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Paramos para Pensar? ou, Pensamos sem Parar?

A Arte de Pensar..., surge com a necessidade de colmatar um vazio existente,


entre a espontaneidade do pensamento e o pensamento metódico, fazendo
surgir quase em simultâneo, a questão colocada inicialmente, Paramos para
Pensar? ou Pensamos sem Parar? Porque pensar, foi, é e será sempre uma arte,
julgo que é bastante importante, abordar esta temática, por forma a, promover e
incentivar o seu recurso... Por vezes, completamente alheios, á importância do
pensamento, tomamos decisões, respondemos e defendemos, determinadas
causas, de uma forma quase irracional, relegando para um outro plano
qualquer, o acto de pensar. Pensar, parece ser um “exercício”, cada vez menos
comum, na geração presente e na minha opinião, com uma perspectiva bastante
pessimista, para as gerações que ai se avizinham.... O constante avanço
tecnológico, a falta de hábitos de leitura e de escrita, o desinteresse generalizado
pelos assuntos da actualidade, são alguns dos factores determinantes e que
podem estar, na base deste problema que é, a falta do método racional. Opta-se
cada vez mais, ainda que, de uma forma inconsciente, pelo pensamento
espontâneo, em detrimento, do pensamento racional e metódico, que nos
permite caracteriza-lo como uma arte... ao que parece, cada vez menos acessível,
o que não deixa de ser paranormal, se tivermos em consideração, que todos
partilhamos desta “matéria-prima” (capacidade de pensar), para sermos “belos
artistas”... O ditado é velho, mas mantêm-se actual, “não basta ter um piano
para se ser pianista”, isto é, não basta pensar com a espontaneidade, com que, o
pensamento surge, mas, por outro lado, trabalhar essa mesma espontaneidade e
aplicar-lhe um método, para que o pensamento, de uma vez por todas, seja
racional e se possa assumir, como uma característica exclusivamente humana,
relegando, para um outro plano, as sucessivas reacções instintivas. Reavivar
hábitos, como a leitura, a escrita, o convívio “ in loco”, o interesse pela realidade
circundante, são com certeza ” ingredientes” suficientes para começar a inverter
esse processo de “regressão intelectual”. No entanto, falta saber até quando,
estamos na predisposição de manter a inércia, a passividade e ainda alguma
serenidade, perante este problema de falta de racionalidade metódica, e inverter
assumida e definitivamente, este processo.

Rodrigo Zanardo

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