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1-13
(v.1) - Ora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos
fracos, e não agradar a nós mesmos.
1. Não sei em que momento da vida cristã nós chegamos à
consciência de que ‘somos fortes’. Mas caso saibamos que
chegamos, esse poder adquirido nos fará responsáveis pelos
outros que ainda não chegaram à mesma consciência.
2. O nosso poder (dinatoi) nos faz devedores (opheílomen) aos que
ainda estão sem poder (adinatoi). Paulo tinha isso como uma
dívida dos crentes fortes para com os crentes fracos (Ver Rm
1.14).
3. Um ponto difícil é justamente deixarmos de lado aquilo que nos
agrada, em favor do nosso irmão. Ou seja, abrir mão do nosso de
bem-estar, por conta daquele que ainda não nos alcançou.
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2. Cristo não agradou a si mesmo. Se por um momento pediu que o
cálice não fosse por Ele tomado, em seguida consentiu que a
vontade a ser feita fosse do Pai (Lc 22.42); podendo apegar-se à
gloria que tinha, não fez isso (Fp. 2.6,7).
(v.4) - Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi
escrito, para que, pela constância e pela consolação provenientes
das Escrituras, tenhamos esperança.
1. Sendo Cristo o nosso exemplo, não é demais pedir aos crentes
que sejam pacientes com os irmãos mais fracos; coisa que o
próprio Cristo fez em relação a todos nós.
2. Quaisquer que sejam as tribulações (até mesmo dentro da
própria igreja), os ensinos trazidos pelas Escrituras nos fazem
avançar mantendo a esperança.
3. A paciência e o consolo que nos vêm das Escrituras nos ajudam
na caminhada cristã.
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2. A adoração de crentes em guerra vale o mesmo que uma nota de
três reais. Fazer a paz não é coisa fácil, mas não fica bem aos
adoradores viverem ‘se mordendo e devorando uns aos outros’
(Gl 5.15).
(v.7) - Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos
recebeu, para glória de Deus.
1. Limitamos a questão do acolhimento aos crentes locais; aos que
fazem parte da nossa comunidade. É verdade que Paulo estava
tratando das questões locais, de Roma.
2. Muitas vezes temos dificuldades no acolhimento dos crentes de
outras igrejas, de outras denominações; parece que há uma
dificuldade em acolher o crente que professa a mesma fé, mas
não a mesma prática.
3. “Como também Cristo nos recebeu”. Na verdade, Cristo recebeu
um ‘bando’ de pessoas mortas em delitos e pecados. Em síntese,
ninguém melhor que ninguém.
4. A diferença é que, uma vez acolhidos, por termos sido resgatados
de nossa vã maneira de viver, passamos a viver a vida que
glorifica a Deus, por meio de Cristo Jesus.
(v.8) – Digo, pois, que Cristo foi feito ministro da circuncisão, por
causa da verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos
pais;
(v.9) - e para que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia,
como está escrito: Portanto eu te louvarei entre os gentios, e
cantarei ao teu nome.
(v.10) - E outra vez diz: Alegrai-vos, gentios, juntamente com o povo.
(v.11) - E ainda: Louvai ao Senhor, todos os gentios, e louvem-no,
todos os povos.
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(v.12) - E outra vez, diz também Isaías: Haverá a raiz de Jessé, aquele
que se levanta para reger os gentios; nele os gentios esperarão.
1. A salvação é universal, isto é, estendida a todos. Cristo veio para
os que eram seus (judeus) (v.8), mas também para os demais (os
gentios) (v.9).
2. Em Abrão (que é Abraão) todas as nações serão abençoadas
(v.10-12).
3. A igreja em Roma, possivelmente, era constituída de crentes
judeus e gentios, pois havia trânsito de pessoas entre as nações
(Atos 2.8-11).