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Código de Defesa do Consumidor - Lei 8.

078/90

Vertentes do CDC:
• Material;
• Administrativa;
• Criminal: CP ou CDC
• Processual: individual ou coletiva (erga omnes).

1. Histórico:
• Justiniano – Institutas – “Corpus Iuris Civilis” – Codificação
das leis.
• Código Napoleônico - Código Civil e Código de Processo Civil.
• CDC – micro sistema jurídico atrelado ao Código Civil.

2. Entre o CDC e o CC, não há conflitos, tem que fazer o “diálogo das
fontes”
Princípios.
O Código Civil anterior tratava do “pacta sunt servanda” – o que
foi pactuado no contrato deve ser cumprido. O Estado não
intervia.

O CDC em seu art. 4º, trata do princípio da vulnerabilidade, ou


seja, o consumidor é a parte mais fraca, independente se é rico
ou se é pobre. Presunção Iuris et iuris – presunção absoluta. ≠
de hipossuficiente (casuística).

Nas relações de consumo o Estado pode intervir – revisão


judicial do contrato – Art. 52, §1º, do CDC. – sentença normativa
– pode declarar nula a cláusula ou alterar a redação da cláusula.

CDC Código Civil


Vício oculto/redibitório ou Vício – é um problema de
aparente – não importa – a qualidade ou de quantidade
responsabilidade é objetiva – Vício oculto/redibitório – prova
não precisa provar a culpa – do autor da ação –
inversão do ônus da prova. responsabilidade subjetiva –
provar a culpa.

3. Missão – Defesa do Consumidor – Direito de 3ª geração (tutela


coletiva ou do consumidor ou do meio ambiente) – direito
protetivo/tutelar/social.

4. Fundamentação:
• Art. 5º, XXXII, CF – cláusula pétrea;
• Art. 170, V, CF
• Art. 48, ADCT.

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5. Relação de Consumo – é um conjunto de três elementos:
• Elemento Subjetivo
• Elemento Objetivo
• Elemento Finalístico

Elemento SUJEITO Consumido


RELAÇÃO Subjetivo→ r
DE Fornecedor
CONSUMO Elemento OBJETO Produto
Objetivo → Serviço
Elemento Finalidade
finalístico→

• Elemento subjetivo – são os sujeitos: Consumidor; Fornecedor

1. Consumidor:
1.1 Consumidor propriamente dito/stricto sensu –
Participou diretamente da relação de consumo. O art.
2º, CDC – pessoa física ou jurídica que adquire ou
utiliza produto ou serviço como destinatário final.

1.2 Consumidor por Equiparação – não é um consumidor


natural, mas participou de alguma forma da relação de
consumo – Art. 2º, § único do CDC. Ex.: Acidente da
TAM. – relação indireta na relação de consumo – tem os
mesmos direitos do consumidor direto – art. 17 e 29,
do CDC.

1. Propriamente Participa
dito → diretamente
CONSUMIDOR Participa
Art. 2º Por equiparação
Sujeit → indiretamente
CDC
o ↓
PF/PJ
Utiliza → Serviços
Adquire → produtos
Destinatário final

2. Fornecedor – Art. 3º, CDC:


 Toda pessoa física ou jurídica
 Pública (art. 22, CDC) ou privada
 Nacional ou estrangeira
 Entes despersonalizados (massa falida)

Atividades que todo fornecedor pode realizar

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 C - Criação
 I - Importação
 M - Montagem
 T - Transformação
 E - Exportação
 P - Produção
 C - Construção
 D - Distribuição
 C - Comercialização

2. FORNECEDOR
Art. 3º CDC
Sujeit ↓
o PF/PJ
Pessoa Pública / Pessoa +CIMTE CDC
Privada P
Nacional ou estrangeiro
Entes despersonalizados

Via de regra a responsabilidade dos fornecedores é solidária,


com exceção de duas hipóteses: hot! hot!
1) Comerciante – Art. 13, do CDC – responsabilidade
subsidiária, só será responsável solidariamente em dois
casos:
a) quando não puder identificar fabricante, construtor,
produtor ou importador – o comerciante passa a ser
solidário;
b) quando não conservar os produtos perecíveis –
responde de forma solidária.
2) Profissional Liberal – Art. 14, §4º, CDC – responsabilidade
subjetiva – tem que fazer prova da culpa.

• Elemento objetivo – objeto: Produto; Serviços


A. Produto:
Mobilidade:
• Móvel / imóvel
Materialidade
• Corpóreos / Incorpóreos – ex.: acesso à
internet/livro eletrônico
Durabilidade
• Duráveis / Não duráveis = imperecíveis.

B. Serviços – art. 3º, §2º, CDC


• Qualquer atividade fornecida no mercado de
consumo

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• Mediante remuneração (direta ou indireta)
• Atividades bancárias/financeira/crédito/securitária
Súmula 297, STJ, EXCEÇÃO – atividades trabalhistas,
ou seja relações decorrentes aos contratos de
trabalho.

Serviço Público pode ser:


a. Geral/coletivo/uti universi – não dá para
quantificar o quanto usa – não incide CDC – STJ.
Ex.: Não incide CDC na Escola Pública Estadual.

b. Especifico/singular/uti singuli – pode quantificar o


que usou – incide o CDC – STJ.

• Elemento finalístico – esse bem foi usado pelo destinatário


final – será um bem de consumo se encerrar o bem com o
consumidor (destinatário final), se, em contrapartida, obtém
lucro de alguma forma com esse bem, é um insumo, não sendo
um elemento da relação de consumo.

PRINCÍPIOS – art. 4º, CDC

I - Vulnerabilidade – qualquer que seja o consumidor, não importa


se é rico ou pobre, ele é vulnerável – garante sempre o Estado à seu
favor – falta de conhecimento:
a. Técnico
b. Jurídico
c. Socioeconômico.

P.S.: ≠ hipossuficiência – casuística.

II – Intervenção do Estado na Relação de Consumo (aplicação de


multa, retirada do produto de circulação no mercado e etc.):
c. Preventiva
d. Reparadora – o juiz tem a possibilidade de equilibrar o contrato
entre as partes – sentença normativa – alterar a cláusula
contratual.

III – Harmonia dos interesses – deve tanto tratar tanto dos


interesses do consumidor, como também garantir que o fornecedor
tenha seu produto no mercado – livre concorrência.

IV – Boa-fé objetiva – agir com lealdade, honestidade, fidelidade


(antes/durante/depois do contrato).

V – Transparência/educação/informação
VI – Controle de qualidade dos produtos
VII – Proibição de Cláusulas Abusivas

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VIII – Melhoria do Serviço Público
IX – Estudo das modificações do mercado de consumo.

Direitos do Consumidor – Art. 6º, CDC:


I – Proteção à segurança;
II – Educação e informação – liberdade de escolha no momento
de contratar;
III – Informação correta e clara;
IV – Garantia contra a publicidade enganosa e abusiva
V – Modificação das cláusulas prestação desproporcional ou
revisão das cláusulas em razão de fatos supervenientes que
torne excessivamente onerosa.
OBS.: Teoria da Imprevisibilidade – O Judiciário altera a cláusula
contratual tornando as prestações em definitivas.
VI – Prevenção e reparação dos danos patrimoniais e
extrapatrimoniais;
VII – Acesso aos órgãos Judiciário e Administrativo;
VIII – Facilitação da defesa e das suas garantias com inversão do
ônus da prova a seu favor.

OBS.: Art. 333, CPC – deveres:


I – Autos – fatos constitutivos do seu direito;
II – Réu – Fatos modificativos, extintivos, impeditivos do direito
do autor.
Em alguns casos específicos (prova negativa), o CDC pode
impor o ônus da prova feita pelo juiz – a parte autora só alega e
a parte contrária que faça prova do que o autor alegou.

O ônus da prova cabe somente em duas hipóteses, a critério do


juiz:
a) alegações forem verossímeis (estiverem muito perto da
verdade);
OU
b) hipossuficiência da parte (financeira/técnica).

De ofício o juiz pode determinar a inversão do ônus da prova –


posição majoritária;
 No procedimento ordinário, o momento oportuno para inversão
do ônus da prova, a posição dominante é no despacho
saneador, logo após a defesa, antes da instrução probatória.
 O ônus da prova pode ser parcialmente invertida.

Prestação dos serviços com qualidade


RESPONSABILIDADE CIVIL NO CDC
Para se apurar a responsabilidade civil de um modo geral,
precisa-se:

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Conduta: Ação
Omissão

Resultado – causado dano:


• Patrimonial – ex.: lucros cessantes; danos emergentes
(perdas e danos); perda de uma chance.
• Extra patrimonial – dano moral
• Dano Social – angústia do imprevisível. Ex.: Pane nos
aeroportos.
• Individual
• Coletivo

Nexo de Causalidade – entre a conduta e o resultado


(ligação/liame).

Culpa – responsabilidade subjetiva.


• Strictu sensu
o Imperícia
o Imprudência
o Negligência

• Lato sensu – dolo

No CDC: Responsabilidade pelo fato/defeito – é o acidente de


consumo ultrapassa o produto propriamente dito:
 Do produto
 Do serviço

PRESCRIÇÃO – 5 ANOS
• Responsabilidade pelo vício – é o problema com a
qualidade ou quantidade – está intrinsecamente ligado ao
produto propriamente dito:
o Do produto
o Do serviço

DECADÊNCIA
• Responsabilidade do profissional liberal
• Responsabilidade civil do comerciante

Responsabilidade pelo fato/defeito DO PRODUTO – produto


defeituoso – art. 12, §1º, CDC – excludentes:
Apresentação;
Riscos normais;
Época em que foi colocado no mercado.
Não é considerado defeituoso pelo fato de ter sido
substituído.

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Excludente de responsabilidade do fato – prova do
fornecedor: fabricante, produtor, construtor, importador –
na hora de ajuizar a ação o consumidor pode escolher
qualquer um deles.
• Se provar que não colocou o produto no mercado
– não tem responsabilidade;
• Colocou-se o produto e o defeito inexiste;
• Culpa é exclusiva do consumidor ou de terceiros.

Responsabilidade pelo fato/defeito DO SERVIÇO – serviço defeituoso


é aquele que não oferece a segurança que se pode esperar:
• Modo de fornecimento;
• Resultado/riscos que se podia esperar da prestação de serviço;
• Época em que foi prestada.

P.S.: o serviço não é considerado defeituoso pela entrada no


mercado de uma forma mais moderna/novas técnicas.
prova do
Excludentes de Responsabilidade quanto ao serviço: fornecedo
1. Colocou o serviço no mercado, mas o defeito inexiste; r
2. Culpa exclusiva do consumidor ou de terceiros

PRESCRIÇÃO – 5 ANOS – está relacionada com o fato por ser um


acidente de consumo – Art. 27, CDC.

Responsabilidade pelo vício – é o problema com a qualidade ou


quantidade – está intrinsecamente ligado ao produto propriamente
dito:

Do produto – fornecedores de produtos duráveis ou não


duráveis a responsabilidade é solidária pelos vícios de
qualidade ou quantidade, que tornem os produtos impróprios
para o consumo – Art. 18, CDC.

Qualidade:
CAI!!! OBS.: no vício a responsabilidade do comerciante é
solidária.

PRAZO: se não for sanado no prazo de 30 dias (neste


prazo as partes podem transigir – prazo maior ou menor –
no mínimo de 7 e no máximo de 180 dias) – o consumidor
pode exigir alternativamente e a sua escolha:
a) a substituição do produto por outro da mesma
espécie, ou;
b) a restituição imediata dos valores pagos
atualizados, sem prejuízo de perdas e danos;
c) o abatimento proporcional do preço.

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P.S.: Contrato de adesão/cláusula leonina (é aquele
que o consumidor não tem a possibilidade de alterar
as cláusulas contratuais), assim, é necessário um
adendo contratual para poder alterar o prazo de
reclamação.

Quantidade:
Abatimento proporcional do preço a partir do valor que foi
cobrado;
Complementação o peso ou da medida;
Substituição do produto;
Devolução dos valores pagos, atualizados sem prejuízo de
perdas e danos.

Do serviço:
Qualidade:
Reexecução do serviço, sem custo adicional, por conta do
prestador;
Devolução da quantia paga, atualizado sem prejuízo de
perdas e danos;
Abatimento proporcional do preço.

DECADÊNCIA:
Vício oculto:
Durável – prazo de 90 dias para ajuizar uma ação,
Não durável – prazo de 30 dias para ajuizar uma ação.
Contados a partir da evidencia do vício tanto para produto
quanto para serviço.

Vício aparente:
Durável - prazo de 90 dias para ajuizar uma ação.
Não durável - prazo de 30 dias para ajuizar uma ação.
Contados a partir da entrega do bem se for produto; ou,
contado a partir do término da execução do serviço.

P.S.: Situações que obstam o prazo da decadência:


1. Reclamação formulada pelo consumidor ao fornecedor
de produto e serviço até a sua resposta negativa;
2. Instauração de inquérito civil, até o seu encerramento.

Responsabilidade do profissional liberal – Art. 14, §4º, CDC –


comprovação da culpa – subjetiva.

P.S.: Advogado está sujeito a esse regime, pois, tem regime


próprio, valores próprios na tabela de honorários, e, princípios
próprios – porém o entendimento do STJ é que aplica o CDC,
pois é uma relação de consumo.

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Responsabilidade civil do comerciante – subsidiária - Art. 13,
CDC – em regime de exceção - só será igualmente responsável “se”:
I – Se o fabricante, construtor, produtor ou importador não
forem identificados;
II – Faltar identificação clara do fabricante, produtor, construtor
ou importador;
III – Não conservar adequadamente os produtos perecíveis;

OBS.: A doutrina entende que a responsabilidade dele é


subsidiária, e exceto “subjetiva”.

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA – art. 28,


CDC.

Quebra da pessoa jurídica para que os sócios respondam com o


patrimônio próprio.

1) Quando o juiz pode decretar a desconsideração:


a. Quando houver abuso de poder econômico por parte do
fornecedor;
b. Abuso de direito;
c. Quando houver infração da lei;
d. Quando houver fato ou ato ilícito;
e. Quando houver violação ao contrato social;
f. Quando houver falência;
g. Quando a empresa estiver em estado de insolvência;
h. Quando houver encerramento da empresa por má
administração.
i. Toda vez que o juiz perceber que a empresa está
causando obstáculo para ressarcir o prejuízo dos
consumidores.
2) Efeitos:
a. pode ser declarada de oficio ou a requerimento das partes;
b. é episódica/causal – somente para o caso em concreto.
c. Não há a extinção e não há dissolução da sociedade.
d. Respondem:
I) sócio proprietário;
II) sócio gerente;
III) sócio administrador;
IV) sócio majoritário;
V) acionista;
VI) controlador;
VII) e todos que tiverem poderes sociais na empresa.

3) Práticas abusivas – Art. 39, CDC;

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4) Cláusulas abusivas – Art. 31, CDC – a competência é do domicilio
do consumidor, a sua alteração é abusiva.

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