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TERAPIA PSICODRAMática -
CONSTRUTIVISTA de FAMÍLIAS,
CASAIS E GRUPOS
PSICOTERAPIA DE GRUPO E
PSICODRAMA
PROFESSOR:
Sônia Regina Fonseca
ALUNOS:
Maria Cleide Abrantes de Queiroz;
Maria Aparecida Resende Gavião de Melo;
Mara Barach;
Francisco Carlos Anelo.
A SOCIOMETRIA E A PATOLOGIA DO GRUPO
O SISTEMA SOCIOMÉTRICO
Os ramos do sistema estão relacionados entre si e cada um deles possui uma série de
métodos. A sociometria utiliza métodos sociométricos, principalmente o teste Sociométrico e
o Teste Sociométrico de Percepção. A sociodinâmica emprega a interpretação de papéis.
A Sociatria utiliza, principalmente, a psicoterapia de grupo, o psicodrama e o
sociodrama. A Sociologia é a ciência dos fenômenos sociais em geral; a sociometria se ocupa
de sua medição. “Macrossociologia” é a sociologia dos grandes grupos sociais (Estados,
nações, industrias etc.). “Microssociologia” é a sociologia dos grupos pequenos, de sua
estrutura atômica (“microscopia social”).
Os métodos sociométricos foram criados com a finalidade de medir a intensidade dos
contatos entre os membros do grupo e com o terapeuta (nenhum contato, contato fraco,
contato amigável ou hostil etc.) desempenha um papel decisivo na psicoterapia de grupo.
O TESTE SOCIOMÉTRICO
A probabilidade do acaso
O PRINCÍPIO DO ‘TELE’
Definição
Tele ( do grego: distante, agindo a distância) significa uma ligação elementar que pode
existir tanto entre indivíduos como, também, entre indivíduos e objetos e que no homem
desde o seu nascimento, desenvolve um sentido das relações interpessoais (sociais). O Tele
pode ser considerado como fundamento de todas as relações interpessoais sadias e elemento
essencial de todo método eficaz de psicoterapia.
O Tele existe sempre, normalmente, desde o primeiro encontro, e que cresce de um
encontro para o outro. Às vezes, pode ser deformado pela influência de fantasias
transferências. Cada relação humana sadia depende da presença e eficácia do Tele.
Coesão do grupo
Foi definida como uma função da estrutura do Tele. Através de uma análise das
escolhas emitidas e recebidas ou das escolhas incidentes sobre membros do grupo ou pessoas
fora,
Pode-se estudar as forças de coesão dentro do grupo. Outro método que também pode
ser usado baseando-se na análise das configurações sociométricas. A preocupação desse
método é com as estruturas existentes entre os indivíduos e o grau de coesão que estas
determinam, e não com os elemento isolados, como as escolhas. Se permanecerem muitas
escolhas sem reciprocidade dentro do grupo, o grau de coesão é baixo. Nesse tipo de
configuração, se produz uma perda de Tele, apesar de uma grande quantidade de escolhas.
O processo do “Tele”
O fator Tele se torna mais forte com a idade, e exerce uma influência maior sobre as
estruturas que o fator probabilidade. Ele é o responsável pela maior tendência de
reciprocidade na escolha real do que seria de esperar a partir das probabilidades ao acaso.O
aumento das relações recíprocas ou em cadeias, paralelo à crescente maturidade dos
indivíduos, levantou a hipóteses de um princípio elementar, o Tele, tendo a “transferência”
como ramificação psicopatológica e a “empatia” como ramificação psicológica.
Em grupos patológicos o número dos isolados é maior que nos grupos normais e que
nos de escolhas ao acaso, enquanto o número de pares é muito menor.
SOCIODINÂMICA
A lei sociogenética
Afirma que as formas mais elevadas de organização grupal procedem das mais
simples. O desenvolvimento ontogenético da organização do grupo é muito semelhante às
modificações que sofreram em sua evolução as sociedades pré-histórias da espécie. Um
indivíduo pode ter um elevado “status” sociométrico, mas pertencer sociogeneticamente a um
baixo estado de desenvolvimento.
A lei sociodinâmica
Afirma: que os isolados sociométricos ( indivíduos que são isolados ou ignorados num
sociograma) e os indivíduos pouco considerados tendem a permanecer isolados e pouco
considerados também na organização social formal, e isso tanto mais quanto maior for o
número de contatos sociais.
O teste de papéis é um teste que determina o conjunto dos papéis que um indivíduo
assume em seu meio. Esse conjunto de papéis, através dos quais um indivíduo se expressa,
modifica-se com o ambiente, idade e cultura a que pertence o indivíduo. Há dois tipos de
expressão de papéis: a percepção e o desempenho e representação de papéis.
Ao lado da dinâmica da escolha e da dinâmica da percepção, a dinâmica da “estrutura
de papéis” de um grupo tem, também uma importância. O desenvolvimento do psicodrama e
do “jogo de papéis” possibilitou a pesquisa objetiva da estrutura dos papéis.
ESPONTANEIDADE E CRIATIVIDADE
“As investigações sobre grupos artificiais e as leis que presidem sua formação foram o
primeiro problema da Sociometria, uma ciência que se ocupa com a pesquisa e a medida das
relações interpessoais. A tarefa então era encontrar uma base teórica para a Psicoterapia de
grupo”.
O autor chegou a conclusão que a livre associação tem sentido apenas na perspectiva
de um indivíduo e não do grupo.
O método “interacional”
a) a forma familiar tem uma grande aplicação, porque nela a infância e seus papéis
principais, além de pai, mãe, e irmãos, podem ser retomados sob novas condições. A
estrutura dinâmica da família tinha sido avaliada apenas sobre o ponto de vista do
indivíduo e não do grupo todo.
b) numa sociedade em miniatura ou num mundo em miniatura todos os membros são
aceitos e todos têm a possibilidade de se exprimir livremente. Esse pequeno mundo
contém a família, mas a ultrapassa. Ë um quadro ideal para grupos terapêuticos de
adultos porque possibilita a corporificação de todas as figuras significativas de nossa
cultura.
Há duas formas:
Constituição do Grupo
Tele é aquilo que mantém o grupo que faz surgir a sua coesão. A transferência
psicanalítica é considerada como um desvio patológico do Tele. Essas transferências são
expressão e dissociação e de perturbações do equilíbrio do grupo.
O papel do terapeuta
“Uma das metais essenciais da sociometria é a avaliação exata das forças atuantes no
grupo. As intenções iniciais da Sociometria eram de isolar (destacar) conceitos como
“universum” (mundo do paciente), espontaneidade, criatividade, Tele, atuação, rejeição,
escolha, relação interpessoal, catarse, intuição, papel, grupo, coesão e inovações terapêuticas.
Os sociometristas foram os primeiros a desenvolver uma teoria do relacionamento
interpessoal e criar técnicas de medida desse relacionamento. Começaram estudando a
composição dos grupos concretos e insistiram em que esse conhecimento é condição
indispensável para uma psicoterapia do grupo objetiva, científica”.
CATEGORIAS
PRINCÍPIOS GERAIS
2. Situação do grupo
O primeiro encontro dos membros com o terapeuta é decisivo. A empatia de um para
com o outro começa com a discussão progressiva dos problemas imediatos e atuais. O aqui e
agora, a verdadeira vida estão em primeiro plano. Quando necessário serão discutidos também
conflitos passados, mas somente na medida em que eles se liguem aos problemas presentes.
4. Interação terapêutica
Há interações terapêuticas e não terapêuticas. A interação terapêutica depende da
escolha sociométrica adequada dos membros. Quando estão bem “sintonizados” poderão
auxiliar-se mutuamente. Os pacientes se sentam de maneira que se pode ver e falar uns aos
outros.
9. Integração
Com a integração dos membros do grupo cresce a coesão grupal.
Diagnóstico do grupo
17. Comunicação
É semântica auditiva, visual, tátil e motora.
Pode-se dar em:
a) uma língua materna;
b) uma língua artificial (esperanto etc);
c) uma língua sintética (sociograma, diagrama de papeis, atograma etc.);
d) uma “língua” espressiva (música e dança), linguagem corporal (movimentos e gestos);
e) uma língua existencial (silenciar, ser, espontaneidade).
MÉTODOS
Referência bibliográfica: