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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE

LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS QUÍMICAS

APOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICA

Editada pelos professores: Adolfo Horn Jr. e


Christiane Fernandes Horn.

Outubro – 2005
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Aula Experimento Tema da aula


01 Apresentação do curso e normas de segurança
02 1 Preparação e caracterização de um composto de alumínio a
partir de lata de alumínio
03 2 Preparação de alguns compostos de chumbo com
aplicações industriais e descarte de resíduos deste metal
04 3 Estudo de algumas transformações químicas do cobre
05 4 A origem das cores de complexos de metais de transição:
estudo do efeito do número de coordenação e da natureza
dos ligantes
06 5 Preparação de complexos hexacoordenados de cobalto-
Parte I
07 5 Preparação de complexos hexacoordenados de cobalto-
Parte II
08 5 Preparação de complexos hexacoordenados de cobalto-
Parte III
09 6 Preparação e estudos das propriedades da Zeólita A- Parte
I
10 6 Preparação e estudos das propriedades da Zeólita A- Parte
II
11 7 Oxirredução

Avaliação:

A avaliação será feita com base nos relatórios e nos pré-testes. Os pré-testes
serão realizados no início de cada novo experimento e a sua média correspoderá
a 30% da nota final. Os relatórios corresponderão a 70% da nota final e deverão
ser entregues pelos alunos na semana seguinte a realização do experimento. Este
deve conter:
1- Folha de rosto contendo: nome da Instituição, Laboratório, integrantes da
equipe, nome do experimento realizado e data;
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2- Introdução;
3- Objetivo;
4- Parte Experimental : materiais, equipamentos e reagentes;
5- Procedimento;
6- Resultados e Discussão;
7- Conclusão;
8- Referências Bibliográficas
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Pratica 1 - Preparação e caracterização de um composto de alumínio a


partir de lata de alumínio
1- MATERIAIS

Reagentes Vidraria, equipamentos e outros


Pedaços de alumínio bem Bécher de 100 e 250 ml
pequenos e sem tinta
Água destilada Bastão de vidro
H2SO4 9M Bico de Bunsen
KOH 80g/L Funil de vidro
Solução álcool/água (50/50) Pipeta graduada de 10 ml
Banho de gelo Papel de filtro
Banho de óleo Funil de Büchner
Kitassato
Proveta de 50 ml
Bomba de vácuo
Estufa
Balança analítica digital
Pistilo
Almofariz
Vidros de relógio
Papel indicador de pH
Tubo de Thiele
Placa de agitação e aquecimento
Agitador magnético (peixinho)
Suporte universal
Argola para filtro

2-OBJETIVOS
- Preparar, a partir de latas de alumínio, o composto sulfato de
alumínio e potássio dodecahidratado;
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- Comprovar a pureza do produto através da obtenção do ponto de


fusão do mesmo.
3- INTRODUÇÃO
O alumínio é o terceiro elemento mais abundante na crosta terrestre
(8,13%), sendo o elemento metálico mais abundante. Oxigênio e silício são os
elementos não metálicos mais abundantes. Devido à sua elevada afinidade pelo
oxigênio, o alumínio não e comumente encontrado como substância elementar,
mas sim na forma de óxidos e silicatos.
O nome do metal deriva do latin alumen. Foi preparado pela primeira vez a
em 1825 por Hans Christian Oersted, pelo aquecimento de cloreto de alumínio
anidro com amálgama de potássio.
O alumínio é obtido através de processo eletroquímico, o qual foi
desenvolvido por Sir Humphey Davy, em 1807, o qual tentou eletrolizar sem êxito
uma mistura de alumina e potassa. Mais tarde, em 1854, Robert von Bunsen e
Henri Sainte-Claire Deville prepararam independentemente alumínio por eletrólise
a partir de cloreto de alumínio e sódio fundido. Entretanto este método não teve
aplicação prática devido à falta de uma fonte barata de eletricidade. A invenção do
dínamo em 1866 solucionou este problema. Em 1886, Charles Martin Hall e Paul
L. T. Héroult descobriram e patentearam quase simultaneamente um processo de
produção de alumínio a partir de alumina dissolvida em criolita fundida, sendo que
esta mistura é decomposta eletroquimicamente. Este processo é conhecido como
Processo de Hall-Héroult, sendo o único processo economicamente viável de
produção de alumínio em quantidade.
Na forma pura, o metal tem resistência mecânica limitada, sendo portanto
geralemtne usado em ligas com cobre, magnésio, silício, zinco. Estas ligas são
usadas na construção civil, fabricação de aviões, automóveis, pontes e utensílios
domésticos.
O óxido que rapidamente se forma à superfície do metal puro torna o metal
ideal para ser utilizado na fabricação de inúmeros artefatos e devido a sua elevada
condutividade elétrica, ductibilidade e baixa massa atômica, é freqüentemente
utilizado em linhas de transmissão elétricas.
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A maior parte do alumínio produzido atualmente é extraído da bauxita,


podendo também ser obtido da nefetina, um silicato de sódio, potássio e alumínio.
O nome bauxita deriva do nome de uma localidade no sul da França, Les Bauxs,
onde esta foi descoberta em 1821. O termo bauxita é genérico, referindo-se a um
minério ou a uma mistura de minerais ricos em óxidos de alumínio hidratados
formados pela erosão de rochas ricas neste elemento. Durante a erosão, os
silicatos são decompostos e os produtos de decomposição (sílica, cal e
carbonatos de sódio e de potássio) são filtrados, deixando um resíduo rico em
alumina, óxido de ferro e óxido de titânio. Nas regiões tropicais e sub-tropicais,
onde o desgaste das rochas é mais intenso, existe a maior parte dos grandes
depósitos de bauxita, sobretudo próximo à superfície.

4- PARTE EXPERIMENTAL
USAR ÓCULOS DE SEGURANÇA

4.1. Preparação do [KAl(SO4)2]. 12 H2O


Pesar aproximadamente 1 g de sobras de alumínio sem a tinta. Se os
pedaços estiverem muito grandes, cortar em pedaços bem pequenos, e colocá-los
em um béquer de 250 ml. Isto tornará a reação mais rápida. Adicionar 50 ml de
KOH 80 g/L. Aquecer cuidadosamente o béquer em banho de óleo. Não colocar
muito óleo no banho pois durante o aquecimento será necessário manusear o
béquer. ATENÇÃO: NÃO DEIXAR A SOLUÇÃO ESPIRRAR. Ocorrerá evolução
abundante de H2. Após 10 min, o alumínio deverá estar quase completamente
dissolvido, exceto por pequenas quantidades de impurezas. Aquecer até cessar o
borbulhamento ao redor dos pedaços. Quando o volume do líquido for ¼ do
volume original, adicionar água até obter novamente ½ do volume original. Se
necessário, repetir este procedimento várias vezes, até a dissolução total dos
fragmentos.
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Remover o béquer do banho de óleo e usar um bastão de vidro para


remover qualquer partícula de sólido remanescente. Caso a solução ainda
contenha sólidos em suspensão, filtrá-la a quente.
Resfriar a solução em banho de água. A solução clara é então acidificada
pela adição lenta (gota a gota) de 20 mL de H2SO4 9 mol/L. A acidificação deve
ser acompanhada de agitação contínua em placa de agitação (teste a placa
antes). Após a adição do ácido, um precipitado será formado. A mistura deve ser
aquecida novamente em placa de aquecimento até que todo o precipitado se
dissolva.
Escreva as equações químicas correspondentes:

------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------
4.2. Recristalização do [KAl(SO4)2]. 12 H2O
Após a solução ter se tornado translúcida, removê-la do aquecimento e,
caso haja algum sólido presente, filtrá-la, e resfriá-la em um banho de gelo por 20
min. Prepare um papel filtro de tamanho adequado ao funil de Büchner que será
utilizado na filtração e tome nota da massa do papel. Coletar os cristais obtidos
por filtração a vácuo em funil de Büchner, lavá-los com 20 mL de uma mistura
álcool/água (50/50) e secá-los por sucção. Terminar a secagem em estufa
(verificar a temperatura da mesma para evitar a fusão dos cristais). Pesar os
cristais e o papel, descontar o peso do papel. Calcule o rendimento.
Rendimento:____________

4.3. Determinação do ponto de fusão do composto sintetizado


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Pulverizar aproximadamente 1 g da amostra em um almofariz limpo.


Cuidadosamente, colocar o material pulverizado no tubo de ponto de fusão,
forçando a amostra para o fundo do tubo. A montagem do equipamento de ponto
de fusão (tubo de Thiele) deve ser feita de acordo com a representação mostrada
na Figura 1. Aquecer a água lentamente. Tentar aumentar a temperatura a uma
velocidade de 3o C/min. Observar atentamente o sólido no capilar. No momento
em que o sólido fundir, anotar a temperatura. Retirar o aquecimento e aguarde o
sólido solidificar, anotando a temperatura de solidificação.
Ponto de fusão:__________ Ponto de solidificação: ____________

Figura 1. Tubo de Thiele para a determinação do ponto de fusão.


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4.5. Determinação da acidez


Pesar 1 g do produto em um pequeno béquer. Adicionar 5 mL de água
destilada e agitar com um bastão de vidro até dissolução completa do sólido.
Mergulhar um pedaço de papel de pH nesta solução.
pH:______________

5. Pré-laboratório

As questões abaixos deverão ser respondidas antes da aula prática (traga


calculadora), pois serão cobradas no pré-teste e também devem ser apresentadas
no relatório.

1. Dê as fórmulas químicas dos seguintes compostos:


Ácido sulfúrico, hidróxido de potássio, hidróxido de alumínio, sulfato de alumínio,
sulfato de alumínio e potássio, sulfato de alumínio e potássio dodecaidratado.

2. Utilizando ácido sulfúrico comercial, descreva como você prepararia 1 litro de


solução deste ácido com concentração 9 M.

3. Qual a molaridade de uma solução com volume final de 1 dm3, preparada pela
dissolução de 80 g de hidróxido em água?

4. Quantos moles de hidróxido de potássio estão contidos em 50 cm3 de uma


solução de hidróxido de potássio 80 g/dm3?

5. Quantos moles de ácido sulfúrico estão contidos em 20 cm3 de uma solução 9


M?

6. Que volume de uma solução de ácido sulfúrico 9 M você necessita para efetuar
a neutralização completa de 50 cm3 de hidróxido de sódio com concentração de
80 g/dm3?

7. As equações abaixo refletem as reações químicas realizadas no item 3.1. Faça


o balanceamento das mesmas:
Al(s) + K+(aq) + OH-(aq) + H2O(l) → [Al(OH)4]- (aq) + K+(aq) + H2 (g)
[Al(OH)4]- (aq) + K+(aq) + H2SO4 (aq) → K+ (aq) + [Al(SO4)2]- (aq) + H2O

8. Qual o ponto de fusão do sulfato de alumínio e potássio dodecaidratado?


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Prática 2- Preparação de alguns compostos de chumbo com aplicações


industriais e descarte de resíduos deste metal

1-INTRODUÇÃO
Os alquimistas acreditavam que o chumbo era o mais antigo dos metais e o
associavam ao planeta Saturno; saturnismo ainda hoje é utilizado para descrever
o envenenamento por inalação ou ingestão de sais de chumbo.
O chumbo é um elemento químico do grupo dos metais. Maleável e
resistente, é mau condutor de eletricidade. Seu número atômico é 82, símbolo
químico Pb e o seu nome deriva do latim plumbum. Tem grande aplicação e é um
dos metais mais utilizados no mundo.
Os egípcios já utilizavam o chumbo na cunhagem de moedas e fabricação
de cosméticos. Os jardins suspensos da Babilônia, construídos em 600 a.C.
tinham calhas de chumbo para manter a umidade. Na idade média, usou-se o
chumbo para sustentar os vitrais das igrejas, em encanamentos, tetos de
catedrais, mosteiros e castelos. O chumbo foi utilizado também em guerras.
Graças ao seu baixo ponto de fusão, era lançado derretido sobre os invasores, e
graças à sua densidade elevada, era utilizado na fabricação de balas de canhão e
outros projéteis.
A produção de chumbo aumentou no século XIX, entretanto metais mais
leves e resistentes como o titânio o substituíram levando a uma queda no volume
de produção. O chumbo é empregado como protetor de tubulações e cabos
subterrâneos condutores de eletricidade. Entretanto, não deve ser empregado
para conduzir água. Por absorver radiações de ondas curtas, é usado como
protetor de reatores nucleares, aceleradores de partículas, equipamentos de raios
X e transporte e armazenagem de material radioativo. Os sais de chumbo têm
diversas aplicações. Os coloridos são utilizados como corantes e pigmentos, o
monóxido de chumbo é utilizado na fabricação do vidro, na vulcanização da
borracha e como componente em esmaltes vítreos; o dióxido de chumbo é
utilizado nas placas positivas de baterias elétricas.
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A principal fonte de chumbo é a galena, que normalmente contém 86,6% de


chumbo e está sempre misturada a outros metais, como prata, ouro, zinco,
cádmio, bismuto, arsênio e antimônio.
A produção mundial de chumbo concentra-se nos Estados Unidos,
Austrália, Canadá, Peru e México. No Brasil, a Bahia é o maior produtor. Os
minérios de chumbo brasileiros apresentam alto teor de prata, cerca de 2,5 kg por
tonelada de chumbo refinado.

2- OBJETIVOS
a) Preparar alguns compostos de chumbo que possuem aplicações industriais;
b) Investigar algumas reações de oxi-redução;
c) Realizar o tratamento do resíduo das reações para posterior descarte.

3- MATERIAIS
Reagentes Vidraria, equipamentos e outros
Óxido de Chumbo (II, II, IV) Béqueres de 250 (3), 100 (3) e 50 cm3
Àcido Nítrico 4 mol.dm-3 Proveta de 250 cm3
Etanol Funil de Büchner
Água quente Vidro de relógio (3)
Hidróxido de amônio 8 mol.dm-3 Cápsula de porcelana
Ácido acético 3 mol.dm-3 Bico de Bunsen, tripé, tenaz e tela de
amianto
Solução de Cromato de Sódio 10 % Banho de gelo
Solução de metassilicato de sódio Papel filtro
-3
pentaidratado 0,46 mol.dm
Solução saturada de Carbonato de sódio Placa de agitação com aquecimento
Barra magnética para agitação
Cuba de vidro para banho-maria
Bomba a vácuo para filtração
Bastão de vidro
Espátula
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ATENÇÃO: Neste experimento iremos manusear diversos compostos de


chumbo. É importante manuseá-los com cuidado: são tóxicos.

4- PARTE PRÁTICA

ATENÇÃO: soluções contendo chumbo não podem ser descartadas na pia.


Todo material a ser descartado deverá ser colocado nos frasco rotulados
“compostos de Pb” que se encontram na capela.

4.1 Preparação do nitrato de chumbo e do óxido de chumbo(IV)


Pesar 3 g de óxido de chumbo(II, II, IV) em um béquer de 250 mL e adicionar
cuidadosamente 150 mL de ácido nítrico 4 mol L-1. Aquecer suavemente (~ 1h)sob
agitação em placa de agitação, até que o sólido alaranjado seja decomposto e
ocorra a formação de um precipitado preto. Filtrar a mistura, lavando o sólido com
uma pequena quantidade de água quente. Depois de retirar o filtrado do
kitassato, lavar o sólido com etanol e transferi-lo para um vidro de relógio.
Atenção: Se o etanol for misturado ao filtrado, o produto obtido não será o nitrato
de chumbo e durante a etapa de evaporação do filtrado haverá a evolução de
grande quantidade de vapor castanho (NO2). Secar o produto a temperatura
ambiente. Separar o filtrado em 3 alíquotas aproximadamente iguais e colocar
uma das alíquotas em uma cápsula de porcelana. Aquecer suavemente até que
ocorra a formação de cristais brancos. Nesta etapa ocorre a evolução de grande
quantidade de fumaça branca. Se for possível, fazer esta evaporação na capela.
Esfriar a solução restante em banho de gelo e filtrar o produto, lavando os cristais
com etanol. Transferir os cristais para um vidro de relógio e secá-los a 70 oC.
Pesar os sólidos obtidos nas duas filtrações e calcular o rendimento e a
quantidade de chumbo obtida no produto.
Escreva a reação que ocorre entre óxido de chumbo(II, II, IV) e o ácido nítrico
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4.2 Preparação do Carbonato básico de chumbo(II)


Colocar a segunda alíquota do filtrado em um béquer de 250 mL e adicionar
solução saturada de carbonato de sódio até a precipitação total de um sólido
branco. Para se certificar de que a precipitação foi completa, deixar o precipitado
decantar e adicionar uma gota da solução de carbonato de sódio. Se não for
observada a formação de mais precipitado, a precipitação foi completa.
Filtrar a mistura, lavando o produto com água quente e etanol. Transferir o
sólido para um vidro de relógio e secá-lo a temperatura ambiente. Depois de seco,
pesar o produto e calcular o rendimento e a quantidade de chumbo obtida no
produto.
Escreva a equação química associada :

__________________________________________________________________

4.3 Preparação do Cromato de Chumbo


Colocar a terceira alíquota do filtrado do item 1 em um béquer de 250 mL e
adicionar hidróxido de amônia 8 mol L-1 até neutralizar a solução. Se ocorrer a
formação de um precipitado, adicionar lentamente ácido acético 3 mol.L-1 até
dissolvê-lo.
Adicionar uma solução de cromato de sódio 10% até que a precipitação
seja completa. Filtrar o sólido amarelo obtido e lavá-lo com água quente e etanol.
Atenção: o sólido formado é muito fino e passa com facilidade pelos poros do
papel de filtro. Uma alternativa é utilizar um filtro duplo ou filtrar mais de uma vez,
sempre observando se há produto no filtrado.Transferir o produto para um vidro de
relógio e secá-lo a temperatura ambiente. Pesar o produto e calcular o
rendimento.
Escreva a equação química associada :

__________________________________________________________________
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4.4 Tratamento de resíduos de chumbo com metassilicato de sódio


Em um béquer de 50 mL, dissolver todos os cristais de nitrato de chumbo(II)
obtidos no item 1 em um mínimo de água. Calcular o volume necessário de uma
solução de metassilicato de sódio 0,46 mol.L-1 para precipitar o chumbo da
solução. É importante adicionar um excesso (3x) do metassilicato de sódio para
garantir a precipitação total do Pb2+. Filtrar o sólido obtido e pesá-lo. Testar o
filtrado com algumas gotas da solução de metassilicato de sódio. Descartar o
sobrenadante no frasco de resíduos que se encontra na capela.

5. Pré-laboratório
Pré-laboratório:

1. Utilizando o livro Handbook of Chemistry and Physics (disponível na biblioteca )


complete a seguinte tabela:

Nome do composto Fórmula Coloração Ponto de Solubilidade


Química Fusão
Óxido de Chumbo (II, II, IV)
Óxido de Chumbo (IV)
Nitrato de
Chumbo (II)
Carbonato básico de Chumbo
(II)
Cromato de Chumbo (II)
Metasilicato de Chumbo (II)

2. Balanceie as reações químicas dadas abaixo, representando os compostos


pelas suas respectivas fórmulas químicas. Caso seja necessário, inclua na
equação moléculas de H2O ou íons em solução:

a)Nitrato de Chumbo(II) + Metassilicato de sódio pentahidratado → Metassilicato


de Chumbo(II)
b)Nitrato de Chumbo(II) + Cromato de Sódio → Cromato de Chumbo(II)
c)Nitrato de Chumbo(II) + Carbonato de Sódio → Carbonato básico de Chumbo (II)
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d)Óxido de chumbo(II, II, IV) + ácido nítrico → Óxido de Chumbo (IV) + Nitrato de
Chumbo (II)

3. Sabendo que o experimento sugere a adição de um excesso de três vezes de


metassilicato de sódio para promover a precipitação do chumbo presente em uma
solução de nitrato de chumbo, formando o metassilicato de chumbo, calcule que
volume de uma solução de metassilicato de sódio (0,46 mol.dm-3) será necessário
adicionar a uma solução preparada pela dissolução de 1 g de nitrato de chumbo
em 10 cm3 de água para garantir a precipitação de todo o chumbo?

4. Utilizando reagentes de grau P.A., descreva os procedimentos para a


preparação de 1 litro das seguinte soluções: a) Ácido nítrico 4 mol.dm-3; b)
Hidróxido de amônio 6 mol.dm-3 c) Ácido acético 8 mol.dm-3. (Verifique os títulos
dos reagentes dados nos laboratórios de pesquisa do LCQUI)
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Prática 3 - Estudo de algumas transformações químicas do cobre

1- INTRODUÇÃO
O cobre é um elemento químico metálico, vermelho-amarelado, de símbolo
Cu (do latim cuprum), densidade 8,9 g/mL, ponto de fusão 1084° C. Possui dois
isótopos estáveis de massa atômica 63 e 65 uma, e nove radioativos de massa 58
a 68 uma. Apresenta-se em compostos nos estados de valência 1 (cuprosos) e 2
(cúpricos). Não é atacado pelo ar seco, mas em condições de alta umidade que
contenha dióxido de carbono, forma uma camada protetora esverdeada de
carbonato básico ou azinhavre. Dissolve-se bem em ácido nítrico, mas não é
atacado pelos ácidos clorídricos e sulfúrico. Forma dois tipos de óxidos, o cuproso
(Cu2O) e o cúprico (CuO).
O cobre é um dos poucos metais que ocorrem na natureza em estado puro.
Na antiguidade era considerado precioso, embora de menor valor que a prata e o
ouro. É o metal que melhor conduz eletricidade à exceção da prata. Destaca-se
pela sua elevada condutividade térmica, o que faz dele adequado para a
fabricação de cabos, fios e lâminas. É resistente à deformação e à ruptura, sendo
maleável e dúctil, podendo ser estirado sem quebrar.
Os compostos com maior aplicabilidade são o óxido vermelho (Cu2O),
utilizado para colorir vidros, e o cloreto de cobre (I), cuja solução amoniacal é
reativo do acetileno. Entre os compostos cúpricos destacam-se o óxido CuO
negro, utilizado para colorir vidros verdes, e o sulfato de cobre (II) CuSO4,
empregado na metalurgia, em galvanoplastia, em pintura e na agricultura (em
vinhedos).
Embora o cobre esteja presente em numerosos minérios oxidados ou
sulfurados, é a partir da calcopirita (CuFeS2) que é extraído. Operações de refino,
sejam térmica ou eletrolítica, permitem atingir uma pureza superior a 99%. O
cobre é empregado no estado puro em cerca de 80% dos casos, principalmente
na transmissão elétrica e na telefonia. Suas propriedades elétricas são melhor
aproveitadas quando este é empregado no estado puro, mas as propriedades
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mecânicas são melhores nas ligas com zinco, estanho, chumbo e níquel. As ligas
são utilizadas na maioria das indústrias, em conseqüência das suas propriedades,
os latões (ligas de cobre e zinco) são moldados e trabalhados facilmente, os
bronzes (ligas de cobre e estanho) têm interessantes qualidades de fundição
associadas as suas características de atrito, os cuproalumínios assim como os
cuproníqueis resistem bem à oxidação e a certos agentes corrosivos.

2- OBJETIVOS
a) Preparar uma série de compostos de cobre
b) Estudar cálculos estequiométricos e rendimentos de reações
c) Verificar a validade da Lei da Conservação das Massas

3-MATERIAIS
Reagentes Vidraria, equipamentos e outros
Pedaços de Cobre metálico Papel tornassol
Zinco em pó Pipeta Pateur
Etanol comercial Funil de vidro e de büchner
HNO3 concentrado Erlenmeyer
Solução de NaOH 8 mol/L Placa de aquecimento e agitação
Água destilada Pedras de ebulição
H2SO4 6 mol/L Bastão de vidro
HCl 6 mol/L Papel de filtro
Acetona Vidro de relógio
Pinça
Bécher
Estufa
Balança
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4- PARTE EXPERIMENTAL
Limpar pedaços de fio de cobre com palha de aço e, em seguida, com
etanol comercial. Não tocar o metal com as mãos depois da limpeza (usar um
pedaço de papel). Pesar aproximadamente 0,50 ± 0,05 g de cobre e colocar em
um erlenmeyer. Em seguida, adicionar 5 mL de HNO3 conc. e agitar suavemente
até a completa dissolução do metal.
ATENÇÃO: UTILIZAR A CAPELA PARA ADICIONAR O ÁCIDO, POIS
OCORRE FORMAÇÃO DE GÁS TÓXICO.
Diluir a solução com 50 mL de água destilada e adicionar NaOH 8 mol/L,
gota a gota, sob agitação contínua em placa de agitação, até que o meio esteja
básico. Utilize um agitador magnético nesta etapa. Verificar com papel de
tornassol. Neste estágio ocorrerá a formação de um precipitado azul.
Aquecer lentamente a mistura, colocando pedras de ebulição ou
simplesmente um agitador magnético. Um precipitado preto será formado. Deixar
o sólido decantar e verificar se o sobrenadante está incolor. Caso não esteja,
aquecer por mais alguns minutos.

Escreva as reações associadas:

_________________________________________________________________

__________________________________________________________________

Filtrar a mistura, lavando o sólido com 20 mL de água destilada. Retire as


pedras de ebulição com o auxílio de um pinça. Remova o papel do funil com o
sólido, coloque dentro de um béquer e adicione 50 ml de água destilada para
remover todo o sólido do papel de filtro. Ainda com o papel dentro de béquer,
adicionar lentamente (gota a gota) H2SO4 6 mol/L até que o precipitado preto se
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dissolva completamente e a solução tenha sua coloração alterada para azul claro.
Se necessário, agitar a mistura com um bastão de vidro. Retirar o papel da
solução com o auxílio de um pinça.
Separadamente, pesar 1,2 g de Zn em pó e adicionar à solução. Agitar
freqüentemente com um bastão de vidro para quebrar os aglomerados de zinco ou
utilize uma placa de agitação e um agitador magnético para acelerar a reação.
Após 30 min, a solução deve ser incolor e um precipitado avermelhado deve
formar-se. Se a solução ainda estiver azul, adicionar cerca de 0,2 g de Zn. Por
outro lado, se ainda for observado resíduo de zinco, adicionar algumas gotas de
HCl 6 mol L-1. Filtrar a solução em funil de büchner com papel de filtro. ATENÇÃO:
Pesar o papel de filtro antes de realizar a filtração. Lavar o produto sólido com
água destilada e, em seguida, com acetona. Coloque o papel de filtro com o
produto em um vidro de relógio e leve à estufa por 30 min a 100ºC. Após retirar da
estufa, deixar esfriar e pesar o conjunto de papel e produto.
O sobrenadante deve ser tratado antes do descarte. Como isso deve ser
feito?
Escreva as reações associadas:

----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------

5. Pré-laboratório
1 . As reações dadas abaixo serão realizadas nesta prática. Faça o
balanceamento das mesmas, representando os compostos pelas suas respectivas
fórmulas químicas. Caso seja necessário, inclua na equação moléculas de H2O:
a) cobre + ácido nítrico → cobre(II) + nitrato + dióxido de nitrogênio
b) cobre(II) + hidróxido de sódio → hidróxido de cobre(II)

c) hidróxido de cobre(II) óxido de cobre (II)
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d) óxido de cobre(II) + ácido sulfúrico → cobre (II) + sulfato


e) zinco + cobre(II) → zinco(II) + cobre

2. Algumas das reações do item 1, caracterizam-se como reações redox. Indique


quais delas podem ser assim classificadas e indique qual é o agente redutor e
qual é o agente oxidante.

3. Apresente as semi-reações de oxi-redução envolvidas na reação entre o


cobre(II) e o zinco. Utilizando os potenciais de redução padrão, comprove se a
reação é espontânea ou não.

4. Dependendo da acidez do meio, a reação do cobre com o ácido nítrico pode


ocorrer por dois caminhos diferentes, A e B.
A) cobre + ácido nítrico → cobre(II) + nitrato + dióxido de nitrogênio
B) cobre + ácido nítrico → cobre(II) + nitrato + óxido nítrico.
Verifique as propriedades do dióxido de nitrogênio e do óxido nítrico e sugira uma
forma fácil de comprovar se a reação entre o cobre e o ácido nítrico ocorre de
acordo com a reação A ou a reação B.

5. Utilizando reagentes de grau P.A., descreva os procedimentos para a


preparação de 1 litro das seguintes soluções: a) Ácido sulfúrico 6 mol.dm-3; b)
Hidróxido de amônio 2 mol.dm-3. c) Ácido clorídrico 6 mol.dm-3. (Verifique os
títulos dos reagentes dados nos laboratórios de pesquisa do LCQUI)
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Pratica 4- A origem das cores de complexos de metais de transição: estudo


do efeito do número de coordenação e da natureza dos ligantes

1-INTRODUÇÃO
O vermelho das rosas é uma propriedade intrínseca das rosas ou será devido
apenas à luz que incide sobre elas? A cor de um objeto depende tanto da luz que
ilumina esse objeto quanto de propriedades específicas de sua superfície e
textura. As cores são o resultado de transições eletrônicas. Nós vemos a cor
complementar, e esta complementariedade está relacionada com o círculo abaixo:

Figura 1. Relação entre as cores primárias (vermelho, azul e verde) e as cores


complementares.

Para entender melhor esse fato vamos ver como as cores podem ser
somadas e subtraídas. Subtrair cores consiste em eliminar uma ou mais das
componentes da luz. Por exemplo, misturar tintas equivale a subtrair cores.
Desde crianças, sabemos que tinta azul misturada com tinta amarela dá tinta
verde. O que acontece é que os pigmentos da tinta azul absorvem na região do
vermelho no espectro eletromagnético e os pigmentos da tinta amarela absorvem
na região do azul do espectro eletromagnético. Sobra a componente intermediária
que vemos, isto é, o verde.
22

Figura 2. Somando as cores (à esquerda), e subtraindo as cores (à direita).

Figura 3. Rosas vermelhas iluminadas com luz branca (à esquerda). As mesmas


rosas vermelhas iluminadas com luz verde (à direita).

Na figura anterior, vimos as mesmas rosas sendo iluminadas por luz branca e
por luz verde. A luz verde incidente é fortemente absorvida pelas pétalas das
rosas vermelhas, e elas tornam-se quase pretas. A cor das rosas depende,
portanto, das substâncias de suas pétalas, da luz ambiente e da interação entre
elas.
Os complexos de metais de transição são fascinantes pelas variedades de
cores que exibem. Para um determinado metal, esta mudança de coloração
23

também pode ser observada em função do ligante. Por exemplo, os compostos


[Co(OH2)6]2+ e [CoCl4]2- possuem o mesmo metal central mas apresentam cores
diferentes, respectivamente rosa e azul. O sangue, que contém um composto de
coordenação de Fe(II), a hemoglobina, é vermelho devido a transições eletrônicas
que ocorrem entre o centro de Fe(II) e o anel porfirínico da estrutura Heme.
A absorção da radiação eletromagnética ocorre quando o fóton incidente sobre
um sistema promove uma transição entre os níveis de energia Ei e Ef, cuja
diferença é descrita pela equação ∆E = h/λ, onde h é a constante de Planck. Nos
complexos de metais de transição, com configuração eletrônica dn (n≥1), as
transições ocorrem entre níveis de energia resultantes da interação entre elétrons
d, sendo designadas de transições d-d.
Para termos uma melhor idéia da cor absorvida por um dado composto, basta
observarmos a cor emitida e utilizarmos as relações apresentadas na tabela 1.

Tabela 1. Relação entre o comprimento de onda da radiação, cor absorvida e cor


complementar.
região de
absorção 380-435 430- 450- 490- 500- 560- 580- 595- 650-780
(nm) 450 490 500 560 580 590 650
Cor da luz
absorvida Violeta anil Azul azul / verde amarela Amarela laranja vermelha
verde / verde

←uv ← região do visível → iv→


Cor observada
da solução (cor
complementar) Amarela amarela Laranja vermelha púrpura violeta Anil azul azul/
/verde verde
24

2- OBJETIVOS
a) Colocar em ordem decrescente de 10 Dq (força do campo) os ligantes L = H2O,
NH3, etilenodiamina (em), EDTA e Br-;
b) Estudar os fatores que levam a mudanças no número de coordenação do íon
Co2+ no complexo [Co(OH2)6]Cl2;
c) Introdução à Espectroscopia Eletrônica.

3.MATERIAIS
Reagentes Vidraria, equipamentos e outros
Água destilada Tubos de ensaio
Solução de NH3 conc. Pinça de metal
Etilenodiamina (en) Bico de Bunsen
Na2EDTA sólido Pipetas graduadas de 5 mL
HBr conc. Bécheres de 50 mL (6)
Solução aquosa de [Co(OH2)6]Cl2 0,2 Agitador magnético
mol/L
[Cu(OH2)6]SO4 sólido Placas de agitação
Solução de [Cu(OH2)6](NO3)2 0,15 mol/L Espectrofotômetro
HCl conc. Cubetas de vidro
Solução de [Co(OH2)6]Cl2 0,2 mol/L em Termômetro
isopropanol
[Co(OH2)6]Cl2 sólido Vasilha de vidro para banho-maria
1-butanol Vasilha para banho de gelo
KSCN sólido Espátulas metálicas
Balança digital
25

4. PARTE EXPERIMENTAL
4.1 A origem da cor em um sal de cobre
Adicionar aproximadamente 0,5 g de CuSO4 a um tubo de ensaio limpo e
seco. Aquecer cuidadosamente o tubo na chama de um bico de Bunsen.
ATENÇÃO: O AQUECIMENTO BRUSCO PODE PROVOCAR A QUEBRA DO
TUBO OU FAZER COM QUE O SÓLIDO SAlTE DO TUBO! O aquecimento deve
ser lento. Anotar qualquer mudança de cor. Deixar o tubo esfriar e adicionar
algumas gotas de água destilada.
Mudanças observadas:______________________________________________

4.2 - Classificação de ligantes segundo a força do seu campo (10 Dq nos


complexos)
Adicionar 4 mL de uma solução de Cu(NO3)2 0,15 mol/L a 4 bécheres
pequenos e numerá-los. Ao béquer 2, adicionar 2 mL de etilenodiamina (en) e 12
mL de água destilada. Ao béquer 3, adicionar 2 mL de amônia concentrada (usar a
capela) e 12 mL de água destilada. Ao béquer 4, adicionar 0,1 g de Na2EDTA e
4 mL de água destilada. Agitar vigorosamente as soluções.Em um quinto béquer,
adicionar 5 mL de Cu(NO3)2 0,15 mol L-1, 10 mL de água destilada e 2,5 mL de
HBr conc. (USAR A CAPELA PARA MANUSEAR O ÁCIDO).
Agitar vigorosamente as soluções. Observar atentamente as cores das
soluções dos cinco bécheres. Obter espectros eletrônicos para todas as soluções
na região de 400 a 900 nm. Para facilitar o estudo, identifique-os com etiquetas o
respectivo nome. Os espectros serão obtidos na Sala 103.
Mudanças observadas com a adição dos ligantes:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
26

4.3- Observação da mudança de coordenação e da geometria de um


complexo de Cobalto (II):
Teste 1:
Adicionar 2 mL de solução aquosa de CoCl2 0,2 mol/L a um tubo de ensaio.
Na capela, adicionar cuidadosamente (gota a gota, sob agitação) HCl conc. até a
solução tornar-se azul. Prestar atenção em todas as colorações apresentadas pela
solução. Depois que a solução estiver azul, adicionar água destilada (sob a
agitação constante) até observar alteração de coloração.
Mudanças ocorridas:______________________________________________
__________________________________________________________________
Teste 2:
Adicionar 2 mL de solução de CoCl2 0,2 mol/L em isopropanol a 2 tubos de
ensaio. Tomar nota da cor. Ao primeiro tubo, adicionar água, gota a gota, até que
ocorra mudança de cor. Anotar qualquer mudança de cor. Ao segundo tubo,
adicionar 5 mL de água. Anotar qualquer mudança de cor.
Aquecer cerca de 200 mL de água em um béquer de 250 mL. Mergulhar os
dois tubos. Esperar a temperatura se aproximar de 80 oC e anotar qualquer
mudança de cor. Deixar os tubos esfriar até à temperatura ambiente e observar.
Mudanças ocorridas:_________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Teste 3:
Colocar aproximadamente 0,2 g de CoCl2.6H2O em um tubo de ensaio
grande. Adicionar 5 mL de 1-butanol e agitar até dissolver a maior parte do sólido.
Anotar a cor da solução. Adicionar 5 mL de água destilada ao tubo e agitar para
misturar as fases. Evitar agitar vigorosamente para que não ocorra a formação de
uma emulsão. Depois que as fases se separarem, anotar as suas colorações.
Pesquisar a densidade do 1-butanol para determinar o solvente de cada fase.
Adicionar lentamente 2 mL de HCl concentrado (NA CAPELA) ao tubo, de modo
que o ácido se dissolva na fase superior. Anotar qualquer mudança de cor. Agitar
o tubo e, após a separação das fases, observar a coloração.
27

Adicionar 0,2 g de KSCN ao tubo, agitar até a completa dissolução do


sólido e observar as cores resultantes. Adicionar mais 0,2 g de KSCN ao tubo e
repetir o procedimento anterior. Aquecer o tubo em um banho-maria e anotar
qualquer alteração de cor. Deixar esfriar, colocar o tubo em um banho de gelo e
observar.
Mudanças ocorridas:_________________________________________________
________________________________________________________
5.Pré-laboratório
1 – Por que os compostos contendo metais de transição são, na sua maioria,
coloridos?
2 - Como ocorre a separação energética entre os orbitais d, quando um íon
metálico é submetido a um campo ligante octaédrico?
3- Como ocorre a separação energética entre os orbitais d, quando um íon
metálico é submetido a um campo ligante tetraédrico?
4 – Qual o nome dado a diferença de energia observada entre os orbitais d,
quando um íon metálico é submetido a um campo octaédrico?
5 - A energia da radiação eletromagnética aumenta ou diminui com a diminuição
do seu comprimento de onda?
6 – Dois compostos de coordenação ( A e B) contendo íons de metais de transição
apresentam as colorações violeta (composto A) e amarela (composto B). (a)
Utilizando a tabela 1, prediga o comprimento de onda em que os compostos
absorvem radiação eletromagnética. (b) Como pode ser explicada a absorção das
radiações obtidas no item (a) pelos composto A e B. (c) Qual dos dois compostos
apresenta a maior diferença de energia entre os orbitais d?
7 – O que é a Série Espectroquímica?
8 –Qual a distribuição eletrônica do íon Cu2+ e Co2+. Monte um diagrama do
campo cristalino ilustrando como será a distribuição dos elétrons d quando estes
íons são submetidos a um campo ligante octaédrico fraco.
9 – Qual a densidade apresentada pelo 1-butanol e pela água?
10 – Dê a estrutura do etilenodiamina e do sal dissódico do
etilenodiaminotetracético.
28

Prática 5 - Preparação de complexos hexacoordenados de cobalto

1- INTRODUÇÃO
Como os compostos de metais de transição exibem belas cores, a química
desses elementos fascinava os químicos mesmo antes que a tabela periódica
fosse desenvolvida. No final do século XVIII até o século XIX, muitos compostos
de coordenação foram isolados e estudados. Esses compostos apresentavam
propriedades que pareciam não estar de acordo com as teorias disponíveis na
época para explicar a formação da ligação química. A Tabela 1 relaciona uma
série de compostos que resultam da reação entre cloreto de cobalto (III) e amônia.
Estes compostos têm cores diferentes e na época, apesar de dois compostos
terem cores diferentes, eles foram formulados como CoCl3.4NH3.

Tabela 1. Propriedades de alguns complexos de cobalto (III) com amônia e


cloreto.
Formulação cor Íons por Íons Cl- livres Formulação moderna
original fórmula por fórmula
unitária unitária
CoCl3.6NH3 laranja 4 3 [Co(NH3)6Cl3
CoCl3.5NH3 roxo 3 2 [Co(NH3)5Cl]Cl2
CoCl3.4NH3 verde 2 1 Trans-[Co(NH3)4Cl2]Cl
CoCl3.4NH3 violeta 2 1 Cis-[Co(NH3)4Cl2]Cl

Todos os complexos acima são eletrólitos fortes, mas produzem diferentes


números de íons quando dissolvidos em água. Por exemplo, a dissolução de
CoCl3.6NH3 em água produz quatro íons por fórmula unitária, enquanto
CoCl3.5NH3 produz apenas três íons por fórmula unitária. Além disso, a reação
dos compostos com excesso de nitrato de prata aquoso leva à precipitação de
quantidades variáveis de AgCl; a precipitação de cloreto de prata é geralmente
usada para investigar o número de íons cloreto livres em um composto iônico.
29

Em 1893, o químico suíço Alfred Werner propôs uma teoria que explicou
com sucesso as observações experimentais destes complexos. Werner propôs
que os íons metálicos exibem tanto valências primárias quanto secundárias. A
valência primária é o estado de oxidação do metal, a valência secundária é o
número de átomos diretamente ligados ao íon metálico, que é também
denominada de Número de Coordenação (NC). A teoria de Werner forneceu
explicações para os resultados experimentais. As moléculas de amônia estão
coordenadas ao centro metálico. Quando existem menos de seis moléculas de
amônia, a esfera de coordenação é completada pelos íons cloreto. Ao escrever a
fórmula química para um composto de coordenação, Werner sugeriu o uso de
colchetes para diferenciar os ligantes que fazem parte da esfera de coordenação
de outros ligantes que atuam como contra-íons.
Ele propôs que os compostos CoCl3.6NH3 e CoCl3.5NH3 são melhor
formulados como [Co(NH3)6]Cl3 e [Co(NH3)5Cl]Cl2, respectivamente. Ele propôs
que os íons cloreto que estavam coordenados ao metal estariam tão fortemente
ligados que não se tornavam livres quando o compostos eram dissolvidos em
água. Portanto, a dissolução de [Co(NH3)5Cl]Cl2 em água produz um íon
[Co(NH3)Cl]2+ e dois íons Cl-. Assim, apenas os dois íons cloreto livres são
capazes de reagir com Ag+ para formar AgCl.
As idéias de Werner explicam também por que existem duas formas distintas
de CoCl3.4NH3. Como existem duas maneiras diferentes de arranjar os ligantes no
complexo [Co(NH3)4Cl2]+, temos as chamadas formas cis e trans. No cis-
[Co(NH3)4Cl2]+, os dois ligantes cloreto ocupam os vértices adjacentes do arranjo
octaédrico, no trans-[Co(NH3)4Cl2]+, os cloreto estão opostos entre si.
Devido as suas contribuições para a química de coordenação, Werner foi
agraciado com o Prêmio Nobel de Química em 1913.

2 OBJETIVOS

a) Sintetizar complexos de cobalto (III) hexacoordenados;


30

b) Assimilar algumas técnicas de laboratório necessárias para a preparação de


complexos;
c) Sugerir propostas de estruturas para os complexos 1 e 2 através de técnicas de
caracterização como: espectroscopia eletrônica e medidas de condutividade.

3 MATERIAIS
Reagentes Vidraria, equipamentos e outros
Cloreto de amônio sólido Bécheres
Água destilada Placa de aquecimento
Gelo Agitador magnético
NH4OH conc. Vasilha para banho de gelo
H2O2 30 volumes Termômetro
HCl concentrado Bomba de vácuo
[Co(OH2)6]Cl2 sólido Funil de Büchner
Carvão ativo Papel de filtro
Água gelada Espátulas metálicas
Acetona Estufa
Kitassato
Balança digital

4-PARTE EXPERIMENTAL
PLANEJE MUITO BEM ESTA EXPERIÊNCIA PARA USAR O TEMPO DE
LABORATÓRIO DE FORMA EFICIENTE!
Semana 1 –Preparação do composto 1
Dissolver 4,0 g de cloreto de amônio e 6,0 g de cloreto de cobalto (II)
hexaidratado em 8,5 mL de água fervendo. Resfriar a mistura até 10 oC e
adicionar 13,5 mL de hidróxido de amônio concentrado (manter a solução à
temperatura de aproximadamente 10 oC). Adicionar, LENTAMENTE, 11,7 mL de
água oxigenada 30 %., agitando vigorosamente a solução durante a adição (NÃO
AGITAR COM O TERMÔMETRO, USE PLACA DE AGITAÇÃO!). Aumentar
31

gradualmente a temperatura, utilizando um banho-maria até 50-60o C e manter o


recipiente nesta temperatura, com agitação freqüente, por 1-1,5 hora.
Adicionar 1,8 mL de HCl concentrado ao meio reacional e resfriar a mistura
em banho de gelo. Filtrar a vácuo. Deixar o material na estufa até a semana
seguinte.
Escreva as equações químicas associadas:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Semana 2 – Preparação do composto 2

ANTES DE INICIAR A SÍNTESE DO COMPLEXO 2, PESE A MASSA OBTIDA


DO COMPLEXO 1, O QUAL FICOU SECANDO NA ESTUFA.

Dissolver 4,0 g de cloreto de amônio e 6,0 g de cloreto de cobalto (II)


hexaidratado em 8,5 mL de água fervendo em um kitassato. Adicionar 0,4 g de
carvão ativo e esfriar em banho de gelo. Adicionar 13,5 mL de hidróxido de
amônio concentrado e manter a solução à temperatura de aproximadamente 10o
C, utilizando para isto um banho de água e gelo. Usando a trompa de vácuo,
montar o sistema para borbulhamento de ar e iniciar o borbulhamento na solução.
Durante o borbulhamento manter o kitassato imerso em um banho de água e
aumentar gradualmente a temperatura do banho até 50-60o C. Manter o kitassato
nesta temperatura, com agitação freqüente, até o desaparecimento dos últimos
traços de coloração rosa. Esfriar a solução em banho de gelo e água e filtrar em
funil de Büchner. Lavar o precipitado com água gelada. Passar o material sólido
obtido para um bécher contendo 1,8 mL de HCl conc. E 40 mL de água em
ebulição. Quando todo o sólido, exceto o carvão ativo, estiver dissolvido, filtrar
novamente a mistura a quente e resfriar o filtrado em banho de gelo. Recolher os
cristais de cor castanho amarelado por filtração a vácuo e secá-los, lavando com
acetona. Pesar o sólido obtido.
32

Escreva as equações químicas associadas:

Semana 03: Medidas de Condutividade dos complexos e obtenção dos seus


espectros eletrônicos. Estas medidas serão realizadas na Sala 103.

Valores de condutividade: ____________________________________________


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Pré-laboratório. (O pré-teste desta prática será realizado na terceira semana)
1. Qual a estrutura dos três compostos contendo cobalto, amônia e cloretos
que foram estudados por Werner e que deram início ao desenvolvimento da
química de coordenação?
2. Descreva como Werner conseguiu distinguir o ambiente de coordenação
dos três complexos de cobalto por ele isolados?
3. Um dado composto de cobalto apresentou uma absorção máxima em 600
nm no espectro eletrônico. As absorvâncias obtidas para soluções deste
composto com concentração de 5x10-3, 2,5x10-3 e 1x10-3 M foram
respectivamente de 1; 0,5 e 0,2. Qual o valor do coeficiente de
absortividade molar (ε) desta banda? Pelo valor de ε apresentado, qual o
tipo de transição eletrônica presente no composto de cobalto?
4. Utilizando as referências dadas (3,4 e 5), proponha as estruturas para os
compostos que serão sintetizados. Calcule a massa molecular de cada um
dos compostos.
5. Que massa do composto 1 é necessária para preparar 50 cm3 de uma
solução 1x10-3 M?
6. Que massa do composto 2 é necessária para preparar 50 cm3 de uma
solução 1x10-3 M?
7. Partindo de soluções estoques dos compostos 1 e 2 com concentrações de
1x10-3 M, descreva como podem ser preparadas soluções com
concentrações 5x10-4, 2,5 x10-3, 1x10-4 M dos referidos compostos.
33

Prática 6. Preparação e estudos das propriedades da Zeólita A

1- INTRODUÇÃO
O início dos estudos relativos às zeólitas pode ser atribuído à descoberta
do mineral estilbita, em 1756, por A. F. Cronstedt, que foi quem atribuiu o termo
zeolithos ao material. Literalmente, zeolithos significa “pedra que ebule”, do grego
ζεω e λιθος, uma referência ao fato de se observar a saída de bolhas de vapor
d’água do material sólido ao ser rapidamente aquecido.
As zeólitas até meados do século XIX eram consideradas como simples
curiosidades mineralógicas. Só depois da segunda metade do mesmo século se
registrou a primeira síntese hidrotérmica de uma zeólita, a levinita. Com os
trabalhos pioneiros de Weigel e Steinhoff (1925), observando pela primeira vez o
efeito de peneira molecular usando a chabazita, o estudo destes materiais tornou-
se mais intenso.
As zeólitas são aluminosilicatos cristalinos cuja estrutura compõem-se de
uma rede tridimensional de tetraedros AlO4 e SiO4 ligados entre si pelos átomos
de oxigênio, cada um deles comum a dois vizinhos (são polímeros inorgânicos
cristalinos). Os átomos de Al ou Si (chamados de átomos T) ocupam o centro do
tetraedro e os átomos de oxigênio ocupam os vértices.
Uma outra característica marcante das zeólitas é que os tetraedros se ligam
de modo a formar uma estrutura contendo canais e cavidades regulares e
uniformes, com dimensões na ordem de alguns angstrons e no interior dos quais
se situam os cátions de compensação e moléculas de água, os quais possuem
grande liberdade de movimento, permitindo troca iônica e desidratação (reversível
em alguns casos). Esta rede porosa é também responsável pela elevada
superfície específica interna das zeólitas.
O fato das dimensões dos poros desses materiais impedirem que
moléculas maiores penetrem no seu interior, deu origem ao nome peneiras
moleculares. A Tabela 1 apresenta alguns exemplos de peneiras moleculares de
interesse comercial, com a dimensão cristalográfica aproximada dos poros.
34

Tabela 1. Exemplos de algumas peneiras moleculares.


TAMANHO DOS TIPO DE NOME DIÂMETRO DO
POROS ESTRUTURA PORO (Å)
pequeno LTA zeólita A 4,1
médio MFI ZSM-5 5,5
grande MOR mordenita 7,0
FAU faujasita, zeólitaX 7,4
ou Y
extra-grande AET AlPO4 8,7
VFI VPI-5 12,1
CLO cloverita 13,2
mesoporoso - MCM-41 20-100

Pode-se dizer que as zeólitas formam uma classe especial de materiais


inorgânicos cristalinos devido às seguintes propriedades:
⇒ a sua estrutura microporosa;
⇒ a sua capacidade de troca iônica;
⇒ a sua acidez interna;
⇒ a sua grande estabilidade térmica.
Essas características são responsáveis pelas principais aplicações das
zeólitas. Que entre outras funções podem ser utilizadas como adsorventes,
dessecantes, em processos de separação, como catalisadores e em detergentes.
35

Figura 1. Estruturas das Zeólita A (à esquerda) e Zeólita X (à direita).

Até recentemente, o tripolifosfato de sódio (Na5P3O10) era utilizado na


composição de detergentes. Como este composto estimulava o crescimento de
algas na água utilizada para fins de limpeza, foi substituído pela forma sódica da
Zeólita A, denominada de Na-A. A Zeólita utilizada na composição de detergentes
tem a fórmula empírica: NaAlSiO4. A Zeólita A atua como um redutor da dureza da
água, pois promove a troca dos seus íons sódio por íons cálcio e magnésio, os
quais estão presentes na água dura ou água salobra.
Se a Zeólita A é colocada em uma solução rica em íons cálcio, a troca
iônica irá resultar em uma zeólita com a seguinte composição: Ca0,5AlSiO4. O grau
de troca iônica pode ser quantificado determinando-se a concentração de íons
cálcio com o tempo. A Zeólita não possui carga quando é composta apenas de
silício e oxigênio, contudo, esta adquire uma carga negativa para cada alumínio
que é incorporado na estrutura, já que o alumínio tem carga formal 3+ enquanto o
silício tem carga 4+. Cátions adicionais são necessários para balancear as cargas,
devido a incorporação de alumínio na estrutura. No caso da Zeólita Na-A, os
cátions adicionais são os cátion sódio, os quais se situam nos poros da Zeólita.
Estes cátions podem ser facilmente substituídos por cátions que devem ter um
diâmetro menor de 4,1 Å, de forma que possam ficar retidos nos poros da Zeólita.
A composição química dos solutos da água varia muito conforme a
natureza petrográfica e o grau de alteração intempérica das rochas percoladas. Se
a água percola rochas ricas em carbonatos de cálcio, ferro ou magnésio, ela
dissolve esses sais solúveis sob a forma de bicarbonatos. Estes elementos podem
36

ainda ser transportados sob a forma de cloretos ou sulfatos. Em se tratando de


sais de ferro, estes oxidam-se facilmente se as águas forem arejadas,
transformando-se em hidróxidos, que são transportados sob a forma coloidal. Não
é demais ressaltar a importância da composição química da água para seu
aproveitamento. Se o teor de sais de cálcio ou de magnésio é relativamente
elevado, designa-se a água como dura. Vários graus de dureza são usados.
1 grau francês: 10mg de CaCO3 em 1 litro de água(o mais usado no Brasil)
1 grau alemão: 10mg de CAO em 1 litro de água
1 grau inglês: 10mg de CaCO3 em 0,7 litro de água

As águas que possuírem menos de 5 graus franceses são consideradas


moles. De 16 a 30 graus são consideradas duras. Acima de 30 graus de dureza o
seu uso torna-se bastante limitado, pois é salobra, não faz espuma com sabão e é
muito perigosa quando usada em caldeiras de máquinas de vapor, pela formação
de crostas de carbonato no interior da caldeira, ocasionando o superaquecimento
e consequentemente explosão. A Água com grau de dureza 60 é quase sempre
imprestável para qualquer fim. É possível diminuir artificialmente a dureza de
qualquer água.

2-OBJETIVOS
- Síntese da Zeólita A;
-Verificação das propriedades de troca iônica em zeólitas.
37

3- MATERIAIS
Reagentes Vidraria, equipamentos e outros
Aluminato de sódio Placa de agitação
Metassilicato de sódio Agitador magnético
Solução de CaCl2 (1x10-3 M) Funil de Büchner
Solução de CuSO4 (1x10-3 M) Bomba de vácuo
Solução de detergente (diluída) Papel de filtro
Solução de Na2CO3 (1x10-2) Estufa
NH4OH concentrado Tubos de ensaio (9 tubos)
Centrífuga

4- PARTE EXPERIMENTAL

a) Semana 1 - Preparação da zeólita A


2NaAlO2 + 20 NaOH + 2(Na2SiO3.5H2O) Na2O.Al2O3.2SiO2.4,5H2O + 24 NaOH + 3,5 H2O

Dissolver 13,5 g de aluminato de sódio em 300 cm3 de água, seguido pela


adição de 25 g de hidróxido de sódio. Manter a solução sob agitação magnética e
aquecimento até entrar em e ebulição. Adicionar esta solução ainda quente a uma
solução aquecida de silicato de sódio (14,2 g em 200 cm3 de água) sob vigorosa
agitação. Manter a reação sob agitação e aquecimento (90 oC) até observar a
rápida sedimentação do sólido quando a agitação é desligada (2-5 h). A reação é
filtrada a quente e lavada repetidamente com água destilada (4 x 100 cm3). O
sólido é seco na estufa por 1 h a 150 oC

* Referência: L. D. Rollmann, E. W. Valyocsik. Inorg. Synth, 22 (1983) 61


38

b) Semana 2 –Estudo das propriedades de troca iônica

Em 3 tubos de ensaio, colocar 0,200 g de zeólita A. Adicionar 2 mL de


solução de CaCl2 a dois dos tubos (numerar como 1 e 2) e ao terceiro, 2 mL de
solução CuSO4 (numerar como tubo 3). Agitar vigorosamente os 3 tubos durante
20 min. Centrifugar e observar a cor dos sólidos e das soluções. Transferir
cuidadosamente os sobrenadantes para outros 3 tubos limpos, numerando-os
como 1A, 2A, 3A.
Em outros três tubos de ensaio limpos, adicionar em dois deles 2 mL da
solução de CaCl2 (numerar como tubos 1B e 2B) e no terceiro 2 mL de solução de
CuSO4 (numerar como tubo 3B).
Adicionar 2mL da solução de detergente aos tubos 1A e 1B. Adicionar 1 mL
da solução de Na2CO3 aos tubos 2A e 2B. Finalmente, adicionar algumas gotas de
NH4OH conc. aos tubos 3A e 3B.

Observações:

Tubo 1 a:

Tubo 1 B:

Tubo 2a:

Tubo 2 B:

Tubo 3 a:

Tubo 3 B:

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