→ Princípio do juiz natural: Direito fundamental sem
previsão expressa na CF. Conjugação do inciso XXXVII e LIII do art. 5º. Juízes integrados no Poder Judiciário (arts. 92, I a VII). Com a garantia do juiz natural assegura-se a imparcialidade do órgão jurisdicional (Grinover). Sem o juiz natural não há jurisdição.
→ Princípio da indeclinabilidade da prestação
jurisdicional: A atividade jurisdicional não pode ser delegada ou transferida, é indeclinável (art. 5º XXXV CF e CPC126). A CF/88 fixa o conteúdo das atribuições do Poder Judiciário, e não pode a lei, nem deliberação dos membros do Judiciário, alterar a distribuição feita naquele nível jurídico-positivo superior.
→ Princípio da aderência ao território: O exercício da
jurisdição deve estar sempre vinculado a certa delimitação territorial. Manifestação da soberania, manifesta-se e limita-se, primeiramente, pela soberania nacional do país, depois de seus Estados, Municípios e Territórios. → Princípio da Publicidade: A atividade jurisdicional é realizada publicamente. Exceção: Causas em que tramitam em segredo de justiça.
→ Princípio da Investidura: A jurisdição só será
exercida por quem tenha sido regularmente investido na autoridade de juiz (CONCURSO PÚBLICO).
→ Princípio da Indelegabilidade: Veda qualquer tipo
de transferência de atribuições inerentes aos juízes investidos nesta função. O magistrado não age em nome próprio e muito menos por um direito próprio.
→ Princípio da Inevitabilidade: Significa que a
autoridade dos órgãos jurisdicionais, impõe-se por si mesma, independentemente da vontade das partes ou de eventual pacto para aceitarem os resultados do processo.