movidos do espírito de viver faustosamente usam o seu poder e
conhecimentos para extorquir o cidadão e delapidar os cofres do Estado. Esta perspectiva
tem o mérito de informar sobre o papel não determinante da pobreza na promoção e
desenvolvimento da corrupção no sector público, e em última instância influenciar a tomada
de decisões sobre esta questão sensível no desenvolvimento do país. Na verdade, os efeitos
da corrupção são suportados pelas pessoas mais pobres, mais dependentes dos préstimos dos
serviços públicos, menos dotados para pagar o suborno e a fraude e menos capazes de
apropriação ilegítima de privilégios económicos.
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Baixos salários auferidos no sector público, em comparação com o sector privado ou o
das organizações internacionais e não governamentais: Segundo esta visão deixada por
alguns funcionários públicos do nosso grupo amostral, as práticas e os actos corruptos são
uma “estratégia de sobrevivência” destes, constituindo uma forma de complementaridade
dos baixos rendimentos auferidos, pois segundo eles, para uma família com um agregado de
6 membros, em que o chefe da família é o único membro que trabalha, auferindo um salário
mínimo, e que tem de sustentar todas as despesas que vão desde a aquisição da sexta básica
mensal, aquisição de vestuário, transporte, saúde e educação para si e seus dependentes,
feitas as contas, o salário mínimo deveria rondar entre 7.000,00MT e não apenas
1.000,00MT. Porém, esta pode ser uma argumentação com alguma validade, todavia não
explica o número significativo de funcionários cumpridores honestos dos seus deveres, com
atitude positiva perante o seu trabalho, conscientes do seu papel na sociedade e que não
utilizam o cargo que ocupam em benefício próprio, mesmo estando enquadrados nas
categorias de baixa remuneração.
Degradação dos valores morais e éticos: verifica-se na maioria dos funcionários públicos e
agentes do estado bem como do sector privado (políticos, burocratas, funcionários de
empresas públicas e privadas) a falta de valores para um comportamento bom, correcto e
justo. Esta forma de se comportar do funcionário é reflexo da inexistência e, ou falta de
aplicação nas instituições públicas e privadas da ética na cultura organizacional, isto é, falta
de valores e princípios de um código institucionalizado de ética promovido e posto em vigor
através de um programa definido.
A falta de boas práticas/bons exemplos por parte das elites políticas, contribui igualmente
para a prática de corrupção por parte de algumas pessoas pois a ideia que prevalece é de que
se até o dirigente pratica a corrupção quem sou eu para não pratica-la?.
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6 CONSEQUÊNCIAS DA CORRUPÇÃO
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7 DESAFIOS VISANDO O COMBATE INTERMITENTE À CORRUPÇÃO
Para fazer face à corrupção, o governo de moçambique aprovou instrumentos legais, como
particular enfoque a Lei Anti-Corrupção, e outros dispositivos que regulam as regras de actuação na
prossecução das actividades da administração pública, como exemplo cita-se o Decreto 54/2005 de
13 de Dezembro sobre o Regulamento de Contratação de empreitada de Obras Públicas,
Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado, e por conseguinte, com a aprovação da lei
n.º 9/2002 de 9 de Fevereiro que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado, e-
SISTAFE, possibilitou a melhoria do sistema de gestão das finanças públicas, a par da aprovação
dos instrumentos legais, o governo vem igualmente desencadeando uma série de acções que
possibilitam avanços positivos, destacando-se as seguintes:
O facto de o Tribunal Administrativo estar expandir a sua acção de fiscalização, começar a fazer
auditorias de desempenho e viabilizar a responsabilização de gestores públicos;
O facto do Ministério da Função Pública ter vindo a procurar assumir a liderança na promoção da
integridade no aparelho do Estado;
A remoção dos funcionários públicos fantasmas no Sector Público, através da uniformização das
base de dados existentes, visando a eliminação de oportunidades de corrupção.
Apesar de ter havido todos estes avanços na reacção face à corrupção em Moçambique, as mesmas
são insuficientes para serem anti-corpos eficazes para o seu combate, uma vez que ainda
prevalecem lacunas institucionais, ausências de vontade política na responsabilização de dirigentes
ao mínimo indício, a degradação de valores morais na sociedade, e de igual modo, as pressões
político-partidárias.
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Nesta ordem de ideias, para que o complexo processo de combate à corrupção seja bem sucedido, é
necessário que:
Que se façam constantes revisões das leis, políticas, funções, regulamentos, estruturas,
práticas de gestão das finanças e procurement públicos, bem como sistemas de controlo de
modo a identificar as condições que alimentam ou facilitam a corrupção e conceber
reformas para limitar as oportunidades , onde e quando for possível, e eliminar ou aliviar os
problemas.
Que se promova uma melhor congruência entre as políticas públicas, a sua implementação e
a eficiência da afectação de recursos.
Que se observe com rigor a Ética e deontologia profissional no seio dos funcionários
públicos e privados pois a existência de uma cultura ética promove os valores fundamentais
como a integridade, a honestidade, o respeito, a justeza, a autenticidade, a transparência , a
responsabilidade e a prestação de contas.
Que sejam garantidas a segurança aos cidadãos que denunciam os actos de corrupção do
qual é vítima ou do qual tenha conhecimento.
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8 CONCLUSÃO
No trabalho de pesquisa ora realizado, o grupo debruçou-se sobre o tema Corrupção, cuja
abordagem incidiu com particular destaque para o contexto de Moçambique, tendo se incidido
superficialmente no contexto da SADC uma vez que a sua definição exacta varia de país para país, e
por outro lado, varia de acordo com as diversas pesquisas que se realizam, sejam inquéritos de
opinião pública ou sondagens, em que as abordagens da maior parte dos autores são subjectivas, na
medida em que deixam transparecer o seu sentimento no que diz respeito a corrupção.
Um dos grandes problemas de Moçambique no que concerne à luta contra a corrupção não é
necessariamente a ausência de leis na mediada que nos últimos tempos, o Governo deu passos
firmes no combate Anti- Corrupção criando organismos/instituições de combate a corrupção e
acentuando acções visando a implementação das leis aprovadas, porém, os efeitos ainda não são
satisfatórios.
Para que o combate a corrupção se torne uma realidade intermitente, é necessário de entre outras
acções as seguintes:
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9 BIBLIOGRAFIA
MOSSE, M.., Corrupção em Moçambique: Alguns elementos para debate, Novembro de 2004,
disponível em <http://bvc.cgu.gov.br/bitstream/Corrupção em Moçambique. Acessado em 28 de
Setembro. 2009.
LEI N.º 14/97, de 10 de Julho, que define o regime jurídico da fiscalização sucessiva das despesas
públicas, no que concerne às contas de gerência dos serviços e organismos sujeitos à jurisdição e
controlo financeiro do Tribunal Administrativo, plublicado no B. R, 1ª Série, número 28
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