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1º Horário
Continuação Teoria da Norma: conflitos de leis penais no tempo e Leis
Penais no Espaço (Tempo e lugar do Crime).
2º Horário
Continuação leis penais no espaço: extraterritorialidade, imunidades e arts.
10, 11 e 12, todos do Código Penal.
1º HORÁRIO
Abolitio criminis
Norma penal
1
Ex: art. 235, CP. O CP não explica o que é casamento, a lei civil é que dirá. Ex.2.: art.
269, CP preciso saber ainda quais seriam as doença; Ex.3: art. 28 da lei 11.343/06
não diz o que seria droga. Ex.4: art. 6º da lei 8.137.
Macete: para gravar que mesma fonte é norma penal em branco em sentido amplo,
homogênea, ou impropriamente em branco → todos utilizaram a letra “m”
Nucci critica os artigos 150 e 312 como exemplos de normas penais em branco, pois o
conceito está na lei, seja em um dos parágrafos do artigo ou em artigo diverso.
Norma intermitente
Leis temporárias são aquelas cuja vigência vem previamente fixada pelo legislador, e
são leis excepcionais as que vigem durante situações de emergência.
As leis excepcionais e temporárias são leis que vigem por período predeterminado,
pois nascem com a finalidade de regular circunstâncias fáticas transitórias especiais
que, em situação normal, seriam desnecessárias. Essas leis intermitentes possuem
assim ultratividade.
2
Quanto ao tabelamento de preços: o sujeito que tenha vendido determinado produto
acima do que estava tabelado praticou crime, mesmo que a tabela tenha sofrido
alteração, pois, neste caso, não haverá abolitio criminis. Isso porque essa norma de
tabelamento de preço seria norma permanente com característica de excepcional,
Assim, sendo excepcional possui ultratividade.
Tempo do crime
Porém, o art. 111, I, do CP, excepcionou a teoria da Atividade (art. 4º, CP), pois
trabalha com a teoria do Resultado, vez que o que importa é o dia que o crime se
consumou.
Lugar do Crime
3
Só posso trabalhar o art. 6 do CP com os crimes à distância (crimes que tiveram
condutas em um país e deveriam ter o resultado em outro).
Macete: LUTA
L – lugar
U – ubiguidade
T – tempo
A – atividade
2º HORÁRIO
Nucci diz que o cônsul honorário não, mas o cônsul geral, vice e o agente consular
sim, desde que praticados no exercício de sua função. O prof. observa ainda que tal
imunidade não abrange seus familiar, tendo em vista que o crime
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Art. 5º, § 1º - “Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do
território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza
pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem,
bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou
de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço
aéreo correspondente ou em alto-mar (princípio do pavilhão ou
bandeira)”.
Extraterritorialidade
Didaticamente para entendermos esta matéria devemos separa os incisos do art. 7º,
pois assim verificaremos que a extraterritorialidade se subdivide em
extraterritorialidade incondicionada e extraterritorialidade condicionada.
I - os crimes:
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Mesmo que o fato não seja crime no outro pais não interessa para nós. Caso haja
crime cometido contra a vida ou liberdade do presidente mesmo que cometido fora do
território nacional ficará submetido às leis brasileiras.
Cuidado: latrocínio em que a vitima for o presidente não entra neste artigo porque
latrocínio é crime contra o patrimônio e não contra a vida.
O prof recomenda que decoremos a Lei 9455/97 (lei de tortura), pois tem várias
pegadinhas. Essa lei no art. 2º diz que os crimes previstos nessa lei ficam sujeitos à
legislação brasileira, embora cometidos no estrangeiro.
Todas essas condições devem ser observadas! Assim, se o brasileiro fume maconha
na Holanda, ao entrar no Brasil não será aqui processado, pois na Holanda tal fato não
é considerado crime.
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Caiu defensoria Publica do RJ
O §3º por trazer mais três condições seria extraterritorialidade hiper condicionada.
Obs: só posso preencher o §3º se já preenchido o §2º.
É claro que aqui falamos na extradição do agente/autor. Como só analiso o §3º depois
de preenchido o §2º e uma das condições do §2º é entrar o agente no território
nacional, então o outro país que pede a extradição dele.
Ora! Para o prof. personalidade ativa o sujeito a vitima tem que ser brasileiros.
Imunidades
1. Presidente da República
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Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado
Federal, nos crimes de responsabilidade.
Art. 86, § 4º, do CF – O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não
pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
STF – Pleno - HC 83154/SP – 21.11.2003
As regras gerais deste Código se aplicam aos fatos incriminados por lei especial, se
esta não dispuser de modo diverso.