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II. A pressão osmótica faz com que a água se mova através das membranas.
Onde:
III. Células diferentes têm vários mecanismos para controlar o volume celular
A A B B C
C
Ao contrário das células animais, as células bacterianas, das algas, dos fungos e
das plantas são envoltas por uma rígida parede celular. Por causa da parede celular, o
influxo osmótico da água ocorre quando tais células são colocadas numa solução
hipotônica (mesmo água pura), levando a um aumento na pressão intracelular, mas não
no volume da célula. Nas células das plantas, a concentração de solutos (p. ex.
açúcares, sais) normalmente é mais alta no vacúolo do que no citosol, o qual por sua
vez tem uma concentração de soluto maior do que o espaço extracelular. A pressão
osmótica, chamada de pressão de turgidez, gerada da entrada de água dentro do
citosol e então para dentro do vacúolo, empurra o citosol e a membrana citoplasmática
contra a parece celular resistente. O alongamento celular durante o crescimento ocorre
por um afrouxamento localizado induzido por hormônio de uma região da parede
celular, seguido por um influxo de água dentro do vacúolo, aumentando o seu tamanho
(Figura 5).
Embora a maioria dos protozoários (como as células animais) não tenha parede
celular rígida, muitos contêm um vacúolo contrátil que lhes permite evitar a lise
osmótica. Um vacúolo contrátil pega a água do citosol e, ao contrário do vacúolo das
plantas, periodicamente descarrega seu conteúdo através da fusão com a membrana
plasmática (Figura 6). Assim, mesmo que a água entre continuamente na célula do
protozoário por fluxo osmótico, o vacúolo contrátil evita que muita água se acumule e
encharque-a a ponto de explodir.
Figura 5. Elongação de uma célula vegetal. A. Mudança na estrutura de uma célula vegetal
durante a elongação. A hidratação determina uma pressão interna (turgidez); na
presença de auxina, a parede celular é afrouxada e a pressão de turgidez contra a
parede frouxa leva ao alongamento. B. Mecanismos propostos para explicar o
afrouxamento da parede celular nas celulas vegetais. [Parte (b) adaptada de L. Taiz,
1994, Proc. Nat'l. Acad. Sci. USA 91:7387.]
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IV. Os canais de água são necessários para o volume do fluxo através das
membranas celulares.
Embora a maioria das células das plantas não mude seu volume ou forma por
causa do movimento osmótico da água, a abertura e o fechamento dos estomas – os
poros através dos quais CO2 entra na folha – mostra uma importante exceção. As
células epidérmicas externas da folha são cobertas por uma cutícula de cera que é
impermeável à água e ao CO2, o gás necessário para a fotossíntese pelas células
mesófilas carregadas de clorofila no interior da folha. À medida que o CO2 entra na
folha, o vapor de água é simultaneamente perdido – um processo que pode ser
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prejudicial para a planta. Assim, é essencial que o estoma se abra apenas durante os
períodos de luz, quando a fotossíntese ocorre; mesmo assim, eles devem fechar se
muito vapor de água estiver se perdendo.
Duas células guardiãs ficam em torno de cada estoma (Figura 10). As mudanças
na pressão de turgidez levam a mudanças na forma dessas células guardiãs, desse
modo abrindo e fechando os poros. A abertura estomacal é causada por um aumento
na concentração de íons ou de outros solutos dentro das células guardiãs por causa (1)
da abertura dos canais de K+ e Cl- do meio ambiente, (2) do metabolismo da sacarose
armazenada para compostos pequenos ou (3) de uma combinação desses dois
processos. O resultado é o aumento na concentração do soluto intracelular que faz a
água entrar nas células guardiãs osmoticamente, aumentando sua pressão de turgidez
(Figura 10b). Uma vez que as células guardiãs estão conectadas umas às outras
apenas em seus terminais, a pressão de turgidez faz com que as células se salientem
externamente, abrindo o poro estomacal entre elas. O fechamento estomacal é causado
pelo processos inverso – uma diminuição na concentração do soluto e pressão de
turgidez dentro das células guardiãs.
A abertura estomacal está sob controle estreito fisiológico de pelo menos dois
mecanismos. A queda no CO2 dentro da folha, resultando da fotossíntese ativa, levando
o estoma a abrir-se, permitindo que mais CO2 entre no interior da folha, de modo que a
fotossíntese possa continuar. Quando existir mais água na folha do que entra nela
através das raízes, as células mesófilas produzirão o hormônio ácido abscíssico, o qual
causa o influxo de K+ das células guardiãs; a água então existe nas células
osmoticamente, e o estoma se fecha, protegendo as folha de uma futura desidratação.
VII. Objetivos
- Materiais:
• Microscópio
• Ramo de Tradescantia discolor
• Solução de NaCl 5%
• Água destilada
• Lâminas e lamínulas
• Papel de filtro
• Dois conta-gotas
• Lâmina de barbear
• Pincel
• Vidro de relógio
- Procedimento:
IX. Discussão
X. Bibliografia
• Alberts, B.; Johnson, A.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K.; Walter, P. (2002). Biologia
Molecular da Célula, 4ª Ed. Artes Médicas Ed., Porto Alegre, 1548p.
• Lodish, H.; Berk, A.; Zipursky, S.L.; Matsudaira, P.; Baltimore, D.; Darnell, J. (2002).
Biologia Celular e Molecular. Ed. Revinter, Rio de Janeiro, 1124p.