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Procissão inicial:
(Do fundo da Igreja, entra o sacerdote e os ministros com o círio aceso).
(Ao chegar ao altar, o que leva o círio volta-se para a assembleia e continua-se a cantar. No fim do
cântico, o círio é colocado no local próprio e inicia-se a celebração).
Saudação:
Pres: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.
Pres: O Senhor esteja convosco.
Introdução
Caríssimos irmãos e irmãs, somos um povo de chamados. Cristo chamou os seus primeiros discípulos
e, ao longo dos tempos, continua a chamar homens e mulheres para o seguirem, para estarem com ele e
serem enviados a anunciar e testemunhar o seu amor e plenitude da vida que ele propõe a todos os
homens e mulheres sem excepção.
Ao longo desta celebração, vamos fazer memória da nossa caminhada de fé em Cristo: o nosso
baptismo, a catequese, a primeira comunhão, a profissão de fé, o crisma e o alimento que nos sustenta
ao longo da nossa caminhada: a Eucaristia, a Palavra, a Oração.
Vamos à fonte renovar o nosso coração, a nossa fé e o nosso compromisso.
Leitura: Mc 1, 9-11
Por aqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia e foi baptizados por João no Jordão.
Quando saia da água, viu serem rasgados os céus e o Espírito descer sobre Ele como uma pomba. E do
céu veio uma voz: “Tu é o meu Filho muito amado, em ti pus todo o meu agrado.”
Palavra do Senhor
Comentário:
No momento do baptismo, o Espírito desce sobre Jesus e escuta a Palavra do Pai: Tu é o meu Filho
muito amado. A partir desse momento, Ele sente o que é ser Filho e fazer até ao fim a vontade do Pai.
A partir desse momento, Ele sente a força do Espírito para cumprir a sua missão até ao fim, até dar a
sua vida.
Pelo Baptismo, fomos chamados à vida em plenitude, à vida nova em Cristo, Senhor da Vida. O
baptismo marcou o início do nosso sim ao chamamento de Cristo, que os nossos pais e padrinhos
assumiram por nós. Queremos hoje renovar o compromisso do nosso Baptismo, fazer memória daquilo
que aconteceu nesse dia.
Gesto: Cada um vai molhar a mão na fonte baptismal que é o lado aberto de Cristo e renovar o seu
compromisso baptismal fazendo o sinal da cruz.
Oração:
Quero seguir-te, Senhor
Nem sempre, Senhor, és o meu tesouro. Nem sempre te tenho no centro da minha vida. Contudo, quero
lutar para te ter cada vez mais no centro da minha vida. Quero descobrir-te e ter-te como o único e
mais caro tesouro da minha vida.
Nem sempre és tu, o meu Senhor. As riquezas, o ter, o consumo... atraem-me demasiado e acostumam-
me ao cómodo, ao fácil. Sei que seguir-te exige sacrifício, que, deixar-me levar por esses senhores, há-
de afastar-me irremediavelmente de ti. Quero ser livre e ter-te como único senhor.
As preocupações da vida diária tiram-me muito tempo para me dedicar a ti. Prefiro os estudos, o
trabalho, os momentos de diversão, de descanso... Prefiro isso a estar uns intantes contigo. Mas
descobri que a minha única preocupação deves ser tu.
Quantas vezes a língua se me solta, Senhor! Quantas vezes critico e destruo as pessoas com o veneno
dos meus juízos! Quero deixar a crítica e a condenação. Quero salvar as pessoas, lutar por elas, quero
amar em vez de condenar.
Quero seguir-te pelo caminho que me peças. Na família ou na sociedade; no trabalho ou no lazer; na
escola ou com os amigos.
Quero amar, Senhor. Quero pensar nos outros. Quero que os que me rodeiam se sintam felizes por mim
e felizes pelo que faço. Quero, por onde vá, semear felicidade.
do lago
Reacender a vela da nossa fé. No dia do nosso Baptismo foram os nossos pais e padrinhos que a
acenderam por nós e o sacerdote disse: “Recebei a luz de Cristo. A vós, pais e padrinhos, se confia o
encargo de velar por esta luz...”
Quem fez a profissão de fé já acendeu a vela da sua fé. Hoje queremos fazer memória desse momento.
Hoje sou eu que acendo a vela, a vela da minha fé e me comprometo a velar por esta luz, respondendo
ao apelo de Jesus: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não anda nas trevas, mas tem a luz da
Vida”; e noutra passagem: “Vós sois a luz do mundo.”
(Levantam-se as velas – se são só doze velas, fazem um semicírculo, à volta do Círio Pascal).
A. Palavra de Deus
(Entra a Bíblia e é colocada em cima do altar voltada para a assembleia)
Leitor 1: “Quem escuta as minhas palavras e a põe em prática é como o homem que edificou a sua casa
sobre a rocha!”
Leitor 2: “Se permanecerdes na minha Palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos; conhecereis a
verdade e a verdade libertar-vos-á.”
Leitor 3: Duras são estas palavras! Quem pode escutá-las? Disse Jesus: as palavras que eu vos disse
são espírito e vida. Mas há alguns de vós que não acreditam. Muitos deixaram de andar com Ele.
Perguntou então aos discípulos: também vós quereis ir embora? Pedro respondeu: a quem iremos,
Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna!
“A Igreja venerou sempre as divinas Escrituras com venera o próprio Corpo do Senhor, não deixando
jamais, sobretudo na sagrada Liturgia, de tomar e distribuir aos fiéis o pão da vida, quer da mesa da
palavra de Deus quer da do Corpo de Cristo.” (DV, 21)
B. Exposição do Santíssimo
Leitor 1:
Em verdade vos digo: Vós procurais-me, não porque vistes milagres, mas porque comestes dos pães e
ficastes saciados. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que dura até à vida eterna. Meu Pai
é que vos dá o verdadeiro pão do céu e dá a vida ao mundo. Disseram-lhe: Senhor, dá-nos sempre
desse pão!
Eu sou o pão da vida; o que vem a Mim jamais terá fome e o que acredita em Mim jamais terá sede!
Leitor 2:
Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Mas este é o pão que
desceu do céu e quem dele comer não morrerá. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer
deste pão viverá eternamente; e o pão que eu hei-de dar é a minha carne para a vida do mundo.
Leitor 3:
Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?
Disse-lhes Jesus: em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e
não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
tem a vida eterna e eu ressuscitá-lo-ei no último dia. Porque a minha carne é, em verdade, uma comida
e o meu sangue é, em verdade, uma bebida.
Leitor 4:
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue fica em Mim e Eu nele. Assim como o Pai, que vive,
Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, assim também o que Me come viverá por Mim. Este é o pão que
desceu do céu; não é como aquele que os vossos pais comeram, e morreram; o que come deste pão,
viverá eternamente.
4. Envio e Bênção
“Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas...”
(Act 1, 8).
(Cada um se aproxima do altar, recebe uma palavra de envio e faz um gesto de adoração, e regressa
ao seu lugar)
Bênção do Santíssimo