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Aspectos a transmitir:
Eu dou as mãos! Eu dou a vida para que os outros tenham vida!
As minhas mãos para a humanidade
Textos:
- Parábola do Bom Samaritano – Lc 10, 25-37
Material: Livro guião de orações, áudio e música ambiente, material audiovisual, PPT,
vaso grande com a expressão “EU+DEUS” em seu redor, setas de papel para cada um
escrever o seu compromisso, três cartolinas onde está inscrito: “HUMANIDADE”, “O
OUTRO” e “O POBRE”.
Cântico inicial:
Introdução: Tudo depende de nós, não só enquanto indivíduos, mas como membros de
uma sociedade e do conjunto da comunidade internacional. A defesa da Terra e a “cura”
dos seus “males” são uma tarefa árdua e de cada um, de tal magnitude que exige uma
acção concertada e concreta, uma acção pelas nossas próprias mãos, pela nossa própria
vida. A Humanidade tem mesmo que dar as mãos. Comecemos então, por dar as nossas
pequenas mãos…
Testemunhos:
Tinha eu já uma vida “bem orientada”, segundo os padrões de vida propostos pela
sociedade em que me inseria, quando me caiu em mãos um artigo da Além-Mar
falando dos Leigos Missionários Combonianos. Estremeci. Sabia que aquele
telefonema que fazia para os missionários Combonianos ia pôr em causa muita coisa.
Sabia, mas já estava apanhado!
Sinto que Deus me chamou a partilhar estes 2 anos da minha vida com o povo Makua e
com a comunidade religiosa do Alua. Se dos 1ºs recebi um profundo sentido de
respeito e amizade, dos 2ºs recebi um forte sentimento de família, pertença e partilha
de vida.
Hoje para alem de um forte desejo de regressar, ficou uma forma de estar na vida,
como LMC, ad vitam!, procurando fazer causa com os mais pobres e abandonados.
Dou profundas graças a Deus pelo dom da vida e pela vocação a que nos chama a
todos, a de sermos testemunhas vivas do seu Evangelho!
Pedro Moreira
Marta Ramos
Sou voluntária na organização Food for Life, que apoia os sem abrigo, na cidade do
Porto, preparando e distribuindo-lhes comida uma vez por semana, em três zonas da
cidade.
O motivo que me levou a participar neste projecto foi a enorme vontade de ajudar quem
mais precisa, de uma forma activa, sentindo-me, assim, mais útil perante esta sociedade
de discriminações.
É de uma enorme gratidão proporcionar sorrisos nos rostos daquelas pessoas, que se
sentem felizes e agradecidas, não só com os alimentos que lhes levamos, mas também
com a vontade que temos em ouvir as suas tristezas e alegrias. Ao fazer este trabalho,
sinto-me mais rica e mais humana, preenchendo o meu coração de sentimentos mais
profundos que nenhum dinheiro pode comprar.
Magda Rouxinol de Oliveira
Neste Verão e neste Natal estive no Barruncho para estar algum tempo com as crianças
de lá e fazer algumas actividades com elas. Quando me perguntaram se queria ir, não
sabia que responder, mas decidi aceitar, talvez por curiosidade, e ainda bem que tomei
essa decisão. No princípio tinha um pouco de receio, não sabia como iria ser, o que
havia de esperar, porque a opinião que tinha acerca do bairro não era muito positiva.
Contudo, quando cheguei ao bairro vi aquelas crianças todas e o modo como as pessoas
do bairro nos receberam e a maneira como as crianças olhavam para nós e nos
abraçavam ou davam um beijo, mudou completamente a minha opinião. E é muito bom
saber que por uns segundos, minutos ou horas estivemos a dar um pouco do nosso amor
e ternura a crianças que só querem ser felizes, ser amadas. Foi, é e será uma experiência
inesquecível e da qual eu nunca me arrependerei.
Teresa Rodrigues
Trabalho na área de ourivesaria e quando não o faço dedico-me à preguiça, mas não
só…
Já lá vão sete anos desde que comecei a fazer voluntariado na Comunidade Vida e Paz.
Às sextas a partir das 21h lá vamos nós, numa equipa na carrinha, com alguma roupa,
fruta, sandes e leite...
È claro que o mais importante é o nosso coração aberto, para receber os mais pobres, os
que não tem abrigo...
São muitas pessoas, várias as dificuldades e problemas que cada um tem…
Encontramos pessoas de todos os continentes. Cada pessoa é uma história de vida real...
Gostava muito de passar para o papel a minha experiência que tenho tido ao longo
destes sete anos, mas é algo que só vivendo é que entendemos.
A melhor maneira de entender estas pessoas é estarmos com eles, partilharmos a nossa
vida!
Ângelo Costa
O voluntariado é muitas vezes associado a fazer algo em prol dos outros. Mas é algo
muito para além disto. É verdade que damos muito de nós mas o que recebemos é
imensurável. Para mim é difícil transmitir em palavras todos os sentires inerentes ao
voluntariado. Trabalho numa instituição que acolhe crianças e sempre que tenho
oportunidade participo com elas em actividades ou simplesmente brinco com elas… É
sem duvida alguma uma experiência muito enriquecedora que nos faz crescer sorrir e
por vezes até chorar… Sim porque é inevitável apegarmo-nos àquelas crianças que são
motivo de muitas alegrias para nós!!!!
O voluntariado é uma experiência tão única que a única coisa que consigo dizer é
experimenta!!!! A Ajuda de Berço é um bom local para dar um pouco de vós e receber
muitas alegrias!!!!
Ana Cristina Martins
Ser voluntário é dar e receber de graça. No final de contas, recebemos muito mais do
que aquilo que damos. Para quem recebe é tudo, para quem dá, não é nada. Ser
voluntário é vermo-nos reflectidos nos outros, fazer dos outros um espelho da nossa
própria alma. É uma troca de experiências livre, sem imposições nem obrigações, é
espontânea. Ver o sorriso que fizemos nascer na cara de alguém é um momento único. É
o momento em que sentimos que a nossa vida faz sentido, porque fizemos alguém feliz;
porque lhe demos conforto, um sorriso, um abraço, esperança. Ser voluntário transcende
a linguagem, não se diz, sente-se. É agir, é não cruzar os braços, é abraçar a vida,
tornando-a mais colorida e feliz.
Ouvir um idoso, dar um abraço a uma criança ou estender a mão a quem precisa de uma
ajuda…É bom saber que podemos dar uma ajuda, levar o sustento da alma. Porque o
sorriso de alguém vale mais do que mil palavras…Construam sorrisos!
Dinâmica: Quem o desejar, pode, neste momento, fazer uma pequena partilha pessoal,
sobre o próprio encontro e experiências vividas, e sobre o seu compromisso pessoal
para o mês. Após a partilha, cada um coloca a sua seta junto ao vaso grande,
direccionada para as cartolinas que estão à volta, simbolizando o nosso desprendimento
de nós mesmos e o nosso empenho em dar vida aos outros através de acções concretas,
com as nossa próprias mãos.
Cântico:
Para terminar: a vigília não tem bênção final. Quem o desejar, pode permanecer mais
algum tempo em oração no cenáculo, num ambiente de introspecção, para que possa
consolidar o seu compromisso na oração.