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DIREITO CONSTITUCIONAL

Legislação recomendada para leitura.


Direito Constitucional
Lei nº 11.417/2006 – Súmula Vinculante.
Lei nº 11.418/2006 – Repercussão Geral para
admissão do RE.

Artigos da CF/88 ........ler


5; 12; 14/17; 20/15; 29/32; 34/41; 51/56;
60/69; 77; 80/81; 84/86; 89/91; 93/95; 97;
101/105; 107/109; 127/130; 136/139;
150/166; 181/191, 243

Direito Penal e Processo Penal


Lei nº 11.343/2006 – Nova Lei de Drogas.
Lei nº 11.340/2006 – Violência Doméstica (Maria da
Penha).
Lei nº 11.464/2007 – Alteração da Lei de Crimes
Hediondos.
Lei nº 11.466/2007 – Alteração na Lei de Execução
Penal e no
Código Penal.
Lei nº 11.449/2007 – Atuação da Defensoria Pública
(art. 306CPP).

Direito Civil e Processo Civil


Lei nº 11.419/2006 – Informatização do Processo
1)
CONCEITO E OBJETO DO DIREITO CONSTITUCIONAL
É ciência do ramo do direito público, pois, este direito tutela
(protege) os interesses gerais da coletividade.

O Direito Constitucional é o conhecimento sistematizado da


organização jurídica fundamental do Estado, ou seja, é a
disciplina que estuda as constituições e tudo que gira em torno
delas, sendo este o seu objeto.
*Estuda o ordenamento jurídico

2) CONSTITUIÇÃO
*A Constituição é a lei fundamental e o limite do poder de um
Estado.
*Sistematiza juridicamente o Estado.

3) ORDENAMENTO JURÍDICO
O ordenamento jurídico de um país é a somatória de uma
constituição e das normas infraconstitucionais.

OJ + ____CF
- NI, cuja função é regulamentar direitos

1
• Obs.: As normas infraconstitucionais são todas as normas
abaixo da CF, Lei Ordinária (LO), Lei Complementar (LC),
Medida Provisória (MP), Decreto-Lei (DL)...

4) PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO


• Nenhuma norma infraconstitucional ou ato jurídico podem
contrariar direitos previstos na Constituição (materialmente).

5) VÍNCULO DA CONSTITUIÇÃO COM O ORDENAMENTO


JURÍDICO

A Constituição e o Direito Constitucional estão ligados ao


ordenamento jurídico de um país, que é formado pela união da
Constituição e das Normas Infraconstitucionais. No Brasil, o
ordenamento jurídico é formado pela CF de 1988 e, no plano
infraconstitucional, pelas Constituições Estaduais dos 26 Estados-
membros, pelas Leis Orgânicas dos Municípios e DF, bem como por
todas as demais leis e normas vigentes.
O vínculo é externado pela relação de dependência que deve
existir entre as normas infraconstitucionais e a Constituição de
determinado país. Não pode existir dentro de um Estado nenhuma
norma ou lei contrária à sua Constituição. No Brasil, por exemplo, não
pode existir nenhuma norma Federal, Estadual, Distrital ou Municipal
contrária à Constituição Federal de 1988, pois ela é a Lei Fundamental
do Estado brasileiro. Se existir uma norma contrária à Constituição,
poderá ser suscitada sua inconstitucionalidade.

A estrutura do OJ demonstra o Princípio da Supremacia da


Constituição.

OJ BRASILEIRO + Constituição Federal


26 Constituições Estaduais
Lei ordinária do Distrito Federal
L’s O’s Municipais (hj 5.560 municípios)

NI, cuja função é regulamentar direitos, ex. CC; CPC; CP

6) CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES/ DOUTRINÁRIA

A. Quanto à Forma – como se apresenta para nós

I. Escrita (BRASIL) – criada por um órgão constituinte e


está contida em um documento único e solene
(procedimento).

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II. Não escrita/ costumeira/ consuetudinária – é aquela
que existe de acordo com os costumes de um povo, ou
seja, somatória de documentos históricos. Ex.:
Constituição Inglesa

B. Quanto ao modo de Elaboração

I. Dogmática (BRASIL) – é aquela que contem dogmas (é


escrita), isto é, pontos fundamentais escolhidos pelo
órgão constituinte. Ex.: Separação dos poderes;
Nacionalidade; Direitos Políticos; Direitos e Garantias
fundamentais.

II. Histórica – é aquela que reflete a lenta evolução


histórica de um povo.

OBS.: A Constituição dogmática existe, via de regra, em


constituições escritas. Já a Constituição histórica tem haver
com a constituição não escrita/ costumeira/ consuetudinária.

C. Quanto à Origem

I. Popular (BRASIL) – é aquela elaborada após uma eleição


pela Assembléia Nacional Constituinte (órgão
constituinte), e que, via de regra, é promulgada (assinou,
criou).

OBS.: Nem tudo que é promulgado é democrático. Ex.:


Constituição de 1867.

II. Outorgada – é uma constituição imposta, ou seja, não há


eleição, refletindo um poder de um ditador (é autoritária,
não democrática, não participativa).

Ex1.: CFBRASILEIRA 1824; 1937; 1967 (formalmente


outorgada –
promulgada e materialmente outorgada) hot! hot!; 1969.

Ex.2.: CFBRASILEIRA POPULARES – 1891; 1934; 1946 e 1988.

OBS.: Plebiscito de Pinochet ou Napoleônico (Constituição


Cesarista), é feita de norma e submete ao povo
(referendo), tem somente aparência de democrática.

D. Quanto à Estabilidade/ Mutabilidade/ Alteralidade - hot!


hot!

3
I. Rígida (BRASIL) – é aquela que tem um processo de
mudança formal, solene (procedimento) e complexo (feito em
etapas), é mais difícil de ser aprovado (realizado/
alcançado) do que a aprovação de uma lei ordinária*
(comum).

*aprovado por maioria simples ou relativa (quem está


presente).

Portanto, a Constituição Rígida é aprovada por MAIORIA


QUALIFICADA (3/5 – 2T – 2C .........CN) – leva em
consideração o total de membros.

II. Flexível – É a constituição que pode ser modificada


facilmente, simples, de fácil mudança por maioria simples
ou relativa.

III. Semi-rígida/Semi-flexível – é aquela constituição que tem


um processo de mudança mais fácil, modificável por
maioria simples ou relativa como se fosse uma lei
ordinária, e tem uma outra parte que pode ser modificada
por maioria qualificada. Ex.: Brasil – Constituição do
Império,1824 – art. 178 (1°Constituição brasileira).

E. Quanto à Extensão

I. Sintética – é aquela constituição pequena, que possui


poucos artigos, contém apenas normas materialmente
constitucionais (são aquelas que estruturam o Estado:
Separação de poderes; Direitos e Garantias
Fundamentais, Nacionalidade, Direitos Políticos...). Ex.:
EUA.

II. Analítica/ Prolixa (BRASIL) – Constituição grande, com


grande quantidade de artigos, pois contém normas
materialmente e formalmente constitucionais.

A) Normas formalmente constitucionais são aquelas normas


chamadas constitucionais por que estão escritas na
Constituição, como Do Índio, Da Família, Do Meio Ambiente, Do
Desporto.
Estes assuntos podem ser tratados por LO, normas
infraconstitucionais, mas estão na Constituição.

B) Normas materialmente constitucionais são aquelas que


tratam de assuntos tipicamente constitucionais, como a forma
do Estado, a forma de governo, o modo de aquisição e
exercício do poder, a definição dos principais órgãos estatais, a

4
limitação do poder, separação dos poderes, nacionalidade,
direitos e garantias constitucionais, direitos políticos e etc.

F. Quanto à Função ou Objeto

I. Dirigente (BRASIL) – é aquela que dita/estabelece o


caminho a ser seguido pelo Estado (Direitos Sociais –
Todos (ricos e pobres) têm).

Garantia (BRASIL) – é aquela que protege as pessoas que


II.
compõe o Estado (particulares e o próprio Estado). Ex.:
Remédios Constitucionais; Legalidade penal; Legalidade
tributária.
III. Balanço – é aquela que periodicamente precisa ser revista
a cada tempo para ser atualizada das ações do Estado.
7. FENÔMENOS (TEORIAS) QUE SURGEM COM UMA NOVA
CONSTITUIÇÃO
o REGRA: A nova constituição REVOGA a constituição
anterior. Hot!hot!

1° Fenômeno: Recepção (Existe!), Hot!hot!


A nova constituição (NC) recebe/recepciona normas
infraconstitucionais feitas de acordo com constituições anteriores
desde que não contrarie materialmente a nova constituição, pode
continuar existindo.

_______CA __________NC *
NI- - - - - - - - - - - - - - - - - - - NI

*desde que não sejam


materialmente incompatíveis.
(significa não contrariar direitos
previstos na NC) .

• Ex1.: Os Códigos Penal e Processo Penal, feitos na Década de


1940. São decretos-leis e foram recepcionados como LO,
continuam em vigor.

• Ex2.: CTN é LO, mas foi recepcionado como LC – Lei


complementar

• Obs.: As normas infraconstitucionais antigas (feitas antes da


CF/88) não podem contrariar materialmente a nova
constituição, mas podem contrariar formalmente (formalmente
significa o procedimento).

2° Fenômeno: Desconstitucionalização (Não existe!)


• A NC recebe / recepciona a Constituição Anterior como norma
infracontitucional.

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CA _______ ______ NC
(“rebaixa”)
NI

Este fenômeno não existe, é doutrinário porque contraria a


regra (NC revoga a anterior).

3° Fenômeno: Repristinação (Não existe!)


A NC revigora/revalida/ressuscita a NI que a CA havia revogado.

(revogado)
___________ _____ Const. Antiga _______
Nova Const.
NI
NI (revalidou)

OBS.: Existe a represtinação no plano infraconstitucional.

Obs1.: Ler o Art. 2º, §3º da LICC – Decreto-Lei 4657/42 hot!hot!


o Lei revogadora expressamente revoga lei revogadora e
revigora a 1ª lei revogada. Mas, precisa estar prevista
expressamente na última lei revogadora.

Obs2.: Existe o efeito represtinatório de decisões do STF em


Controle Concentrado de
Constitucionalidade. Ex.: ADIN (ADI) Genérica.
o O STF declara inconstitucional lei revogadora revigorando a lei
revogada.
o Não precisa estar previsto expressamente na lei
revogadora, não precisa estar presente a repristinação.

8. APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS


(EFETIVIDADE/EFICÁCIA)

Todas as NC têm eficácia no plano abstrato, abstrato significa


“em tese”. Independentemente de ter sido regulamentado ou
não.
* O que está escrito na Constituição não pode ser
contrariado (Princípio da Supremacia).

NORMA CONSTITUCIONAL DE EFICÁCIA: NCE


Plena Contida Limitada

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NÃO dependem NÃO dependem de DEPENDE de
de regulamentação (não regulamentação =
regulamentação dependem de NI) Depende de NI-
(não dependem normainfraconstitucion
al
de NI)
↓ Mas a CF/88 autoriza o É aquela que
É o texto escrito legislador ordinário (LO – estabelece programas a
Congresso Nacional) a serem desenvolvidos.
na CF/88 que reduzir direito previsto na
aplico no plano CF. Ex. Direitos Sociais,
abstrato e Previdência Social,
Pode ser chamada de Educação, Saúde,
concreto. Direito de greve do
↓ redutível / servidor público – art. 37,
Ex. Art.18,§1º - restringível. Ex.: Art. VII
Brasília é a Capital 5º, XIII da CF Automação, art. 7º, XXVII
Federal
Tem aplicabilidade
imediata, direta, integral,
são independentes, auto-
aplicáveis.
P.S.: Tanto a plena quanto a contida possuem eficácia absoluta,
independente, imediata, integral.

Dicas:

a) NCEPlena:
I. O verbo do artigo ou da norma é o verbo SER no presente do
indicativo (é ou são);
II. Não aparecem as expressões “nos termos da lei”; “de acordo
com a lei”. Ex.: Brasília é capital do Brasil; É assegurado o
direito de propriedade.

b) NCEContida:
I. Verbo SER no presente do indicativo (é ou são);
II. Vão aparecer expressões:
i. “que a lei estabelecer”;
ii. “Salvo nas hipóteses previstas em lei”;
iii. “salvo previsão legal”.
o OBS.: A lei prevista vem para reduzir direito. Ex.: É livre o
exercício de qualquer trabalho, oficio ou profissão (art. 5º,
XIII, da CF) atendidas as qualificações profissionais que a lei
estabelecer. Hot!hot!

P.S.: Ver o inciso LVIII do art. 5º, CF – A lei que regulamenta a


identificação criminal é a Lei nº. 10.054/2000.

c) NCELimitada: Hot!hot!
I. O verbo da norma é voltado para o futuro (será);
II. Vão aparecer expressões:
i. “nos termos da lei”;
ii. “Segundo a lei”;

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iii. “de acordo com a lei”
• Obs.: A lei vem para descrever/detalhar o direito.

Exemplos de NCE Limitada


o Art. 37, VII, CF – “O direito de greve será exercido nos
termos e nos limites deferidos em lei.

o Art. 5º, XXXII, CF – “O Estado promoverá, na forma da lei a


defesa do consumidor”;

o Art. 7º, XXVII, CF – Automação;

o Art. 103-A, CF – Súmula Vinculante.

Obs.: Norma Constitucional de Eficácia Limitada subdivide-


se:
a) Programática – programas a serem
inscritos/desenvolvidos pelo Estado (Direitos Sociais).
Serão necessárias normas abaixo da Constituição.

b) Institutiva – normas da Constituição que estabelecem


órgãos/entes a serem criados. (art. 18, §3º e §4º, CF).

 IMPORTANTE!!!! NCE Limitada NÃO regulamentada


(inconstitucionalidade por omissão) → Para se buscar a
regulamentação pode ser utilizado o MANDADO DE
INJUNÇÃO, ou, a ADIN (ADI) SUPRIDORA DA
OMISSÃO/POR OMISSÃO.

9. CONTEÚDO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS, as NC pode ser:


a) Normas materialmente constitucionais: são aquelas que
estruturam o Estado Ex.: Separação dos Poderes; Direitos e
Garantias Fundamentais Constitucionais; Nacionalidade;
Direitos Políticos;
b) Normas formalmente constitucionais: são aquelas que são
chamadas de constitucionais por que estão escritas na
Constituição – tem essa característica topográfica. Podem ser
retiradas da Constituição por não interferirem na existência
do Estado, podem ser tratadas, regulamentadas por normas
infraconstitucioais. Ex.: Do Desporto/ Do Índio/ Da Família/ Do
meio-ambiente.

 IMPORTANTE!!!! A nossa Constituição é ANALÍTICA por que


contém normas materialmente e formalmente constitucionais.

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10. PODER CONSTITUINTE
o O Poder Constituinte é a manifestação soberana de vontade de
um ou alguns indivíduos capazes de fazer nascer um núcleo
social.

o Possui uma idéia liberal (revoluções liberais). Cria uma


Constituição para o Estado.

PODER CONSTITUINTE
Originário Derivado de Derivado
reforma “decorrente”
Secundário ou
federativo
1º 2ºgrau/ emendabilidade/ É aquele que existe em países
grau/genuíno/prim reformador/ mudança/ que adotam a forma federativa
ário Revisão/ Secundário de do Estado.
reforma
É o poder para É autorização para É a autorização para que os
criar a 1ª ou nova modificar a Constituição – entes federativos tenham
constituição para o há expressa previsão de suas normas fundamentais,
Estado. como poderá ser alterado respeitando os princípios
a Constituição – cabe ao constitucionais da Lei
legislador ordinário. Fundamental da União.
O povo elege a Art. 3º ADCT – Emendas
Assembléia Constitucionais de Art. 25, CF – Estados-Membros →
Nacional Revisão - ECR. 26 CE;
Constituinte para Art. 60, CF – Emendas Art. 32, CF – DF → Lei Orgânica;
Art. 29, CF – Municípios (5560) →
criar uma Constitucionais - EC. LO desde que não contrarie ou
Constituição. (62 mudanças na CF/88 – 56 EC respeite a CE e CF;
+ 6 ECR)
Características: Características:
(PCO pode tudo!!!) a) Secundário; É a divisão de competências
a) Inicial; b) Relativo; entre os Entes Federativos
b) Soberano; ↓
c) Condicionado; Forma Federativa de Estado,
c) Absoluto; d) Limitado. art. 1º e art. 18º
d) Independen
te;
e) Incondicion
ado;
f) Ilimitado;

* Art. 3º, ADCT “ a revisão constitucional será realizada após 5 anos


contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta
dos membros do CN, em sessão unicameral”. (os deputados e senadores
irão ficar em um plenário, soma-se todos e tira a maioria absoluta (÷ 2).
ADIN nº. 815/96
EMENDA CONSTITUCIONAL – ART. 60,
CF

PEC – Proposta de Ementa Constitucional – PEC


Iniciativa da PEC – Incisos I, II e III. Hot!hot!

I – 1/3 CD Camara dos Deputados (513:3=171 deputados


federais) OU

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1/3 SF Senado Federal (81:3=27 senadores).

PEC II – Presidente da República (assina sozinho – vontade


política)

III - +1/2 (mín. 14) Assembléias Legislativas –


maioria relativa de seus
membros. Cada Estado-Membro tem sua AL (26 – ½ =13 +1 = 14
para dar início a PEC).

Hot! Hot!
CF A CD- CAMARA DOS DEPUTADOS é CASA INICIADORA da
↓ mudança constitucional se a PEC for apresentada por 1/3 dos
Pode ser
membros da CD, ou,
modificada
o pelo Presidente da República, ou

o por mais da ½ das Assembléias Legislativas de cada
PEC
Estado-Membro (13)
SF – O Senado Federal só será CASA INICIADORA da mudança
Constitucional se houver uma PEC assinada por 1/3 dos
SENADORES.

Casa Revisora
 Se a CD é casa iniciadora o SF será CASA REVISORA;
o “A Câmara dos deputados é casa iniciadora da mudança
constitucional quando a PEC vem da própria CD ou do
Presidente da República ou das Assembléias Legislativas
(13)”. Nessa situação o SF - Senado Federal será casa
revisora.

 Se o SF é casa iniciadora a CD é CASA REVISORA.


o “O Senado federal será casa iniciadora da mudança
constitucional quando a PEC for apresentada pelos próprios
senadores. Nesse caso a Câmara dos Deputados será Cara
Revisora.”

§2º, Art. 60, CF – Sistema de aprovação = 3/5 2T 2C.....CN

CI – Casa Iniciadora 3/5 (513: 3/5=308)


CD
3/5 (308)
CF modificada→ Congresso Nacional

CR- Casa Revisora 3/5 (87 : 3/5 = 49)


SF
02 casas / 02 turnos cada 3/5 (49)
4 votações de 3/5 em cada casa para aprovação
Ex1.: PEC – CPMF – Se não conseguir aprovação necessária arquiva. Por exemplo 01
casa aprova, outra rejeita = Arquiva
o 01 casa aprova – vai para outra, se aprovada segue...

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o 01 casa aprova – vai para outra e modifica o texto, volta para a
casa iniciadora que irá manter ou modificar o texto.

PROMULGAÇÃO da EC - §3º, Art. 60, CF


o Quem promulga uma EC? R.: A Mesa CD e Mesa SF – com
respectivo número de ordem (1 presidente/2 vices/ 4
secretários).

o Ler EC 45, 50, 52 e 54 hot! hot!

o Obs.1: Não tem sanção e nem veto presidencial em EC (pq não


esta previsto na CF/88)

o Obs.2: O Presidente da República na mudança constitucional


pode se for o caso apresentar a PEC.

PUBLICAÇÃO das EC
o Hoje são 56 EC + 6 EC de revisão = 62 Emendas Constitucionais

LIMITAÇÕES CIRCUNSTANCIAIS às EMENDAS


CONSTITUCIONAIS
(A CF não pode ser modificada)

o §1º do Art. 60 – são situações que se ocorrerem, não


autorizam a mudança da Constituição:
a) Intervenção Federal (Art. 34 ao 36, CF)
b) Estado de Defesa (art. 136, CF)
c) Estado de Sítio (art. 137 hot! hot! ao 139, CF)

OBS.: Estas 03 situações são criadas por DECRETO do


Presidente da República.

Pegadinha: Pode modificar EC


 Se o Brasil estiver em guerra com outro País, (só
não pode ser decretado o Estado de Sítio).
 Se um Estado invadir outro Estado.
 Intervenção Estadual ou Municipal.
LIMITAÇÃO TEMPORAL
o §5º do Art. 60, CF – se uma PEC for rejeitada (não teve
votação suficiente, preciso de 04 votações) ou prejudicada
(perdeu objeto) em uma sessão legislativa só pode e será
proposta novamente na próxima sessão legislativa.

 OBS.: Sessão Legislativa normalmente começa dia 2 de


fevereiro e termina 22 de dezembro. (via de regra).

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 Hot! hot! Essa regra de limitação temporal também se aplica
para a MP essa regra de Limitação Temporal (§1º do art. 62)

LIMITAÇÃO MATERIAL – Cláusulas Pétreas – Hot! hot!

Outras denominações das cláusulas pétreas:


 Cerne fixo;
 Limitações materiais;
 Núcleos constitucionais intangíveis;
 Cláusulas inabolíveis;
 Cláusulas de inamovibilidade.

São partes da Constituição que não podem ser modificada para


reduzir direitos, mas sim para ampliar direitos.

Podem ser as cláusulas pétreas:

A) Explícitas/Expressas – Ex.: §4º do art. 60, CF.


I – forma federativa do Estado – o Brasil não pode ser um
Estado unitário;
 OBS.: Forma federativa do estado é a divisão de
competências entre entes federativos.

II – voto secreto, direto, periódico e universal (DSUP).


 OBS.: a obrigatoriedade do voto não é cláusula pétrea
(§1º do art. 14, inciso I, CF.

III – Separação dos Poderes (Legislativo, Executivo e


Judiciário) – função típica dos poderes.

IV – Direitos e Garantias fundamentais individuais.

B) Implícitas
 São aquelas que têm que fazer um juízo de valor.

 Diz respeito ao contexto estabelecido pela Assembléia


Nacional Constituinte.
* Contexto – ANC (Assembléia Nacional Constituinte)

Ex.: Art. 60, CF; O MP é instituição permanente (art.


127, CF); as forças armadas (art. 144, CF) são
instituições permanentes (art. 42, CF).

Obs.: 3/5 2T 2C..... CN quando uso?


§2° art. 60, CF
§3° art. 5°, CF - Constitucionalização do Tratado
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Internacional “Pacto San José da Costa Rica”.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

O Estado juridicamente organizado tem sustentação em uma


Constituição. Todos os atos realizados dentro desse Estado que
impliquem em uma relação jurídica devem estar de acordo com a
Constituição.

Conceito – é a verificação da compatibilidade vertical que


necessariamente deve existir entre as NI e a Constituição. Verificar
se uma NI ou ato jurídico está ou não de acordo com a Constituição.

OJ { + ___ CF
- NI/AJ
o O controle da constitucionalidade existe por conta do Princípio
da Supremacia da Constituição – nenhuma NI ou AJ pode
contrariar a Constituição.

 As novas NI´s (feitas após a CF/88) não podem contrariar nem


formal e nem materialmente a Constituição.

• OBS1.: Não contrariar formalmente significa não contrariar


o procedimento previsto na Constituição (Iniciativa,
Sistema de Aprovação e Espécie normativa) – exemplos mais
comum em prova.

• OBS2.: Não contrariar materialmente significa não


contrariar um direito previsto na Constituição (os direitos
no art. 5º são os mais pedidos).

OBS.: As NI antigas (antes da CF/88) não podem contrariar


materialmente (direito), mas, podem contrariar
formalmente (procedimento).
o Ex.: Código Penal e o Código de Processo Penal são DL, mas, foram
recepcionadas como LO; CTN é uma LO, porém, foi recepcionada
como LC.
INCONSTITUCIONALIDADE - Por ação ou por omissão

X CF
X Norma fundamental – lei orgânica DF e Constituição Estadual
o É algo contrário a uma norma fundamental – Constituição
Federal.

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A) INCONSTITUCIONALIDADE POR AÇÃO – foi feito um Ato
Jurídico ou Norma Infraconstitucional contrária à CF:

a.1) Inconstitucionalidade por ação formal – foi feito um ato jurídico/


norma infraconstitucional que contraria um procedimento da CF. (foi
contrariada a iniciativa (PEC), o sistema de aprovação (3/5 2T 2C... CN)
ou a espécie normativa (EC)).
 AJ/NI →X/Procedimento da CF

a.2) Inconstitucionalidade por ação material – existe um AJ/NI que


contraria um direito (viola cláusulas pétreas / limitações materiais)
previsto na CF.
 OBS.: Para alguns doutrinadores há a contrariedade das cláusulas
pétreas explícitas - “limitações materiais às EC” (§4º do art. 60, CF).
Ler art. 5º (direitos deste artigo)

B) INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO – existe uma NCEL


(norma constitucional de eficácia limitada) não regulamentada.
hot! hot!

OBS1.: Existe um direito na Constituição que não foi


regulamentado, existe somente no plano abstrato. Exemplos...
Impostos sobre grandes fortunas; a
Automação (troca de pessoas por máquinas, art. 7º XXVII,
CF);
Direito de greve de servidores públicos (art. 37, VII, CF).

OBS2.: pode decisão do STF, quando houver greve dos


servidores públicos ser regulamentado pelas regras dos
celetistas.

Institutos Jurídicos que podem ser utilizados para


buscar/pleitear a regulamentação:
 Mandado de Injunção;
 ADIN por Omissão (supridora da omissão).

Classificação do Controle de Constitucionalidade- Preventivo e


Repressivo

A) CONTROLE PREVENTIVO DE CONSTITUCIONALIDADE - “A


Priori” – Priorístico - Profilático

Controle preventivo “a priori” “priorístico” “profilático”

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Projeto de lei Do Poder CCJ e CCRJ
(Feito via de regra Legislativo
por projeto de lei)
Do Poder Executivo Veto por inconstitucionalidade
(Veto jurídico)
....................................................PROMULGAÇÃO....................
.............................
A promulgação é o divisor de águas entre o controle preventivo e o repressivo,
porque torna-se lei.
Controle repressivo “a posteriori” “posterior” “sucessivo”

Difuso Qualquer pessoa pode utilizar


Lei ou Ato RE / MS / HC / MI Perante qualquer magistrado
Normativo Efeitos entre as partes – “inter
(em vigor) partes”

Do poder Pessoas especiais (art.103, CF),
Judiciário SALVO ADIN Interventiva Federal
Cap. 9 Concentrado → PGR
X Constituição Federal – STF
Efeitos “erga omnes”e
“vinculantes”
Ler: art. 97, 102 e 103 CF
Leis nº 9868/99 e 9882/99

DICAS DO CONTROLE PREVENTIVO


 PEC (Proposta de Emenda Constitucional)– Controle preventivo é feito só pelo
Poder Legislativo através da CCJ. Saliente-se que a PEC é feita para modificar a CF e
quem atua é o CN composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, e
cada um possui CCJ.
OBS.: PEC não tem sanção e nem veto, assim o único meio de fazer o controle
preventivo é pela CCJ.

Não existe proibição para que o Poder Judiciário exerça o controle preventivo, mas,
para tanto deve ser acionado. Ex.: Projeto de Lei Federal é inconstitucional - Mandado
de Segurança proposta por Deputado Federal ou Senador no STF.

É aquele feito sob Projeto de Lei, quem atua:

o Poder Legislativo – Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)/ Comissão de


Redação de Constituição e Justiça (CRCJ) – é uma comissão permanente.

o Poder Executivo – O Presidente da República realiza o controle preventivo de


constitucionalidade através do Veto por Inconstitucionalidade (Veto Jurídico).

o PS.: Poder Judiciário pode!!!!! Durante o processo legislativo o STF


pode ser chamado a intervir através de um Mandado de Segurança
proposto pelo Congresso Nacional em decorrência de um vicio formal,
ou seja, quando a deliberação de um projeto de lei não seguir a
tramitação prevista.

CONTROLE REPRESSIVO DE CONSTITUCIONALIDADE – “a


posteriori” “posterior sucessivo”

 Há uma Lei/Ato Normativo Efetivo (em vigor) – já existe uma


lei/norma surtindo efeitos no mundo jurídico.

15
DICAS DO CONTROLE REPRESSIVO:
O Poder Legislativo através do CN pode realizar o controle repressivo, em duas
situações:
1º ) Rejeitando MP (não é relevante e nem urgente), art. 62, § 5º
2º ) O CN pode sustar os atos do Presidente da República que exorbitem o poder
regulamentar, art. 49, inciso V, combinado com art. 84, inc. IV e o artigo 68.

O controle repressivo é realizado Poder Judiciário – via de regra.

Controle difuso – RE; MS; HC e MI - hot!hot!

Especificamente sobre o controle difuso:


Tem outros nomes: Controle no caso concreto, Controle entre partes,
Controle incidental (dentro do processo – suscita a inconstitucionalidade),
Controle aberto (qq membro da magistratura pode fazer), Controle Norte-
americano (surgiu nos EUA em 1803), Controle indireto (não se quer atacar
diretamente a CF, mas sim para defender os direitos no caso concreto) e
Controle subjetivo (tem partes).

Dica: “O Controle difuso é egoísta, só beneficia a parte que propor”.


A parte quer se beneficiar (a parte não quer pagar a taxa de iluminação pública
e entra com uma liminar na Vara da Fazenda Pública); Exemplos: RE, MS, HC, MI.

Características:
• Qualquer pessoa pode utilizar;
• Perante qualquer magistrado;
• Eficácia entre as partes (inter partes).

 MI nº721/DF e MI 670/ES

Controle concentrado (tudo é especial)


 Art. 97 CF, – Reserva de plenário,
 Art. 102 CF, – Competência do STF,
 Art. 103, CF – Legitimidade.

Também é chamado / conhecido o Controle Concentrado:


o Controle em tese; Controle Abstrato; Controle Fechado; Controle
Objetivo; Controle Reservado; Controle por via de Ação (ADIN GEN;
ADIN INT; ADIN SO; ADECO; ADPF); Controle de ação por via de ação
direta; Controle Austríaco.

Características:
• Pessoas especiais têm legitimidade ativa (pode propor do art. 103,
CF); SALVO, a ADIN INTERVENTIVA FEDERAL, pois, só o PGR
(Procurador Geral da República).
• Lei /AN contrário à CF – STF; se for algo contrário à CE – TJ;
• Eficácia erga omnes e vinculante;
O STF exerce (JULGA) controle concentrado-CC e o controle
difuso-CD de constitucionalidade. Ex1: CD – HC; MS; MI; RE
Ex2: CC – ADIN’S; ADECON ADPF

16
OBS.: Poder Legislativo através do CN também pode através do
Decreto Legislativo – Art. 49, V, CF – para sustar os atos normativos
do Poder Executivo (decretos de natureza regulamentar) que
exorbitem do poder regulamentar, isto é, ultrapassa os limites da
regulamentação estipulada pela CF, previstos no art. 84, IV, CF, pois,
antes de serem inconstitucionais são ilegais, por serem uma ofensa
reflexa à CF. Esse controle também cabe com relação às Leis
Delegadas, estando esta além dos limites delegados. A Medida
Provisória também está sob esse controle.

EFICÁCIA DA COISA JULGADA:

 Objetiva – de natureza temporal – ex tunc – se a decisão no


controle difuso mesmo quando tomada no STF, TJ ou em juízo é
sempre Ex tunc, ou seja, retroage.

o O STF declarando inconstitucional uma lei pelo controle


difuso, na verdade ele a declara natimorta, para a parte,
naquele caso concreto. Ex tunc pode ser substituído pela
expressão ab initio, ab origini, ab ovo, como se a norma
nunca tivesse nascido, nunca existiu.

 Subjetiva – de natureza pessoal – inter partes - no controle difuso,


que é um controle concreto, a coisa julgada será sempre de eficácia
inter partes, a decisão valerá apenas para as partes do processo
não se estenderá a mais ninguém. Dessa forma, para que o conteúdo
dessa decisão se torna erga omnes, o Judiciário em certo nível tem
que dar ciência o Senado Federal e este poderá estender a decisão
para as demais pessoas, quando houver ações do mesmo assunto,
obrigatoriamente os interessados terão que buscar esse direito em
ações individuais. Assim, para evitar um volume enorme de ações do
mesmo assunto é que a EC 45/2004 no art. 103, CF, incorporou a
chamada Súmula Vinculante, hoje quando houverem reiteradas
decisões judiciais no mesmo sentido, poderá o STF emitir uma súmula
que vinculará juizes, Tribunais e órgãos da Administração Pública.

PARTCIPAÇÃO DO SENADO FEDERAL – Art. 52, X, CF – atua como


um co-participe no controle difuso. O STF declarando a
inconstitucionalidade em controle difuso de uma lei, o STF sempre
terá que dar ciência o Senado Federal. Quando Senado Federal
receber essa ciência poderá discricionariamente suspender a
execução da lei inconstitucional. Se suspender, o Senado estará
dando universalidade da decisão do STF, ou seja, dar generalidade
erga omnes.
• Segundo jurisprudência do STF, a decisão dada universalidade pelo
Senado Federal terá eficácia retroativa – ex tunc.

17
 P.S. Ler sobre reserva de plenário – Art. 97, CF – Arts. 480 e 481 do
CPC. Hot!hot

CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE:


o ADIN (ADI) Genérica
o ADIN (ADI) Interventiva
o ADIN (ADI) Supridora da Omissão
o ADECO / ADECON / ADC
o ADPF

ADIN (ADI) GENÉRICA


 Combate uma lei ou ato normativo Federal ou Estadual
inconstitucional.
o Fundamento Jurídico: art. 102, I, “a”, CF – Competência
originária do STF.

 Ato normativo tem que ter as mesmas características de uma lei,


tem que ser genérico (generalidade), impessoal (impessoalidade) e
abstrato (abstração). Hot!Hot!: CAI!!!

Ex.: resoluções do CNJ ou CNMP; Decreto autônomo do


Presidente da República pode ser objeto de ADIN, desde que
tenha generalidade, impessoalidade, abstração.

 Lei ou Ato normativo Distrital é aquela feita no DF pode ser


objeto de (combatida por) ADIN genérica, desde que tenha
conteúdo estadual. (art. 32, §1º, CF). Ex.: IPVA; ICMS; ITCMD.
Hot!Hot!: CAI!!!

Pode ser objeto de ADIN GENÉRICA LEI / ATO NORMATIVO


DISTRITAL - Hot!Hot!: CAI!!!
o Exemplos comuns de prova : MP; EC; LO; LC; Lei Delegada,
entre outras.
o Norma infraconstitucional estadual / federal

Legitimidade Ativa (o texto original do art. 103, CF, era só para ADIN) quem
pode propor ADIN GENÉRICA:

 Presidente da República
 Mesa do Senado
 Mesa da Câmara de deputados
 Mesa da Assembléia legislativa ou da Câmara Legislativa do DF
 Governador (Estados e Distrito Federal)
 Procurador Geral da República
 Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil
 Partido Político com representação no Congresso Nacional
 Confederação sindical ou entidade de classe.

18
Obs.: ADECON – Ampliação da Legitimidade com a EC 45/2004.

Pertinência Temática
 É a justificativa, porque posso estar no pólo ativo, interesse
processual da ação (ADIN Genérica), significa que para propor a
ação, a parte precisa justificar/demonstrar.

 Incisos IV, V, IX do art. 103, CF.


• Mesa da Assembléia legislativa ou da Câmara
Legislativa do DF
• Governador (Estados e Distrito Federal)
• Confederação sindical ou entidade de classe.

o OBS1.: No texto original havia apenas Mesa da Assembléia


Legislativa. EC45/2004 acrescentou a Mesa da Câmara do
Legislativo Federal.

o OBS2.: No texto original da CF, havia apenas Governador de


Estado, e a EC 45/ 2004 acrescentou Governador do DF.

o OBS3.: a Confederação Sindical ou entidade de classe de


âmbito nacional deve demonstrar pertinência temática.

o OBS4.: quem deve demonstrar pertinência temática são


chamados de autores especiais. As demais pessoas ou
entidades previstas no art. 103 são chamadas de autores
neutros ou universais.

Foro Competente – STF (art. 102, I, “a”, CF).


 OBS.: Se for algo contrário à Constituição Estadual o foro
competente é TJ. (art. 125, 2º, CF/ art. 93, XI, CF).

 Um Estado-membro pode julgar uma ADIN Genérica Estadual.


Ex.: Lei Estadual contrária à Constituição Estadual: TJ (foro
competente) – art. 125, 2º, CF/ art. 35, IV, CF.

Para declarar a inconstitucionalidade é necessária a MAIORIA ABSOLUTA.

Obs1.: QUORUM DE INSTALAÇÃO – 8 MINISTROS


o É o número mínimo de ministros para dar validade na
votação (2/3 de 11 = 8 presentes)
Obs2.: QUORUM DE APROVAÇÃO – 6 MINISTROS
o Maioria absoluta de 11 ministros = 6ministros

19
QI – é o nº mínimo de ministros para ter validade a votação =
2/3 = 8 ministros
STF(11)
QA – nº mínimo para se efetivar a decisão = maioria absoluta
= 6 ministros.

Efeitos – “erga Omnes”(contra todos) e vinculante. (art.


102, §2º, CF) – efeito vinculante tem que obedecer, todo o
Poder Judiciário fica vinculado e a Administração Pública
direta e indireta nas esferas federal, estadual e municipal.

OBS.: A esfera distrital, também fica vinculada, em que pese não


estar previsto expressamente o Distrito Federal também tem que
obedecer às decisões da Adin Genérica, ou seja, deve obedecer
pelo Princípio da Simetria Federativa ou Paralelismo
Constitucional.

OBS da OBS da OBS.: hot! hot!

 STF decidiu: NÃO FICA VINCULADO o Poder Legislativo na sua


função típica (cria leis), ou seja, não está vinculado à decisão da
ADIN.

 O Poder legislativo na função atípica, quando administra


orçamento, faz concurso para servidores, o Poder Legislativo tem
que respeitar uma ADIN GENÉRICA.

 Lei 9868/99 – Regulamentou a ADIN GENÉRICA e a ADECON, LER 5X –


Cap IX do Prima)

o Dispõe sobre o processo e julgamento da ADIN E ADECON


perante o STF.

o Art. 2º, da Lei 9868/99 já previa no texto: Câmara Legislativa


e Governador do Distrito Federal, que só foram incluídos na
CF/88 através da EC 45/2004, ou seja, hoje igualou ao art.
103, incisos de I a IX, CF

o Hot! hot! Artigo 27 da Lei 9868/99 – Voto da maioria absoluta,


declarar a inconstitucionalidade.
 Este artigo trata de RESEVA DE PLENÁRIO, para
declarar a inconstitucionalidade = Membros dos órgãos
especiais e tribunais.
Efeito específico da ADIN:
 VIA DE REGRA: “EX TUNC” – retroativo – como se a lei fosse nula
(bate na testa vai para trás).

20
 LER 5X – Cap IX do Prima) - art. 27 da Lei 9868/99 – trata da
modulação dos efeitos ou modulação temporal – significa mudar – “Ex
tunc” para “ex nunc” (efeito futuro – bate na nuca e vai para frente).

 Ler / reler – ADIN n° 2240/BA; ADIN 3489/SC e o Informativo STF 474

 Hot! hot! Artigo 11, §1º, da Lei 9868/99 - Cuidado!!!! Medida


Cautelar em ADIN
• Via de Regra “ex nunc” podendo haver modulação dos efeitos ser
modulado para “ex tunc”.

ADIN ESTADUAL – art. 125, § 2° CF/88


 Ação direta de inconstitucionalidade na esfera ESTADUAL
 Foro competente - TJ

ADIN INTERVENTIVA
 Ação direta de inconstitucionalidade interventiva é aquela ação
que pleiteia uma intervenção. Fundamento: art. 102, I “a”,
CF/88

ADIN INTERVENTIVA FEDERAL: intervenção da União em um Estado-


Membro ou no DF. Hot!hot!

A União intervém nos Estados-Membros ou Distrito Federal porque


foram violados os Princípios Constitucionais Sensíveis (são os
expressos), art. 34, inciso VII. A regra é a não intervenção, exceto
para o art. 34 “caput”. Hot!hot!

Art. 34, inciso VII - Assegurar a observância dos seguintes


Princípios Constitucionais Sensíveis: DECORAR, Hot!hot!

o Forma republicana, sistema representativo e sistema


democrático.
o Direitos da pessoa humana Hot!hot!
o Autonomia municipal
o Prestação de contas da Administração Pública Direta e Indireta.
o Aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos
estaduais, compreendida e proveniente de transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino, e nas ações e
serviços públicos de saúde.
Legitimidade Ativa

21
 Art. 36, III, CF – Procurador Geral da República (chefe do MPU).
Inciso III do art. 36, CF tem que ser combinado com o Art. 129, IV,
CF.
o Ler art. 34 até o art. 36 Hot!hot!

ADIN INTERVENTIVA FEDERAL cont....

Foro Competente – STF (art. 36, III, CF);


 STF – 11 Ministros – Brasileiros natos
 Quorum de instalação e aprovação

QI – é o nº mínimo de ministros para ter validade a


votação = 2/3 = 8 ministros
STF(11)
QA – nº mínimo para se efetivar a decisão = maioria
absoluta = 6 ministros.

Efeitos

 Efeitos – “erga omnes” e vinculante (§2º, art. 102);

 Essa ação necessita uma intervenção que é feita por Decreto


do Presidente da República (art. 84, X, CF) – EX NUNC – o
decreto é feito após a decisão do STF.

 A Intervenção Federal é criada / realizada por decreto do


Presidente da República.

 Esta ação exige a atuação do MPU (Procurador Geral da


República), do Poder Judiciário (STF) e do Poder Executivo
(Presidente da República).

ADIN INTERVENTIVA ESTADUAL:

 Estadual – Intervenção de um Estado-membro em um Município –


este violou os princípios constitucionais sensíveis (expresso) da
Constituição Estadual.

Legitimidade Ativa – Procurador Geral de Justiça - PGJ (chefe do


MPE).

Foro Competente – TJ
Quórum de instalação e aprovação

22
QI – é o nº mínimo de ministros para ter validade a votação =
2/3
TJ
QA – nº mínimo para se efetivar a decisão = maioria absoluta

Precisa de um Decreto do Governador de Estado (art. 35, IV, CF).

Efeito da ADIN INTERVENTIVA ESTADUAL – “Ex nunc”, porque


pede um decreto que será feito depois (intervenção para frente).

 OBS.: Uma vez decidida a intervenção, o chefe do executivo


deve cumprir sob pena de cometerem Crime de
Responsabilidade.

ADIN SUPRIDORA DA OMISSÃO/ POR OMISSÃO

 É uma ação que pede a feitura de uma norma.

 É usada essa ação quando está diante de uma Norma


Constitucional de Eficácia Limitada não regulamentada/
inconstitucionalidade por omissão. Ex.: Direito de Greve dos
Servidores Públicos; a Automação; os Impostos sobre grande
fortuna.

 Existe uma inconstitucionalidade por omissão no controle


concentrado (ADIN/ADECON...), existe esta ação para BUSCAR /
ALMEJAR a regulamentação (feitura da norma / lei / ato normativo)

 Legitimidade Ativa (art. 103, CF).


 ATENÇÃO!!!: O Conselho Federal da Ordem é autor
neutro/universal e em nenhum momento precisa demonstrar
pertinência temática.

 Foro Competente – STF (art. 102, I, “a”, CF).

QI – é o nº mínimo de ministros para ter validade a


votação = 2/3 = 8 ministros
STF(11)
QA – nº mínimo para se efetivar a decisão =
maioria absoluta = 6 ministros.

 Efeitos – art. 103, §2º, CF – dar ciência ao poder competente


(poder Legislativo) para a adoção das providências necessárias e,
em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em 30 dias.

23
o OBS.: dar ciência ao Poder Legislativo e mandar fazer em 30
dias ao Poder Executivo.

Mandado de Injunção
• O mandado de injunção também é usado quando estou
diante de uma norma constitucional de eficácia limitada não
regulamentada. Neste caso estou diante de uma
inconstitucionalidade por omissão.

ADIN POR OMISSÃO E MANDADO DE INJUNÇÃO BUSCAM


A REGULAMENTAÇÃO DE UMA NORMA CONSTITUCIONAL
ADIN POR OMISSÃO MANDADO DE INJUNÇÃO
Controle concentrado Controle difuso
Pode propor, tem Legitimidade ativa: Qualquer pessoa
legitimidade ativa: art.
103, CF
Obs.: O STF tem resolvido o caso
concreto diante da omissão do
Congresso .
Exs.: NI nº 670/ES
NI nº 721/DF

ADECO/ ADECON/ ADC – AÇÃO DECLARATÓRIA DE


CONSTITUCIONALIDADE

• Diante de uma Lei ou Ato Normativo Federal inconstitucional


verificado em processos judiciais ou processos concretos, que
se constatou que a União estava perdendo – dirimir dissídios
jurisprudenciais.

 “Lei Federal objeto de várias ações judiciais, (particulares estão


questionando) nas quais os juízes ou Tribunais afirmam que a Lei é
inconstitucional.”

Objetivo da ADECO: Essa ação visava (consertar os equívocos dos


juízes) paralisar as derrotas que a União vinha sofrendo, para isto foi
criada.

Legitimidade Ativa (quem pode propor a ação) – Art. 103, CF:


 Antes da EC 45/2004 somente podiam propor essa ação:
i. Presidente da República;
ii. Mesa da Câmara dos Deputados;
iii. Mesa do Senado Federal;
iv. PGR - Procurador Geral da República.

24
 Após a EC 45/2004 – Todas as pessoas do Art. 103, CF.

Foro competente – STF

QI – é o nº mínimo de ministros para ter validade a votação =


2/3 = 8 ministros
STF(11)
QA – nº mínimo para se efetivar a decisão = maioria absoluta
= 6 ministros.

Efeitos – Erga Omnes e vinculante;


 OBS.: As ADIN´s e a ADECON são ações dúplices ou essa
ambivalentes ( o nome da ação não vincula a decisão, §2º, art.
102, CF).

 ADECON tem efeitos “ex tunc” (retroativos), é constitucional


desde o seu nascimento.

 Para a doutrina majoritária não pode haver modulação de


efeitos.

ADPF – ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO


FUNDAMENTAL, Cap IX - HOT! Hot!!!!
 Previsão Legal no art. 102, §1º, CF e Julgada pelo STF de acordo
com a Lei 9882/99.

 Art. 1º, da Lei 9882/99 – Situação fática, autorização para usar


esta ação.
o Tem por objeto reparar ou evitar lesão de preceito
fundamental resultante de ato do Poder Público.

 Art. 1º, § único, Inciso I, da Lei 9882/99 - O Poder Público fez


uma lei ou ato normativo Federal, Estadual ou Municipal,
inclusive anterior à CF.

 Obs.1: Legalmente é a única ação (ADPF) do controle


concentrado que pode questionar Lei ou Ato Normativo
Municipal no STF.

 Obs.2: Foi proposta pelo Conselho Federal da Ordem.

 Obs.3: Decisão judicial do STF suspendeu em parte a


aplicação do inciso I, § único da Lei 9882/99.

25
De acordo com:
 Previsão Legal : ADPF →L/AN Federal ou Estadual
 Decisão do SFT: Não pode julgar L/AN MUNICIPAL em
controle concentrado

 Incluídos legalmente os anteriores a CF/88


o É a única das ações do controle concentrado que poderia
questionar/argüir uma Lei Constitucional anterior a CF/88→ É a
ADPF

 Ex. Hot!hot! Cespe Lei da Década de 50 – Controle concentrado


→ ADPF

 Adin 2231 – Não tem aplicação por decisão do STF, anteriores a


CF/88.

 Ler a Lei 9882/99.

Legitimidade Ativa – Art. 103, CF;

Foro Competente – STF


QI – é o nº mínimo de ministros para ter validade a votação =
2/3 = 8 ministros
STF(11)
QA – nº mínimo para se efetivar a decisão = maioria absoluta =
6 ministros.

Efeitos – erga omnes e vinculante. EX TUNC – retroativos.

 OBS.: Nessa ação pode haver a modulação de efeitos ou temporal


(art. 11, da Lei 9882/99), tendo em vista razões de segurança
jurídica ou de excepcional interesse social.

o De ex tunc para ex nunc, manifestação de 2/3 STF →8 min (art. 11)

LER CAP IX
LER 4X O CONTROLE
CONCENTRADO

DECISÕES DO CONTROLE CONCENTRADO DE


CONSTITUCIONALIDADE

1) Nulidade Total:

26
o A lei toda é inconstitucional (nada presta na lei). Ex.:
Inconstitucionalidade formal – iniciativa, sistema de aprovação
entre outros.

2) Nulidade Parcial:
o Apenas uma parte da lei foi declarada inconstitucional
(apenas um artigo).
o Inconstitucionalidade Material

3) Nulidade Parcial sem redução de texto:


o Declara-se inconstitucional apenas determinada hipótese de
aplicação da lei, (parte da lei). Ex.: Não cobrança de um tributo
no mesmo exercício financeiro, mas nos próximos exercícios pode.

4) Interpretação conforme a CF:


o Havendo duas interpretações possíveis pela lei, declara-se
aquela que deve ser adotada. Ex.: §3º, do art. 7º, EAOAB. “O
advogado somente poderá ser preso em flagrante, por motivo de
exercício da profissão, em caso de crime inafiançável ....”. – não abrange
a hipótese de desacato à autoridade judiciária (ADIN 1127-8).

5) Mutação Constitucional:
o Diz respeito a mudança da interpretação da norma da CF. O
texto permanece nítido. Quem está interpretando avança no
que está previsto na CF. Ex.: Dignidade da pessoa humana;

6) Caminho para a Inconstitucionalidade:


o Existe uma lei que se for confrontada com a CF e
dependendo de regulamentação posterior se tornará
inconstitucional. Ex.: ação civil ex delicto proposta pelo MP, vai
caminhar para a inconstitucionalidade tendo em vista a criação das
defensorias públicas.

RESUMO DAS SITUAÇÕES DO CONTROLE CONCENTRADO


 ADIN Genérica – L/AN Fed/Est incost (x CF);
Leg. Ativa – art. 103, CF – STF 8/6 – EO e vinc.;
 ADIN Int. Fed, - E-M/ DF violar os princ. Constitucionais
Sensíveis (Art. 34, Inc. VIICF).
Leg. Ativa – PGR – STF 8/6 + Dec. Pres. Rep.
 ADIN Sup. Om./Por Om. – N.C.E.L não regul.
(Inconstitucionalidade por omissão).
Leg. Ativa – art. 103, CF – STF 8/6 – Efeitos dar ciência -
poder competente/ fazer em 30 dias – órgão
administrativo.

27
 ADECON – L/AN Fed. + processo judiciais (União perdendo).
Leg. Ativa – art. 103, CF – STF 8/6 – E.O e vinc.;
 ADPF – violado preceito fundamental – poder público – L/AN
fed/est/mun/inclusive anterior CF;
Leg. Ativa – 103, CF – STF 8/6 – E.O e vinc.

FEDERALISMO

o É uma forma de Estado, é sinônimo de “forma de Estado


Federal” ou “Estado Federal” (Estado Composto) →É a divisão
de competências entre os entes federativos.

o O Brasil já foi Estado Unitário (não importa a divisão de


competência) hoje é Estado Federal, desde a Proclamação da
República.

o O Brasil adotou o Federalismo por segregação


 Leu: Art. 1º, CF – Divisão do poder no País → união
(minúsculo) da República (forma de governo) Federativa
do Brasil. O Brasil é formado pelos Estados-membros; DF
e Municípios.

 Art. 18, CF – organização política administrativa do Brasil


compreende a União, Estados, DF e Municípios. Hot!hot!

o Territórios - OBS.: o art. 33, CF: Os territórios federais se


voltarem a existir serão Entes Federativos, quem toma conta
deles é a União.

VEDAÇÕES AO ESTADO FEDERAL BRASILEIRO

1) PROIBIÇÕES AO ESTADO FEDERAL BRASILEIRO


• Art. 19, CF – U E DF e M
o Inciso I - dá fundamento ao Brasil ser um país laico – não
pode adotar uma religião oficial – salvo colaboração de
interesse público (pode ter certa relação) na forma da lei
(entidades filantrópicas, ONG´s).
 O Brasil já foi Estado Confessional (q tem religião
oficial) de 1824 até a Proclamação da República.

 Estado x Religião → Colaboração e interesse público na


forma de lei – Entidades Filantrópicas

o Inciso II – os entes federativos recusar fé aos documentos


públicos de outro ente federativos;

28
o Inciso III – criar distinções entre brasileiros ou preferências
entre si – A CF pode e lei pode desde que autorizado pela CF.

Criação Novo Estado


o Art. 18, §3º, CF – Para criar um novo Estado-Membro
pelo plebiscito do povo interessado, mais uma lei
complementar feita pelo CN (Norma Constitucional de
Eficácia Limitada).

Criação de novo Município


o Art. 18, §4º, CF - Lei complementar Federal
estabelecendo um prazo para cortar novos municípios.
Estudo de viabilidades do município.
 Plebiscito da população interessada (consulta
prévia).
 Lei Estadual – ADIN POR OMISSÃO - Criação de
municípios e lei Complementar Federal.
 ADIN 3682/MT
 ADIN 2240
 ADIN 3316
 INFORMATIVO 466, STF

REPARTIÇÃO DAS COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS – ler art. 21


a 24

O que cada Ente/Estado Federativo pode fazer de acordo com a CF


(tem haver com os órgãos:

o Competência Administrativa/ Não Legislativa/ Material – é a


competência para organizar algo (aspecto organizacional do
Estado). Tem caráter eminentemente executivo.
• Exclusiva – Art. 21, CF – União;
• Competência Administrativa Comum – de todos os Entes
Federativos, podem legislar – art. 23, CF

o Competência Legislativa – serve para legislar – criar normas


gerais e abstratas que se aplicam a todos indistintamente
(generalidade/ abstração/ impessoalidade).CAI!!!

o Exclusiva – Art. 21, CF – Só a União pode legislar, é exclusiva


e indelegável, ou seja, e não comporta delegação;

29
o Privativa – Art. 22, CF – É da União, mas comporta delegação
para os Estados por Lei Complementar, a legislar sobre
questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

o Competência Legislativa Cumulativa: DF – art. 32, §1º, CF –


Lei Distrital pode tratar de matéria estadual e municipal.

o Legislativa Concorrente – Art. 24, CF – é a que mais cai no


exame da ordem por que tem regras para a sua aplicação. CAI!!!

REGRAS DE APLICAÇÃO- § do art. 24, CF.


1) União faz normas gerais através de Leis Federais;
2) Os Estados podem suplementar a legislação federal –
podem coexistir leis federais e leis estaduais.
ATENÇÃO!!!
3) Inexistindo (não existindo) lei federal (normas gerais), os
Estados legislam plenamente (podem fazer normas gerais
ou especiais ou específicas), para atender suas
peculiaridades (dentro do seu território);
4) A superveniência da lei federal suspende a eficácia da lei
estadual no que lhe for contrário.

o Competência Legislativa Residual – Art. 25, §1º, CF –


ESTADOS - o que não for proibido para os Estados, e, não for
reservado à União e aos Municípios, os Estados podem legislar.

o Competência Legislativa Local – Art. 30, I, CF – MUNICÍPIOS –


compete aos Municípios legislar sobre assuntos de interesse
local.

CUIDADO!!! – Municípios legislando em matéria de competência


legislativa concorrente.
INTERVENÇÃO FEDERAL – Art. 34 ao 36, CF
ORDEM DE LEITURA:
É
 Art. 30, II, CF – Compete aos Municípios, suplementar a
o
legislação federal e a estadual no que couber;
 Art. 30, I, CF – Compete aos Municípios, legislar sobre
assuntos de interesse local;
 Art. 24, §2º, CF – A competência da União para legislar sobre
normas gerais não exclui a competência suplementar dos
Estados.
 DECORAR ART. 21 ao 24, CF
mecanismo para restabelecer a ordem constitucional que foi violada.
 Art. 34 – União pode intervir nos Estados-membros e o DF
(desrespeitaram os Incisos do art. 34, CF);

Estados Membros
União
30
DF

 Art. 35, 1ª parte, CF – INTERVENÇÃO ESTADUAL - intervenção dos


Estados-membros nos Municípios.

Estados-membros → Municípios
Art. 35, 2ª parte, CF – INTERVENÇÃO FEDERAL ANÔMALA/INCOMUM
- intervenção da União nos Municípios localizados em territórios
federais.
Tem essa denominação, pois existe no campo abstrato – não existe
essa intervenção hoje por que não existem territórios federais.

União → Municípios
Art. 36, CF – Normas gerais

OBS.: De acordo com CF, não existe intervenção municipal e não


existe intervenção distrital.

Classificação doutrinária da Intervenção Federal Comum:


a) De ofício (Incisos I, II, III e V, do Art. 34, CF)
b) Solicitação dos poderes (Inciso IV, do Art. 34, CF)
c) Requisição Judicial (Incisos VI e VII, do Art. 34, CF)

Procedimento da Intervenção Federal


a) Nos casos de ofício e solicitação dos poderes legislativo e
executivo, coagidos em suas unidades federativas:

1. O Presidente da República ouve dois conselhos


(Conselho da República – art. 89, CF - e Conselho da
Defesa Nacional – Art. 91, CF – órgãos de consulta do
Presidente) – o Presidente não precisa obedecer, mas tem
ouvir – se não ouvir haverá uma inconstitucionalidade
formal por ter violado um procedimento da CF.

2. O Presidente da República decreta a intervenção – a


espécie normativa que cria a intervenção é o DECRETO
DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA;
3. Controle político feito pelo Congresso Nacional – o CN
pode confirmar ou rejeitar (maioria simples) – rejeitada a
intervenção cessam imediatamente os efeitos.

b) No caso de requisição judicial, inclusive do Poder Judiciário local


coagido:
O Presidente da República decreta a intervenção nos termos da
decisão judicial.
OBS1.: Nesse caso não precisam ser ouvidos os Conselhos (CR e
CDN), e, não tem Controle Político feito pelo CN.
OBS2.: Podem requisitar a intervenção: STF, STJ e o TSE.

31
OBS3.: Nos casos dos Incisos VI e VII o PGR é quem vai
requisitar ao STF.

ESTADO DE DEFESA – Art. 136, 140, 141 CF: Havendo:


 Ameaça à ordem pública ou à paz social (desrespeito ao
Ordenamento Jurídico);
 Grave e iminente instabilidade institucional;
 Calamidades de grandes proporções na natureza.
o OBS.: O evento desproporcional da natureza por si ou sozinho não autoriza o
Estado de Defesa.

Procedimento:
a) Presidente da República ouve dois Conselhos (CR e CDN);
b) Presidente da Republica DECRETA o Estado de Defesa;
c) Controle Político – CN:
c.1) Confirma – por maioria absoluta;
c.2) Concomitante ( ao mesmo tempo) – 5 membros na Mesa
do CN.
c.3) Sucessivo (ao final) – Presidente da República relata
através de mensagem ao CN quem foi atingido e o que foi
feito (uma espécie de prestação de contas) – se não relatar
comete uma inconstitucionalidade formal, crime de
responsabilidade que pode desencadear um impeatchman.

DICAS:
 Prazo – 30 dias prorrogados por mais 30 – no máximo 60 dias;
 Direitos fundamentais que podem ser limitados: Direito de reunião,
sigilo de correspondência das comunicações telegráficas e
telefônicas.

ESTADO DE SÍTIO – Arts. 137 ao 139, 140 e 141, CF. hot! hot!
 Comoção grave de repercussão nacional (problema interno) –
guerrilha, rebelião clandestina;

DICAS: Prazo: 30/30/30/30..... a cada vez, até resolver o conflito


interno;
Direitos fundamentais que podem ser limitados – ART. 139, CF:
Reunião, comunicações telegráficas e telefônicas,
correspondência, entre outros – é possível censura.

o Ineficácia do Estado de Defesa;


o Guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
DICAS: Não tem prazo e não tem limites.

Procedimento:

32
o Presidente da República ouve 2 Conselhos (CR e CDN);
o Presidente da República pede autorização para o CN –
Controle Político Prévio (maioria absoluta);
o O Presidente da República DECRETA.
o Controle Político – CN
a) Concomitante – 5 membros da Mesa do CN;
b) Sucessivo – Presidente da República relata através de
mensagem ao CN.

LER art. 140 e 141, CF

Resumo de Intervenção federal, estado de defesa e estado de


sítio:
 Todos criados por Decreto do Presidente da República;
 Chamadas de legalidades (situações) extraordinárias
temporárias;
 São chamadas de limitações circunstanciais às Emendas
Constitucionais.
 Via de regra devem ser ouvidos o Conselho da República e o
Conselho de Defesa Nacional;
 Há controle político feito pelo Congresso Nacional, SALVO a
intervenção federal por requisição judicial não tem controle
político e nem precisam ser ouvidos o Conselho da República e
o Conselho Nacional.

INTERVENÇÃO FEDERAL (art. 34 ao 36)


Câmara dos Deputados
 Federal  Congresso Nacional – bicameralismo - Senado Federal
 Estadual  Assembléia Legislativa (26)

Ler cap. 8; 9 e 15 e reler além dos artigos elencados -


OBRIGATÓRIO

PODER LEGISLATIVO BRASILEIRO - Art. 44/75, CF Ler e também o


capitulo 15.

 Distrital  Câmara Legislativa (1)


 Municipal  Câmara Municipal (5.560), não é correto Câmara dos
Vereadores.

Bicameralismo: só existe na esfera federal do Poder Legislativo


Brasileiro.
 Obs. Casa iniciadora, casa revisora e o Princípio da Primazia
Legislativa só existem na esfera federal.

33
o Casa iniciadora é onde tem inicio o projeto de lei, dá inicio ao
processo legislativo.
o Casa revisora é aquela que dá continuidade ao processo
legislativo, podendo inclusive encerrá-lo. Princípio da
Primazia Legislativa – a casa iniciadora pode derrubar as
alterações da Casa revisora.

Mandato de: Prazo Sistema de eleição


Senado Federal Senador 8 Majoritário simples ou
Elege-se relativo
anos
Câmara dos Deputados 4 Proporcional
Deputados
Elege-se federais anos
Assembléia Deputados 4 Proporcional
Legislativa
Elege-se Estaduais anos
Câmara Deputados 4 Proporcional
Legislativa
Elege-se Distritais anos
Câmara Vereadores (Edil) 4 Proporcional
Municipal
Elege-se anos

TROCA:
• Ao final do mandato dos deputados Federais-DF, deputados
Estaduais-DE, deputados Distritais-DD e vereadores-V podem
trocar todos;

• A troca dos SENADORES ocorre a cada 4 anos. A troca se dá da


seguinte forma: 1/3 (27 senadores) e 2/3 (54 senadores). Aos
mandatos são intercalados (ao final de 1/3 estou na metade do
mandato de 2/3)
o Da mesma forma o numero de senadores é determinado na
CF, ou seja, 3 senadores por unidade federativa. As
Unidades Federativas são os Estados-Membros + o Distrito
Federal (27 x 3 = 81 senadores). 81: 3 = 27 (1/3) e 2/3 são
54 senadores.
o Por esta peculiaridade o Senado é chamado de “Casa de
trabalhos Contínuos”.
o Cada senador foi eleito com 02 suplentes de livre nomeação.

SISTEMA DE ELEIÇÃO

a) Sistema Majoritário Simples – Ganha a eleição o candidato que


chegar a frente dos demais, no Brasil só se leva em consideração o
voto válido.
 Ex. tem 1.200 votos – 100 votos em branco = 1.100 – 100
votos nulos =1000 votos válidos.

b) Sistema proporcional

34
• QE – quociente eleitoral – número mínimo de votos para eleger
alguém. Neste caso pega-se os votos válidos e vai dividir pelo
numero de cargos.

 → Ex.: Partido “A” = 500 VV → QE = 1000 : 10= 100


// Partido “B” = 500 VV e Cargos= 10

• QP – quociente partidário – Com o número de VV obtido pelo


partido, quantos cargos serão preenchidos. Pega-se os votos
válidos do partido e vai dividir pelo quociente eleitoral.

• → EX. Partido “A” = 500 VV → QPa = 500 : 100= 5 cargos


o Partido “B” = 500 VV → QPb = 500 : 100= 5 cargos

• VV – Votos válidos – Total - (brancos e nulos)

• C - Cargos

MESAS:
 São os órgãos diretivos das Casas Legislativas. Sua composição
normalmente é a seguinte: 01 Presidente, 02 Vices e 4 Secretários.

Dicas:
 Quem promulga uma EC - emenda constitucional é a mesa da
Câmara dos Deputados e a mesa do Senado Federal, com
respectivo numero de ordem.

 A mesa da respectiva casa é quem declara a perda do mandato.

 As mesas são compostas por seus pares (seus iguais):


• MCM – Mesa da Câmara Municipal – Vereadores
• MAL – Mesa da Assembléia Legislativa – Dep. Estaduais
• MCD – Mesa da Câmara dos Deputados – Dep. Federal
• MSF - Mesa do Senado Federal – Senadores
• MCN – Mesa do Congresso Nacional

Somente na esfera federal temos 3 tipos


de mesas:
• Mesa da Câmara dos Deputados,
• Mesa do Senado e
• Mesa do Congresso Nacional.

O presidente da mesa é o Presidente da Casa Legislativa.

35
Dica: A mesa do Congresso Nacional não é eletiva (não tem eleição).
Ela é formada pela somatória da mesa da Câmara dos Deputados, sob
a Presidência do Presidente do Senado.
o MCN=MSF + MCD

COMISSÕES PARLAMENTARES
• Comissões parlamentares são formadas por parlamentares para
otimizar / facilitar os trabalhos das Casas Legislativas.

• Existem comissões temporárias e comissões permanentes.

Comissões Temporárias ou Especiais – existem por um certo tempo.


Ex. Comissão Parlamentar de Inquérito.

 As Comissões Temporárias ou Especiais estudam “certos


assuntos”. Há quem entenda que as temporárias são
especiais e as especiais são temporárias. Ex. Comissão para
elaborar um novo código penal, etc.

Comissões Permanentes – são as que sempre existem, independente


da legislatura. Ex. Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Comissão
do Orçamento, Comissão de Educação, Comissão de Transportes, etc.

CPI – COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO (§ 3º, art. 58,


CF):

• “poderes de investigação próprios das autoridades judiciais” ...


“serão criadas pela CD-Câmara dos Deputados e pelo SF-Senado
Federal, em conjunto ou separadamente” ...

• “requerimento de 1/3 de seus membros” ... “apuração de fato


determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for
o caso encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a
responsabilidade civil ou criminal dos infratores”

• Cada CPI investiga aquilo que o respectivo legislativo pode legislar


ou fiscalizar.

• CPI Distrital é a única que pode investigar matéria estadual e


municipal ao mesmo tempo. E o Distrito Federal detém de
competência legislativa cumulativa (art. 31, CF)

Nenhuma CPI pode:


 Determinar a interceptação telefônica (grampo telefônico) –
só a autoridade judicial.

36
 Expedir mandado de busca e apreensão (somente a
autoridade judiciária).
 Expedir mandado de prisão (somente a autoridade
judiciária).
Estes poderes são chamados de poderes de reserva
jurisdicional (só a autoridade judicial pode).

CPI Federal pode:


 Determinar quebras de sigilos bancário, fiscal e telefone. (extratos
bancários, extratos de ligações feitas por telefone e as declarações
de imposto de renda, quando fiscal). Essas quebras as CPI podem
pedir diretamente aos órgãos, desde que o façam
fundamentadamente. Ver o informativo 416 do STF – HC n.
88.015/DF, rel. Celso de Mello.

FUNCIONAMENTO DO CONGRESSO NACIONAL (art. 57, CF,


atualizado pela EC 50):
• SL- Sessão legislativa ou SLO-sessão legislativa ordinária –
período anual de trabalho dos congressistas.

Via de regra Recesso


02.02 a 17.07 18 até 31 de
01.08 a 22.12 julho
23.12 até 01.02
Cuidado:
No primeiro ano da legislatura, os
parlamentares começam a trabalhar no dia
01/fev.
 No descanso do parlamentares – recesso –
de 23.12 a 01.02. Se 01.02 for o último
ano da legislatura o recesso será até
31.01.

Obs.: Legislatura – período de 4 anos. Coincide com o mandato da


Câmara dos Deputados Federais.

Sessão legislativa extraordinária: são as convocações durante o


recesso. Na sessão legislativa extraordinária só pode votar os projetos
objetos de convocação, SALVO se existirem medidas provisórias
pendentes de votação.

37
COMISSÃO
ESFERA CASAS LEGISLATIVAS Representante TROC MA SISTEMA M PARLAMEN
S A NDA DE ESA TAR DE
TO ELEIÇÃO INQUÉRITO
– CPI
CN – Congresso MC CN-CPIM
Nacional Povo TODO 4 Proporcion N CD-CPI
FEDER - CD – Deputados Estados- S ano al M (171)
AL Membros + DF ⅓ e s Majoritário CD SF-CPI (27)
Federais
26 UF + 01 = ⅔ 8 /
PLB - SF –Senador 27 ano Simples/Re MSF
Art. Federal s lativo
44
Ao 3SF x 27UF = 81
Art. SF
75

ESTAD AL – Assembléia Povo TODO 4 Proporcion MAL AL-CPI


UAL Legislativa S ano al
26UF Deputados s
Estaduais

DISTRI CL – Câmara Povo TODO 4 Proporcion MCL CL-CPI


TAL Legislativa S ano al Podem
01 DF Deputados s investigar
Distritais matéria
estadual e
municipal

MUNIC CM – Câmara Povo TODO 4 Proporcion MC CM-CPI


IPAL Municipal S ano al M
5.560 Vereadores s
(Edil)

IMUNIDADE PARLAMENTAR (Art. 53, CF)


 Absoluta/Inviolabilidade/Material – “Os parlamentares são imunes
civil e penalmente por suas opiniões, palavras e votos no exercício
da atividade parlamentar”. Eles não cometem os crimes contra a
honra. Parlamentar no palanque político, no Congresso Nacional
está protegido.
• Todos os parlamentares têm essa proteção dentro de suas
circunscrições. (Vereador faz lei municipal, então esta
protegido dentro do município) Pode haver uma extensão
desta proteção? Excepcionalmente pode se p. ex. um
vereador viajar para outro município representando o seu
município.

 Relativa / Imunidade propriamente dita / Imunidade Formal – é a


possibilidade de suspensão da prisão e do processo por maioria
absoluta dos membros da respectiva casa. Se é deputado federal a
maioria absoluta é da Câmara dos Deputados, e assim
sucessivamente.

o Vereador não tem esta imunidade, somente os DE


-Deputados Estaduais, Federais e Distritais e Senadores.
o Os deputados e senadores somente podem ser presos em
flagrante de crime inafiançável.
o Suspender significa que o parlamentar responderá o
processo em liberdade. A suspensão da prisão implica na

38
liberdade parlamentar. À suspensão do processo implica
na suspensão da prescrição, durante o mandato.
Acabou o mandato, acaba a suspensão.

ESPÉCIES NORMATIVAS
• Emendas Constitucionais
• Lei Complementar
• Lei Ordinária
• Medida Provisória
• Lei delegada
• Decreto Legislativo
• Resoluções

1) Emendas Constitucionais (art. 60, CF): Hoje só posso modificar a


Constituição de acordo com o art. 60. Atualmente são 56 emendas
constitucionais. A emenda constitucional de revisão não pode fazer
mais, art. 3º do ADCT.
 Limatações expressas procedimentais - Art. 60, I, II, III,
CF.

 Limitações expressas circunstanciais – Art. 60, §1º, CF.

 Limitações Expressas materiais – Art. 60, §4º, CF -


Cláusulas pétreas – núcleos constitucionais intangíveis, cerne
fixo, limitações materiais às mudanças constitucionais,
cláusulas inabolíveis, cláusulas de inavobilidade. Cláusulas
pétreas explicitas:
a. Forma federativa do Estado;
b. Voto direto, secreto, universal e periódico;
c. Separação dos poderes;
d. Direitos e garantias fundamentais.

 Limitação Implícita - o próprio §4º, o Processo legislativo das


EC´s, não se pode retirar do CN a titularidade de se realizar às
EC´s.

2) Lei Complementar (art. 69, CF): as leis complementares serão


aprovadas por maioria absoluta (mais da metade de todos os
integrantes da Casa). Lei complementar tem especificidade de
matéria, se a Constituição determina mediante lei complementar, não
pode usar outra espécie normativa, sob pena de se cometer uma
inconstitucionalidade formal. Imposto sobre grandes fortunas
somente pode ser regulamentado por LC.

Obs.: Espécie matéria

39
LC L. C
L.O L.O. = quando não tem matéria específica.
Origem: o assunto é regulamentado por L.O.
Lei ordinária só pode revogar Lei Complementar se a
matéria na origem é de Lei Ordinária. L.O. L.C. L.O.

3) Lei Ordinária é mesma coisa que lei comum, federal, feita pelo
Congresso Nacional. É aprovada por maioria simples ou relativa
(mais da metade dos presentes). A expressão “lei” sem predicativo
refere-se a Lei Ordinária. Ex. automação nos termos da lei – é a lei
ordinária.

PROCESSO LEGISLATIVO (aplica-se a todas as espécies):

Iniciativa comum, qualquer parlamentar entre outros pode


apresentar projeto de lei:
o Deputado Federal – ART. 61, CF;
o Senador Federal – ART. 61, CF;
o Comissões Permanentes da Câmara e do Senado –
são representações do próprio parlamento – Art.
61, CF;
o Procurador Geral da República – Art. 127, §2, CF –
há limitação material – somente as matérias que
dizem respeito ao MPU.

Iniciativa reservada: somente certas pessoas podem


apresentar determinados projetos de lei.
Câmara
a. Presidente da República (art. 61, §1º, CF) CAI!!!;
dos Deputados –
b. STF – art. 96, II, CF; Casa Iniciadora
(Art. 64, CF)
c. Tribunais Superiores – Art. 96, II, CF;
d. Cidadãos (gozo dos direitos políticos) – Iniciativa popular
(§2º, do art. 61, da CF) – apresentação à Câmara dos
Deputados subscrito por no mínimo 1% do eleitorado
nacional, distribuído pelo menos em 5 Estados da
Federação com mais de 3/10% dos eleitores de cada
um deles, ou seja, que em cada Estado não tenha
menos de 3/10% de eleitores..

* Se não for iniciado na Câmara dos deputados, haverá um


vício formal de constitucionalidade.

P.S.: Quanto ao PGR-Procurador Geral da República, a CF foi omissa


quanto ao local de iniciativa do projeto de lei, porém, a doutrina
entende que o Procurador mais o Presidente da República possuem
iniciativa concorrente, pois ambos podem apresentar projeto de lei
que organiza o Ministério Público, assim, chama-se de iniciativa
material concorrente. Dessa forma, está convencionado na doutrina

40
que o PGR, tendo em vista a iniciativa material concorrente com o
Presidente da República, também deverá iniciar a proposta do projeto
de lei pela Câmara dos Deputados. No entanto, se o PGR iniciar no
Senado Federal não haverá vício formal de constitucionalidade.

RESUMO SOBRE O INÍCIO DO PROJETO DE LEI:

O projeto se inicia em uma das Casas, sendo esta considerada Casa


Iniciadora, podendo ser tanto a Câmara dos Deputados quanto o
Senado Federal.
Vamos supor que um Projeto de Lei tenha sido proposto pelo
Presidente da República, de acordo com o Art. 64 da CF, deve ser
iniciado pela Câmara dos Deputados. Pois bem, dando início ao
projeto pela Casa Iniciadora (Câmara dos Deputados),
necessariamente deve ser analisado pela Comissão de Constituição
e Justiça (cada casa tem a sua), a qual irá realizar o controle
preventivo de constitucionalidade, após isso, o projeto segue a
deliberação, sendo aprovado o projeto de lei, será enviado para a
Casa Revisora, que no nosso exemplo é o Senado Federal, e da
mesma forma que na Casa Iniciadora, o projeto deve ser analisado
pela Comissão de Constituição e Justiça, assim, há dois momentos
de controle preventivo de constitucionalidade, na CCJ da Casa
Iniciadora e na CCJ da Casa Revisora.

Na Casa Revisora é preciso três espécies de votação:

1) Ser aprovado integralmente, ou seja, não houver emendas, alterações de


mérito pela Casa Revisora, o projeto de lei é imediatamente enviado ao
Presidente da República para sanção ou veto.

2) Se houver emendas, alterações no projeto, deverá ser enviado para a


Casa Iniciadora a qual irá analisar as alterações, passando nada mais do
que as emendas pela CCJ. Se a Casa Iniciadora aprovar as emendas, esta
com o projeto de lei serão encaminhados ao Presidente da República.
Agora, se porventura as emendas foram rejeitadas, o projeto segue integro,
original ao Presidente da República.

3) se a Casa Revisora entender, poderá simplesmente, rejeitar o projeto,


importando em arquivamento. No entanto, poderá ser proposta novamente
na próxima sessão legislativa seguinte, salvo, se houver uma deliberação da
maioria absoluta de qualquer das Casas, sendo o projeto de lei votado na
mesma sessão legislativa.

SANÇÃO OU VETO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA:

41
a. Prazo para veto – contados do recebimento, o PR tem 15
dias úteis para por o seu veto. Se passar desse prazo, é
considerado tacitamente sancionado. Havendo o veto, haverá
48 horas para justificar. Não havendo justificativa, será
considerado sancionado. Saliente-se que, o veto deve ser
sempre expresso.

b. Duas espécies de veto:


 Jurídico – controle preventivo de
constitucionalidade.
 Político – contrário ao interesse público.

c. O veto pode ser:


 Parcial – Art. 66, §1, CF;
 Total.

O Presidente da República deve justificar o veto para o Presidente do


Senado Federal (sendo este o Presidente do Congresso Nacional), pois
o veto tem duas características, supressivo e superável.
o Dessa forma, haverá uma sessão conjunta do CN, que se fará
no prazo de 30 dias, não sendo feito neste prazo haverá o
sobrestamento da ordem do dia, isto é, congelam-se todas as
demais votações até que se apreciem o veto do Presidente da
República.

O veto do Presidente da República pode ser derrubado pelo CN,


devendo haver deliberação de duas maiorias absolutas, uma na
Câmara dos Deputados e outra no Senado Federal. Se as duas não
derrubarem por maioria absoluta o veto foi mantido.

OBS.: A sessão é conjunta e a deliberação far-se-á em separado.

O Presidente da República possui o prazo de 48 horas para


promulgar a lei, se porventura o PR não promulgar dentro desse
prazo, passa-se o prazo ao Presidente do Senado Federal, e se
este não o fizer, passará ao Vice Presidente do Senado.

 P.S.: o momento exato em que o projeto passa a ser lei, quando


o Presidente da República sanciona (plano da existência), e a
promulgação o torna válida (plano da validade), e se torna
eficaz quando publicada e respeitada o decurso da vacatio legis
e a subsunção do fato à norma (plano da eficácia).

No entanto, ocorrendo o veto do PR, o projeto torna-se lei no


momento da derrubada do veto pelo CN.

4. Medidas Provisórias (art. 62) e Emenda Constitucional


32/2001:

42
• O Presidente da República edita medida provisória;
• Requisitos: relevância e urgência. STF, RTJ 146/70 – STF,
Adin 1753/DF;
• Proibições: copiar o parágrafo 1º, do art. 62. A medida
provisória não pode tratar de:
1) Direito Penal, processo penal e processo civil;
2) não pode tratar de matéria de lei complementar (a
medida provisória nasce para ser convertida em lei
ordinária, portanto, o sistema de aprovação é por maioria
simples ou relativa);
3) se o projeto de lei estiver na fase de sanção ou veto não
pode ser editada medida provisória (se está na fase de
sanção ou veto, significa que está com o presidente). Fase
do autógrafo: é aquela que antecede a sanção ou veto, ou
seja, já foi aprovado pelo Legislativo, foi encaminhado ao
presidente da república para sancionar ou vetar.

• Prazo de vigência da medida provisória: Art. 62 , §3º ao §11,


CF - 60 dias prorrogáveis por uma única vez, por mais 60
dias. Prazo máximo: 120 dias, teoricamente. CUIDADO!
Porque durante o recesso o prazo da MP fica suspenso, mas a
MP continua vigendo – Art. 62, §4, CF.
• Conclusão: uma MP pode viger por mais de 120 dias se
aproveitar o prazo de recesso;
• 60 + 60 não virou lei, a MP perde eficácia desde a edição (ex
tunc), e tudo que nasceu durante a vigência da MP deve ser
regulado por Decreto Legislativo – art. 62, §11, CF – se 60
dias após a perda da eficácia da MP, não foi disciplina por
decreto legislativo, todo o período onde vigorou a MP, para
sempre será regido pela disciplina que regulou a MP.
• Art. 57, §8, CF – no recesso, se tiver MP pendente de
apreciação, entram automaticamente na pauta de votação.
Porém não há mais convocação extraordinária para
exclusivamente apreciar MP.
• Prazo de trancamento de pauta ou regime de urgência: 45
dias. Este seria o prazo ideal para transformar a MP em L.O.
Estes 45 dias estão dentro dos 1ºs 60 dias.
• Caminho da MP: Presidente da República edita publica
vai para a Câmara dos Deputados Comissão
Parlamentar Mista (formada por deputados e
senadores) Plenário da Câmara dos Deputados Plenário
do Senado promulgação pelo Presidente do Congresso
Nacional (Presidente da Mesa do Congresso Nacional)
promulgação publicação Lei Ordinária n.. Este caminho é
seguido se não houver alteração na proposta original.
• CUIDADO! Se houver alteração na proposta original segue-se
o caminho da Lei Ordinária (Presidente da República
sanção promulgação publicação).

43
• A MP tem apenas 45 dias no máximo de tramitação, se não
apreciar haverá regime de urgência sobrestando todas as
outras votações.
o As MP que existiam até 10.09.2001 não tem prazo, é
como se lei fossem.
o Art. 60, §2, CF – hoje ainda é possível reeditar medida
provisória desde que não seja na mesma sessão
legislativa.
o Art. 62, §1, CF – matéria que não podem ser objeto de
MP:
 Nacionalidade;
 Cidadania;
 Direitos políticos;
 Direito eleitoral;
 Direito Penal;
 Direito processual penal;
 Direito processual civil;
 Organização do Poder Judiciário e do Ministério
público, a carreira e garantia de seus
membros;
 Plano plurianuais;
 Diretrizes orçamentárias;
 Orçamento e créditos adicionais e
suplementares, ressalvado as despesas
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes
de guerra, comoção interna ou calamidade
pública (art. 167, §3, CF);
 Que vise à detenção ou seqüestro de bens, de
poupança popular ou qualquer outro ativo
financeiro;
 Reservada à Lei Complementar;
 Já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo
CN e pendente de sanção ou veto do
Presidente da República.

5. Lei Delegada – Art. 68, CF – é editada pelo Presidente da


Republica, dependendo de previa autorização do Congresso Nacional,
existem proibições no parágrafo primeiro do art. 68 e são
semelhantes as das MPs.
 É feita através de uma resolução, ou seja, o instrumento
que delega poderes ao Presidente da República é uma
resolução. Todavia o controle político feito pelo CN é feito
por Decreto Legislativo – Art. 49, V, CF.

MP (art. 62) Lei Delegada (art. 68)


Temporária Definitiva
Relevância – urgência Prévia autorização do
Congresso

44
6. Decreto Legislativo: Somente o Congresso Nacional. O
Congresso ira expedir decreto nas matérias de sua competência, art.
49;

7. Resolução: Pode ser da Câmara, do Senado ou do Congresso


Nacional. Copiar inciso X, do art. 52, da CF. hot!hot!

Resolução do Senado que suspende a execução no todo ou


em parte de lei declarada inconstitucional pelo STF em
controle difuso de constitucionalidade (ex.: RE-Recurso
Extraordinário). A publicação da resolução do senado traz
efeitos “erga omnes”. Esta suspensão é definitiva, porque a
lei foi declarada inconstitucional.

PODER EXECUTIVO – Art. 76 e ss, CF.

Será exercido pelo Presidente da República com o auxílio dos


Ministros de Estado.

Mandato – Sistema Eleição


 Federal – Presidente da República + Vice – 4 anos -
majoritário absoluto - (brasileiro nato) em 1 ou 2 turnos.
 Estadual - Governador + Vice – 4 anos - majoritário
absoluto - em 1 ou 2 turnos.
 Distrital – Governador + Vice – 4 anos - majoritário
absoluto -
Em 1 ou 2 turnos.
 Municipal – Prefeito + Vice – 4 anos
o Município c/+ de 200.000 - Eleitor.majoritário
absoluto
o Município c / até 200.000 - Eleitor.majororitário
simples relativo.

Requisitos de elegibilidade:
1. São cargos eletivos privativos de brasileiro nato, somente o
Presidente da República e seu Vice – Art. 12, §3, CF.
2. Gozo dos direitos políticos;
3. Mais de 35 anos;
4. Domicílio na circunscrição.

Mandato de 4 anos, sendo possível uma reeleição para o período


subseqüente.
 Reeleição não é cláusula pétrea, pode haver reeleição ad
eternum, ou pode terminar a reeleição.

45
Majoritário absoluto – ganha a eleição o candidato que conseguir a
maioria absoluta dos votos válidos. Total menos branco e nulo. T –
(bcos e nulos)
 1º turno – 1º domingo de outubro
 2º turno – último domingo de outubro e concorre os dois mais
votados.
o Posse: 1º de janeiro com uma tolerância de 10 dias.

Majoritário simples ou relativo – só tem um turno. E se resolve no


1º domingo de outubro. Ganha o mais votado, pode ser diferença de 1
voto.

Ordem de sucessão – art.80.


• Morreu o Presidente da Repúbllica – Vice Presidente – sucessor e
substituto.
• Pres. Câmara
• Pres. Senado substitutos
• Pres. Supremo.

Funções do Presidente da República:


a. Chefe de Estado – Art. 84, VII, VIII, CF – DICA: relações
públicas internacionais;
b. Chefe de Governo – Art. 84, I, II, III, IV, V, VI, CF – DICA:
questões administrativas, tipicamente interna;
c. Chefe das Forças Armadas – Art. 84, XIII, CF.

ELEIÇÃO INDIRETA PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA- Art. 81,


CF. hot! hot!

2anos primeiros anos 2 anos último anos = 4 anos


Eleição direta Eleição indireta feita pelo CN
em até 90 dias da última vaga em até 30 dias última vaga
Será eleito: Será eleito:
Novo presidente e novo vice Novo Presidente e novo vice apenas
para completar o mandato para completar o mandato
OBS.: O art. 81, da CF é uma norma constitucional de eficácia
limitada,ainda não regulamentada – Inconstitucionalidade por omissão

ÓRGÃOS DE CONSULTA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA – art. 89 e


91, CF
(ler 84 a 86)

 Conselho da República;
 Conselho de Defesa Nacional

IMPEACHMENT/ IMPEDIMENTO

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 Ocorre quando alguém comete crime de responsabilidade – Art.
85, CF/ Lei 1079/50 (foi recepcionada pela CF) – qualquer
cidadão/eleitor pode dar inicio ao processo de impeachment.
LER!!! Art. 52, I e II, CF – pessoas ativas.

Procedimento – Art. 86, CF – tem duas fases (sistema bifásico ou


escalonado):

a. 1º fase – Juízo de admissibilidade


i. Verifica-se a autoria e materialidade;
ii. Quem faz é Câmara dos Deputados por 2/3 dos
membros (342);

b. 2º fase – Julgamento:
i. Quem faz é Senado Federal por 2/3 dos membros (54);
ii. DICAS:
1. Quem preside o julgamento é o Presidente do
STF;
2. Iniciado o Julgamento ou a 2 fase o Presidente da
República fica suspenso por 180 dias (para evitar
que ele compre votos dos Senadores);
3. Pena: Perda do cargo e inabilitação para as
funções pública por 8 anos (qualquer função
pública, remunerada ou honorífica).

OBS.: O presidente não mantém a alistabilidade (pode


votar), mas, tem suspensa sua elegibilidade (ser votado).
O STF julga os crimes comuns do Presidente da
República.

PODER JUDICIÁRIO – art. 92/126, CF

 LER!!! Arts. 93 a 95/ 97 (reserva de plenário – declaração de


inconstitucionalidade) – arts. 102/105/109 (competência da
Justiça Federal), CF.

1) Garantias Constitucionais dos Magistrados – Art. 95, CF.

a. Vitaliciedade – é uma proteção dada ao cargo do


magistrado, que pode perder o cargo após uma sentença
condenatória com transito em julgado:

Aquisição:

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1. Juiz concursado após dois anos de efetivo
exercício/ 2 anos da posse – estágio
probatório;
2. Juiz que ingressa pelo quinto constitucional,
após a posse.

Quinto Constitucional – Art. 94, CF:


 1/5 dos Tribunais (TRF e TJ´s) são compostas por
membros da advocacia e pelo MP
o A OAB faz uma lista sêxtupla,
o O TRF faz uma lista tríplice e
o O Presidente da República nomeia / idem
Governador nomeia.

 Existe um Quinto Constitucional na Justiça do


Trabalho (EC45/2004):
TST – Art. 111-A, I, CF;
TRT – Art. 115, I, CF.

OBS.: A EC 45/04 estabelece que para adquirir a vitaliciedade há


necessidade de aprovação em um curso de aperfeiçoamento de
magistrados.

b. Inamovibilidade – o Magistrado não pode ser removido


contra a vontade, SALVO interesse público e maioria
absoluta do respectivo Tribunal ou do Conselho Nacional
de Justiça.

c. Irredutibilidade dos subsídios – os valores nominais


que o magistrado recebe não podem ser reduzidos, SALVO
imposição legal e constitucional (teto do funcionalismo;
pagamento de IR ou pensões).

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STF STJ
Art. 102, CF Art. 105, CF
I – Originária I – Originária
II – Ordinária (ROC) II – Ordinária (ROC)
III – RE III – Resp

IMPORTANTE!!!

 RE – Art. 102, §3º, CF – repercussão geral para a admissão do


RE – Lei 11418/06 – contrariedade a uma súmula do STF ou
entendimento predominante, mas que não está sumulado – tem
que ser demonstrado preliminarmente;
o Ler pg. 103 e 105 livro 7 ed. - 543A e 543B

 Súmula vinculante – Art. 103-A – Lei 11417/06 –


o Só o STF cria;
o Quando existirem reiteradas decisões em matéria
constitucional;
o Manifestação de 2/3 dos membros = 8 ministros;
o Efeito vinculante para todo o Poder Judiciário e para
Administração Pública direta e indireta na esfera Federal,
Estadual e Municipal.
 OBS.: Poder Legislativo na função típica não está
vinculado;
o Descumprida a Súmula Vinculante deverá ser utilizado o
instituto da Reclamação (Informativo 496 do STF,
transcrição de votos).
o Criação/Revisão/Cancelamento da Súmula vinculante: as
pessoas que podem propor ADIN (art. 103, CF).
o OBS.: Copiar o art. 3 da Lei 11417/06.

DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS – Art. 5, CF

REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS – Art. 5, CF

1) Direito de Petição – Art. 5, XXXIV, a, CF:


a. Direito de reclamar;
b. Não tem formalismo – não precisa de advogado;

2) HC – Habeas Corpus - art. 5, LXVIII, CF:

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a. Proteger o direito de locomoção – ir e vir;
b. Ameaça de prisão – HC preventivo;
c. Preso ilegalmente – HC repressivo ou liberatório.

3) HD – Habeas Data - art. 5, LXXII, CF:


a. Ter acesso a dados ou informações do impetrante que
estão em órgão público ou de caráter público;
b. Precisa esgotar a via administrativa;
c. Precisa de advogado – Lei 9507/97.

4) MS - Mandado de Segurança – Art. 5, LXIX, CF:


a. Direito líquido e certo (documentos);
b. Não tem prova testemunhal e nem pericial;
c. Por vezes o direito é simplesmente a letra da CF;
d. Não é caso nem de HC e HD;
e. Autoridade pública cometeu o abuso;
f. Precisa de advogado.

5) MS COLETIVO – Art. 5, LXX, “a” e “b” CF:


a. Proteger grupos de pessoas;
b. Diferença do MS está na legitimidade ativa;

6) AÇÃO POPULAR – Art. 5, LXIII, CF:


a. Pode propor qualquer cidadão/eleitor;
b. Precisa de advogado;
OBS.: O MP não pode propor, mas, pode assumir o
andamento e dar execução da sentença da Ação Popular.

7) MANDADO DE INJUNÇÂO – Art. 5, LXXI, CF:


a. Falta de norma regulamentadora de qualquer direito ou
liberdade constitucional;
b. Quando tiver uma norma de eficácia limitada não
regulamentada (Inconstitucionalidade por Omissão);
c. Faz parte do controle difuso de constitucionalidade.

DIREITO DE NACIONALIDADE – Arts. 12 e 13, CF


 Art. 12, §3º, CF – brasileiro nato
 EC 54/07 – alterou o inciso I do art. 12, “c”, CF.
 A nacionalidade é um direito da personalidade e é
personalíssimo.

DIREITOS POLÍTICOS – Arts. 14 até 17, CF


 Conscrito é o homem na época de exercício militar obrigatório –
não vota e nem é votado;

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 Voto facultativo: analfabeto; o maior de 16 e menos de 18
anos; maior de 70 anos.
 Estrangeiro não pode votar com exceção dos portugueses se
houver a reciprocidade;
 Estrangeiro pode prestar concurso.

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