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Faculdade de Enfermagem - Universidade Federal de Goiás

Associação Brasil Central de Arteterapia

Anais do III Fórum Goiano de Arte,


Educação e Saúde

02 de dezembro de 2008
Goiânia – GO - Brasil
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 2

Promoção
Faculdade de Enfermagem-Universidade Federal de Goiás (FEN/UFG)
Associação Brasil Central de Arteterapia (ABCA)

Apoio
Núcleo de Estudos em Paradigmas Assistenciais e Terapias Alternativas (NEPATA)-
FEN/UFG
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI)-FEN/UFG

Organização dos Anais


Ana Cláudia Afonso Valladares

Design e Arte do Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde


Sarah Nunes de Freitas Ottoni
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 3

Universidade Federal de Goiás


Reitor da UFG
Prof. Dr. Edward Madureira Brasil

Pró-Reitor de Extensão e Cultura


Prof. Dr. Anselmo Pessoa Neto

Diretor da FEN-UFG
Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Coordenadora do Núcleo de Estudos em Paradigmas Assistenciais e Terapias Alternativas


(NEPATA)-FEN
Profª Drª Maria Alves Barbosa

Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI)-FEN


Profª Drª Denize Bouttelet Munari
Prof. Dr. Marcelo Medeiros

Associação Brasil Central de Arteterapia


Diretoria
Presidente: Ana Cláudia A. Valladares (GO)
Vice-presidente: Regina Maria do Nascimento (DF)
Tesoureira: Cláudia Fleury Carvalho de Oliveira (GO)
Secretárias: Flora Elisa de Carvalho Fussi (GO)
Anete Maria de Oliveira (GO)
Conselheiros
Celnia Terezinha B. de Paula Costa (GO)
Reis Ribeiro Néri (GO)
Maria Florência C. B. Coelho Linhares (GO)
Mires Najar (GO)
Ivone Teixeira da Cunha (GO)
Maria Aparecida Mendanha dos Santos (GO)
Auxiliadora do Espírito Santo (GO)
Rinalda Golineli dos Santos (GO)
Wanderley Alves dos Santos (GO)
Agivanda Soares de Andrade (DF)
Alba Sony Bastos Oliveira (DF)
Renata Pacini Valls Carvalho (DF)
Jaime Batista Tavares (TO)
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COMISSÃO ORGANIZADORA

Coordenação Geral:
Profª Drª Ana Cláudia Afonso Valladares (ABCA-NEPATA-NEPSI/FEN/UFG)
Bruna Priscila Brito Ribeiro dos Santos (NEPSI/FEN/UFG)
Isabela Barros de Carvalho (FEN/UFG)
Profª Flora Elisa de Carvalho Fussi (ABCA-SMS-AlquimyArt-GO)

Sub-Comissões:
Sarah Nunes de Freitas Ottoni (FAV/UFG)
Ana Paula Freitas Lima (FEN/UFG)
Cíntya Rocha de Oliveira Lima (FEN/UFG)
Gabriela Camargo Tobias (FEN/UFG)
Gabriela Anastácio Barbosa (FEN/UFG)
Luana Cássia Miranda Ribeiro (FEN/UFG)
Luciana Santos Cantuária (FEN/UFG)
Francine Vieira Pires (FEN/UFG)
Leiliane Alcântara Brito (FEN/UFG)
Kamilla Vencio Frauzino Alexandre (FEN/UFG)
Gisele Batista Oliveira (FEN/UFG)
Janine Alves Santos (FEN/UFG)
Profª Karina Suzuki (FEN/UFG)
Profª Regiane Aparecida dos Santos Barreto (FEN/UFG)
Profª Drª Elizabeth Esperidião Cardozo (FEN/UFG)
Aline Pereira da Silva (FEN/UFG)
Amanda Santos Fernandes Coelho (FEN/UFG)
Ana Cláudia Andrade Cordeiro (FEN/UFG)
Ana Cláudia Nascimento de Sousa (FEN/UFG)
Ana Cléia Margarida Tonha (FEN/UFG)
Ana Paula da Costa Pessoa (FEN/UFG)
Carolina Costa e Silva (FEN/UFG)
Cristiane Coimbra Silva (FEN/UFG)
Daniella Evangelista Sales (FEN/UFG)
Dayse Edwiges Carvalho (FEN/UFG)
Emily Nayana N. de Melo (FEN/UFG)
Fernanda Salermo Carneiro (FEN/UFG)
Fernanda Soares Chaves (FEN/UFG)
Gabriella de Paula B. de Moraes (FEN/UFG)
Grasiely Santana de Sá (FEN/UFG)
Katiane de Oliveira Campos (FEN/UFG)
Letícia Dogakichi Silva (FEN/UFG)
Lorraine dos Santos Arraes (FEN/UFG)
Luma Fonseca Apolinário (FEN/UFG)
Mariana Teixeira da Silva (FEN/UFG)
Maryana Freire Rodrigues da Cruz (FEN/UFG)
Verônica Carrijo de Freitas (FEN/UFG)
Viviany Guntija Sena Aires (FEN/UFG)
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde (3. : 2008 : Goiânia,GO)


Anais... / III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde;
Organização: Ana Cláudia Afonso Valladares. Goiânia:
FEN-UFG e ABCA, 2008.
54 p. : il.

1. Arteterapia. 2. Processo de Cuidar em Saúde. 3. Saúde Mental.


4. Humanização em Saúde.
III. Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde (3. : 2008 : Goiânia,
GO)

Contato para correspondência ou filiação:


ASSOCIAÇÃO BRASIL CENTRAL DE ARTETERAPIA
www.brasilcentralArteterapia.org
E-mail: aclaudiaval@terra.com.br
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 6

SUMÁRIO
1 - Arteterapia humanizando espaços de saúde 09
Ana Cláudia Afonso Valladares

A) Arteterapia e Musicoterapia com Cuidadores em Saúde 10


2 - Arteterapia e Reforma Psiquiátrica 11
Ana Cláudia Afonso Valladares; Maryana Freire Rodrigues da Cruz; Ana Cláudia Andrade Cordeiro;
Lorraine dos Santos Arraes; Flora Elisa de Carvalho Fussi

3 - A escuta e o olhar musicoterápico com acadêmicos de enfermagem: uma breve 13


intervenção
Renata Silva de Lima; Elizabeth Esperidião Cardozo; Eliamar A. Barros Fleury e Ferreira

4 - Arteterapia, doente mental e família: um cuidado integrado e possível em saúde mental na 15


nossa atualidade
Ana Cláudia Afonso Valladares; Letícia Dogakichi Silva; Carolina Gomes de Oliveira; Aline Pereira
da Silva; Mariana Teixeira da Silva

B) Arteterapia e Hospitalização Pediátrica 17


5 - A Arteterapia com criança hospitalizada: uma análise compreensiva de suas produções 18
Ana Cláudia Afonso Valladares; Luana Cássia Miranda Ribeiro; Gabriela Camargo Tobias; Polyana
Cristina Vilela Braga; Ana Maria Pimenta Carvalho; Patrícia Pinna Bernardo

6 - Arteterapia com crianças hospitalizadas 20


Ana Cláudia Afonso Valladares; Ana Maria Pimenta Carvalho

7 - A Arteterapia com crianças: avaliação da comunicação não-verbal 22


Ana Cláudia Afonso Valladares; Ana Cláudia Nascimento de Sousa; Ana Maria Pimenta Carvalho

8 - O desenho do hospital em Arteterapia nas internações pediátricas 24


Ana Cláudia Afonso Valladares; Kamilla Vencio Frauzino Alexandre; Verônica Carrijo de Freitas;
Ana Paula da Costa Pessoa; Leiliane Alcântara Brito

9 - Desenhos que contam histórias ... desvelando o auto-retrato de crianças hospitalizadas 26


em Arteterapia
Ana Cláudia Afonso Valladares; Dayse Edwiges Carvalho; Fernanda Salermo Carneiro; Emily
Nayana N. de Melo

10 - Avaliação do desempenho infantil por meio da técnica da colagem em Arteterapia 28


Ana Cláudia Afonso Valladares; Luciana Santos Cantuária; Sarah Nunes de Freitas Ottoni; Bruna
Priscila Brito Ribeiro dos Santos

11 - A Arteterapia no contexto da hospitalização pediátrica: o desenvolvimento da 30


construção com sucata hospitalar
Ana Cláudia Afonso Valladares; Francine Vieira Pires; Amanda Santos Fernandes Coelho; Grasiely
Santana de Sá; Gabriella de Paula B. de Moraes
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 7

C) Arteterapia e Drogadição 32
12 - Arteterapia aplicada à pacientes hospitalizados com história de uso abusivo de drogas 33
psicoativas
Ana Cláudia Afonso Valladares; Bruna Priscila Brito Ribeiro dos Santos; Ana Paula Freitas Lima;
Cíntya Rocha de Oliveira Lima; Isabela Barros de Carvalho; Gabriela Camargo Tobias

13 - Arteterapia e dependência química: imagem do auto-retrato 35


Ana Cláudia Afonso Valladares; Gabriela Camargo Tobias; Fernanda Soares Chaves; Luma
Fonseca Apolinário

14 - Arteterapia com jovens em fase de desintoxicação ao uso abusivo de drogas 37


psicoativas: desenhos representando o hospital psiquiátrico
Ana Cláudia Afonso Valladares; Cíntya Rocha de Oliveira Lima; Ana Paula Freitas Lima

15 - Arteterapia com adictos: transformação por meio de mandalas 39


Ana Cláudia Afonso Valladares; Isabela Barros de Carvalho; Gabriela Camargo Tobias; Bruna
Priscila Brito Ribeiro dos Santos

16 - Arteterapia com jovens adictos em fase de desintoxicação: trabalho com mãos e pés 41
Ana Cláudia Afonso Valladares; Ana Paula Freitas Lima; Cíntya Rocha de Oliveira Lima

D) Arteterapia e Saúde Mental 43


17 - Arteterapia no Hospital Psiquiátrico 44
Ana Cláudia Afonso Valladares; Cristiane Coimbra Silva; Katiane de Oliveira Campos; Ana Cléia
Margarida Tonha; Viviany Guntija Sena Aires; Auxiliadora do Espírito Santo

18 - Arteterapia com pacientes em sofrimento mental: aplicada no CAPS 46


Ana Cláudia Afonso Valladares; Daniella Evangelista Sales; Carolina Costa e Silva; Isabela Barros
de Carvalho

E) Arteterapia e Reabilitação 48
19 - Intervenção arteterapêutica na reabilitação pós-ave: o renascer de um potencial criativo 49
Mires Najar; Ana Cláudia Afonso Valladares

20 - Arteterapia e envelhecimento: atividades com idosos


51
Ana Cláudia Afonso Valladares; Gabriela Anastácio Barbosa; Agnaldo Lacerda Júnior; Pollyany
José da Guarda; Cíntia Carolina Vinhal Pereira

53
F) Terapia Complementares e Promoção de Saúde 54
21 - Núcleo de Estudos em Paradigmas Assistenciais e Terapias Alternativas – NEPATA
Dayse Edwiges Carvalho; Maria Alves Barbosa
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 8

Publicações (Resumos)
Publicaciones (Resúmenes)
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 9

1 - Arteterapia humanizando espaços de saúde1


Ana Cláudia Afonso Valladares2

Resumo: No Brasil, profissionais da Arteterapia vêm lutando para construir significativa produção
científica da área, um grande desafio para os estudiosos que buscam reduzir a insuficiência
metodológica existente, e o trabalho “A Arteterapia humanizando o espaço de saúde”, faz parte
desse contexto. Este trabalho tem como objetivos: resgatar e sistematizar o conhecimento da
Arteterapia na saúde; apresentar pesquisas quali-quantitativas em Arteterapia que abordem o
enfoque da hospitalização pediátrica; oferecer subsídios teóricos e práticos que sirvam de base
para esta área do conhecimento; incentivar a reflexão sobre as experiências que aqui se
apresentam e compará-las com estudos vigentes na área. Compuseram o trabalho capítulos que
abordam aspectos teóricos da Arteterapia, desenvolvimento infantil e o processo de
hospitalização, bem como pesquisas científicas importantes para este campo da Arteterapia com
crianças hospitalizadas (VALLADARES, 2008).

Palavras-chave: Arteterapia; Enfermagem Pediátrica; Processo de Cuidar em Saúde; Saúde


Mental.

Arteterapia humanizando espacios de la salud

Resumen: En Brasil, los profesionales de Arteterapia están luchando por desarrollar una
importante producción científica del área, un gran desafío para los especialistas que buscan
reducir la insuficiencia metodológica existente, y el trabajo “El Arteterapia humanizando los
espacios de la salud", forma parte de este contexto. Este trabajo tiene como los objetivos: rescatar
y sistematizar los conocimientos de Arteterapia en la salud; presentar investigaciones cuali-
cuantitativas en Arteterapia que se acercan al enfoque de la hospitalización pedriática; proponer
subsidios teóricos y prácticos que sirven de fundamento para esta área de los conocimientos;
motivar el reflejo sobre las experiencias que vienen aquí y compararlas con estudios vigentes en el
área. Estructuró el trabajo capítulos que se acercan a los aspectos teóricos de Arteterapia, el
desarrollo infantil y el proceso de hospitalización, tanto como investigaciones científicas
importantes para este campo de Arteterapia con niños hospitalizados (VALLADARES, 2008).

Palabras clave: Arteterapia; Enfermagem Pediátrica; Processo de Cuidar em Saúde; Saúde


Mental.

Referências Bibliográficas:
- VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia humanizando os espaços de saúde. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2008.

1
Pesquisa inserida nos Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem
da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI) da FEN-
UFG.
2
Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT). E-
mail: aclaudiaval@terra.com.br
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 10

A) Arteterapia e Musicoterapia com


Cuidadores em Saúde
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 11

2 - Arteterapia e Reforma Psiquiátrica3


Ana Cláudia Afonso Valladares4
Maryana Freire Rodrigues da Cruz5
Ana Cláudia Andrade Cordeiro3
Lorraine dos Santos Arraes3
Flora Elisa de Carvalho Fussi6

Resumo: O co-envolvimento dos locais terapêuticos de atendimento em saúde mental constitui


um importante aspecto a ser considerado nos projetos de reabilitação na Reforma Psiquiátrica,
tornando-os protagonistas e responsáveis pelo processo de tratamento e reabilitação do doente
mental (VALLADARES, 2004; 2008). Este projeto objetiva realizar uma análise compreensiva e
comparativa das produções gráficas – desenhos representando os Centros de Atendimento em
saúde mental pelos alunos de enfermagem, à luz da Psicologia Analítica. Pesquisa qualitativa que
possibilitou a representação gráfica e temática dos ambientes de tratamento terapêutico em
Saúde Mental: CAPS e Hospital Psiquiátrico, num total de 45 desenhos. Foram desenvolvidos por
alunos do curso de enfermagem que cumpriram as aulas-práticas de enfermagem psiquiátrica e
visualizaram as duas realidades, em Goiânia-GO, Brasil. Na visão dos alunos a leitura dos
desenhos sugere que o serviço do Hospital Psiquiátrico apresenta-se pouco reabilitador,
impossibilitado de estabelecer trocas com os usuários. As características expressas nos desenhos
do CAPS sugerem um atendimento que tem esperança inerente ao processo de reabilitação e
desenvolve-se buscando a valorização da positividade e subjetividade dos usuários. Este trabalho
trouxe contribuições importantes para a área de saúde mental, pois os desenhos permitiram fazer
uma análise comparativa e reflexiva dos ambientes terapêuticos de atendimento ao doente mental
(VALLADARES et al., 2008).

Palavras-chave: Arteterapia; Teoria Junguiana; Enfermagem Psiquiátrica; Desenho Projetivo;


Processo de Cuidar em Saúde; Reforma Psiquiátrica; Centros de Atenção em Saúde Mental.

El Arteterapia y el Reforma Psiquiátrica

Resumen: La co participación de los locales terapéuticos de servicios en la salud mental


constituye un aspecto importante de ser considerado en los proyectos de rehabilitación bajo el
enfoque de la Reforma Psiquiátrica, tornándolos protagonistas y responsables por el proceso de
tratamiento y de rehabilitación del paciente mental (VALLADARES, 2004; 2008). Este proyecto
objetivo logró realizar un análisis comprensivo y comparativo de las producciones gráficas - los
dibujos que representan los Centros del Servicio en la salud mental por estudiantes de enfermería,

3
Pesquisa inserida nos Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem
da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI) da FEN-
UFG.
4
Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT). E-
mail: aclaudiaval@terra.com.br
5
Acadêmica do 6º período da FEN-UFG
6
Arteterapeuta do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Coordenadora
do curso de Arteterapia do Alquimy Art em Goiânia-GO, membro da Diretoria da ABCA e do Conselho Diretor da
UBAAT e membro da Diretoria da ABCA
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 12

a la luz de la Psicología Analítica. La investigación cualitativa que posibilitó la representación


gráfica y temática de los ambientes del tratamiento terapéutico en la Salud Mental: CAPS y
Hospital Psiquiátrico, en un total de 45 dibujos. Fueron desarrollados por estudiantes del curso de
enfermería que cumplían las pasantías de enfermería psiquiátrica y visualizaron las dos
realidades, en Goiânia-GO, Brasil. Los resultados muestran que en la visión de los estudiantes la
lectura de los dibujos sugiere que el servicio del Hospital Psiquiátrico se presenta poco
rehabilitador, imposibilitado en establecer los cambios respectivos con los usuarios. Las
características expresadas en los dibujos del CAPS demostraron un servicio que tiene esperanza
inherente al proceso de rehabilitación y se desarrolla en búsqueda de la valorización de la
positividad y la subjetividad de los usuarios. Este trabajo trajo contribuciones importantes para el
área de la salud mental, porque los dibujos permitieron hacer un análisis comparativo y reflexivo
de los ambientes terapéuticas del servicio prestado a los pacientes con trastorno mental
(VALLADARES et al., 2008).

Palabras clave: Arteterapia; Teoría Jungiana; Enfermaría Psiquiátrica; Dibujo Proyectivo; Proceso
de Cuidar en Salud; Reforma Psiquiátrica; Centros de Atención en Salud Mental.

Referências Bibliográficas:
- VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia e a reabilitação psicossocial das pessoas em sofrimento
psíquico. In: ______ (Org.). Arteterapia no novo paradigma de atenção em saúde mental. São
Paulo: Vetor, 2004.

- ______. A Arteterapia humanizando os espaços de saúde. São Paulo: Casa do Psicólogo,


2008.

- VALLADARES, A. C. A. et al. Arteterapia e a representação gráfica de centros de atendimento


em saúde mental. In: JORNADA GOIANA DE ARTETERAPIA, 2., 2008, Goiânia. Anais... Goiânia:
FEN/UFG/ABCA, 2008. p.142-157. Cap.15.
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 13

3 - A escuta e o olhar musicoterápico com acadêmicos de enfermagem: uma


breve intervenção
Renata Silva de Lima7
Elizabeth Esperidião Cardozo8
Eliamar A. Barros Fleury e Ferreira9

Resumo: O acadêmico de Enfermagem, ao longo de sua formação, geralmente vivencia


momentos de tensão em decorrência do contato com o sofrimento das pessoas que cuida, das
dificuldades encontradas nos serviços de saúde, quando atua nos cenários de prática
acadêmica.O objetivo deste estudo foi analisar as facilidades e/ou dificuldades apresentadas
pelos alunos do curso de graduação em Enfermagem de uma universidade do Estado de Goiás,
relativas ao enfrentamento de situações ansiogênicas no processo de cuidar em saúde. Trata-se
de uma pesquisa descritivo-exploratória, de abordagem qualitativa. Os dados foram coletados em
dois encontros grupais facilitados por vivências musicoterápicas que oportunizaram a expressão
de sentimentos dos alunos relativos às atividades que desenvolvem nos cenários de prática do
curso. Foram utilizadas as técnicas musicoterápicas de Composição, Re-criação, Audição e
Improvisação Musical segundo a definição de Bruscia (2000). As vivências musicoterápicas
favoreceram a expressão de conteúdos emocionais dos participantes relativos às suas
experiências na prática assistencial. O estudo permitiu mostrar a relevância da musicoterapia no
contexto hospitalar, pois ao final dos encontros, os participantes pediram que levássemos a
Musicoterapia10 para as áreas de atuação prática que eles se inserem, considerando que o
encontro foi produtivo podendo ser igualmente positivo aos usuários do sistema de saúde. Os
resultados mostraram que a Musicoterapia pode contribuir no processo de formação do
enfermeiro no sentido de trabalhar a auto-percepção e promover a conscientização da
necessidade do autocuidado enquanto cuidador na área da saúde.

Palavras-chave: Musicoterapia; Estudantes de Enfermagem; Autocuidado.

Escucha y mirada musicoterápica con académicos de enfermeria: pronta intervención

7
Graduada em Musicoterapia pela Universidade Federal de Goiás. Goiânia-GO. Fone: (62) 99212176.
renatitude@hotmail.com
8
Enfermeira e Psicóloga. Doutora em Enfermagem. Docente da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal
de Goiás. (62)84154950 bethesper@yahoo.com.br
9
Musicoterapeuta clínica hospitalar. Mestre em Música. Docente da Escola de Música e Artes Cênicas da
Universidade Federal de Goiás. Goiânia, Goiás. (62) 3521-1125 eliamarfleury@yahoo.com.br
10
Musicoterapia – O processo musicoterápico deve ser desenvolvido por um profissional habilitado para tal, com
formação acadêmica (graduação ou pós-graduação). Na UFG o Curso é oferecido pela EMAC, com o envolvimento
de outras unidades desta IES. A Musicoterapia não se enquadra nas terapias alternativas.
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 14

Resumen: El académico de Enfermería, al largo de su formación, generalmente vivencia


momentos de tensión engendrados por el contacto con los sufrimientos de los pacientes, por las
dificultades presentadas en los servicios de salud, mientras actúan en los escenarios de la
pasantía. El objetivo de este estudio fue analizar las facilidades y/o dificultades presentadas por
los alumnos de la carrera de Enfermería en una universidad del Departamento de Goiás, Brasil,
relacionadas al enfrentamiento de las situaciones ansiogénicas (ansiedad patológica) en el
proceso de cuidado en salud. Es una pesquisa de carácter descriptivo-exploratoria, con abordaje
cualitativa. Los datos fueron obtenidos en dos encuentros grupales facilitados por vivencias
musicoterápicas que han oportunizado la expresión de los sentimientos de los alumnos relativos a
las actividades que desarrollasen en los escenarios de pasantía. Fueron utilizadas las técnicas
musicoterápicas de composición musical, recreación musical, audición musical e improvisación
musical de acuerdo a la definición del Bruscia (2000). Las vivencias musicoterápicas han
promovido la expresión de contenidos emocionales de los participantes relacionados a sus
experiencias en la práctica asistencial. El estudio ha permitido presentar la importancia de la
Musicoterapia11 en el contexto hospitalario, ya que al término de los encuentros, los participantes
han solicitado a que lleváramos la musicoterapia para sus áreas de actuación práctica las cuales
ellos se van siendo inseridos, considerando que el encuentro fue productivo y puede ser de igual
positivo a los usuários del sistema de salud. Los resultados demuestran que la Musicoterapia
puede contribuir en el proceso de formación del enfermero de modo a trabajar la auto-percepción
y promover la conscientización de la necesidad del autocuidado mientras cuidador en el área de
salud.

Palabras clave: Musicoterapia; Estudiantes de Enfermeria; Autocuidado.

Referência Bibliográfica:
- BRUSCIA, K. E. Definindo Musicoterapia. Tradução por Mariza V. F Conde. 2. ed. Rio de
Janeiro: Enelivros, 2000.

11
Musicoterapia – El proceso musicoterápico debe ser desarrollado por el profesional habilitado para la práctica, con
formación académica (licenciatura o posgrado). En la Universidade Federal de Goiás la carrera es ofrecida por la
Escola de Música e Artes Cênicas, con el envolvimiento de otras unidades de esa Institución de Enseñanza Superior.
La Musicoterapia no se encuadra en las terapias alternativas.
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 15

4 - Arteterapia, doente mental e família: um cuidado integrado e possível em


saúde mental na nossa atualidade12
Ana Cláudia Afonso Valladares13
Letícia Dogakichi Silva14
Carolina Gomes de Oliveira15
Aline Pereira da Silva12
Mariana Teixeira da Silva12

Resumo: As autoras deste artigo se propõem a realizar uma reflexão teórica e prática sobre a
importância da Arteterapia no novo paradigma de atenção em saúde mental, com enfoque à
pessoa com transtorno mental e seus familiares, como um processo que auxilia na reabilitação
desses usuários (VALLADARES, 2004; 2008). As autoras ainda ilustram o texto com algumas
experiências de Arteterapia aplicadas a esta clientela, em Ribeirão Preto-SP, Brasil.

Palavras-chave: Arteterapia; Saúde Mental; Teoria Junguiana; Enfermagem Psiquiátrica;


Transtorno Mental; Família; Processo de Cuidar em Saúde.

Arteterapia, enfermo mental y familia. ¿Un cuidado integrado y posible en la salud mental
en nuestro tiempo presente?

Resumen: Las autoras de este artículo se proponen realizar una reflexión teórica y práctica sobre
la importancia de la Arteterapia en el nuevo paradigma de atención en la salud mental, con el
enfoque a la persona con perturbación mental y sus parientes, como un proceso que ayuda en la
rehabilitación de esos usuarios (VALLADARES, 2004; 2008). Las autoras todavía ilustran el texto
con un poco de experiencias de Arteterapia aplicada a estos pacientes, en Ribeirão Preto-SP,
Brasil.

Palabras clave: Arteterapia; Salud Mental; Teoría Jungiana; Enfermaría Psiquiátrica; Trastorno
Mental; Familia; Proceso de Cuidar en Salud.

Referências Bibliográficas:
- VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia e a reabilitação psicossocial das pessoas em sofrimento
psíquico. In: ______ (Org.) Arteterapia no novo paradigma de atenção em saúde mental. São
Paulo: Vetor, 2004. p.107-127.

- ______. A Arteterapia humanizando os espaços de saúde. São Paulo: Casa do Psicólogo,


2008.

12
Pesquisa inserida nos Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem
da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI) da FEN-
UFG.
13
Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT). E-
mail: aclaudiaval@terra.com.br
14
Acadêmica do 6º período da FEN-UFG
15
Acadêmica de Licenciatura em Artes Visuais da UFG
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 16

- VALLADARES, A. C. A. Arteterapia, doente mental e família: um cuidado integrado e possível


em saúde mental na nossa atualidade. Rev. Arteterapia: Imagens da Transformação. Rio de
Janeiro: Clínica Pomar, v.12, n.12, p.09-32, 2006.
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 17

B) Arteterapia e Hospitalização Pediátrica


Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 18

5 - A Arteterapia com criança hospitalizada: uma análise compreensiva de


suas produções16
Ana Cláudia Afonso Valladares17
Luana Cássia Miranda Ribeiro18
Gabriela Camargo Tobias16
Polyana Cristina Vilela Braga16
Ana Maria Pimenta Carvalho19
Patrícia Pinna Bernardo20

Resumo: A hospitalização pode desencadear na vida da criança adversidades e estresse no


curso do seu desenvolvimento natural. Diante da preocupação com a saúde mental da criança
hospitalizada e na busca de atendimento às suas necessidades vitais, vê-se a possibilidade da
inserção da Arteterapia, com suas atividades lúdicas, no ambiente hospitalar pediátrico, tendo em
vista que favorece o desenvolvimento da expressão e criação infantil, bem como o crescimento
global da criança, motivo pelo qual deve fazer parte da vida delas, especialmente daquelas
hospitalizadas (VALLADARES, 2008). Este estudo objetivou realizar uma análise compreensiva
das produções plásticas de uma criança hospitalizada, a partir da Psicologia Analítica, buscando
apreender as transformações das representações plásticas que ocorreram ao longo do processo
arteterapêutico. Escolheu-se como percurso metodológico a pesquisa qualitativa, que privilegiou
analisar o conteúdo e a evolução das produções plásticas da criança hospitalizada. Compôs o
estudo o corpus das produções plásticas de uma criança de oito anos de idade, com diagnóstico
de meningite, internada em um hospital público de Goiânia-GO, Brasil, a qual passou por
intervenções breves de Arteterapia. A análise de dados evidenciou que, ao projetar suas imagens
nas produções plásticas, no decorrer da avaliação inicial à final, a criança expôs sua história de
vida e seu momento existencial, e também mostrou como estavam organizados seus conteúdos
internos, como essa organização foi se modificando ao longo do processo arteterapêutico em
favor de seu fortalecimento, crescimento e desenvolvimento psíquico. A realização deste trabalho
mostrou que a criação de espaços para as intervenções de Arteterapia muito contribuirá para
facilitar a expressão das crianças de forma mais produtiva, bem como para transformar o
ambiente hospitalar em local propício ao desenvolvimento saudável da criança (VALLADARES,
2007; VALLADARES et al., 2008).

Palavras-chave: Arteterapia; Saúde Mental; Teoria Junguiana; Enfermagem Pediátrica; Criança


hospitalizada; Psicologia Hospitalar; Processo de Cuidar em Saúde.

A Arteterapia con niño hospitalizado: un análisis de conocimiento de sus producciones

16
Pesquisa inserida nos Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem
da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI) da FEN-
UFG
17
Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT). E-
mail: aclaudiaval@terra.com.br
18
Acadêmica do 8º período da FEN-UFG
19
Profª Drª da Escola de Enfermagem da USP, psicóloga e orientadora do trabalho
20
Profª Pós-Drª da UNIP (SP), psicóloga, psicoterapeuta junguiana, integrante da rede PsicoArte e orientadora do
trabalho
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 19

Resumen: La hospitalización puede desencadenar en la vida del niño adversidad y tensión en el


curso de su desarrollo natural. Debido la preocupación con la salud mental del niño hospitalizado y
en la búsqueda del atendimiento a sus necesidades esenciales, se ve la posibilidad de la inserción
del Arteterapia, con sus actividades lúdicas, en el ambiente hospitalario pedriático, teniendo en
cuenta que favorece el desarrollo de la expresión y creación infantil, tanto como el crecimiento
global del niño, razón por la cual debe hacer parte de sus vidas, especialmente de aquellos
hospitalizados (VALLADARES, 2008). Este estudio tuvo como objetivo realizar un análisis
comprensivo de las producciones plásticas de una niña hospitalizada, a partir de la Psicología
Analítica, buscando comprender las transformaciones de las representaciones plásticas de la niña,
a lo largo del proceso arteterapéutico. Fue escogido como recorrido metodológico la investigación
cualitativa, que privilegió analizar el contenido y la evolución de las producciones plásticas de la
niña hospitalizada. Compuso el estudio el corpus de las producciones plásticas de una niña de
ocho años, con diagnosis de meningitis, internada en un hospital público de Goiânia-GO, Brasil,
que pasó por intervenciones breves de Arteterapia. El análisis de datos demostró que, al proyectar
sus imágenes en las producciones plásticas, en el transcurrir de la evaluación inicial para la final,
la niña expuso su historia de vida y su momento existencial, y también mostró como estaban
organizados sus contenidos internos, como se organizaba e iba siendo modificado en el decorrer
del proceso arteterapéutico a favor de su fortalecimiento, crecimiento y desarrollo psíquico. La
realización de este trabajo mostró que la creación de espacios para las intervenciones de
Arteterapia contribuirá mucho para facilitar la expresión de los niños en una manera más
productiva, tanto como transformar el ambiente hospitalario en sitio favorable al estímulo saludable
del niño (VALLADARES, 2007; VALLADARES et al., 2008).

Palabras clave: Arteterapia; Salud Mental; Teoría Jungiana; Enfermaría Pediátrica; Niño
hospitalizado; Psicología Hospitalaria; Proceso de Cuidar en Salud.

Referências Bibliográficas:
- VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia com criança hospitalizada: uma análise interpretativa
de suas produções. 2007. 222 f. Tese (Doutorado) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto –
Área de Enfermagem Psiquiátrica, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2007.

- ______. A Arteterapia humanizando os espaços de saúde. São Paulo: Casa do Psicólogo,


2008.

- VALLADARES, A. C. A. et al. Arteterapia e psicologia analítica aplicadas na área hospitalar


pediátrica. In: JORNADA GOIANA DE ARTETERAPIA, 2., 2008, Goiânia. Anais... Goiânia:
FEN/UFG/ABCA, 2008. p.41-49. Cap.7. (ISBN: 978-85-61789-00-8).
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 20

6 - Arteterapia com crianças hospitalizadas21

Ana Cláudia Afonso Valladares22


Ana Maria Pimenta Carvalho23

Resumo: A hospitalização institui uma crise na vida da criança e afeta tanto seu lado orgânico
como o psíquico, determinando distúrbios comportamentais diversos e interrompendo seu
desenvolvimento normal. Assim, o trabalho junto às crianças hospitalizadas torna-se fundamental
para amenizar os efeitos negativos da doença, hospitalização e tratamento, que ameaçam seu
desenvolvimento psicossocial normal. A Arteterapia, meio de expressão e criação, restabelece
uma maneira natural da criança comunicar-se com as outras pessoas; por meio dela a criança
amplia seu conhecimento sobre o mundo e se desenvolve emocional e socialmente, motivo pelo
qual não deve faltar na vida de qualquer criança, especialmente daquelas hospitalizadas. O
objetivo deste trabalho é analisar os efeitos da utilização da Arteterapia com crianças
hospitalizadas, em Goiânia-GO, Brasil. Trata-se de uma pesquisa com a abordagem quase-
experimental, baseada em estudos quantitativos, fundamentados na mudança de comportamento
e desenvolvimento das crianças hospitalizadas, bem como das imagens configuradas.
Participaram do estudo 20 crianças, distribuídas em dois grupos: grupo experimental (n=10) e
grupo controle (n=10). Crianças pertencentes ao grupo experimental submeteram-se às
intervenções em Arteterapia, sendo avaliadas por meio de instrumentos preestabelecidos, antes e
após as intervenções em Arteterapia, enquanto as do grupo controle também foram avaliadas no
mesmo período, porém sem as referidas intervenções. A análise dos dados mostrou que as
crianças do grupo experimental melhoraram seu comportamento, desenvolvimento plástico e
produções plásticas, ao contrário das do outro grupo, que permaneceram com desempenhos mais
uniformes. A Arteterapia constituiu-se num excelente meio para canalizar, de maneira positiva, as
variáveis do desenvolvimento da criança hospitalizada e neutralizar os fatores de ordem afetiva
que, naturalmente, surgem, além de expor potenciais mais saudáveis da criança, por vezes pouco
estimulados no contexto da hospitalização (VALLADARES, 2003; 2008).

Palavras-chave: Arteterapia; Saúde Mental; Teoria Junguiana; Enfermagem Pediátrica; Criança


hospitalizada; Psicologia Hospitalar; Processo de Cuidar em Saúde.

Arteterapia con niños hospitalizados

Resumen: La hospitalización instituye una crisis en la vida del niño y afecta tanto su lado orgánico
como el psíquico, determinando disturbios comportamentales diversos e interrumpiendo su
desarrollo normal. Así, el trabajo junto a los niños hospitalizados se torna fundamental para
aminorar los efectos negativos de la enfermedad, hospitalización y tratamiento, que amenazan su
desarrollo psicosocial normal. El Arteterapia, medio de expresión y creación restablece una
manera natural del niño para comunicarse con otras personas; a través de ella, el niño amplía el

21
Pesquisa inserida nos Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem
da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI) da FEN-
UFG
22
Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT). E-
mail: aclaudiaval@terra.com.br
23
Profª Drª da Escola de Enfermagem da USP, psicóloga e orientadora do trabalho
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 21

conocimiento sobre el mundo y se desarrolla emocional y socialmente, motivo por el cual no debe
faltar en la vida de cualquier niño, especialmente de los hospitalizados. El objetivo de este trabajo
es analizar los efectos de la utilización del Arteterapia con niños hospitalizados, en Goiânia-GO,
Brasil. Se trata de una investigación de abordaje cuasi-experimental, basado en estudios
cuantitativos, fundamentados en un cambio de comportamiento, desarrollado en niños
hospitalizados, así como de las imágenes configuradas. Participan en el estudio 20 niños,
distribuidos en dos grupos: grupo experimental (n=10) y grupo control (n=10). Niños
pertenecientes al grupo experimental se sometieron a las intervenciones en Arteterapia, siendo
evaluadas a través de instrumentos preestablecidos, antes y después de las intervenciones en
Arteterapia, en cuanto las del grupo control también fueron evaluadas en el periodo, sin embargo
sin las referidas intervenciones. En análisis de los datos mostró que los niños del grupo
experimental mejoraron su comportamiento, desarrollo plástico y producciones plásticas, al
contrario de las del otro grupo, que permanecieron con desempeños mas uniformes. El Arteterapia
se constituye en un excelente medio canalizar, de manera positiva, las variables del desarrollo del
niño hospitalizado y neutralizar los factores de orden afectivo que, naturalmente, surgen, mas allá
de exponer potenciales más saludables del niño, a veces poco estimulados en el contexto de la
hospitalización (VALLADARES, 2003; 2008).

Palabras clave: Arteterapia; Salud Mental; Teoría Jungiana; Enfermaría Pediátrica; Niño
hospitalizado; Psicología Hospitalaria; Proceso de Cuidar en Salud.

Referências Bibliográficas:
- VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia humanizando os espaços de saúde. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2008.

- ______. Arteterapia com crianças hospitalizadas. 2003. 258 f. Dissertação (Mestrado) -


Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Área de Enfermagem Psiquiátrica, Universidade de
São Paulo, Ribeirão Preto, 2003.
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 22

7 - A Arteterapia com crianças: avaliação da comunicação não-verbal24


Ana Cláudia Afonso Valladares25
Ana Cláudia Nascimento de Sousa26
Ana Maria Pimenta Carvalho27

Resumo: A hospitalização pode ter efeitos negativos sobre o desenvolvimento infantil. Este
processo impede que a criança continue em sua rotina diária e freqüente ambientes
estimuladores. O objetivo deste trabalho foi avaliar a comunicação não-verbal, antes e após
intervenção em Arteterapia, de crianças com idade de 7 a 10 anos internadas devido a moléstias
infecciosas, em Goiânia-GO, Brasil. Foi utilizado um esquema quase-experimental com grupo
controle (n=10) e um grupo experimental (n=10). Os resultados mostram que estas foram eficazes
em promover a melhoria das respostas não-verbais de seus pacientes. Conclui-se que os
hospitais podem ser ambientes estimulantes para a criança, implementando suas práticas de
cuidados para além da doença (VALLADARES, 2008; VALLADARES & CARVALHO, 2008).

Palavras-chave: Arteterapia; Saúde Mental; Enfermagem Pediátrica; Criança Hospitalizada;


Psicologia Hospitalar; Processo de Cuidar em Saúde.

El Arteterapia con niños: evaluación de la comunicación no-verbal

Resumen: La hospitalización puede traer efectos negativos en el desarrollo del niño. Este proceso
impidió la rutina normal de los niños. El objetivo de este trabajo fue evaluar la comunicación no-
verbal, antes y después de la intervención de Arteterapia de los niños con edad entre 7 y 10 años,
internados a causa de enfermedades infecciosas, en Goiânia-GO, Brasil. Fue usado un plan casi-
experimental con un grupo de control (n=10) y un grupo que se sometió a la intervención de
Arteterapia (n=10). Los resultados mostraron que estas intervenciones fueron eficaces mejorando
la comunicación non-verbal de los niños. Los hospitales también pueden ser ambientes
estimulantes para los niños y les ofrecieren prácticas cuidadosas que van más allá de la
enfermedad (VALLADARES, 2008; VALLADARES & CARVALHO, 2008).

Palabras clave: Arteterapia; Salud Mental; Enfermaría Pediátrica; Niño Hospitalizado; Psicología
Hospitalaria; Proceso de Cuidar en Salud.

Referências Bibliográficas:
- VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia humanizando os espaços de saúde. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2008.

24
Pesquisa inserida nos Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem
da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI) da FEN-
UFG
25
Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT). E-
mail: aclaudiaval@terra.com.br
26
Acadêmica do 6º período da FEN-UFG
27
Profª Drª da Escola de Enfermagem da USP, psicóloga e orientadora do trabalho
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 23

- VALLADARES, A. C. A.; CARVALHO, A. M. P. A Arteterapia e a avaliação da comunicação não-


verbal no contexto da hospitalização pediátrica. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
ARTETERAPIA, 8., 2008, Canela/RS. Anais... Canela/RS: UFG, 2008.
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 24

8 - O desenho do hospital em Arteterapia nas internações pediátricas28

Ana Cláudia Afonso Valladares29


Kamilla Vencio Frauzino Alexandre30
Verônica Carrijo de Freitas31
Ana Paula da Costa Pessoa29
Leiliane Alcântara Brito28

Resumo: A Arteterapia é uma ferramenta utilizada em saúde mental com o fim de propiciar a
produção de imagens, a autonomia criativa, o desenvolvimento da comunicação, a valorização da
subjetividade, a liberdade de expressão e a função catártica. O desenho, uma das modalidades
usadas na Arteterapia, engloba um conjunto de potencialidades e necessidades da criança, a
qual, ao desenhar, expressa sua maneira de existir, seus aspectos emocionais, psíquicos, físicos
e cognitivos e o meio em que vive. O objetivo deste trabalho foi descrever e analisar a qualidade
da produção gráfica – desenho de auto-retrato – realizada por sete crianças internadas na
Unidade Pediátrica, do Hospital de Goiânia-GO, Brasil, numa das sessões de Arteterapia. Trata-se
de um estudo do tipo descritivo, com abordagem qualitativa, fundamentado na análise e
observação do desenho do corpo humano das crianças internadas. A análise dos dados mostrou
que cada desenho assumiu posições variadas e únicas, indicando que as diferenças individuais de
cada criança é que determinam as especificidades da obra criada e ainda expressam a sua
própria imagem refletida no papel. Concluiu-se que a técnica do desenho de auto-retrato das
crianças deve ser mais explorada no contexto hospitalar infantil (VALLADARES, 2008;
VALLADARES & CARVALHO, 2006).

Palavras-chave: Arteterapia; Saúde Mental; Produção Gráfica; Teoria Junguiana; Enfermagem


Pediátrica; Crianças Hospitalizadas; Psicologia Hospitalar; Processo de cuidar em Saúde.

El dibujo del hospital en Arteterapia en los ingresos pediátricos


Resumen: El Arteterapia es una herramienta usada en la salud mental con el fin de propiciar la
producción de imágenes, la autonomía creativa, el desarrollo de la comunicación, la valorización
de la subjetividad, la libertad de expresión y la función catártica. El dibujo, una de las modalidades
que se usa en el Arteterapia, incluye un grupo de potencialidades y necesidades del niño, el que,
al dibujar, expresa su manera de existir, su aspecto emocional, psíquico, físico y cognoscitivo y el
lugar en que ellos viven. El objetivo de este trabajo fue describir y analizar la calidad de la
producción gráfica - autorretrato que dibuja - realizado por siete niños internados en la Unidad
Pediátrica, del Hospital de Goiânia-GO, Brasil, en una de las sesiones del Arteterapia. Es un
estudio del tipo descriptivo, con el acercamiento cualitativo, basado en el análisis y observación

28
Pesquisa inserida nos Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem
da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI) da FEN-
UFG
29
Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT). E-
mail: aclaudiaval@terra.com.br
30
Acadêmica do 8º período da FEN-UFG
31
Acadêmica do 6º período da FEN-UFG
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 25

del dibujo del cuerpo humano de los niños internados. El análisis de los datos mostró que cada
dibujo asumió posiciones variadas y únicas, indicando que las diferencias individuales de cada
niño son las que ese determinan las especificidades del trabajo creado y ellos todavía expresan la
propia imagen reflejada en el papel. La técnica del dibujo del autorretrato de los niños debe
explorarse más en el contexto hospitalario infantil (VALLADARES, 2008; VALLADARES &
CARVALHO, 2006).

Palabras clave: Arteterapia; Salud Mental; Producción Gráfico; Teoría Jungiana; Enfermaría
Pediátrica; Niños Hospitalizados; Psicología Hospitalaria; Proceso de Cuidar en Salud.

Referências Bibliográficas:
- VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia humanizando os espaços de saúde. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2008.

- VALLADARES, A. C. A.; CARVALHO, A. M. P. El dibujo del hospital em la visión del arteterapia


em los ingresos pediátricos. Rev. Enfermería Global. (Revista Electrónica Semestral de
Enfermeria). Espanha: Universidad de Murcia, Área Clínica, n.9, 10 p., nov. 2006. Disponível em:
http://www.um.es/eglobal/
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 26

9 - Desenhos que contam histórias ... desvelando o auto-retrato de crianças


hospitalizadas em Arteterapia32
Ana Cláudia Afonso Valladares33
Dayse Edwiges Carvalho34
Fernanda Salermo Carneiro32
Emily Nayana N. de Melo32

Resumo: A Arteterapia é uma ferramenta utilizada em saúde mental com o fim de propiciar a
produção de imagens, a autonomia criativa, o desenvolvimento da comunicação, a valorização da
subjetividade, a liberdade de expressão e a função catártica. O desenho, uma das modalidades
usadas na Arteterapia, engloba um conjunto de potencialidades e necessidades da criança, a
qual, ao desenhar, expressa sua maneira de existir, seus aspectos emocionais, psíquicos, físicos
e cognitivos e o meio em que vive. O objetivo deste trabalho foi descrever e analisar a qualidade
da produção gráfica – desenho de auto-retrato – realizada por sete crianças internadas na
Unidade Pediátrica, do Hospital de Goiânia-GO, Brasil, numa das sessões de Arteterapia. Trata-se
de um estudo do tipo descritivo, com abordagem qualitativa, fundamentado na análise e
observação do desenho do corpo humano das crianças internadas. A análise dos dados mostrou
que cada desenho assumiu posições variadas e únicas, indicando que as diferenças individuais de
cada criança é que determinam as especificidades da obra criada e ainda expressam a sua
própria imagem refletida no papel. Concluiu-se que a técnica do desenho de auto-retrato das
crianças deve ser mais explorada no contexto hospitalar infantil (VALLADARES, 2008;
VALLADARES & CARVALHO, 2005).

Palavras-chave: Arteterapia; Saúde Mental; Criança Hospitalizada; Desenhos [Tipo de Publicação]

Dibujos que cuentan historias... revelando el autorretrato de niños hospitalizados en la


terapia con arte

Resumen: El Arteterapia es una herramienta usada en la salud mental con el fin de propiciar la
producción de imágenes, la autonomía creativa, el desarrollo de la comunicación, la valorización
de la subjetividad, la libertad de expresión y la función catártica. El dibujo, una de las modalidades
que se usa en el Arteterapia, incluye un grupo de potencialidades y necesidades del niño, el que,
al dibujar, expresa su manera de existir, su aspecto emocional, psíquico, físico y cognoscitivo y el
lugar en que ellos viven. El objetivo de este trabajo fue describir y analizar la calidad de la
producción gráfica - autorretrato que dibuja - realizado por siete niños internados en la Unidad
Pediátrica, del Hospital de Goiânia-GO, Brasil, en una de las sesiones del Arteterapia. Es un
estudio del tipo descriptivo, con el acercamiento cualitativo, basado en el análisis y observación
del dibujo del cuerpo humano de los niños internados. El análisis de los datos mostró que cada
dibujo asumió posiciones variadas y únicas, indicando que las diferencias individuales de cada

32
Pesquisa inserida nos Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem
da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI) da FEN-
UFG
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Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT). E-
mail: aclaudiaval@terra.com.br
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Acadêmica do 6º período da FEN-UFG
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 27

niño son las que ese determinan las especificidades del trabajo creado y ellos todavía expresan la
propia imagen reflejada en el papel. La técnica del dibujo del autorretrato de los niños debe
explorarse más en el contexto hospitalario infantil (VALLADARES, 2008; VALLADARES &
CARVALHO, 2005).

Palabras clave: Arteterapia; Salud Mental; Niño Hospitalizado; Dibujos [Tipo de Publicación].

Referências Bibliográficas:
- VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia humanizando os espaços de saúde. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2008.

- VALLADARES, A. C. A.; CARVALHO, A. M. P. Desenhos que contam histórias ... desvelando o


auto-retrato de crianças hospitalizadas em Arteterapia. Rev. Científica de Arteterapia Cores da
Vida. Goiânia: ABCA, v.1, n.1, p.30-45, cap.7, jul./dez., 2005. Disponível em:
http://www.brasilcentralarteterapia.org
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 28

10 - Avaliação do desempenho infantil por meio da técnica da colagem em


Arteterapia35
Ana Cláudia Afonso Valladares36
Luciana Santos Cantuária37
Sarah Nunes de Freitas Ottoni38
Bruna Priscila Brito Ribeiro dos Santos35

Resumo: A Arteterapia é um processo que favorece a expressão da criatividade e também o


desenvolvimento cognitivo, afetivo, psicomotor e social. O objetivo deste trabalho foi comparar a
produção da colagem feita por crianças internadas, antes e após uma intervenção de Arteterapia,
em Goiânia-GO, Brasil. Avaliaram-se dois grupos de crianças, dos quais um foi submetido à
intervenção (GA) e o outro não (GB), num esquema quasi-experimental (n = 10 em cada grupo).
Os resultados mostraram que as produções da colagem para o (GA), após a intervenção, foram
qualitativamente melhores do que o (GB). Assim, concluiu-se que a Arteterapia é uma intervenção
importante na promoção das habilidades de crianças hospitalizadas (VALLADARES, 2008a;
2008b).

Palavras-chave: Arteterapia; Saúde Mental; Psicologia Hospitalar; Criança Hospitalizada;


Colagem.

Evaluación del desempeño infantil a través de la técnica del collage en Arteterapia

Resumen: El Arteterapia es un proceso que favorece la expresión de la creatividad y puede


influenciar en el desarrollo cognitivo, afectivo, psicomotor y social. La finalidad de este trabajo fue
comparar la producción del collage de niños internados, antes y después de una intervención en
Arteterapia, en Goiânia-GO, Brasil. Se evaluó dos grupos de niños, uno que fue sometido a
intervención de Arteterapia (grupo A - experimental) y otro que no (grupo B - control), en un
esquema casi-experimental (n = 10 en cada grupo). Los resultados mostraron que las
producciones del collage del grupo A (experimental), después de las intervenciones, fueron
cualitativamente mejores que el grupo B (control). La autora concluyó que el Arteterapia es una
intervención muy importante para la promoción de las habilidades en niños hospitalizados
(VALLADARES, 2008a; 2008b).

Palabras clave: Arteterapia; Salud Mental; Psicología Hospitalaria; Niño Hospitalizado; Collage.

Referências Bibliográficas:
- VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia humanizando os espaços de saúde. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2008a.
35
Pesquisa inserida nos Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem
da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI) da FEN-
UFG
36
Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT). E-
mail: aclaudiaval@terra.com.br
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Acadêmica do 8º período da FEN-UFG
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Graduanda de Artes Visuais da Faculdade de Artes Visuais da UFG
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 29

- ______. Evaluación del desempeño infantil a través de la técnica del collage en Arteterapia. Rev.
Científica de Arteterapia Cores da Vida. Goiânia: ABCA, v.6, n.6, p.05-15, jan./jun., 2008b.
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 30

11 - A Arteterapia no contexto da hospitalização pediátrica: o desenvolvimento


da construção com sucata hospitalar39
Ana Cláudia Afonso Valladares40
Francine Vieira Pires41
Amanda Santos Fernandes Coelho42
Grasiely Santana de Sá40
Gabriella de Paula B. de Moraes40

Resumo: A hospitalização pode desencadear efeitos negativos sobre o desenvolvimento normal


infantil. Este processo impede que a criança continue em sua rotina diária e freqüente ambientes
estimuladores. A Arteterapia, meio de expressão e criação, amplia o conhecimento da criança
sobre o mundo e favorece seu desenvolvimento cognitivo, afetivo, psicomotor e social, motivo pelo
qual não deve faltar na vida de qualquer criança, especialmente daquelas hospitalizadas. O
objetivo deste trabalho foi comparar o desempenho do fazer tridimensional e da construção com
sucata hospitalar de crianças internadas, antes e após intervenção da Arteterapia. Trabalhou-se
com a abordagem quantitativa e delineamento quasi-experimental, composto por um grupo
controle (n=10) e um grupo experimental (n=10). Os resultados mostram que a Arteterapia foi
eficaz quanto às variáveis da avaliação do desempenho do fazer tridimensional e da construção
com sucata hospitalar da criança internada, em Goiânia-GO, Brasil. Conclui-se que a Arteterapia
constituiu-se um meio para canalizar, de maneira positiva, as variáveis do desenvolvimento da
criança hospitalizada e neutralizar os fatores de ordem afetiva que, naturalmente, surgem, além de
expor potenciais mais saudáveis da criança, por vezes pouco estimulados no contexto da
hospitalização (VALLADARES, 2008; VALLADARES & CARVALHO, 2005).

Palavras-chave: Arteterapia; Saúde Mental; Teoria Junguiana; Enfermagem Pediátrica; Criança


hospitalizada; Psicologia Hospitalar; Processo de Cuidar em Saúde.

La terapia a través del arte en el contexto de la hospitalización pediátrica el desarrollo de la


construcción con chatarra hospitalaria

Resumen: La hospitalización puede desencadenar efectos negativos en el desarrollo normal del


niño. Este proceso impide que el niño continúe en su rutina diaria y frecuente ambientes
estimuladores. La terapia a través del arte, es un medio de expresión y creación; amplía el
conocimiento del niño acerca del mundo y favorece su desarrollo cognoscitivo, afectuoso, físico y
social, motivo por el cual no debe faltar en la vida de cualquier niño, especialmente de los
hospitalizados. El objetivo de este trabajo fue comparar el desempeño del quehacer tridimensional
del niño hospitalizado mediante el uso de desechos hospitalarios, antes y después de las
intervenciones de la terapia a través del arte. Se trata de una investigación de abordaje casi-

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Pesquisa inserida nos Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem
da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI) da FEN-
UFG
40
Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT). E-
mail: aclaudiaval@terra.com.br
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Acadêmica do 8º período da FEN-UFG
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Acadêmica do 6º período da FEN-UFG
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 31

experimental, con 20 niños, distribuidos en dos grupos: grupo experimental (n=10) y grupo control
(n=10). El análisis de los datos mostró que la terapia a través del arte fue eficaz en cuanto a las
variables de evaluación del desempeño del quehacer tridimensional y de la utilización de los
desechos hospitalarios de los niños hospitalizados, en Goiânia-GO, Brasil. Se conluye que la
terapia a través del arte, constituye un medio para canalizar de manera positiva las variables del
desarrollo del niño hospitalizado y neutraliza los factores de orden afectivo que, naturalmente,
surgen, mas allá de ofrecer espacios más saludables para el niño, a veces poco estimulados en el
contexto de la hospitalización (VALLADARES, 2008; VALLADARES & CARVALHO, 2005).

Palabras clave: Arteterapia; Salud Mental; Teoría Jungiana; Enfermaría Pediátrica; Niño
Hospitalizado; Psicología Hospitalaria; Proceso de Cuidar en Salud.

Referências Bibliográficas:
- VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia humanizando os espaços de saúde. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2008.

- VALLADARES, A. C. A.; CARVALHO, A. M. P. A Arteterapia no contexto da hospitalização


pediátrica: o desenvolvimento da construção com sucata hospitalar. Rev. Acta Paulista de
Enfermagem. São Paulo: UNIFESP/EPM, v.18, n.1, p.64-71, jan./mar., 2005.
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 32

C) Arteterapia e Drogadição
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 33

12 - Arteterapia aplicada à pacientes hospitalizados com história de uso


abusivo de drogas psicoativas43
Ana Cláudia Afonso Valladares44
Bruna Priscila Brito Ribeiro dos Santos45
Ana Paula Freitas Lima43
Cíntya Rocha de Oliveira Lima43
Isabela Barros de Carvalho43
Gabriela Camargo Tobias43

Resumo: A Arteterapia é um processo terapêutico predominantemente não-verbal, por meio das


artes plásticas, que acolhe o ser humano com toda sua diversidade, complexidade, dinamicidade
e o auxilia a encontrar novos “sentidos” para sua vida do dependente químico (VALLADARES,
2004; 2008). O trabalho objetivou descrever e analisar as sessões de Arteterapia aplicadas aos
dependentes químicos jovens. Esta pesquisa é um relato de experiência de atividades de
Arteterapia, realizada com um total de 98 usuários adolescentes e adultos e de ambos os sexos
de um Hospital Psiquiátrico de Goiânia-GO, Brasil. As análises das imagens foram baseadas no
referencial teórico da Psicologia Analítica. Compuseram o estudo 32 intervenções breves de
Arteterapia realizadas duas vezes por semana no período de agosto a dezembro de 2007. As
sessões de Arteterapia facilitam a expressão da subjetividade dos participantes e auxiliam,
sobremaneira, tanto na auto-expressão, como na elaboração de conteúdos internos e alívio de
tensões. Permitiram, ainda, que o criador pudesse expressar seus sentimentos, adquirir
consciência dos mesmos e, em seguida, melhorassem a ativação e a estruturação do processo de
seu desenvolvimento interno. O processo arteterapêutico, por promover o contato com o universo
simbólico e a integração dos conteúdos psíquicos inconscientes, ajudou no desenvolvimento
evolutivo dos dependentes químicos, o que significa dizer que possivelmente a ajudou no seu
processo de individuação. Concluindo, trabalhar a Arteterapia com dependentes químicos permite
a troca com o outro que possui características semelhantes as suas e ainda, favorece o
compartilhar de dificuldades e anseios relacionados ao próprio transtorno (VALLADARES et al.,
2008).

Palavras-chave: Arteterapia; Saúde Mental; Teoria Junguiana; Enfermagem Psiquiátrica;


Dependência Química; Juventude; Processo de Cuidar em Saúde.

El Arteterapia aplicada a los pacientes hospitalizados con historia de uso abusivo de


drogas psicoativas

Resumen: El Arteterapia es un proceso terapéutico predominantemente no verbal, a través de las


artes plásticas, que acoge al ser humano con toda su diversidad, complejidad, dinamismo y ayuda
encontrar nuevos "sentidos" para la vida del drogadicto (VALLADARES, 2004; 2008). Este trabajo

43
Pesquisa inserida nos Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem
da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI) da FEN-
UFG
44
Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT). E-
mail: aclaudiaval@terra.com.br
45
Acadêmica do 8º período da FEN-UFG
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 34

objetivó describir y analizar las sesiones de Arteterapia aplicadas a los jóvenes drogadictos. Esta
investigación es un relato de la experiencia de las actividades de Arteterapia, realizadas con un
total de 98 usuarios adolescentes y adultos y de ambos sexos de un hospital psiquiátrico de
Goiânia-GO, Brasil. Los análisis de las imágenes fueran apoyadas en el referencial teórico de la
Psicología Analítica. Compusieron el estudio 32 intervenciones breves de Arteterapia realizados
dos veces a la semana en el período de agosto a diciembre de 2007. Las sesiones de Arteterapia
facilitan la expresión de la subjetividad de los participantes y los ayudan, tanto en la
autoexpresión, como en la elaboración de contenidos internos y alivio de las tensiones.
Permitieron que el creador pudiese expresar sus sentimientos, adquirir conciencia de los mismos
y, luego, mejoras en la activación y el estructuración del su proceso de desarrollo interno. El
proceso arteterapéutico, al promocionar el contacto con el universo simbólico y la integración de
los contenidos psíquicos inconscientes, ayudó en el desarrollo evolutivo de las personas
drogadictas, logrando verbalizar y posibilitar un acercamiento en su proceso de individualización.
Concluyendo, trabajar el Arteterapia con personas drogadictas permite el cambio con los demás
pacientes quienes poseen características similares a las suyas, favorece compartir sus
dificultades y ansiedades relacionadas con el trastorno respectivo (VALLADARES et al., 2008).

Palabras clave: Arteterapia; Salud Mental; Teoría Jungiana; Enfermaría Psiquiátrica; Dependencia
Química; Juventud; Proceso de Cuidar en Salud.

Referências Bibliográficas:
- VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia e a reabilitação psicossocial das pessoas em sofrimento
psíquico. In: ______. (Org.) Arteterapia no novo paradigma de atenção em saúde mental. São
Paulo: Vetor, 2004. p.107-127.

- ______. A Arteterapia humanizando os espaços de saúde. São Paulo: Casa do Psicólogo,


2008.

- VALLADARES, A. C. A. et al. Arteterapia: criatividade, arte e saúde mental com pacientes


adictos. In: JORNADA GOIANA DE ARTETERAPIA, 2., 2008, Goiânia. Anais... Goiânia:
FEN/UFG/ABCA, 2008. p.69-85. Cap.9.
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 35

13 - Arteterapia e dependência química: imagem do auto-retrato46


Ana Cláudia Afonso Valladares47
Gabriela Camargo Tobias48
Fernanda Soares Chaves49
Luma Fonseca Apolinário46

Resumo: A Arteterapia é uma ferramenta utilizada em saúde mental com o fim de propiciar a
produção de imagens, a autonomia criativa, o desenvolvimento da comunicação, a valorização da
subjetividade, a liberdade de expressão e a função catártica. O desenho, uma das modalidades
usadas na Arteterapia, engloba um conjunto de potencialidades e necessidades dos jovens, a
qual, ao desenhar, expressam sua maneira de existir, seus aspectos emocionais, psíquicos,
físicos e cognitivos e o meio em que vive (VALLADARES, 2004, 2008). A representação da
imagem corporal por meio da produção artística procura resgatar a identidade do dependente
químico. Os objetivos do trabalho foram: descrever e analisar a qualidade da produção gráfica –
desenho de auto-retrato – realizada por trinta adictos jovens internados em um Hospital
Psiquiátrico de Goiânia-Goiás, Brasil, numa das sessões de Arteterapia. Trata-se de um estudo do
tipo descritivo, com abordagem qualitativa, fundamentado na análise do desenho do corpo
humano. Na coleta dos dados, utilizaram-se as técnicas de observação direta e participante,
privilegiando todo o processo da construção do desenho, a relação que a pessoa estabeleceu com
o material e a utilização do mesmo, como forma de expressão dos seus conteúdos internos. A
representação do próprio rosto possibilitou “expressar o mundo interno” dos usuários. A ação
criativa revelou a riqueza inconsciente dos dependentes químicos. A representação do corpo
inteiro foi um trabalho de juntar fragmentos (pedaços de papel, pingos de velas ou pedras
coloridas). Representou simbolicamente a construção ou reintegração das personalidades
fragmentadas e em desordem dos adictos. Com a representação de vários personagens permitiu-
se estabelecer uma ponte entre o intrapsíquico e o extra psíquico, possibilitou-se a percepção de
si mesmo e analisar a troca com o outro e a integração do grupo. A análise dos dados mostrou
que cada desenho assumiu posições variadas e únicas, indicando que as diferenças individuais de
cada jovem é que determinam as especificidades da produção criada e ainda expressam a sua
própria imagem refletida no papel. Concluiu-se que a técnica do desenho de auto-retrato dos
jovens adictos deve ser mais explorada no contexto hospitalar infantil (VALLADARES et al., 2008).

Palavras-chave: Arteterapia; Saúde Mental; Teoria Junguiana; Enfermagem Psiquiátrica;


Dependência Química; Juventude, Processo de Cuidar em Saúde.

Arteterapia y dependencia química: imagen del autorretrato

Resumen: El Arteterapia es una herramienta utilizada en salud mental con la finalidad de


propiciar: la producción de imágenes, la autonomía creativa, el desarrollo de la comunicación, la

46
Pesquisa inserida nos Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem
da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI) da FEN-
UFG
47
Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT). E-
mail: aclaudiaval@terra.com.br
48
Acadêmica do 8º período da FEN-UFG
49
Acadêmica do 6º período da FEN-UFG
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 36

valorización de la subjetividad, la libertad de expresión y la función catártica. El dibujo, una de las


modalidades usadas en el Arteterapia, engloba un conjunto de potencialidades y necesidades de
los jóvenes, que, al dibujar, expresan su manera de existir, sus aspectos emocionales, psíquicos,
físicos, cognitivos y el medio en que viven (VALLADARES, 2004, 2008). La representación del
imagen corporal por el medio de la producción artística procura rescatar la identidad del
dependiente químico. Los objetivos del trabajo fueron: describir y analizar la cualidad de la
producción gráfica – dibujo del autorretrato – realizada por treinta adictos jóvenes internados en un
Hospital Psiquiátrico de Goiânia/GO, Brasil, en una de las secciones de Arteterapia. Es un estudio
del tipo descriptivo, con abordaje cualitativo, fundamentado en el análisis del dibujo del cuerpo
humano. En la recolección de datos, se utilizaron las técnicas de observación directa y
participante, privilegiando el proceso de la construcción del dibujo en conjunto, la relación que la
persona estableció con el material y la utilización del mismo, como forma de expresión de los sus
contenidos internos. La representación del propio rostro posibilitó “expresar el mundo interno” de
los usuarios. La acción creativa reveló la riqueza inconsciente de los jóvenes dependientes
químicos. La representación del cuerpo total fue un trabajo de juntar fragmentos (pedazos de
papel, pingos de velas o piedras coloridas). Representó simbólicamente la construcción o
reintegración de las personalidades fragmentadas y en desorden de los adictos. Con la
representación de varios personajes permitió establecer un puente entre lo intrapsíquico y el extra
psíquico, posibilitó la percepción de sí mismo y analizar el cambio con el otro y la integración del
grupo. El análisis de los datos mostró que cada dibujo asumió posiciones variadas y únicas,
indicando que las diferencias individuales de cada joven es la que determina las especificidades
de la producción creada y aún expresan su propia imagen reflejada en el papel. Concluyó que la
técnica del dibujo del autorretrato de los jóvenes adictos debe ser más explorada en el contexto
del Arteterapia (VALLADARES et al., 2008).

Palabras clave: Arteterapia; Salud Mental; Teoría Jungiana; Enfermaría Psiquiátrica; Dependencia
Química; Juventud; Proceso de Cuidar en Salud.

Referências Bibliográficas:
- VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia e a reabilitação psicossocial das pessoas em sofrimento
psíquico. In: ______ (Org.) Arteterapia no novo paradigma de atenção em saúde mental. São
Paulo: Vetor, 2004. p.107-127.

- ______. A Arteterapia humanizando os espaços de saúde. São Paulo: Casa do Psicólogo,


2008.

- VALLADARES, A. C. A. et al. Arteterapia: criatividade, arte e saúde mental com pacientes


adictos. In: JORNADA GOIANA DE ARTETERAPIA, 2., 2008, Goiânia. Anais... Goiânia:
FEN/UFG/ABCA, 2008. p.69-85. Cap.9.
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 37

14 - Arteterapia com jovens em fase de desintoxicação ao uso abusivo de


drogas psicoativas: desenhos representando o hospital psiquiátrico50
Ana Cláudia Afonso Valladares51
Cíntya Rocha de Oliveira Lima52
Ana Paula Freitas Lima50

Resumo: A Arteterapia permite trabalhar várias modalidades de artes, sendo o desenho uma das
mais freqüentementes, no contexto hospitalar. O desenho, como modalidade da Arteterapia,
objetiva a forma, a precisão, o desenvolvimento da atenção, da concentração, estimula a função
ordenadora do paciente (VALLADARES, 2004). Os desenhos expressam o mundo psíquico dos
pacientes, evidenciando seus aspectos emocionais, físicos e cognitivos, bem como o meio em que
vivem. Assim, a imagem ao ser elaborada revela dados do inconsciente da pessoa e de sua
energia, e ao ser analisada assegura o acompanhamento da jornada da psique do indivíduo. O
desenho do hospital permite investigar a relação do dependente químico com o ambiente
hospitalar, seus sentimentos e necessidades, tendo em vista que o desenho concretiza
pensamentos, exercita a memória e ainda relaciona-se ao movimento e reconhecimento do objeto,
no caso, o hospital (VALLADARES, 2008; VALLADARES et al., 2008). Os objetivos do trabalho
consistiram em descrever e analisar a qualidade da produção gráfica - desenho do hospital,
realizado por dependentes químicos internados em um Hospital Psiquiátrico de Goiânia-Goiás,
Brasil. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem metodológica qualitativa de estudo
de caso instrumental. Participaram da pesquisa vinte pessoas jovens de ambos os sexos,
selecionadas com base na caracterização da população internada no Hospital e aquiescente à
pesquisa. Trabalhou-se a representação temática e projetiva do hospital utilizando-se da técnica
de desenho sobre tela. A análise dos dados mostrou a trajetória psíquica dos participantes. Os
desenhos trouxeram informações sobre o indivíduo, no momento em que foram elaborados. Os
símbolos mais freqüentes nos desenhos foram: o sol – representando a função paterna, a árvore –
simbolizando a vida, o lago – representando o mundo inconsciente e a casa - simbolizando as
relações intrafamiliares. A atividade favoreceu trabalhar a criação artística versus a compulsão
pela droga, pois a criação por meio da arte ampliou os horizontes dos usuários e trouxe a
liberdade de escolha que favorece mudanças. Na Arteterapia, uma ferramenta no cuidar da
enfermagem, a arte não é apenas uma forma de auto-expressão, é também um modo de dar à
pessoa autonomia e fazê-la expressar sua subjetividade, mas cabe ao meio oferecer-lhe
oportunidade e estímulo para esse fim, para que ela possa usufruir desta possibilidade.

Palavras-chave: Arteterapia; Saúde Mental; Teoria Junguiana; Enfermagem Psiquiátrica;


Dependência Química; Juventude, Processo de Cuidar em Saúde.

Arteterapia con jóvenes en fase de desintoxicación al uso abusivo de drogas psicoactivas:


dibujos representando el hospital psiquiátrico

50
Pesquisa inserida nos Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem
da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI) da FEN-
UFG
51
Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT). E-
mail: aclaudiaval@terra.com.br
52
Acadêmica do 8º período da FEN-UFG
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 38

Resumen: El Arteterapia permite trabajar varias modalidades de artes, siendo el dibujo una de las
más frecuentemente, en el contexto hospitalario. El dibujo, como modalidad del Arteterapia,
objetiva la forma, la precisión, el desarrollo de la atención, de la concentración, estimula la función
ordenadora del paciente (VALLADARES, 2004). Los dibujos expresan el mundo psíquico de los
pacientes, evidenciando sus aspectos emocionales, físicos, cognitivos, y también el medio en que
viven. Así, la imagen al ser elaborada revela datos del inconsciente de la persona y su energía, y
al ser analizada asegura el acompañamiento de la jornada psíquica del individuo. El dibujo
representando el hospital permite investigar la relación del dependiente químico con el ambiente
hospitalario, sus sentimientos y necesidades, considerando que el dibujo concretiza
pensamientos, ejercita la memoria y aún relaciona al movimiento y reconocimiento del objeto, en
el caso; al hospital (VALLADARES, 2008; VALLADARES et al., 2008). Los objetivos del trabajo
consistieron en describir y analizar la cualidad de la producción gráfica - dibujo del hospital,
realizado por dependientes químicos internados en un Hospital Psiquiátrico de Goiânia/GO, Brasil.
Es una investigación descriptiva, con abordaje metodológico cualitativo de estudio de caso
instrumental. Participaron en la investigación veinte personas jóvenes de ambos sexos,
seleccionadas con base a la caracterización de la población internada en el hospital y
aquiescente a la investigación. Trabajó la representación temática y proyectiva del hospital
utilizándose de la técnica de dibujo sobre tela. El análisis de los datos mostró la trayectoria
psíquica de los participantes. Los dibujos proporcionaron informaciones sobre los individuos, en el
momento en que fueron elaborados. Los símbolos más frecuentes en los dibujos fueran: el sol –
representando la función paterna, el árbol – simbolizando la vida, la laguna – representando el
mundo inconsciente y la casa - simbolizando las relaciones intrafamiliares. La actividad favoreció
trabajar la creación artística versus la compulsión por la droga, pues la creación por medio del arte
amplió los horizontes de los usuarios y trajo la libertad de escoger que favorece los cambios
psíquicos. En el proceso de Arteterapia, el arte no es solamente una forma de autoexpresión, es
también un modo de dar a la persona autonomía y hacerla expresar su subjetividad, sin embargo
cabe al medio de ofrecer la oportunidad y estímulo para se constituya en un herramienta útil en el
cuidado de enfermería, para que ella pueda precisamente usufructuar de esta posibilidad.

Palabras clave: Arteterapia; Salud Mental; Teoría Jungiana; Enfermaría Psiquiátrica; Dependencia
Química; Juventud; Proceso de Cuidar en Salud.

Referências Bibliográficas:
- VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia e a reabilitação psicossocial das pessoas em sofrimento
psíquico. In: ______ (Org.) Arteterapia no novo paradigma de atenção em saúde mental. São
Paulo: Vetor, 2004. p.107-127.

- ______. A Arteterapia humanizando os espaços de saúde. São Paulo: Casa do Psicólogo,


2008.

- VALLADARES, A. C. A. et al. Arteterapia: criatividade, arte e saúde mental com pacientes


adictos. In: JORNADA GOIANA DE ARTETERAPIA, 2., 2008, Goiânia. Anais... Goiânia:
FEN/UFG/ABCA, 2008. p.69-85. Cap.9.
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 39

15 - Arteterapia com adictos: transformação por meio de mandalas53


Ana Cláudia Afonso Valladares54
Isabela Barros de Carvalho55
Gabriela Camargo Tobias53
Bruna Priscila Brito Ribeiro dos Santos53

Resumo: Os transtornos mentais decorrentes do uso abusivo de substâncias psicoativas são


causas de freqüentes internações nos hospitais psiquiátricos do país. Na Arteterapia pode-se
trabalhar a mandala relacionada com a tipologia de Jung utilizando-se as quatro funções e os
quatro elementos da Arteterapia (terra, fogo, ar e água). O elemento ar (desenho) trabalhou-se a
função pensamento, o elemento terra (areia e pedras) a função sensação, o elemento água
(pintura) a função sentimento, já o elemento fogo (giz e vela) a função intuição (VALLADARES,
2004; 2008; VALLADARES et al., 2008). O objetivo do trabalho constituiu em fazer uma análise
compreensiva de mandalas dentro do processo arteterapêutico aplicadas aos dependentes
químicos jovens internados, à luz do referencial teórico da Psicologia Analítica. Trata-se de um
estudo do tipo descritivo, com abordagem qualitativa, fundamentado na análise compreensiva das
mandalas utilizando-se da tipologia de Jung. Compuseram o estudo de mandalas, dez
intervenções breves de Arteterapia realizadas duas vezes por semana, no período matutino, com
participação média de 15 usuários por sessão, em sua maioria de pessoas do sexo masculino, em
Goiânia-Goiás, Brasil. Na coleta dos dados, utilizaram-se as técnicas de observação direta e
participante, privilegiando todo o processo da construção das mandalas, a relação que o jovem
estabeleceu com o material e a utilização do mesmo, como forma de expressão dos seus
conteúdos internos. Os símbolos que apareceram nos trabalhos com maior freqüência foram: flor,
sol e o número dois. As sessões de Arteterapia, por meio das mandalas, permitiram que o criador
pudesse expressar seus sentimentos, adquirir consciência dos mesmos e, em seguida,
melhorassem a ativação e a estruturação do processo de seu desenvolvimento interno. O
processo arteterapêutico, por promover o contato com o universo simbólico e a integração dos
conteúdos psíquicos inconscientes, ajudou no desenvolvimento evolutivo dos dependentes
químicos, o que significa dizer que possivelmente ajudaram-no no seu processo de individuação e
na sua “busca de identidade”, característica desta fase de desenvolvimento. A saúde mental vem
ampliando seus conhecimentos e utilizando-se de novas práticas na assistência a seus usuários,
assim, o investimento no trabalho e em práticas complementares e criativas, com jovens
dependentes químicos, é fator importante no novo cenário da atenção em saúde mental.

Palavras-chave: Arteterapia; Salud Mental; Teoria Junguiana; Enfermagem Psiquiátrica;


Dependência Química; Juventude, Processo de Cuidar em Saúde.

Arteterapia con adictos: transformación por medio de las mandalas

53
Pesquisa inserida nos Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem
da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI) da FEN-
UFG
54
Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT). E-
mail: aclaudiaval@terra.com.br
55
Acadêmica do 8º período da FEN-UFG
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 40

Resumen: Los trastornos mentales recurrentes por el uso abusivo de substancias psicoactivas
son causas de frecuentes internaciones en los hospitales psiquiátricos del país. En Arteterapia se
puede trabajar el mandala relacionado con la tipología de Jung utilizando las cuatro funciones y
los cuatro elementos de la naturaleza y arte (tierra, fuego, aire y agua). El elemento aire (dibujo)
trabajo la función pensamiento, el elemento tierra (arena y piedras) la función sensación, el
elemento agua (pintura) la función sentimiento, y el elemento fuego (tiza y vela) la función intuición
(VALLADARES, 2004; 2008; VALLADARES et al., 2008). El objetivo de esta investigación
constituyó en hacer un análisis comprensivo de las mandalas dentro del proceso arteterapéutico
aplicado a los jóvenes dependientes químicos internados en un Hospital Psiquiátrico de
Goiânia/GO, Brasil, teniendo como base el referencial teórico de la Psicología Analítica. Es un
estudio del tipo descriptivo, con abordaje cualitativo, fundamentado en el análisis comprensivo de
los mandalas, utilizando la tipología de Jung. Compusieran el estudio de los mandalas, diez
intervenciones breves de Arteterapia realizadas dos veces a la semana, en el período matutino,
con la participación media de 15 usuarios por secciones, en su mayoría de personas del sexo
masculino. En la recolección de los datos, utilizaron las técnicas de observación directa y
participante, privilegiando el proceso completo de la construcción de las mandalas; la relación que
los jóvenes establecieran con el material y la utilización de estos materiales, como forma de
expresión de sus contenidos psíquicos. Los símbolos que aparecieran en los trabajos con mayor
frecuencia fueran: la flor, el sol y el número dos. Las secciones de Arteterapia, por medio de los
mandalas, permitieran que el creador pudiese expresar sus sentimientos, adquirir conciencia de
los mismos y, en seguida, mejorar la activación y la estructuración de su proceso de desarrollo
psíquico. El proceso arteterapéutico, por promover el contacto con el universo simbólico y la
integración de los contenidos psíquicos inconscientes, ayudó en el desarrollo evolutivo de los
dependientes químicos, lo que significa suponer que posiblemente los ayudaron en su proceso de
individuación y en la “búsqueda de identidad”, característica tan importante en esta fase de vida.
La salud mental viene ampliando sus conocimientos y utilizándose de nuevas prácticas en la
asistencia a sus usuarios, así, la inversión en el trabajo y en prácticas complementarias y
creativas, con jóvenes dependientes químicos, es un factor importante en el nuevo escenario de la
atención en la salud mental contemporánea.

Palabras clave: Arteterapia; Salud Mental; Teoría Jungiana; Enfermaría Psiquiátrica; Dependencia
Química; Juventud; Proceso de Cuidar en Salud.

Referências Bibliográficas:
- VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia e a reabilitação psicossocial das pessoas em sofrimento
psíquico. In: ______ (Org.) Arteterapia no novo paradigma de atenção em saúde mental. São
Paulo: Vetor, 2004. p.107-127.

- ______. A Arteterapia humanizando os espaços de saúde. São Paulo: Casa do Psicólogo,


2008.

- VALLADARES, A. C. A. et al. Arteterapia: criatividade, arte e saúde mental com pacientes


adictos. In: JORNADA GOIANA DE ARTETERAPIA, 2., 2008, Goiânia. Anais... Goiânia:
FEN/UFG/ABCA, 2008. p.69-85. Cap.9.
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 41

16 - Arteterapia com jovens adictos em fase de desintoxicação: trabalho com


mãos e pés56
Ana Cláudia Afonso Valladares57
Ana Paula Freitas Lima58
Cíntya Rocha de Oliveira Lima56

Resumo: A dependência química é um tema relevante, em especial, em nossa sociedade


contemporânea e envolve aspectos complexos e abrangentes. Com as mãos seguramos, criamos
e tocamos as outras pessoas (VALLADARES, 2004, 2008; VALLADARES et al., 2008). A mão
pode representa a realização e a concretização de todos os fenômenos e os pés simbolizam o
contato com a realidade, estão associados com a mobilidade, equilíbrio e autonomia. Os objetivos
do trabalho consistiram em descrever e analisar as sessões de arteterapêutico em que foram
trabalhadas as temáticas mãos e pés, aplicadas aos dependentes químicos jovens internados, em
Goiânia-GO, Brasil. As análises das imagens foram baseadas no referencial teórico da Psicologia
Analítica. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, com abordagem qualitativa, fundamentado na
análise das sessões de Arteterapia que trabalharam a confecção de mãos e pés dos jovens
dependentes químicos internados, por meio das expressões e sentimentos evidenciados pelos
jovens. Compuseram o estudo da série mãos e pés, quatro intervenções breves de Arteterapia
grupais realizadas duas vezes por semana, com participação média de 15 usuários por sessão.
Na coleta dos dados, utilizaram-se as técnicas de observação direta e participante, privilegiando
todo o processo da construção das mãos e pés, a relação que o jovem estabeleceu com o
material e a utilização do mesmo, como forma de expressão dos seus conteúdos internos. A mão
pode simbolizar a capacidade de influenciar o ambiente, é por meio dela, que o jovem busca e traz
para si a “droga psicoativa”. Com a confecção das mãos os usuários puderam refletir sobre seu
fazer, suas ações, sua vitalidade, seu crescimento, sua vida e sua energia. Os pés permitiram aos
usuários refletirem sobre o contato deles com a realidade, as atitudes de se por na vida, dando
indicações de segurança, do envolvimento ou a adaptabilidade. É por meio dos pés que os
pacientes vão em busca da “droga psicoativa” que é adquirida nas ruas, casas de amigos,
colégios etc. Assim, as sessões de Arteterapia facilitaram a expressão da subjetividade dos
participantes e auxiliaram, sobremaneira, tanto na auto-expressão, como na elaboração de
conteúdos internos e alívio de tensões. Trabalhar a Arteterapia com dependentes químicos
permite a troca com o outro que possui características semelhantes às suas e ainda, favorece o
expressar das dificuldades e anseios relacionados à própria dependência, podendo os
personagens expressar e refletir sobre a adição.

Palavras-chave: Arteterapia; Saúde Mental; Teoria Junguiana; Enfermagem Psiquiátrica;


Dependência Química; Juventude, Processo de Cuidar em Saúde.

56
Pesquisa inserida nos Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem
da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI) da FEN-
UFG
57
Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT). E-
mail: aclaudiaval@terra.com.br
58
Acadêmica do 8º período da FEN-UFG
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 42

Arteterapia con jóvenes adictos en fase de desintoxicación: trabajo con las manos y los
pies

Resumen: La dependencia química es un tema relevante, en especial, en nuestra sociedad


contemporánea e involucra muchos aspectos complejos. Con las manos agarramos, creamos y
tocamos las otras personas (VALLADARES, 2004, 2008; VALLADARES et al., 2008). La mano
puede representar la realización y la concretización de todos los fenómenos y los pies simbolizan
el contacto con la realidad, están asociados con la movilidad, equilibrio y autonomía. Los objetivos
del trabajo consistieron en describir y analizar las secciones de Arteterapia en que fueron
trabajados las temáticas manos y pies, aplicadas a los dependientes químicos jóvenes internados.
El análisis de las imágenes fue basadas en el referencial teórico de la Psicología Analítica. Es un
estudio del tipo descriptivo, con abordaje cualitativo, fundamentado en el análisis de las secciones
de Arteterapia que trabajaron con la confección de manos y pies de los jóvenes dependientes
químicos internados en un Hospital Psiquiátrico de Goiânia/GO, Brasil, por medio de las
expresiones y sentimientos evidenciados por los jóvenes. Compusieran el estudio cuatro
intervenciones breves de Arteterapia grupales realizadas dos veces a la semana, con participación
media de 15 usuarios por sección. En la recolección de los datos, utilizaron las técnicas de
observación directa y participante, privilegiando el proceso integral de la construcción de las
manos y pies, la relación que los jóvenes establecieron con el material y la utilización del mismo,
como forma de expresión de sus contenidos psíquicos. La mano puede simbolizar la capacidad de
influenciar el ambiente, es por medio de ella, que los jóvenes buscan y traen para si la “droga
psicoactiva”. Con la confección y movilización de las manos, en el proceso arteterapéutico, los
usuarios pudieran reflexionar sobre su hacer, sus acciones, su vitalidad, su crecimiento, su vida y
su energía. Los pies permitieron a los usuarios que reflexionaran sobre sus contactos con la
realidad, las actitudes de ser en la vida, dando indicaciones de seguridad, de envolvimiento o de
adaptabilidad. Es por medio de los pies que los pacientes van en búsqueda de la “droga
psicoactiva” que es adquirida por las calles, casas de amigos, colegios, etc. Así, las secciones de
Arteterapia facilitaron la expresión de la subjetividad de los participantes y ayudaron, sobretodo,
tanto en la autoexpresión, como en la elaboración de contenidos internos y alivio de las tensiones.
Trabajar con las manos y pies en Arteterapia en dependientes químicos permitió el cambio con el
otro que posee características semejantes a las suyas y también, favorece la expresión de las
dificultades y ansiedades relacionadas a la propia dependencia, pudiendo las personas expresar y
reflexionar sobre la adicción.

Palabras clave: Arteterapia; Salud Mental; Teoría Jungiana; Enfermaría Psiquiátrica; Dependencia
Química; Juventud; Proceso de Cuidar en Salud.

Referências Bibliográficas:
- VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia e a reabilitação psicossocial das pessoas em sofrimento
psíquico. In: ______ (Org.) Arteterapia no novo paradigma de atenção em saúde mental. São
Paulo: Vetor, 2004. p.107-127.

- ______. A Arteterapia humanizando os espaços de saúde. São Paulo: Casa do Psicólogo,


2008.

- VALLADARES, A. C. A. et al. Arteterapia: criatividade, arte e saúde mental com pacientes


adictos. In: JORNADA GOIANA DE ARTETERAPIA, 2., 2008, Goiânia. Anais... Goiânia:
FEN/UFG/ABCA, 2008. p.69-85. Cap.9.
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 43

D) Arteterapia e Saúde Mental


Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 44

17 - Arteterapia no Hospital Psiquiátrico59


Ana Cláudia Afonso Valladares60
Cristiane Coimbra Silva61
Katiane de Oliveira Campos59
Ana Cléia Margarida Tonha59
Viviany Guntija Sena Aires59
Auxiliadora do Espírito Santo62

Resumo: A Arteterapia, aplicada à psiquiatria e de acordo com os novos paradigmas de atenção


em saúde mental, é um processo terapêutico predominantemente não-verbal, por meio das artes
plásticas e da dramatização, que acolhe o ser humano com toda sua complexidade, dinamicidade,
objetivando a reinserção e inclusão social do doente mental (VALLADARES, 2004; 2008). O
trabalho objetivou descrever e analisar o processo arteterapêutico e as imagens produzidas por
pessoas em sofrimento mental hospitalizadas. Esta pesquisa é um relato de experiência
desenvolvida ao longo de 24 sessões de Arteterapia, realizadas com 40 usuários adultos e de
ambos os sexos internados em um Hospital Psiquiátrico de Goiânia-GO, Brasil, no período de abril
a julho de 2007. As análises foram baseadas no referencial teórico da Psicologia Analítica. As
sessões de Arteterapia facilitam a expressão da subjetividade dos participantes e auxiliam,
sobremaneira, tanto na auto-expressão, como na elaboração de conteúdos internos e alívio de
tensões. Permitiram, ainda, que o criador pudesse expressar seus sentimentos, adquirir
consciência dos mesmos e, em seguida, melhorassem a ativação e a estruturação do processo de
seu desenvolvimento interno. A saúde mental vem ampliando seus conhecimentos e utilizando-se
de novas práticas na assistência a seus usuários, assim, o investimento no trabalho e em práticas
alternativas e criativas com pessoas com transtornos mentais é fator importante no novo cenário
da atenção em saúde mental. Este tipo de atendimento, no qual se incluem as sessões de
Arteterapia, permite que se valorize o potencial existente em cada ser humano, objetivando
melhorar sua saúde e qualidade de vida (VALLADARES et al., 2008).

Palavras-chave: Arteterapia; Saúde Mental; Teoria Junguiana; Enfermagem Psiquiátrica;


Transtorno mental; Adultos; Processo de Cuidar em Saúde.

Arteterapia en el Hospital Psiquiátrico

Resumen: El Arteterapia, aplicado a la psiquiatría y en la concordancia con los nuevos


paradigmas de la atención en la salud mental, es un proceso terapéutico predominantemente no
verbal, a través de las artes plásticas y de la dramatización, que acoge al ser humano con todo su
complejidad y dinamismo, objetivando la reinserción y la inclusión social del paciente con trastorno
mental (VALLADARES, 2004; 2008). El trabajo objetivo, logró describir y analizar el proceso
arteterapéutico de las imágenes producidas por personas hospitalizadas con sufrimiento mental.
59
Pesquisa inserida nos Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem
da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI) da FEN-
UFG
60
Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT). E-
mail: aclaudiaval@terra.com.br
61
Acadêmica do 6º período da FEN-UFG
62
Arteterapeuta do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS)
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 45

Esta investigación es un relato de la experiencia desarrollada a lo largo de 24 sesiones de


Arteterapia, realizada con 40 usuarios adultos y de ambos los sexos recluidos en un hospital
psiquiátrico de Goiânia-GO, Brasil, en el período de abril a julio de 2007. Los análisis estuvieran
basados en el referencial teórico de la Psicología Analítica. Las sesiones de Arteterapia facilitan la
expresión de la subjetividad de los participantes y ayudan, tanto en la autoexpresión, como en la
elaboración de los contenidos internos y alivio de las tensiones. Permitían, aún, que el creador
pudiese expresar sus sentimientos, adquirir la conciencia de los mismos y, enseguida, mejorar la
activación y la estructuración del proceso de desarrollo interno. La salud mental está ampliando
sus conocimientos, valiéndose de nuevas prácticas en la asistencia a sus usuarios. De esta
manera, la inversión en actividades con prácticas alternativas y creativas en las personas con
trastorno mental, es un factor importante en el nuevo escenario de la atención en la salud mental.
Este tipo de servicio, en que las sesiones de Arteterapia son incluidas, permite que se valorice el
potencial existente en cada ser humano, mejorando objetivamente su salud y calidad de vida
(VALLADARES et al., 2008).

Palabras clave: Arteterapia; Salud Mental; Teoría Jungiana; Enfermaría Psiquiátrica; Trastorno
Mental; Adultos; Proceso de Cuidar en Salud.

Referências Bibliográficas:
- VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia e a reabilitação psicossocial das pessoas em sofrimento
psíquico. In: ______ (Org.) Arteterapia no novo paradigma de atenção em saúde mental. São
Paulo: Vetor, 2004. p.107-127.

- ______. A Arteterapia humanizando os espaços de saúde. São Paulo: Casa do Psicólogo,


2008.

- VALLADARES, A. C. A. et al. Hospital psiquiátrico: local para desenvolver a criatividade e


trabalhar a Arteterapia grupal sob enfoque junguiana. In: JORNADA GOIANA DE ARTETERAPIA,
2., 2008, Goiânia. Anais... Goiânia: FEN/UFG/ABCA, 2008. p.98-107. Cap.11.
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 46

18 - Arteterapia com pacientes em sofrimento mental: aplicada no CAPS63


Ana Cláudia Afonso Valladares64
Daniella Evangelista Sales65
Carolina Costa e Silva63
Isabela Barros de Carvalho66

Resumo: Os transtornos mentais constituem de desordens de origem psíquica, gerando, muitas


vezes, desvitalização e experiências estressantes e traumáticas no paciente, família e
comunidade. E para amenizar estes fatores, o arteterapeuta poderá estimular o paciente a lidar
com materiais lúdicos com a finalidade de transformá-los criativamente, em objetos que darão
nova forma e novo “sentido” à sua vida (VALLADARES, 2004; 2008). Este estudo procurar-se-á
descrever e analisar o processo arteterapêutico por pacientes psiquiátricos. Esta pesquisa é um
relato de experiência de atividades de Arteterapia, realizada com usuários do CAPS de Ribeirão
Preto-SP, Brasil, no segundo semestre de 2004, uma experiência que teve a duração de dois
meses. A clientela foi composta por pacientes psiquiátricos adultos, de ambos os sexos. As
sessões de Arteterapia facilitam a expressão da subjetividade dos participantes e auxiliam,
sobremaneira, tanto na auto-expressão, como na elaboração de conteúdos internos, alívio de
tensões, angústias, medos, expectativas e ansiedades, bem como favoreceram a integração do
grupo. Permitiram, ainda, que o criador pudesse expressar seus sentimentos, adquirir consciência
dos mesmos e, em seguida, melhorassem a ativação e a estruturação do processo de seu
desenvolvimento interno. Pode-se concluir que ao criar e transformar materiais expressivos, os
pacientes psiquiátricos puderam vivenciar sensações, idéias, sonhos, desejos, fantasias
relacionando-se de uma outra forma com o material e, conseqüentemente, a atividade pode
despertar neles a identificação de sentimentos, atitudes e dificuldades que até então não eram
expressos nem modificados, porque a comunicação não-verbal fala por si só, sem
necessariamente ter que expressar de maneira verbal. Concluindo, trabalhar com portadores de
transtornos mentais possibilita o resgate da cidadania; ultrapassar a exclusão, a rejeição, o
isolamento e o preconceito; permite a troca com o outro que possui características semelhantes as
suas e ainda, favorece o compartilhar de dificuldades e anseios relacionados ao próprio transtorno
mental, podendo os personagens expressar e lidar de uma forma mais natural com a doença
(VALLADARES et al., 2008).

Palavras-chave: Arteterapia; Saúde Mental; Enfermagem Psiquiátrica; Processo de Cuidar em


Saúde; Transtorno Mental.

Arteterapia con pacientes en sufrimiento mental: aplicada en el CAPS

Resumen: Los trastornos mentales constituyen de desórdenes de origen psíquica, generando,


muchas veces, desvitalización y experiencias estresantes y traumáticas en el paciente, familia y

63
Pesquisa inserida nos Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem
da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI) da FEN-
UFG
64
Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT). E-
mail: aclaudiaval@terra.com.br
65
Acadêmica do 6º período da FEN-UFG
66
Acadêmica do 8º período da FEN-UFG
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 47

comunidad. Y para ablandar estos factores, el arteterapeuta puede estimular al paciente para
trabajar con materiales lúdicos con el propósito de transformarlos de manera creativa, en objetos
que darán nuevo forma y un nuevo sentido a su vida (VALLADARES, 2004; 2008). Este estudio
intentará describir y analizar el proceso arteterapéutico de los pacientes psiquiátricos. Esta
investigación es un informe de experiencia de actividades de Arteterapia, realizado por los
usuarios del CAPS de la ciudad de Ribeirão Preto-SP, Brasil, en el segundo semestre de 2004,
una experiencia que tuvo la duración de dos meses. La clientela estaba compuesta por pacientes
psiquiátricos adultos, de ambos sexos. Las sesiones de Arteterapia facilitan la expresión de la
subjetividad de los participantes y ayudan, excesivamente, tanto en la auto expresión, como en la
elaboración de contenidos internos, alivio de tensiones, angustias, miedos, expectativas y
ansiedades, así como favorecieron la integración del grupo. Permitieron que el creador pudiera
expresar sus sentimientos, para adquirir conciencia de los mismos y, después, mejorar la
activación y la estructuración de su proceso del desarrollo interior. Puede acabarse que al crear y
transformar los materiales expresivos, los pacientes psiquiátricos podían vivir sensaciones, ideas,
sueños, deseos, fantasías y se relacionará de otra manera con el material y, por consiguiente, la
actividad puede despertarse en ellos la identificación de sentimientos, actitudes y dificultades que
hasta entonces no eran expresos ni modificados, porque la comunicación no-verbal habla solo, sin
necesariamente ser expresado de una manera verbal. Concluyendo, trabajar con portadores de
enfermedades mentales hace posible el rescate de su ciudadanía; para cruzar la exclusión, el
rechazo, el aislamiento y el prejuicio; permite el cambio con el otro que posee las características
similares a las suyas y todavía, favorece compartiendo dificultades y anhelos relacionados a la
propia enfermedad mental, siendo capaces de expresar las y trabajar de una manera más natural
con la enfermedad (VALLADARES et al., 2008).

Palabras clave: Arteterapia; Salud Mental; Enfermaría Psiquiátrica; Proceso de Cuidar en Salud;
Trastorno Mental.

Referências Bibliográficas:
- VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia e a reabilitação psicossocial das pessoas em sofrimento
psíquico. In: ______. (Org.) Arteterapia no novo paradigma de atenção em saúde mental. São
Paulo: Vetor, 2004. p.107-127.

- ______. A Arteterapia humanizando os espaços de saúde. São Paulo: Casa do Psicólogo,


2008.

- VALLADARES, A. C. A. et al. Arteterapia na saúde mental. In: JORNADA GOIANA DE


ARTETERAPIA, 2., 2008, Goiânia. Anais... Goiânia: FEN/UFG/ABCA, 2008. p.114-122. Cap.13.
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 48

E) Arteterapia e Reabilitação
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 49

19 - Intervenção arteterapêutica na reabilitação pós-ave: o renascer de um


potencial criativo
Mires Najar67
Ana Cláudia Afonso Valladares68

Resumo: Arteterapia é um processo terapêutico decorrente da utilização de varias modalidades


expressivas artísticas, que expressam e representam níveis profundos e inconscientes da psique,
permitindo o confronto, no espaço interno, destas informações, e posterior transformação e
expansão da consciência. Não prevalece a estética e as técnicas, privilegiando a possível
expressão visual e a comunicação resgatando possibilidades e potencialidades criativas. “O
universo dominante em Arteterapia é o da sensorialidade e da materialidade: texturas, cores,
formas, volumes, linhas. E integrar-se e movimentar-se nesse universo requer atenção e preparo”
(PHILIPPINI, 2005). Dentro de um atendimento especificado com um paciente portador de
seqüelas de AVE, em Goiânia-GO, Brasil, facilitamos alguns procedimentos terapêuticos,
utilizando a pintura como meio expressivo de ação, propondo-a como uma forma de aliviar e
sublimar as emoções, gerando possibilidades adaptativas, estímulos à percepção e ao
pensamento organizado. Durante as atividades de pintura, o paciente conseguiu verbalizar o que
estava sendo feito de forma livre e bastante reflexiva, trazendo em cada trabalho, a cada imagem
revelada, conteúdos internos importantes às suas necessidades psíquicas. Usamos como
abordagem o ETC – Continuum de Terapias Expressivas e a Psicologia Analítica, investigando o
processo em níveis e fases deste desenvolvimento. A pesquisa foi realizada dentro da Oficina
Arteterapêutica do Centro de Reabilitação e Readaptação na cidade de Goiânia-GO, Brasil, com
quinze sessões no período de um mês. Por meio de algumas imagens, procuramos esclarecer
momentos importantes no processo terapêutico como o surgimento de símbolos e comentários
verbais feitos pelo paciente. Procuramos constatar nesse atendimento, que a pintura desenvolveu
o potencial criativo, transformando as dificuldades para outro nível de consciência, revelando-se
como um instrumento renovador e curativo (NAJAR & VALLADARES, 2008).

Palavras-chave: Arteterapia; Saúde Mental; Teoria Junguiana; Pintura Terapêutica; AVE;


Reabilitação; Continuum de Terapias Expressivas; Processo de Cuidar em Saúde.

Intervención arteterapéutica en el blanqueo de pos-AVE: “Lo renacer de un potencial


creativo”

67
Bacharel em Artes Plásticas e Visuais (Universidade Federal de Goiás), Especialista em Arteterapia (Alquimy Art /
FIZO), membro da AIAP / AEGO e da Associação Brasil Central de Arteterapia (ABCA),atua como arteterapeuta no
Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER), em Goiânia . E-mail: miresnajar@hotmail.com
68
Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT)
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 50

Resumen: El Arteterapia es un proceso terapéutico recurrente del uso de varias modalidades


artísticas, que expresan y representan niveles profundos e inconscientes de la psique, permitiendo
la confrontación en el espacio interno, de estas informaciones y posterior transformación y
extensión de la conciencia. No prevaleciendo la estética, ni las técnicas; privilegiando la posible
expresión visual y la comunicación, rescatando posibilidades y potencialidades creativas. “El
universo dominante en Arteterapia es de la sensorialidad y materialidad: texturas, colores, formas,
volúmenes y líneas. Integrarse y poner en movimiento este universo requiere la atención y
preparación” (PHILIPPINI, 2005). Dentro de una atención especifica con un paciente que lleva las
consecuencias del AVE, en Goiânia-GO, Brasil, facilitamos algunos procedimientos terapéuticos,
usando la pintura como medio expresivo de la acción, proponiéndolo como forma para aliviar y
sublimar las emociones, generando posibilidades adaptativas; estímulos de la percepción y al
pensamiento organizado. Durante las actividades de pintura, el paciente logró verbalizar el trabajo
que era hecho de forma libre y suficientemente reflexivo, trayendo en cada trabajo, a cada imagen
divulgada, los contenidos internos importantes a sus necesidades psíquicas. Utilizamos como
abordaje el ETC - Continuum de Terapias Expresivas y la psicología analítica, investigando el
proceso en niveles y fases de este desarrollo. La investigación fue hecha dentro del taller de
Arteterapia de un Centro de Rehabilitación y Readaptación en la ciudad de Goiânia-GO, Brasil,
con quince sesiones en el período de un mes. Por medio de algunas imágenes, buscamos
clarificar momentos importantes en el proceso terapéutico, como el surgimiento de los símbolos y
de los comentarios verbales hechos por el paciente. Buscamos evidenciar en esta atención, que la
pintura desarrolló el potencial creativo, transformando las dificultades en otro nivel de conciencia,
demostrándose como un instrumento renovador y curativo (NAJAR & VALLADARES, 2008).

Palabras clave: Arteterapia; Salud Mental; Teoría Jungiana; Pintura Terapéutica; AVE;
Rehabilitación; Continuum de Terapias Expresivas, Proceso de Cuidar en Salud.

Referências Bibliográficas:
- NAJAR, M.; VALLADARES, A. C. A. Intervenção arteterapêutica na reabilitação pós-ave: o
renascer de um potencial criativo. Rev. Científica de Arteterapia Cores da Vida. Goiânia: ABCA,
v.6, n.6, p.26-42, jan./jun., 2008.

- PHILIPPINI, A. Para entender Arteterapia: cartografias da coragem. Rio de Janeiro: WAK,


2005.
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 51

20 - Arteterapia e envelhecimento: atividades com idosos69


Ana Cláudia Afonso Valladares70
Gabriela Anastácio Barbosa71
Agnaldo Lacerda Júnior72
Pollyany José da Guarda69
Cíntia Carolina Vinhal Pereira69

Resumo: A Arteterapia permite que as nossas potencialidades criativas se desenvolvam e


possibilita que a pessoa se descubra, se reconheça, amplie e enriqueça seu mundo interno por
meio de variados recursos expressivos (VALLADARES, 2008). O trabalho objetivou descrever e
analisar as sessões de arteterapêutico aplicadas aos idosos. Esta pesquisa é um relato de
experiência de atividades grupais de Arteterapia, realizada com um total de 25 idosos de ambos
os sexos nas idades entre 60 a 86 anos de idade em um Atelier Aberto de Arteterapia em Goiânia-
GO, Brasil. As análises das imagens foram baseadas no referencial teórico da Psicologia
Analítica. Compuseram o estudo 64 sessões de Arteterapia realizadas uma vezes por semana no
período de março de 2005 a fevereiro de 2008. A Arteterapia aplicada aos idosos ofereceu um
contato introspectivo com o seu ser, permitiu a expressão de emoções represadas, proporcionou
alívio e ajudou no processo de transformação rumo ao desenvolvimento psíquico saudável dos
idosos. Ademais, a Arteterapia ajudou os usuários a encarar seus medos, a encontrar em si
próprios recursos para enfrentar as dificuldades, a buscar sua essência espiritual, a estimular o
espírito de luta e a atenção às suas próprias necessidades. Enfim, a Arteterapia favorece o
resgate do lado saudável do ser (VALLADARES et al., 2008).

Palavras-chave: Arteterapia; Gerontologia; Saúde Mental; Teoria Junguiana; Processo de Cuidar


em Saúde e Enfermagem.

Arteterapia y envejecimiento: actividades con ancianos

Resumen: El Arteterapia permite que nuestras potencialidades creativas se desarrollen,


posibilitando que la persona se descubra, se reconozca, amplíe y enriquezca su mundo interno a
través de los variados recursos expresivos (VALLADARES, 2008). El trabajo objetivo logró
describir y analizar las sesiones de Arteterapia aplicadas a ancianos. Esta investigación es un
relato de experiencia de actividades grupales de Arteterapia, realizada con un total de 25 ancianos
de ambos los sexos en las edades entre 60 a 86 años de edad en un Atellier Abierto de
Arteterapia en Goiânia-GO, Brasil. Los análisis de las imágenes fueran basadas utilizando como
referente teórico a la Psicología Analítica. El estudio estuvo compuesto por 64 sesiones de
Arteterapia realizadas una vez por la semana en el período de marzo de 2005 a febrero de 2008.
El Arteterapia aplicado a ancianos ofreció un contacto introspectivo con su ser, permitió la
expresión de las emociones reprimidas, proveyó el alivio y ayudó en el proceso de transformación

69
Pesquisa inserida nos Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem
da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saúde Integral (NEPSI) da FEN-
UFG
70
Arteterapeuta e Enfermeira Psiquiátrica, Profª Drª da FEN-UFG, Presidente da Associação Brasil Central de
Arteterapia (ABCA) e membro do Conselho Diretor da União Brasileira das Associações de Arteterapia (UBAAT). E-
mail: aclaudiaval@terra.com.br
71
Acadêmica do 8º período da FEN-UFG
72
Graduando de Medicina da FM-UFG
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 52

reforzando al desarrollo psíquico saludable de los ancianos. Además, el Arteterapia ayudó a los
usuarios enfrentar sus miedos, encontrar recursos propios de enfrentar las dificultades, buscar su
esencia espiritual, estimular el espíritu de pelea y de la atención a sus propias necesidades.
Entonces, el Arteterapia favorece el rescate de los aspectos saludables del ser (VALLADARES et
al., 2008).

Palabras clave: Arteterapia; Gerontología; Salud Mental; Teoría Jungiana; Proceso de Cuidar en
Salud y Enfermería.

Referências Bibliográficas:
- VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia humanizando os espaços de saúde. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2008.

- VALLADARES, A. C. A. et al. Arteterapia no resgate do envelhecimento saudável. In: JORNADA


GOIANA DE ARTETERAPIA, 2., 2008, Goiânia. Anais... Goiânia: FEN/UFG/ABCA, 2008. p.158-
168. Cap.16. (ISBN: 978-85-61789-00-8).
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 53

F) Terapia Complementares e Promoção


de Saúde
Anais do III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde: “Arteterapia humanizando espaços de saúde”. Dez./2008 54

21 - Núcleo de Estudos em Paradigmas Assistenciais e Terapias Alternativas –


NEPATA
Dayse Edwiges Carvalho73
Maria Alves Barbosa74

Resumo: O Núcleo de Estudos em Paradigmas Assistenciais e Terapias Alternativas da


Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás foi fundado no ano de 2000 pela
professora Maria Alves, líder do grupo. Possui como objetivo contribuir com a melhoria da
qualidade da assistência e do ensino em saúde, por meio da formação de pesquisadores, no
desenvolvimento de investigação e divulgação de resultados relacionados ao estudo dos
diferentes paradigmas assistenciais e práticas alternativas que permeiam o processo saúde-
doença. Possui as seguintes linhas de pesquisas: fundamentação teórica, filosófica, metodológica
e tecnológica em saúde em enfermagem; e processo de cuidar em saúde e enfermagem.
Atualmente desenvolve seis projetos de pesquisas: Práticas integrativas e complementares de
saúde; Gestão de pessoas e de serviços; Qualidade de vida; Saúde coletiva; Educação em saúde
e Arteterapia e saúde. É constituído por 13 professores (nove doutores e quatro mestres); 16
profissionais e 22 acadêmicos.

Palavras-chave: Práticas Complementares; Processo de Cuidar em Saúde e Enfermagem;


Arteterapia; Qualidade de Vida.

Núcleo de Estudios en Paradigmas Asistenciales y Terapias Alternativas – NEPATA

Resumen: El Núcleo de Estudios en Paradigmas Asistenciales y Terapias Alternativas de la


Facultad de Enfermería de la Universidad Federal de Goiás fue fundado en el año 2000 por la
profesora Maria Alves, líder del grupo. Tiene como objetivo contribuir con la mejoría de la cualidad
de la asistencia y de la enseñanza en salud, por medio de la formación de investigadores en el
desarrolla de la investigación y divulgación de resultados relacionados al estudio de los diferentes
paradigmas asistenciales y prácticas alternativas que permean el proceso salud-enfermedad.
Tiene las siguientes líneas de investigación: fundamentación teórica, filosófica, metodológica y
tecnológica en salud de la enfermaría; y proceso de cuidar en salud y enfermería. Actualmente
desarrolla seis proyectos de investigaciones: Prácticas integrativas y complementarias de salud;
Gestión de personas y de servicios; Cualidad de vida; Salud colectiva; Educación en salud y
Arteterapia y salud. Es constituido por 13 profesores (nueve doctores y cuatro masteres); 16
profesionales y 22 académicos.

Palabras clave: Prácticas Complementarias; Proceso de Cuidar en Salud y Enfermaría;


Arteterapia; Cualidad de Vida.

73
Acadêmica do 6º período da Faculdade de Enfermagem (FEN) da Universidade Federal de Goiás (UFG).
74
Enfermeira. Professora, Doutora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás

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