Ano 4 • Número 9 • Abril 2008

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Pág. 03

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Pág. 04

Infra-estrutura
Fomentar o conhecimento cien- melhorada
tífico, através da organização de O diretor
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eventos é um dos objetivos do FMABC, Ferruci
FMABC Ferrucio Dall’Áglio
Centro de Estudos da Disciplina de diz que as adaptações reali-
Doenças do Aparelho Locomotor zadas na FMABC atenderam
da FMABC às necessidades de alunos e
Pág. 02
professores Pág. 06
 Ano 4 • Número 9 • Abril 2008

Promovendo Diretor

CONHECIMENTO L Henrique Camargo Paschoal

Luiz

Ma
Vice-diretora
Maria Alice Mello R. Tavares da Silva
Diretor Administrativo
O buscador Goo- auxílio de eventos Ferrucio Fernando Dall’Aglio
gle indica mais de científicos. Segundo Secretária-geral
1.08 milhão de pá- Nelson Ono, todos Nidia Caivano
ginas sobre o tema os cursos, jornadas
Centro de Estudos, e demais reuniões
cuja definição científicas organiza-
mais comum é a das no ano passado
“reunião periódica contaram com o
de especialistas ou apoio do Centro de Centro de Estudos da Disciplina
técnicos em local Estudos. Um dos as- de Doenças do Aparelho
fixo predeterminado pectos mais impor- Locomotor da FMABC
que promove dis- Nelson
N l O
Ono tantes na função do Presidente
cussões a respeito Centro de Estudos é Carlo Milani
de determinado assunto”. Estas a busca por parcerias comerciais Vice-Presidente
agremiações estudam de tudo: para viabilizar as atividades de Walter Yoshinori Fukushima
Secretário
genoma humano, petróleo, família educação continuada.
Edison Noboru Fujiki
e sociedade, meio ambiente, clima “Não conseguiríamos manter
Tesoureiro
etc. nossa agenda científica sem o
Oswaldo Roberto Nascimento
O Centro de Estudos da Dis- apoio de empresas do setor farma-
Diretor científico
ciplina de Doenças do Aparelho cêutico e da indústria de implantes,
Nelson Keiske Ono
Locomotor da FMABC, funciona por isso é importante estreitarmos
Conselho Fiscal
nos mesmos moldes, com infra- nossos relacionamentos com em-
Roberto Yukio Ikemoto
estrutura de serviço voltada para presas privadas, de maneira ética
Fabio Lucas Rodrigues
atender aos ortopedistas da casa, e transparente”, afirma o médico.
Fabiano Prata Nascimento
porém, sua responsabilidade é Diferentemente do que ocorre
Conselho Científico
bem maior do que simplesmente em outras entidades, as empre-
Rui dos Santos Barroco
disponibilizar mesas e cadeiras. sas interessadas em patrocinar
Luciano Miller Reis Rodrigues
“Nosso Centro de Estudos não determinadas atividades passam,
está limitado a um espaço físico obrigatoriamente, pelo Centro de O Informativo ORTOPEDIA FMABC é uma
para discussões, mas a proposta é Estudos. “Não há possibilidade publicação da Disciplina de Doenças do
oferecer suporte científico a toda de uma empresa patrocinar um Aparelho Locomotor da Faculdade de
equipe médica em todas as áreas profissional ou uma atividade Medicina do ABC.
necessárias”, diz o professor Nel- específica. Todos os recursos são Projeto e Execução: DUALUP Design
son Keiske Ono, diretor científico direcionados para o Centro de (dualup@uol.com.br). Jornalista
do Centro de Estudos. Estudos, o que nos parece mais Responsável: Adimilson Cerqueira (MTB
Segundo ele, a principal tarefa adequado, ético e condizente 21.597-SP). Reportagens: Alexandre
é auxiliar os diversos grupos de com a nossa atividade”, finaliza Manduca. Designer Gráfico: Wagner G.
especialidades na organização e Nelson Ono. Francisco. Tiragem: 4.000

ACESSE:
www.ortopediafmabc.org.br
2
 Ano 4 • Número 9 • Abril 2008

Reunião Clínica

Incentivando o raciocínio
no aprendizado
Muito além de ensinar normas e padrões fechados
a Reunião Clínica visa a exercitar o raciocínio
dos residentes de Ortopedia e Traumatologia da
Faculdade de Medicina do ABC

Realizadas todas as quintas- é que os residentes desenvolvam vezes, adotam protocolos diferentes para
feiras, das 12h às 14h, no Hospital um raciocínio clínico e não apenas as mesmas patologias. Esse quadro pode
Estadual Mário Covas da Faculdade aceitem uma conduta porque o gerar divergências de opiniões que, segundo
de Medicina do ABC, a Reunião chefe do grupo determinou ou Carlo Milani, são essenciais para o desenvol-
Clínica da Disciplina de Doenças porque o protocolo da disciplina vimento dos futuros especialistas. “O ideal
do Aparelho Locomotor da FBAMC assim definiu. Ele precisa aprender é termos um protocolo, mas Medicina se
é voltada, principalmente, para a a pensar e a ver cada paciente de faz com gente inteligente e questionadora.
formação dos residentes. Durante fforma diferenciada. Eles precisam Creio que a divergência é salutar, desde que
duas horas são discutidas todas Carlo Milani: acompanhar o paciente, examiná- fundamentada na literatura e na experiên-
as cirurgias realizadas no hospital “Fico feliz los, avaliá-los, interpretar correta- cia, para que os residentes conheçam todas
pelos Grupos de Especialidades quando o mente os exames complementares as variáveis que um tratamento possa ter. A
seja Mão, Pé, Joelho, Trauma, residente e desenvolverem a autocrítica”, partir dessas discussões adotamos ou não
Ombro e Coluna, entre outros. Os discorda de um diz o professor. uma conduta. O que me dá maior prazer
temas são previamente colocados procedimento A cada estágio da residência é quando um residente descobre e prova
e consegue
no site (www.ortopediafmabc.org. provar que está é dada uma função diferente. Os que a conduta que ele elegeu, ainda que
br) para que os interessados em certo, porque R1 apenas apresentam o caso, diferente da nossa, é a mais adequada ao
participar possam se preparar e é sinal de que fazem o histórico e o exame físico paciente. Quando isso ocorre vemos que ele
levar casos para discussão. ele realmente dos pacientes; aos R2 é dada a realmente aprendeu”, finaliza Carlo Milani.
As reuniões são abertas para aprendeu”. responsabilidade de emitir opi-
todos os ortopedistas do ABC que nião a respeito
estejam interessados no tema proposto. do tratamento; já os R3
“Temos cerca de 400 ortopedistas atuando devem estar preparados
no ABC e nosso encontro é uma oportu- para discutir o caso com os
nidade ímpar para que casos complexos assistentes. “O importante
sejam apresentados e discutidos. É a melhor é que todos os grupos
alternativa de se conseguir uma segunda com seus chefes passem
opinião, por isso nosso auditório geralmente em visita aos pacientes
lota”, declara Carlo Milani, professor-titular junto com seus residentes
da Disciplina de Doenças do Aparelho Loco- e, antes da reunião clinica,
motor da FMABC. discutam cada caso. Isso
O assunto é discutido pelos professores ajuda muito”, afirma
assistentes ou seniores da instituição. Milani.
Durante o processo, o residente apresenta um A participação na reu-
caso, explica o histórico do paciente e qual nião clinica é heterogênea,
Residentes de Ortopedia durante a reunião clínica:
conduta tomaria. Caso haja algo a corrigir, com grupos provenientes aprendendo com os mais experientes
os mais experientes o fazem. “A finalidade de várias escolas que, por

3

Projeto Angola
Uma vitória da
Medicina na África
Na foto da esquerda, médicos brasileiros com a equipe angolana.
Ao lado, visita à enfermaria do Hospital Maria Pia, com discussão
de caso, coordenada pelo ortopedista brasileiro Fábio Lucas
Angola, um dos países africanos
mais conturbados do mundo, revive a
esperança de construir uma sociedade
melhor após cirurgia inédita que
devolveu os movimentos a uma cadei-
rante de 58 anos com quadro grave de
artrose. A cirurgia foi feita no final do
ano passado por cirurgiões angolanos
treinados por ortopedistas da FMABC,
que desde novembro 2006 prestam
serviços assistenciais na capital, Luan-
da. “Foi a primeira artroplastia total de
quadril realizada no país em 35 anos”,
diz o cirurgião ortopedista Edson Fujiki,
que participa do projeto da FMABC em
Angola.
A missão assistencial em Angola é
fruto de um convênio entre a GESA
Health, consultoria de tecnologia
e gestão em saúde que se aliou ao
governo angolano para reestruturar
o sistema de saúde após mais de três
décadas de conflitos civis entre os
cerca de 15 milhões de habitantes. O
intercâmbio com a FMABC consiste no
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Ano 4 • Número 9 • Abril 2008
Artroplastia total de
quadril realizada por
equipe comandada por
ortopedistas da FMABC
é um dos maiores
feitos de Angola após
35 anos de guerra civil
e conflitos étnicos
repasse de know-how, trabalho iniciado governo, e os traumatizados, que não
em novembro de 2006 através de um dispõem de atendimento na rede públi-
programa de capacitação de médicos. ca”, diz. As prioridades já identificadas
Das 10 artroplastias totais feitas no pelos representantes da Ortopedia
Hospital Prenda, na capital Luanda, as nas últimas viagens à África estão no
quatro últimas ficaram sob responsa- Trauma Ortopédico, devido a acidentes
bilidade plena da equipe local treinada de trânsitos, Artroplastia do Quadril,
pela Medicina ABC. “São profissionais por causa da incidência de anemia
nativos que assimilam bem os ensi- falciforme, e problemas de Coluna e
namentos, paralelamente Joelho, além de Ortopedia
ao esforço do governo em Infantil.
equipar ao máximo a rede Em Luanda, segundo
pública de saúde destruída Fujiki, existe um número
pela guerra”, diz Edison pequeno de médicos com
Fujiki. formação ortopédica capa-
Segundo ele, a Ortopedia citados a receber treina-
é uma das especialidades mento avançado. “O que
médicas onde há maior encoraja nosso trabalho
carência. “Há pelo menos é a avidez e o entusiasmo
dois grupos de população Edison FFujiki:
Edi jiki por novos conhecimentos
necessitada: os feridos de “O interesse demonstrados pelos cole-
guerra, que precisam de dos médicos gas angolanos. O que para
tratamentos de alta comple- angolanos nós é trivial, para eles é
xidade e que viajam para o encoraja nosso uma grande necessidade”,
exterior, com custeio pelo trabalho” finaliza Edison Fujiki.
 Ano 4 • Número 9 • Abril 2008
Liga de Ortopedia integra
alunos e professores na FMABC
Participar de todas as atividades ligadas à
Disciplina para que ocorra um grande envol-
vimento. Esta é a função básica das ligas
estudantis, o que não difere da intenção da
atividade da Liga de Ortopedia da Faculdade
de Medicina do ABC (FMABC). Criada há oito
anos, a Liga de Ortopedia é coordenada por
Gabriela Daffre Carvalho, aluna do 4º ano de
Medicina que junto com outros alunos orga-
nizam uma série de atividades de integração
e aperfeiçoamento.
Segundo Gabriela o aluno, que só terá
contato com a Ortopedia e Traumatologia
no 4º ano, terá acesso antecipadamente do
conhecimento ligado à área. “O aluno poderá
participar da disciplina a partir do 1º ano,
aprofundando-se na especialidade, tendo
contato com os professores e uma formação
mais consciente e abrangente”, diz.
Esta integração ocorre através de reuniões
e eventos promovidos pela Liga, como por
exemplo, os grupos de estudos, que apresen-
tam as atividades ambulatoriais supervisiona-
das pelos professores, incentivando, inclusive,
a iniciação e o desejo de seguir o trabalho
médico dos alunos nesta especialidade.
Além disso, busca promover o conhecimento
adequado para atendimento pré-hospitalares
nos traumas que envolvem fraturas, assim
como, da importância da adesão do paciente
Interligas promove curso anual
As ligas universitárias são formadas por
upos de estudantes que desejam e criam
grupos
oportunidades para a execução de atividades
científicas, didáticas, culturais e sociais no
espaço acadêmico. Estas ligas, normalmente,
supervisionadas por professores, são muito
comuns nas universidades brasileiras, prin-
cipalmente nos cursos de Medicina, tendo
desdobramentos por disciplinas, como no caso
da Liga de Ortopedia. A Liga de Ortopedia da
FMABC, junto com outras faculdades (entre
elas a EPM/Unifesp, Unisa, Santa Casa de São
Paulo, Ciências Médicas de Santos), formam a
Interligas de Ortopedia e Traumatologia com a
ao ttratamento
t t ortopédico
t édi e ddo di ó ti
diagnóstico
precoce.
Anualmente a Liga promove uma semana
de cursos e palestras com alunos e professo-
res, onde são apresentadas as questões que
envolvem o funcionamento da própria Liga,
dos centros hospitalares e dos procedimentos
clínicos. Professores têm a oportunidade de
apresentar estudos, casos e procedimentos,
ampliando o conhecimento dos alunos. “A
Liga”, diz Gabriela, “oferece uma visão mais
abrangente do que é a Ortopedia, colocando
os alunos em contato intenso com a função,
finalidade de promover integração e intercâm-
bio de experiências entre as ligas
ligas.
Além de integrar as atividades desenvolvi-
das na disciplina nas faculdades, a Interligas
promove anualmente um curso de atualização
em Ortopedia, Traumatologia e Lesões do
Esporte com a participação de professores
que compõe o corpo docente das faculdades
e médicos convidados. Fundada em 2002,
a Interligas realizou seu primeiro curso, sob
a responsabilidade da Escola Paulista de
Medicina (EPM/Unifesp). Neste mesmo ano,
deu-se a criação do estatuto, com o objetivo
de estabelecer os cargos e as obrigações de
Aprendizado
Integrantes da Liga de
Ortopedia da FMABC.
O
Sentados: Igor
Dias Brockhausen,
Gustavo Santiago L.
G
Figueiredo, Ricardo
Mercaldi Rodrigues
e Gabriela Daffre
Cavalho. Em pé:
C
Samuel Shiraishi R.
Albuquerque, Bruno
A
Fellice Zampieri,
Marina Justi Pisani
e Rodrigo Coutinho
Mariano
l tõ semanais,
plantões i aulas teóricas, reuniões,
feiras científicas e atividades esportivas”.
Atualmente, compõem a liga oito alunos
do 4º e 5º anos, que em regime de plantão
atendem os interessados em participarem
desta atividade. A Liga de Ortopedia integra-
se com diversos grupos de outras faculdades
do estado de São Paulo, que promovem
anualmente o Interligas, um evento que
prevê cursos, palestras e outras atividades.
Neste ano a presidência do evento estará a
cargo do grupo de alunos da FMABC.
cada liga acadêmica. “O estudante, além de ter
atualizar-se
contato e atualizar se sobre a disciplina em sua
faculdade, tem a oportunidade de conhecer
outros trabalhos, atividades e os profissionais
que contribuem para o desenvolvimento da
ortopedia”, diz Gabriela.
A Interligas promove uma espécie de rodízio
entre as ligas das faculdades integrantes
para presidir, promover e organizar seu curso
anual. Outras faculdades são constantemente
convidadas para participar dos encontros e
fortalecer o grupo para troca de experiências e
conhecimento. A média de público nos últimos
anos foi de 250 pessoas.
5

Faculdade de Medicina
Foto: Alexandre Manduca
O diretor
adminis-
trativo da
FMABC,
Ferruccio
Fernando
Dall’Aglio
Segundo Ferrucio Fernando Dall’Aglio,
diretor administrativo da FMABC, na última
década a faculdade começou a mudar sua
história. “Quando assumimos a diretoria,
fizemos um choque de gestão, uma mudança
na maneira de encarar a escola”, diz. Foram
construídos vários prédios, aprimorou-se o
trabalho, tanto com os alunos como com a
comunidade, dando “uma nova direção para
a instituição”, complementa Dall’Aglio.
Dentre as mudanças ocorridas nos
últimos anos destacam-se a construção de
vários prédios, como o prédio da Adminis-
tração, a Casa Ronald ABC (Casa de Apoio
à Criança e ao Adolescente com Câncer
do ABC), o Centro de Estudos, Pesquisa,
Prevenção e Tratamento em Saúde (Cepes)
e ampliação do ambulatório de reabilita-
ção dermato-cosmiátrica para pacientes
oncológicos, além da reforma de todas as
instalações já existentes, com a colocação
de novos elevadores, geradores, plantio
de árvores, instalação de mesas e bancos
nos jardins – que criaram um novo espaço
para leitura e convivência. O ambulatório de
Dermatologia, por exemplo, teve suas insta-
lações ampliadas em 800 metros quadrados
para aumentar em 30% as mais de 30 mil
consultas que realiza por ano. “Todos os
serviços trabalham com equipamentos de
ponta, mantendo-se sempre atualizados em
todas as especialidades”, diz Dall’Aglio.
No ano passado a FMABC, através da
6
Adaptações mostram
nova fase da FMABC
diretoria administrativa, realizou uma série
de adaptações. Dentre elas estão a compra
de equipamentos (cadeiras, suprimentos,
geradores, endoscópio, colonoscópio,
biômetro para oftalmologia etc), realização
de obras nos laboratórios de Nutrição,
Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Farmácia
e Fisiologia, dentre outras, ampliação da
recepção aos pacientes e da Dermatologia,
novas salas de aula, reforma de salas da
Cardiologia e dos tanques da morfologia.
O ensino, grande preocupação da facul-
dade, teve suas áreas reformuladas. Todas
as salas de aulas receberam cadeiras novas,
melhores instalações, computadores e data
shows. As alterações estruturais refletiram,
segundo Dall”Aglio, em todos os seis cursos
mantidos pela faculdade e no atendimento
à população. “As salas de aulas possuem
no máximo 50 alunos, oferecendo uma
integração maior entre aluno e professor,
melhorando grandemente o aprendizado”,
diz. Em virtude da Fundação administrar
diversos hospitais e ambulatórios estaduais
e municipais, isto oferece aos alunos, profes-
sores e comunidade o melhor atendimento
e aprendizagem. Dall”Aglio reafirma que
FMABC é a escola de medicina particular
com o menor valor de mensalidade e a que
mais tem atuação dentro da comunidade,
segundo constatação do Ministério da
Educação (MEC). “As alterações estruturais
promovidas nos últimos anos proporciona-
ram uma melhora em todas as áreas, prin-
cipalmente nas condições de trabalho dos
profissionais, no atendimento aos pacientes
de forma igualitária em todos os departa-
mentos e disciplinas”, diz Dall’Aglio.
Ano 4 • Número 9 • Abril 2008
Para o futuro, a FMABC tem como priori-
dade, dentre outras, a construção do prédio
do Instituto de Hebiatria, batizado de
Centro de Referência Adolescente Cidadão-
Esperança. Um centro de referência que
será erguido dentro do campus de Santo
André em mil metros quadrados, contendo
18 consultórios para avaliação clínica e
diversas salas de avaliação antropométrica,
estudo e atendimento. Vão compor a equi-
pe especialistas em Hebiatria, Ortopedia,
Pediatria, Psiquiatria do adolescente, Psico-
logia, Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia,
Terapia Ocupacional e Educação Física, para
atender necessidades específicas da criança
e do jovem de ambos os sexos, um período
de maior desenvolvimento físico, emocional
e psicológico do indivíduo.
Humanização
Em setembro de 2007 a FMABC
inaugurou um Centro de Atendimento
Oftalmológico, incorporado ao Instituto
dos olhos. A ala foi construída seguindo
a tendência de atendimento humanizado
aos usuários com mobilidade reduzida
(cadeirantes, deficientes visuais, idosos,
obesos etc.). A readequação dos espaços
começa fora do campus, no ponto de
ônibus. A calçada foi reformada, com
eliminação de buracos e obstáculos.
O piso foi sinalizado em todo o trajeto
integrando-se aos elevadores e outras
facilidades.
Reportagem: Alexandre Manduca
 Ano 4 • Número 9 • Abril 2008

Teses

Produção científica da Disciplina de Doenças do Aparelho

Locomotor da FMABC no primeiro trimestre de 2008

ARTIGOS PUBLICADOS TESES DEFENDIDAS

Alternative to the distal interphalan-
geral joint arthrodesis: lateral aproach
and plate fixation
JHS – Janeiro de 2008 – Volume 33-A - Nº 1
The Journal of Hand Surgery
Autor: Gustavo Mantovani Ruggiero. Co-autores:
Walter Yoshinori Fukushima, Alvaro Baik Cho e
Gustavo M. Marcio Aurelio Aita.
Ruggiero
Aplicação da cola de fibrina em
microanastomoses vasculares: análise
comparativa microcirúrgico
A Disciplina de Ortopedia e Traumatologia da FMABC
cumprimenta Álvaro Baik Cho pela conquista do
título com a Tese de Doutorado defendida em 17
de março de 2008, na Faculdade de Medicina da
Álvaro
Universidade de São Paulo.
Baik Cho

Reimplante total de mão e dedo

mínimo
Arq. Medico ABC / Santo André, V.32 – Nº 21 p. EVENTOS ESPECIAIS
51-94 - Julho/Dezembro de 2007
Autor: Walter Yoshinori Fukushima. Co-autores: Projeto 100 Cursos de Atualização em Emergências
Mauricio Morita Sugiyama, Gustavo Mantovani, Ortopédicas, realizados pela SBOT em parceria com
Ruggiero, Luciana Saab, Alvaro Baik Cho e Marcio o Ministério da Saúde nos dias 04 e 05 de abril.
Walter Aurelio Aita. Na região do ABC a coordenação foi de Marcos
Fuskushima Hono, auxiliado por Edson Miashiro e Marcio Aita.
Luciano Miller, Rogério Serpone e Edgar Valesin
Estudo das fraturas peritrocanterianas Filho também estiveram envolvidos no projeto.
instáveis do fêmur tratadas com haste Marcos
céfalo-diafisária bloqueada: técnica Hono
minimamente invasiva
Acta Ortop. Brasileira, 2005, vol.13, nº 3,
p.153-155. ISSN 1413-7852.
Autor: Maurício de Moraes. Co-autores: Edison
Maurício de Noboru Fujiki, Nelson Keiske Ono, Paulo H. N. da
Moraes Costa, Rubens Rodriguese Carlo Milani.

Perfil do atendimento multidisciplinar

durante uma prova de maratona
Arq.Med.ABC – Santo André – v.32 – Supl. 2 – p.
S1-S78 – Dezembro 2007
Autor: Marcelo Schmidt Navarro. Co-autores:
Paulo Sergio Barone, Fábio Matsumoto, Edison
Noboru Fujiki, Rogério José Neves e Carlo Milani.
Marcelo
Navarro Instabilidades patelofemorais
Capítulo de livro - Guia de Medicina Ambulatorial e
Hospitalar da Unifesp/EPM: Ortopedia e Traumato-
logia - 1a edição - 2008 – Ed. Manole
Autor: Marcelo Schmidt Navarro

Lesões na criança e no adolescente

Capítulo de Livro - Guia de Medicina Ambulatorial
e Hospitalar da Unifesp/EPM: Medicina do Esporte ACESSE:
- 1a ed - 2008 - Ed Manole.
Autor: Marcelo Schmidt Navarro www.ortopediafmabc.org.br

7

Parcerias que promovem EDUCAÇÃO
A Disciplina de Doenças do Aparelho Locomotor da FMABC faz questão
de manter um relacionamento saudável com as empresas que atuam na área
de Ortopedia, com objetivo de alavancar projetos de educação continuada.
Saiba o que pensam estes atores sobre esta parceria:
“Avaliamos de forma positiva a nossa relação
com a Faculdade de Medicina do ABC, levando em
“A Impol Instrumental e Implantes Ltda, com seus mais
de 30 anos de vida, conta com parcerias importantes com
as principais entidades médicas do país, entre elas estão
a Fundação Faculdade de Medicina do ABC. As parcerias
“A Synthes tem como filosofia apoiar entidades
médicas, principalmente os hospitais-escola. Este
apoio visa Ao desenvolvimento dos profissionais em
fase inicial de carreira, o estímulo à realização de
pesquisas e a prestação de serviços à comunidade
“A MSD acredita que parcerias entre empresas
privadas e entidades médicas são essenciais, uma vez
que têm como principal objetivo a atualização e o
desenvolvimento dos profissionais que atuam na área
de saúde. Além disso, atualmente acreditamos que o
papel da empresa privada pode ir além. Hoje também
“Trata-se de uma relação fundamental no desenvol-
vimento da medicina e também do nível de qualidade
de produtos e serviços que são disponibilizados à
população de um modo geral. Há aqui uma conside-
rável e necessária interdependência onde uma das
partes, enquanto fomentadora de pesquisa e geradora
consideração que essa parceria nos traz a possibili-
dade de desenvolvimento de novos projetos tendo
como objetivo distribuir produtos de qualidade e
confiabilidade sempre com o compromisso de aten-
der de maneira exemplar médicos e principalmente
pacientes. Os principais benefícios dessa relação
é a possibilidade de estar presente nas reuniões
científicas realizadas para demonstração de novos
possibilitam a interação de diversas maneiras, possibili-
tando estabelecer relações sumamente importantes para
oferecer novas tecnologias e serviços, estimular o aper-
feiçoamento profissional e intercâmbio de profissionais
brasileiros e estrangeiros, e buscando soluções que visem
promover o bem estar e a melhoria na qualidade de vida
dos pacientes submetidos às intervenções ortopédicas.
Iniciamos nossa parceria com a FMABC em 2003, e a
Impol Implantes e Instrumental Ltda. tem como missão
participar conjuntamente com a equipe médica em forne-
local, principalmente aos pacientes que utilizam o
Sistema Único de Saúde. A Synthes tem orgulho em
fazer parte da parceria com a FMABC e o Centro de
Estudos do Hospital Estadual Mario Covas.
Apoiar uma entidade séria e de grande respaldo
científico faz parte da nossa filosofia de trabalho.
Com esta parceria, temos a possibilidade de divulgar
novos materiais ao corpo clínico, realizar workshops e
demonstrações, bem como participar periodicamente
das reuniões clínicas, com o objetivo de estreitar o
relacionamento com as equipes de ortopedia e atender
buscamos com esse tipo de parceria ajudar as entidades
médicas a identificar oportunidades de melhoria não
só nos serviços prestados por elas, bem como em
alternativas para incrementar o acesso de pacientes a
esses serviços. Nesse caso, buscamos ajudar também
no desenvolvimento profissional dos gestores dessas
entidades e não só do corpo clínico, com programas
focados em técnicas de administração, RH, entre outros.
Acreditamos que a parceria entre a MSDe a FMABC tem
sido muito bem sucedida já que conseguimos ajudar o
Centro de Estudos a oferecer constantemente atividades
de atualização científica a seu corpo clínico, ajudando
de conhecimento, dá à outra, os rumos e subsídios para
que se mantenha competitiva, rentável e socialmente
útil, num processo contínuo que resultará sempre em
beneficio do cidadão. Como importadora e distribui-
dora de marcas mundialmente reconhecidas no setor
ortopédico, a Ortomedic viabiliza às várias entidades
ligadas à FMABC, o acesso a materiais e instrumentais
de avançado nível tecnológico, que contribuem para um
melhor desenvolvimento de estudos clínicos e eventos
cirúrgicos reais. De sua parte, a FMABC possibilita à
Ortomedic e às empresas que representa, o acesso ao
conhecimento e técnicas criadas em seus centros de
Ano 4 • Número 9 • Abril 2008
produtos e preferência em eventos promovidos
pela FMABC”.
Marcio Bonilho Gilabel
Diretor comercial
cer soluções em Ortopedia e Traumatologia. Nossa razão
de existir está baseada em oferecer soluções com respeito
e humanidade para toda comunidade, médicos e equipes
envolvidas visando a satisfação do cliente, e superando
os desafios do dia a dia”.
Daniel D´Andrea
Gerente Geral
os médicos em suas solicitações diárias. Não podemos
deixar de aproveitar esta oportunidade para agradecer
à confiança e ao empenho de todos os chefes de equi-
pe e professores que sempre nos prestigiaram e nos
deram espaço para a realização de um trabalho sério e
duradouro dentro desta entidade”.
Bruno Narciso
Representante Comercial
assim na formação, especialização e desenvolvimento
profissional das pessoas que trabalham ali. Acredita-
mos que assim estamos cumprindo com nosso papel
como indústria farmacêutica de pesquisa, não apenas
oferecendo medicamentos que atendam a necessidades
médicas, mas ajudando o profissional a se desenvolver,
para assim ajudar a melhorar a quali-
dade de vida de milhares de pessoas
que o buscam diariamente”.
Joilson Habbermann
pesquisa. Esta parceria promove também a integração
entre médicos brasileiros e estrangeiros através de
cursos, congressos e encontros, os quais contribuem
sobremaneira na divulgação de melhores técnicas e
procedimentos criados aqui e em importantes centros
da ortopedia mundial”.
Tonimar Francisco Pereira
Diretor-presidente