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Catequese - Lázaro

O mais importante:

• Diante da Morte…
A vida é muito mais que o simples estar vivo fisicamente. Quem dá a vida recebe morte! Jesus não vem tirar-
nos a morte mas na morte nos salva. Que resposta diante da morte? Olhar de frente a morte e perscrutar-lhe o
mistério, é necessário para viver. Se não, a nossa existência é uma fuga inútil àquilo que de mais seguro
temos como ponto de chegada. Salvar-nos da morte é o desejo que guia cada uma das nossas acções… Jesus
salva-nos não “da” morte, mas “na” morte. Jesus não nos tira aquele limite que é necessário para existir, nem
a dignidade de sermos conscientes dele; mas oferece-nos a sua compreensão e de vive-lo num modo novo,
divino. Cada nosso limite, também este último, a morte, não é a negação de nós mesmos, mas lugar de
relação com os outros e O Outro. Em vez de nos fechar-mos à defesa ou atacando podemos abrir-nos à
comunhão e realizarmo-nos à imagem de Deus que é amor.

• Dar a Vida…
Jesus nos mostra como se pode viver o Amor até dar a vida. Esta A vida, como o “respiro”, não podemos
sustê-lo para nós, morreríamos de imediato. Somos livres porém de gastá-la no egoísmo ou oferecê-la por
amor. Jesus dando a vida a Lázaro será condenado à morte. A revolta dos defensores da “ordem”, Caifás, o
Sumo Sacerdote: “Não compreendeis que é de vosso interesse que um só homem morra pelo povo e não
pereça a nação toda” (Jo 11, 50). É o paradoxo dos defensores da ordem e os defensores da vida em
plenitude. É verdade que Lázaro tornará a morrer mas o seu retorno a esta vida diz-nos que a morte não é
mais a patroa do homem, mas ela é sinal de Ressurreição… Há uma morte que é vivificante, que é entendida
como dom supremo de amor… Quem acredita em Jesus não morre mais. As coisas verdadeiras, como o
Amor não morre… Os verdadeiros ressuscitados são Marta, Maria… porque elas saem da aldeia da dor, da
morte, do luto para encontrar o Senhor da Vida… “Se tu cá estivesses estado ele não teria morrido”… O não
crer é sinal de morte, de dor, de depressão, de desespero e… de morte real. O grande protagonista é Jesus. A
fé é já vida… Quem crê em mim não morrerá jamais… Jesus chora também a morte…

Todos em movimento à volta do sepulcro… mortos e vivos. A vida é movimento que acaba ali… no túmulo.
A Palavra que faz sair do nada todas as coisas no filho se faz escutar pelos mortos e dá vida, fazendo-nos sair
do sepulcro nova criação. Betânea (casa do pobre, do aflito). Os sentimentos que dominam este conto da
Ressurreição são: amor pela presença de quem se ama e choro pela sua ausência… Aquele que amas está
doente. È o amor de Deus que dá início de tudo… “Aquele que amas…” Ficou lá 2 dias… parece que Deus
não age… que deixa morrer . Amar alguém significa dizer: “Tu não morrerás”. Não permanecerão apenas as
fotos, eventualmente algum filme… mas no coração estão gravados os sinais de vida daquela pessoa… e o
choro torna-se numa profunda alegria porque aquela pessoa … O Senhor vai ao encontro de Lázaro… cheio
de dor e de angustia… ir ter com a morte não é coisa fácil. Se tu estivesses aqui… Se eu tivesse feito isto, ou
aquilo não teria morrido… Detalhes de uma história de Amor. Para quem acredita o último dia é presente… é
o hoje que demora … A fé n’Ele dá-nos aqui e agora a vida eterna. Amar é já passar da morte à vida…
Vivendo n’Ele não temos medo de expor, dispor e de por… a nossa vida pelos irmãos. O Senhor é
Ressurreição pela compaixão… chora. Compatir é o princípio universal de todo o agir humano e cristão. A
acção que não nasce da compaixão (pode ser) é prevaricação sobre o outro. A compaixão não é um
sentimento de quem é débil, mas de quem tem a força de Deus que é Amor. A compaixão mata… as também
dá a vida… O compadecer-se dá vida. Perante a morte…
A compaixão dá a vida a quem a exerce e dá companhia mais forte que a morte a quem
A compaixão, o sentir com … é o melhor discurso a um amigo que sofrer. Deus encontra-nos nas nossas
mortes…
È preciso tirar a pedra que tapa aquilo de que temos medo. A pedra é a fronteira entre a vida de a morte. Jesus
manda tirar a pedra para o fazer passar do lugar da morte. Vem daí para aqui. A ressurreição é viver com o
Jesus viveu. O nosso lugar não é o sepulcro, é o sermos amados do Pai. É ser-mos filhos no filho.

O aspecto da morte africano da morte. A aldeia dos vivos e a dos mortos. Quando se morre é que se é gente
realmente. Na morte atinge-se a maturidade, descobre-se a verdadeira identidade. A pessoa atinge aquilo que
se é destinado a ser.

Páscoa Jovem Missionária em Coimbra


De 24 (15h) a 27 de Março (9h)
Objectivo: Preparar e viver a Páscoa num clima de paz, oração e
missão.

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