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Autismo normal: estado de indiferenciação do self, de tal forma “sui generis”, que
seria um período de transição, de adaptação da criança ao novo mundo extra-
uterino.
Ela dizia que era uma verdadeira interfase entre a vida intra-uterina e
extra-uterina.
Nesta fase vão se estabelecendo traços mésicos das suas qualidades
primordiais dos estímulos: desagradável e agradável
Fase autística
Os estudos revelam que esta fase não existe. Desde o início o bebé
comunica (principalmente com a figura materna); ao 3º dia já reconhece a mãe.
É uma fase onde a relação com o outro está ausente.
A matriz simbólica
A partir do 2º mês:
• Por volta dos 6/7 meses o bebé apresenta uma intensa ”exploração manual,
táctil e visual do rosto da mãe, assim como das partes cobertas (revestidas) e
descobertas do corpo desta (…) o bebé descobre fascinado um broche, um par de
óculos ou um pingente usado pela mãe“ (idem, p.63)
(Donald Winnicott) dizia que a criança ao nascer vai estabelecer a díade (relação
mãe-filho), uma área de ilusão grosso modo, significa: não tenhas receio porque eu
estou aqui e protejo-te. Para que a área de ilusão se estabeleça é necessário não
haver descontinuidade, o bebé precisa de sentir sempre, continuamente a relação
coma mãe, só isso o deixa descansado, se isso não acontecer a criança ”pega“ no
seu ”eu“ nuclear e coloca-o numa parte tão recôndita, muito difícil de encontrar)
A 4ª sub-fase
- atingir uma individualidade definida
- obter um certo grau de constância do objecto emocional.
A constância objectal:
”O último estágio no desenvolvimento de uma relação de afecto madura (…). No
estado de constância objectal o objecto de amor não será rejeitado ou trocado por
outro caso não proporcionar satisfação“.