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1 A msica atonal A msica, desde a idade mdia at o final do sculo XIX, era predominantemente composta dentro do sistema tonal.

Porm, em 1865, Wagner compe a pera Tristo e Isolda, a qual possui a durao de cerca de trs horas, e seu preldio apresenta a peculiaridade para sua poca de nunca definir a tonalidade, criando assim a primeira grande manifestao do atonalismo. A partir desta pera, surgem diversas discusses acerca o sistema tonal, sendo que alguns chegam a afirmar que o sistema tonal havia se esgotado, cedendo espao para o que vem a ser conhecido como atonalismo. Para melhor entendermos o que a msica atonal, destacarei algumas diferenas em relao msica modal. Primeiramente, o que observamos na msica atonal, em contrapartida msica modal a total ausncia de uma nota central, que na msica modal determina a possibilidade de seqncia de notas que a seguem na msica (esta seqncia diferencia-se dentro dos variados estilos de composio, porm sempre seguido a regra de composio tonal). Esta ausncia de nota central, pode nos causar um certo sentimento de confuso e aleatoriedade nas primeiras audies de msicas atonais, devido a nossa tendncia de entender a msica dentro do sistema modal e tonal. Da ausncia de uma nota central, tambm segue a ausncia de tonalidade e modos, ou seja, na msica atonal no existe algo como um acorde maior ou menor, e tampouco escalas ou modos como drico, frgio etc. A msica atonal considerada por alguns crticos como o tonalismo levado ao extremo. O certo que a msica atonal trouxe para a msica uma liberdade jamais experienciada antes. Porm, essa liberdade da msica atonal talvez fosse por demais confusa. Como compor uma msica sem qualquer nota central e sem qualquer regra? Questionando-se desta maneira, Arnold Schoenberg foi o primeiro compositor a dar uma resposta.

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