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Nº 17 – MAR. 2009 VOL.

7 ISSN 1645-5576

MODELAGEM DE REQUISITOS DE
UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO
PARA SUPORTE À GESTÃO
INTEGRADA NA CONSTRUÇÃO

F. ALENCAR J. R. R. DE MENEZES J. J. RÊGO DA J. B. CASTRO


SILVA
Universidade Federal de Universidade Federal de Universidade Federal Universidade
Pernambuco, Centro de Pernambuco, Centro de de Pernambuco, Federal de
Tecnologia e Geociências Tecnologia e Centro de Tecnologia e Pernambuco,
Geociências Geociências Centro de
Informática
fernandaalenc@gmail.com jrrmenezes@gmail.com jjrs@ufpe.br jbc@cin.ufpe.br
BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL

SUMÁRIO

O uso da Tecnologia da Informação (TI) como suporte à gestão é, indiscutivelmente, de fundamental


importância. Como a informação é um bem que agrega valor, precisa-se de ferramentas, sistemas ou outros
meios que façam das informações um diferencial competitivo, buscando-se soluções que tragam bons
resultados, com menor custo possível. Neste trabalho é apresentada uma discussão inicial sobre a
especificação de um sistema de informação para auxílio à gestão integrada na construção civil. Toma-se
como referência a gestão da qualidade, do meio ambiente e da saúde e segurança ocupacional, com base nos
modelos de gestão ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, respectivamente. O modelo de requisitos
apresentado considera as intenções organizacionais, de fundamental importância ao levantamento e à análise
dos requisitos do sistema a ser especificado e, posteriormente, implementado.

Palavras-chave: sistemas de informação, requisitos, gestão integrada, modelos intencionais..

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Modelagem de requisitos de um sistema de informação para suporte à gestão integrada na construção

1. INTRODUÇÃO

Numa economia de mercado cada vez mais exigente as organizações são naturalmente instigadas a
procurarem inovações que contribuam para sua competitividade. Foi neste contexto que os conceitos de
gestão da qualidade ganharam espaço na indústria da construção civil e começaram a ser aplicados em
empresas construtoras. Novas exigências de mercado requerem constante modernização empresarial. Isso
tem se refletido no desenvolvimento e implantação de novos conceitos de gestão como, por exemplo,
pensamento estratégico, visão sistêmica, abordagem de processo, melhoria contínua, valorização dos
recursos humanos, dentre outros e trazem consigo a necessidade de mudança de paradigmas.
Valores atuais como, por exemplo, responsabilidade sócio-ambiental e desenvolvimento sustentável que
emergem como tendências de mercado, impõem novos desafios às organizações. A indústria da construção
civil, pela ampla atuação da sua cadeia de produção, ocupa posição de destaque nas áreas básicas da
sustentabilidade, que se caracteriza pela interferência direta no meio ambiente com fortes impactos
ambientais e sócio-econômicos. No Brasil, essa indústria, seguindo a tendência mundial, começa a
desenvolver e aplicar os modernos conceitos de gestão ambiental e de saúde e segurança ocupacional,
associados à gestão da qualidade. Neste contexto, tem-se adotado os modelos ISO 9001, ISO 14001 e
OHSAS 18001 como referência na implantação de sistemas de gestão da qualidade, ambiental e de saúde e
segurança ocupacional, respectivamente. Esses modelos têm sido concebidos de modo a possibilitar a
integração entre esses sistemas.
O uso do computador tem sido difundido e incentivado em todos os setores da vida moderna. Atividades
antes executadas manualmente hoje são realizadas, em parte ou no todo, através de sistemas computacionais,
resultando na ampla melhoria da qualidade, rapidez e redução de custos e erros em serviços e produtos.
A tecnologia da informação tem-se evidenciado como uma componente de suporte importante nas iniciativas
atuais, possibilitando a melhoraria contínua das atividades desenvolvidas, identificando e evidenciando,
inclusive, alternativas que antes não eram objeto de preocupação. Por outro lado, desenvolver sistema de
informação de forma sistemática e com qualidade ainda é o grande desafio. Isso porque muitos sistemas têm
seus prazos de desenvolvimento e implantação atrasados e custos iniciais superados, além de não realizarem
aquilo que realmente os usuários desejam. Dessa forma, especificação e modelagem de requisitos é
fundamental, como meio de se buscar uma solução mais próxima da necessidade dos stakeholders. Todavia,
um dos principais obstáculos à obtenção de requisitos é a dificuldade de compreensão, mais aprofundada, do
domínio da aplicação. O passo primário e fundamental para o sucesso de qualquer sistema é o da definição e
análise de seus requisitos. Mesmo que se tenha um sistema bem projetado e codificado, se ele foi mal
especificado, com certeza causará prejuízos e transtornos para o cliente e para os desenvolvedores.
Neste trabalho, é apresentada uma discussão inicial sobre a especificação de um sistema de informação que
dê suporte a gestão integrada da informação aplicada a empresas construtoras. Assim, é apresentado um
modelo de requisitos para o pretendido Sistema de Informação de auxílio à Gestão Integrada (SIGI). Esse
modelo considera as intenções organizacionais que são de fundamental importância ao levantamento e à
análise dos requisitos do sistema a ser especificado e, posteriormente, implementado.
Na Seção 2 é apresentada uma breve introdução à importância e à necessidade da gestão integrada. A técnica
de modelagem organizacional que considera a intencionalidade dos atores do sistema é apresentada na seção
3. Na seção 4 são apresentadas as modelagens de requisitos organizacionais e de arquitetura geral do sistema
SIGI, bem como uma discussão sobre a viabilidade do sistema de informação como suporte a gestão
integrada. Finalmente, algumas conclusões e trabalhos futuros são apresentados na seção 5.

2. GESTÃO INTEGRADA

A abordagem de sistema para a gestão baseia-se na teoria de sistemas inicialmente desenvolvida para as
ciências natural e social. Quatro elementos comuns à teoria de sistemas são: entrada, processo, saída e retro-
alimentação. No pensamento sistêmico a compreensão do todo é resultado da capacidade de perceber,
identificar, esclarecer e descrever as inter-relações entre os diversos elementos da totalidade.
Tradicionalmente, a abordagem adotada para a gestão enfoca apenas a conformidade com prescrições
(especificações normativas e legais) baseando-se em indicadores de resultados estatísticos (saídas), com
pouca ou nenhuma ênfase na retro-alimentação e avaliação. Por outro lado, a abordagem sistêmica, além de

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não desprezar as especificações técnicas e a regulamentação legal, dirige sua atenção para variáveis de
desempenho, definindo indicadores a partir dos diversos processos do sistema e suas entradas, procurando
entender, de forma ampla, como interagem estes processos, visando à melhoria contínua de todo o sistema e
tomando como base resultados obtidos na avaliação regular, para realimentar o sistema.
O conceito de abordagem sistêmica tem norteado o desenvolvimento dos modelos de sistemas de gestão da
qualidade e ambiental propostos pelas séries de normas ISO 9000 e ISO 14000, respectivamente. De forma
coerente, outras iniciativas têm expandido a definição de sistema de gestão adotada por estas normas para a
gestão da saúde e segurança ocupacional, apenas acrescentando o propósito da segurança e saúde
ocupacional a estes modelos. Entre estas iniciativas destacam-se o referencial OHSAS 18001 e, mais
recentemente, as Diretrizes da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Para a aplicação dessa abordagem é necessário entender a organização como um sistema de processos. Uma
primeira constatação deste modelo é a necessidade da integração de todos os processos, com o envolvimento
dos diversos agentes da cadeia produtiva (e.g., como mostra a Figura 1, para uma empresa construtora). A
efetiva implantação de qualquer sistema de gestão requer a sua completa integração com a produção e
demais sistemas de gestão.

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Comerci
Planejamento de materiais e
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Figura 1 - Empresa construtora como um sistema de processos .

Constata-se ainda a posição de destaque que ocupam as empresas construtoras na cadeia de produção, o que
faz com que os sistemas de gestão contribuam de modo significativo na indução de melhoria em toda a
indústria da construção.
A filosofia da certificação de um sistema de gestão é, de maneira geral, segundo os modelos ISO 9001, ISO
14001 e OHSAS 18001, demonstrar que a organização tem capacidade de funcionar de forma consistente,
garantindo satisfação dos clientes, preservação do meio ambiente e saúde e segurança ocupacional de seus
trabalhadores. Deve-se destacar a importância da existência de um padrão de gestão universalmente aceito e
de procedimento de certificação oficialmente reconhecido internacionalmente, a exemplo dos modelos ISO
9001 e ISO 14001, não só para uniformizar conceitos e princípios e dar credibilidade ao certificado, como
também eliminar possíveis barreiras comerciais. Neste sentido, a OHSAS 18001 e as Diretrizes da OIT
refletem um avanço importante na gestão da saúde e segurança ocupacional.
Com a mesma base comum fundamentada em conceitos como abordagem de processo, ciclo PDCA e
melhoria contínua, muitos são os elementos comuns aos padrões de gestão ISO 9000, ISO 14000 e aquele
proposto pela OHSAS 18001 e Diretrizes da OIT para gestão da SSO. Desta forma, a integração entre estes
modelos é natural, sendo já prevista em todo processo de implantação eficiente de cada um deles em
separado.

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3. MODELAGEM DE REQUISITOS ORGANIZACIONAIS

Os requisitos devem ser definidos durante os estágios iniciais do desenvolvimento de um sistema,


constituindo-se em descrições de como o sistema deverá se comportar, das informações sobre o domínio de
aplicação, da especificação dos serviços que os sistemas devem fornecer, bem como das restrições sobre as
quais deverá o sistema operar. Essas descrições variam em níveis de abstração. Ao nível de clientes e
gerentes, têm-se os requisitos de usuários, onde se procura definir de forma ampla e geral aquilo que o
sistema irá fornecer e como se comportará. Já ao nível técnico, a definição precisa ser mais refinada, mais
detalhada e com uso de tecnologias e terminologias apropriadas de forma que sejam possíveis a
implementação, teste e implantação do sistema pretendido. Nesse contexto, observamos a definição de
requisitos, segundo o padrão 830 (1998) da IEEE [8], que descreve requisito como: (i) uma condição ou uma
capacidade de que o usuário necessite, para que solucione um problema ou alcance um objetivo; (ii) uma
condição ou uma capacidade que deve ser alcançada ou possuída por um sistema ou componente de um
sistema, para satisfazer um contrato, um padrão, uma especificação ou outros documentos impostos
formalmente; (iii) uma representação documentada de uma condição ou capacidade, conforme os itens (i) e
(ii). Loucopoulos [11], Yu [15] e outros [4], acrescentam à definição do IEEE, as informações relativas ao
contexto organizacional do cliente onde o sistema deverá operar. Em particular estaremos utilizando, a
abordagem proposta por Yu [14] que trabalha com a intencionalidade e os porquês envolvidos entre os atores
do sistema, considerando-se não apenas a sua funcionalidade, mas os atores que irão com este se relacionar e
depender. Trata-se de uma técnica, ao nosso entender, mais rica, pois as técnicas tradicionais de modelagem
não conseguem expressar as razões envolvidas no processo, ou seja, o porquê fazer uma determinada ação ou
tomar uma decisão (alternativas para o “como fazer”).

3.1 A técnica de modelagem i*

A técnica i* [14] tem sido amplamente utilizada pela comunidade de Engenharia de Requisitos para dar
suporte a modelagem de processo organizacional [2],[12], [5]. Essa técnica nos permite não só melhor
entender requisitos organizacionais que interferirão nos sistemas, mas também identificar alternativas para os
vários processos da organização o que facilita a evolução do sistema para alcançar as mudanças nas
necessidades do usuário.
Nesta técnica, as organizações são constituídas de unidades semi-autônomas chamadas de atores, cujo
comportamento não é totalmente controlável ou previsível, mas regulamentado por relacionamentos sociais.
Os atores ou participantes do processo têm liberdade de ação, dentro do contexto de restrições sociais, e
possuem propriedades intencionais, tais como, objetivos, crenças, habilidades e compromissos. Muito
crucialmente, esses atores dependem uns dos outros para terem seus objetivos alcançados e suas tarefas
realizadas, além de objetivos que, individualmente, não seriam alcançados, mas que tratados em conjunto
podem passar a ser. Nesse contexto, tem-se uma técnica que procura a compreensão mais aprofundada do
processo através de uma visão intencional e estratégica. Assim, podemos afirmar que um ator é intencional
quando não executa simplesmente uma atividade e/ou produz ou consome uma entidade, mas possui
motivações, intentos e razões por detrás de suas ações. Um ator é estratégico quando não foca apenas seu
objetivo imediato, mas quando se preocupa com as implicações de seu relacionamento estrutural com outros
atores, ou seja, as oportunidades e vulnerabilidades presentes, devido a falhas que possam existir na relação
social.
A técnica i* é composta por dois modelos: o Modelo de Dependências Estratégicas (SD) e o Modelo de
Razões Estratégicas (SR). O Modelo de Dependências Estratégicas (SD) (Figura 2) descreve as relações de
dependências externas entre os atores da organização representados por nós (depender e dependee) e elos que
os conectam e que indicam uma dependência (dependum) entre dois atores. Um ator depende de outro para
satisfazer uma meta (goal), executar uma tarefa (task), fornecer um recurso (resource) ou satisfazer uma
meta de qualidade (softgoal). O ator chamado depender é aquele que sozinho não tem condições de atuar,
depende de um outro ator (dependee) que tem a habilidade e a capacidade para fornecer o serviço àquele
primeiro.
A técnica i* associa as dependências de meta de qualidade (softgoal) a requisitos não-funcionais do sistema,
enquanto as demais dependências são associadas a funcionalidades do sistema. Além disso, podemos utilizar
os relacionamentos “é-parte de” (is-part of) para indicar as partes constitutivas de um ator. Na Figura 2, tem-
se o ator SIGI composto por oito sub-unidades independentes: Interface Usuário; Gerenciador de Mitigações;
Controle Operacional; Competências; Gerenciador de Aspectos & Impactos; Gerenciador de Alterações

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Legislativas; Subsistema Gestão SSO; SubSistema Gestão_Ambiental. Essas sub-unidades são também
modeladas como atores que têm capacidades e habilidades próprias, desejos e intenções, podendo depender
uns dos outros. Por exemplo, o ator Gerenciador de Aspectos & Impactos (depender) relaciona-se com
Gerenciador de Alterações Legislativas (dependee) através de uma relação de dependência do tipo recurso,
ou seja, precisa-se que a Lista de Legislações aplicáveis (dependum do tipo recurso) seja disponibilizada.
O Modelo de Razões Estratégicas (SR) descreve interesses e conceitos dos participantes e as direções que
podem seguir. Esse modelo é usado para expandir a descrição de um dado ator (ver na Figura 3 o ator
Gerenciador de Aspectos & Impactos). Além dos quatro tipos de dependências identificadas no modelo SD,
três novos tipos de relacionamentos são incorporados ao Modelo SR: (i) elo de decomposição de tarefa (task-
decomposition link) que descre o que deve ser feito para que uma certa tarefa possa ser executada; (ii) elo
meio-fim (means-end link) que sugere que um elemento do modelo possa ser oferecido com um meio para se
alcançar um outro elemento do modelo; (iii) elos de contribuições (contributions links) que sugerem de que
forma uma tarefa pode contribuir para a satisfação de um requisito de qualidade ou não funcional (um
softgoal).
Os relacionamentos de decomposição de tarefa exprimem o que deve ser feito para se ter à tarefa realizada e
podem ser de quatro tipos: (i) sub-meta (goal) , (ii) sub-tarefa (task); (iii) recursoPara (resource); ou (iv)
meta de qualidadePara (softgoal). Esses tipos de relacionamento podem interligar-se aos relacionamentos de
dependência do modelo de dependência estratégica (SD), quando as razões ultrapassam os limites do ator. Os
relacionamentos meio-fim indicam um relacionamento entre um fim – que pode ser um objetivo a ser
alcançado, uma tarefa a ser realizada, um recurso a ser produzido, ou um objetivo soft a ser satisfeito – e um
meio, para se atender a esse fim, ou seja, sugerem que podem existir outros meios de alcançar o mesmo fim,
exprimindo as alternativas existentes (alternativas OU-Exclusiva). Um relacionamento de contribuição
também pode ser visto como do tipo meio-fim, só que valorado.
Através do modelo de razões estratégicas (SR) também é possível se enumerar explicitamente uma coleção
de elementos de processos de um ator (subgoals, subtasks, resources e softgoals) que servem a algum
propósito (i.e., a goal) desse ator. Essa coleção de elementos é um subgrafo do modelo SR e é chamado de
rotina. Uma rotina é um esqueleto de um plano de ação ou um curso particular de uma ação entre várias
alternativas apresentadas em cada nó OU-Exclusivo - elo meio-fim - que nos ajudam a avaliar as alternativas
para de processo. Dessa forma o modelo permite realizar, rapidamente, uma análise das habilidades de um
ator e da viabilidade de seus processos.
Nas próximas seções apresentamos os modelos com os requisitos iniciais do sistema de informação
pretendido, o SIGI.

4. O SISTEMA SIGI

No sentido amplo, um Sistema de Informação pode ser definido como um sistema usado para prover
informação (incluindo o seu processamento), qualquer que seja o uso dessa informação, podendo ser manual
ou que faça uso da Tecnologia da Informação. Temos que considerar que qualquer que seja sua natureza,
esse tipo de sistema possui vários elementos inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e
armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback.
No caso em questão, buscamos um sistema com várias partes que trabalham juntas visando um objetivo em
comum, no caso a gestão automática da informação no trato da gestão ambiental, gestão da SSO e gestão da
qualidade. Com isso, objetivamos principalmente: acesso rápido às informações; a garantia da integridade e
veracidade da informação; a garantia do armazenamento, manipulação e evolução dos dados relativos aos
vários processos da organização; a rastreabilidade da produção e manutenção da informação; e a garantia de
segurança de acesso à informação.
Nesta seção procuramos apresentar as idéias iniciais sobre o Sistema de Informação de Gestão Integrada
(SIGI), pretendido.

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4.1 Modello de Requisitos Organizacionais

O levantamento dos requisitos de um desejado produto de software é a primeira das atividades de sua
criação. Embora o cliente, provavelmente, acredite saber o que o software deva fazer, isso nem sempre é
verdade [1], esta tarefa requer habilidade e experiência para reconhecer a incompletude, ambigüidade ou
contradição nos requisitos. Com o objetivo de melhor entender e levantar os requisitos do SIGI, utilizamos a
técnica de modelagem i* [14], cujo modelo social do sistema é construído iterativamente. Vários processos
para a construção desses modelos existem [7], [6], [3]. Qualquer que seja o processo, o primeiro passo
consiste na identificação e definição de um conjunto de atores envolvidos com o sistema pretendido e seus
principais objetivos/intencionalidades. Numa primeira análise, identificamos oito atores que diretamente
constituirão subunidades do sistema SIGI (Interface Usário, Gerenciador de Mitigações, Controle
Operacional, Competências, Gerenciador de Aspectos & Impactos, Gerenciador de Alterações Legislativas,
Subsistema Gestão SSO, Subsistema Gestão_Ambiental) e oito outros atores que mantêm alguma relação de
dependências estratégicas com os primeiros (Dep de Aquisição, BD Competências, Construtoras, Gerente da
Qualidade, Usuário, Administrador, Órgãos Legisladores, Sistema de Aquisição de Dados).
As dependências estratégicas entre os atores devem ser identificadas e classificadas considerando-se o tipo
do elemento da dependência (dependum), que podem ser: meta (goal), tarefa (task), recurso (resource) ou
meta de qualidade (softgoal). No modelo da Figura 2, identificamos por exemplo que: (i) o Usuário tem
como meta que o SIGI tenha as informações gerenciadas (meta Ter as informações gerenciadas); tem como
meta de qualidade que haja com o SIGI facilidade na coleta das informações (meta de qualidade
Facilidade[Coleta Informações]); (ii) as construtoras têm duas metas de qualidade com relação ao sistema
SIGI: Redução [Custos Gestão] e Rapidez [Relatórios]; (iii) o subsistema Gerenciador de Alterações
Legislativas necessita que o sistema SIGI disponibilize como recurso a Lista de legislações aplicáveis
(dependum do tipo recurso); (iv) o sistema SIGI precisa que o Sistema de Aquisição de Dados forneça as
Informações coletadas (dependum do tipo recurso) e também, tem como meta que esse sistema colete as
informações (dependum do tipo meta Ter as informações coletadas).

Figura 2 – Modelo SD do SIGI

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O sistema em desenvolvimento (e.g. SIGI) pode ser decomposto em subsistemas que são modelados como
novos atores (subatores) e que podem também ter dependências entre si e os demais atores. O sistema SIGI é
composto por oito subatores (relacionamento is-part-of): Interface Usuário, Gerenciador de Mitigações,
Controle Operacional, Competências, Gerenciador de Aspectos & Impactos Gerenciador de Alterações
Legislativas, Subsistema Gestão SSO, Subsistema Gestão_Ambiental.
Para melhor entendermos o comportamento interno de um dado ator do sistema, expandimos esse ator
através do modelo de razões estratégicas –SR (Figura 3). Neste artigo, por questões de espaço, apenas
explodimos apenas dois atores: Gerenciador de Aspectos & Impactos; Gerenciador de Alterações
Legislativas. Na prática, esse modelo é muito mais detalhado. Assim, para o primeiro desses dois atores
identificamos como meta Gerenciar os aspectos, para a qual destacamos três maneiras exclusivas para
conseguirmos a sua satisfação: Identificar aspectos & impactos na qualidade; Identificar aspectos & impactos
SSO; Identificar aspectos & impactos ambientais. Essas alternativas são graficamente representadas pelos
relacionamentos internos de meio-fim (means-end links). A esse nível, alguns meios podem ainda ser muito
abstrato e necessitarem de um maior detalhamento (e.g., Identificar aspectos & impactos ambientais). A
tarefa de Identificar aspectos & impactos ambientais, será decomposta em duas outras sub-tarefas: Analisar
todas atividades realizadas; e Avaliar os impactos ambientais. Para a primeira sub-tarefa se faz necessária
uma Lista de Legislações aplicáveis que o ator Gerenciador de Aspectos & Impactos, por si só, não é capaz
de conseguir. Para tanto esse ator depende de outro (o ator Gerenciador de Alterações Legislativas) para a
disponibilidade desse recurso. Por outro lado, a sub-tarefa Avaliar os impactos ambientais, produz como
resultado (resource) os Impactos Ambientais significativos. Para que o ator Gerenciador de Alterações
Legislativas produza a Lista de Legislações aplicáveis, este precisa Identificar a legislação aplicável, que por
sua vez, requer a análise de cada uma das legislações específicas (representada pela sub-tarefa Analisar cada
uma das legislações). Observe que o resultado da tarefa principal será também utilizada pelo núcleo do
sistema em desenvolvimento, aqui representado pelo ator SIGI.

Figura 3 – Modelo SR do SIGI

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Após a definição dos modelos de requisitos, parte-se para a especificação detalhada dos requisitos de
sistema, tarefa de descrever precisamente o software que será produzido. Na prática, aplicações bem
compreendidas e afinadas conduzirão a especificações mais bem sucedidas. Far-se-ão necessárias várias
interações, daí porque utilizaremos o desenvolvimento incremental em espiral. Na próxima, seção
apresentamos uma arquitetura inicial para o sistema proposto.

4.2 Arquiterura Geral do Sistema

A arquitetura de um sistema de software remete-nos a uma representação abstrata daquele sistema.


Arquitetura é concernente à garantia de que o sistema de software irá ao encontro de requisitos do produto,
como também assegurar que futuros requisitos possam ser atendidos. A etapa da arquitetura também
direciona as interfaces entre os sistemas de software e outros produtos de software, como também com o
hardware básico (e.g., o Sistema de Aquisição de Dados). Existem várias formas comuns de se projetar os
módulos de um sistema de software e suas comunicações, entre elas. Optamos pela forma mais comum da
arquitetura que é a aplicação em três camadas, comumente usada em aplicações web (o objetivo a posteriori
é tornar o SIGI acessível via web e de forma distribuída). Neste estilo de arquitetura identificamos as
camadas de apresentação, de lógica do negócio e camada de dados. Assim, na Figura 4 poderemos ter uma
visão geral da arquitetura proposta para o SIGI.

Figura 4- Arquitetura do Sistema de Informação de Gestão Integrada - SIGI

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Através da camada de apresentação ou de interface, interage-se diretamente com o usuário, fazendo-se, por
exemplo, todas as requisições ao sistema. A camada de lógica de negócio é aquela na qual ficam as funções e
regras de todo o negócio e que por sua própria natureza podem sofrer contínuas alterações ao longo de todo
tempo de vida do sistema, garantindo-se, assim, a evolução e conseqüente sustentabilidade do sistema. A
camada de dados é definida como a de repositório das informações. A definição da arquitetura em camadas
permite que o que se esteja a executar em cada camada possa ser substituído sem prejuízo para o sistema.
Dessa forma atualizações e correções de erros podem ser realizadas em uma dada camadas sem prejuízo para
as demais. Espera-se assim contribuir para a modularidade e manutenabilidade do sistema.

4.3 Viabilidade do Sistema de Informação como suporte a Gestão Integrada

A análise de viabilidade é usada para ajudar na decisão de que se deve ir adiante ou não em um determinado
projeto, seja qual for seu domínio de aplicação, oferecendo informação sobre: se esse pode ou não ser
realizado; se o produto final irá ou não beneficiar os usuários interessados; as escolhas de alternativas entre
possíveis soluções; a melhor alternativa. De forma geral, a viabilidade deve ser vista e analisada sobre quatro
pontos de vista: operacional; técnica; cronograma; econômico.
A viabilidade operacional é uma medida do grau de adequação da solução para a organização. Com a
crescente tendência de implantação de sistemas de gestão bem fundamentados e internacionalmente
padronizados e aceitos, como aqueles definidos nas séries ISO 9000, ISO 14000 e OHSAS 18000, percebe-se
cada vez mais a busca por modelos de integração eficaz entre estes sistemas. Alguns autores apresentam
diferentes abordagens para a integração destes sistemas [13], [10], o que pode ser interpretado como uma
conseqüência natural da continuidade da gestão da qualidade total na direção da sustentabilidade empresarial
[9]. Um sistema de informação que dê suporte operacional a estes sistemas de gestão favorece a integração
entre eles, contribuindo, em princípio, para a gestão da grande massa de informação gerada nestes modelos
de sistema. Entre estes conjuntos de informações destacam-se alguns comuns aos sistemas acima citados,
como por exemplo: disponibilização de procedimentos, de especificações técnicas, de requisitos de
competências e legais, controle de documentos e registros, resultados do monitoramento da produção e de
todo o sistema, entre outros.
Já a viabilidade técnica representa uma avaliação da aplicabilidade de uma solução técnica específica e a
disponibilidade dos recursos técnicos e dos especialistas. Com relação a esse ponto, dispõe-se de tecnologia
madura a ponto de ser possível automatizar todo o processo de operacionalização e manutenção dos sistemas
de gestão de forma integrada (qualidade, meio ambiente e saúde e segurança), contribuindo não só na
verificação da conformidade do sistema aos seus requisitos, bem como suas correlações, dependências e
impactos, proporcionando melhor adequação ao negócio da organização.
Quanto à viabilidade de cronograma, informando o quão razoável está o cronograma do projeto ainda não
temos uma estimativa concreta, pois o projeto ainda encontra-se em fase inicial. Todavia, com base na
experiência dos autores na implantação destes sistemas de gestão, estima-se que seu desenvolvimento ocorra
em dezoito meses, e que mais seis meses sejam necessários para sua implantação em um sitio.
Por fim, a viabilidade econômica é a mais crítica e representa uma avaliação de custo-eficiência do projeto
ou solução (a análise de custo-benefício) no momento ainda não se encontra completamente estabelecida.
Entretanto, uma análise preliminar é suficiente para o levantamento de alguns benefícios proporcionados
pelo sistema de informação orientado a gestão integrada, como por exemplo: rapidez no processo de coleta e
disponibilização da informação; a redução de erros na coleta e análise dos dados; rapidez e eficácia no
processo de auditoria interna; redução do custo e melhor eficiência no controle das informações
documentadas (procedimentos e registros); possibilidade de rastreabilidade dos requisitos de forma a se
identificar conflitos e impactos negativos decorrentes de não conformidades (reais ou potenciais) do sistema
de gestão integrado, permitindo a implantação de ações corretivas e de melhoria mais eficazes à sua
sustentabilidade.

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5. CONCLUSÕES

Neste trabalho apresenta-se uma discussão sobre a pertinência de um sistema de informação com vistas à
gestão integrada da qualidade, do meio ambiente e da saúde e segurança ocupacional em empresas
construtoras. Esta discussão decorre do trabalho realizado pelos autores de desenvolvimento, implantação e
manutenção destes sistemas em empresas construtoras na Região Metropolitana da Cidade do Recife, Estado
de Pernambuco, Brasil.
Os padrões de gestão ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, por apresentarem fundamentos e elementos
comuns estão se consolidando como modelos de sistemas que favorecem a integração entre eles, inclusive
em empresas construtoras. Por outro lado, a operacionalização destes sistemas exige um significativo número
de informações que necessitam ser utilizadas de modo eficaz para que de fato possam agregar valor a
organização. Neste contexto é proposto o desenvolvimento de um sistema de informação que ofereça suporte
operacional e técnico a gestão integrada destes sistemas, como alternativa que favoreça o aumento de
competitividade destas empresas.
Para esse domínio, apresentamos a modelagem de requisitos de um Sistema de Informação de Gestão
Integrada. Na literatura não identificamos uma ferramenta computacional que trabalhe nesse mesmo contexto
e com as mesmas propriedades, ou seja, observando-se a integração dos três sistemas de gestão entre si e os
demais sistemas de informação da própria organização. Não se observou nenhum trabalho onde a técnica de
modelagem de requisitos i* fosse utilizada para esse fim. Fato que nós estamos propondo e verificando a
viabilidade de sua utilização em uma ambiente industrial. De forma geral, destacamos que o uso de uma
ferramenta computacional contribuirá para a redução de erros na coleta e análise dos dados relativos às
conformidades ou não com os requisitos das normas, por ser digital e sem material impresso; rapidez no
processo de auditagem interna; redução do custo de homem/hora destinado a coleta e análise dos dados;
possibilidade de rastreamento dos requisitos de forma que se possa identificar os requisitos conflitantes e os
impactos determinados por possíveis não conformidades a algum item de uma norma com relação as demais,
bem como permitir a evolução do próprio sistema.
Como trabalhos futuros destacamos alguns pontos: (i) elaborar um estudo detalhado dos possíveis sistemas
existentes; (ii) pormenorizar a viabilidade do sistema SIGI; (iii) detalhar a especificação de sistema SIGI; (iv)
implementar um primeiro protótipo; (v) implantar um caso de estudo.

6. AGRADECIMENTOS

No desenvolvimento deste trabalho foi possível contar com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia do
Brasil, através das agências de fomento a pesquisa CNPq e FINEP.

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Modelagem de requisitos de um sistema de informação para suporte à gestão integrada na construção

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[11] Loucopoulos, P.; Karakostas, V. System Requirements Engineering. McGraw-Hill Book
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[12] Oliveira, A. P. A.; Cysneiros, L. M.; Leite, J. C. S. P.; Figueiredo, E. M. L.; Lucena, C. J. P.
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Modelagem de requisitos de um sistema de informação para suporte à gestão integrada na construção

F. ALENCAR
Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências
e-mail: fernandaalenc@gmail.com
BRASIL

J. R. R. DE MENEZES
Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências
e-mail: jrrmenezes@gmail.com
BRASIL

J. J. RÊGO SILVA
Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências
e-mail: jjrs@ufpe.br
BRASIL

J. B. CASTRO
Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Informática
e-mail: jbc@cin.ufpe.br
BRASIL

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