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PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE INFORMÁTICA
CURSO DE SISTEMAS DA INFORMAÇÃO
FORMAS NORMAIS
CURITIBA
2009
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO
PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE INFORMÁTICA
CURSO DE SISTEMAS DA INFORMAÇÃO
FORMAS NORMAIS
Professor: Adolfo.
CURITIBA
2009
SUMÁRIO
SUMÁRIO ....................................................................................................................................... 3
LISTA DE FIGURAS.......................................................................................................................... 4
LISTA DE TABELAS.......................................................................................................................... 5
LISTA DE ALGORITMOS .................................................................................................................. 6
1 FORMAS NORMAIS ................................................................................................................ 7
1.1 FNC ou FORMA CLAUSAL............................................................................................... 7
1.1.1 CONVERSÃO COM TABELAS VERDADE ................................................................ 11
2 CLÁUSULAS DE HORN .......................................................................................................... 12
2.1 FÓRMULAS DE HORN .................................................................................................. 12
3 FORMA NORMAL DISJUNTIVA (FND) .................................................................................. 13
4 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 17
3
LISTA DE FIGURAS
FIGURA
2 - FNC DO ALGORITMO 2 .................................................................................................................... 9
FIGURA 3 - LEI DE MORGAN ........................................................................................................................ 10
FIGURA 4 - DISTRIBUIÇÃO DE V SOBRE Λ .................................................................................................... 10
4
LISTA DE TABELAS
5
LISTA DE ALGORITMOS
6
1 FORMAS NORMAIS
O elemento básico da FNC é o literal que é uma fórmula atômica (por exemplo: p,
chamado de positivo) ou sua negação (como exemplo: ¬p, chamado de negativo).
Exemplo:
Uma cláusula: ¬q1 V ... V ¬qk V p1 V ... V p1, pode ser reescrita na forma implicativa:
Quando em uma fórmula a negação só pode estar aplicada aos átomos, ela é dita
Forma Normal de Negação – FNN, isto significa que não pode haver uma negação de uma
cláusula, a negação deve ser empurrada para os átomos, conforme a lei De Morgan.
1
Disjunção: exemplo p V q.
7
ALGORITIMO 1 - TRANSFORMAÇÃO DA FNC SEM NOVOS ÁTOMOS
Apesar de gerar uma fórmula FNC, ele pode gerar fórmulas exponencialmente maiores
que a fórmula de entrada. O problema esta no passo 5 da distributividade, que causa a
duplicação da subfórmula X, que por sua vez pode ser no formato (X1 Λ X2), que poderá gerar
uma nova duplicação.
TABELA 1 - (X → Y) (¬X V Y)
X ¬X Y X→Y (¬X V Y)
0 1 0 1 1
0 1 1 1 1
1 0 0 0 0
1 0 1 1 1
TABELA 2 - ¬ (X V Y) ¬X Λ ¬Y
X ¬X Y ¬Y XVY ¬ (X V Y) ¬X Λ ¬Y
0 1 0 1 0 1 1
0 1 1 0 1 0 0
1 0 0 1 1 0 0
1 0 1 0 1 0 0
TABELA 3 - ¬ (X Λ Y) ¬X V ¬Y
X ¬X Y ¬Y XΛY ¬ (X Λ Y) ¬X V ¬Y
0 1 0 1 0 1 1
0 1 1 0 0 1 1
1 0 0 1 0 1 1
1 0 1 0 1 0 0
2
B A, sig. Equivalência lógica, ou seja, para valorações que satisfaçam A, são exatamente as mesmas
valorações que satisfazem B, A B, sse, A B e B A.
3
Fonte: Wikipédia <http://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_De_Morgan>, Acesso em 26/03/2009, às 10h50m.
8
TABELA 4 - ¬¬ X X
X ¬X ¬¬X
0 1 0
1 0 1
TABELA 5 - X V (Y Λ Z) (X V Y) Λ (X V Z)
(p → (Y Λ Z)) Λ (Y Λ Z → p).
9
Eliminando ―→‖, aplicando a redefinição de ―→‖ em termos de ―V‖ e ―¬‖(X → Y) (¬X
V Y):
p ¬p Y Z (¬p V Y) Λ (¬p V Z)
0 1 1
1 0 1 1 1
E para falsificá-la:
p ¬p Y Z (¬p V Y) Λ (¬p V Z)
0 1 0 0
0 1 0 0
1 0 0
10
1.1.1 CONVERSÃO COM TABELAS VERDADE
Linhas P Q R (P → Q) Λ R
1 T T T T
2 T T F F
3 T F T F
4 T F F F
5 F T T T
6 F T F F
7 F F T T
8 F F F F
2ª linha: ¬P V ¬Q V R
3ª linha: ¬P V Q V ¬R
4ª linha: ¬P V Q V R
6ª linha: P V ¬Q V R
8ª linha: P V Q V R
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2 CLÁUSULAS DE HORN
¬ p V ¬ q V. . . V r
Estas cláusulas podem ser divididas em três formas: Fatos, Regras e Consulta ou
Restrições.
Fatos são cláusulas com apenas um literal positivo e são usadas para afirmar que um
literal é válido, exemplo:
{p}
¬p V¬qVr
¬ (p Λ . . . Λ q) V r, (lei de De Morgan).
(p Λ . . . Λ q) → r (definição de → em termos de V e ¬)
Consultas ou Restrições são cláusulas com apenas literais negativos. Este tipo de
cláusula pode ser manipulada através de um sistema de refutação, contudo, dependendo das
restrições de um sistema pode gerar inconsistências, exemplo:
¬ p \/ ¬ q \/ ¬ r \/ ¬s
(¬ p \/ q) /\ (r \/ ¬ s) /\ (a \/ ¬a) /\ (a \/ ¬b)
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are true of direct unions of algebras‖. Alfred Horn foi o primeiro a chamar a atenção para estes
tipos de cláusulas, que hoje, através de suas propriedades, com o princípio da resolução dão
base à programação lógica e a linguagem de programação Prolog.
Na lógica booleana, uma forma normal disjuntiva (FND) é uma normalização de uma
fórmula lógica no qual temos uma disjunção de conjunções de literais. Também chamada
cláusula dual.
PQ P∨Q
VV V
VF V
FV V
F F F
Repare que a disjunção também é comutativa, ou seja que pode haver troca na ordem
dos operadores sem perda do resultado:
P Q P∨Q Q∨P
VV V V
VF V V
FV V V
F F F F
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Interpretação: "pVq" pode ser interpretada como "p ou q", "Entre as proposições p e q,
ao menos uma é verdadeira".
Considera que estas proposições são idênticas? Dirão elas uma e a mesma coisa?
A proposição I diz que é possível que goste quer de lógica, quer de métodos; pode
acontecer que goste das duas disciplinas.
A proposição E diz que se gosta de lógica, então não gosta de métodos. Mas, se for o
caso que goste de métodos, então não gosta de lógica. As duas proposições M e L não são
compatíveis uma com a outra; isto é, a verdade de uma significa a falsidade da outra.
Logo sabemos que há:
A proposição I é a que podemos chamar de disjunção inclusiva (V).
A proposição E é a que podemos chamar de disjunção exclusiva (VV)
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— um OU está aninhado com um E
De acordo com o que vemos nas leis de Morgan, numa expressão da forma conjuntiva
temos:
¬(P Λ Q) ↔ (¬P V ¬Q)
Podemos aferir o contrário pela bi-implicação (↔), obtendo uma formula disjuntiva:
(¬P V ¬Q) ↔ ¬(P Λ Q)
E por tabelas da verdade conseguimos provar que se trata de uma a tautologia para
ambas as formulas de conjunção e disjunção de literais.
TABELA 11 - TAUTOLOGIA
1 T T F F T
2 T F F F T
3 F T F F T
4 F F T T T
Obs. (a forma esta na forma normal conjuntiva e será transformada no final em formal
normal disjuntiva)
Linhas P Q R (P → Q) Λ R
1 T T T T
2 T T F F
3 T F T F
4 T F F F
5 F T T T
6 F T F F
7 F F T T
8 F F F F
De acordo com a linha 1, {I[P]=T e I[Q]=T e I[R]=T}, ou seja para que a fórmula (P → Q) Λ
R seja verdade: P Λ Q Λ R, a linha 5 diz que {I[P]=F e I[Q]=T e I[R]=T}, ou seja, ¬P Λ Q Λ R e a
linha 7 diz que: {I[P]=F e I[Q]=F e I[R]=T}, ou seja ¬P Λ ¬Q Λ R.
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Apartir das três linhas (1, 5 e 7), obtêm-se: P Λ Q Λ R, ¬P Λ Q Λ R e ¬P Λ ¬Q Λ R. A
fórmula (P → Q) Λ R é interpretada como verdade quando ocorre a linha 1 ou a linha 5 ou a
linha 7 (observe a palavra ou). Convertendo a fórmula (P → Q) Λ R em FND, fica:
Obtemos uma fórmula na FNC de forma muito parecida com a FND, apenas mudando a
forma do conector.
Exemplo:
XΛ(YVZ) ( X Λ Y ) V ( X Λ Z)
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4 REFERÊNCIAS
DIAS, Carlos Magno Corrêa. Lógica Matemática: Introdução ao Cálculo Proposicional. Curitiba,
C. M. Corrêa Dias, 1999.
SOUZA, João Nunes de. Lógica para ciência da Computação: Fundamentos de linguagem,
semântica e sistemas de dedução. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
SILVA, Flávio Soares Corrêa da; FINGER, Marcelo; MELO, Ana Cristina Vieira de. Lógica para
computação. São Paulo: Editora Thompson, 2006. 234 p. ISBN 85-221-0517-0
WIKIPÉDIA. Enciclopédia multilíngüe on-line livre. lei da dupla negação. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Dupla_nega%C3%A7%C3%A3o> Acesso em 12.abr.2009.
WIKIPÉDIA. Enciclopédia multilíngüe on-line livre. Formal normal disjuntiva. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Forma_normal_disjuntiva> Acesso em 12.abr.2009.
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Exercícios
((p → q) → p) → p
¬((p → q) → p) V p
¬(¬(p → q) V p) V p
¬(¬(¬p V q) V p) V p
¬((p Λ ¬q) V p) V p
(¬(p Λ ¬q) Λ ¬p) V p
((¬p V q) Λ ¬p) V p
(p V (¬p V q) Λ (p V ¬p))
(p V ¬p V q) Λ (p V ¬p)
¬(p Λ ¬p)
(¬p V p)
((¬p V p) → r) Λ (r → (¬p V p))
(¬(¬p V p) V r) Λ (¬r V (¬p V p))
((p Λ ¬p) V r) Λ (¬r V ¬p V p)
(p V r) Λ (¬p V r) Λ ( ¬r V ¬p V p)
(p V q) → ¬(q V r)
¬(p V q) V ¬(q V r)
(¬p Λ ¬q) V (¬q Λ ¬r)
((¬p Λ ¬q) V A) Λ (¬A V ¬q) Λ (¬A V ¬r) Λ (q V r V A)
(¬p V A) Λ (¬q V A) Λ (¬A V ¬q) Λ (¬A V ¬r) Λ (q V r V A)
3.6) Verificar qual das fórmulas anteriores, no formato clausal, é uma cláusula de Horn.
3.7) Apresentar uma fórmula cuja forma clausal sem adição de novos átomos seja
exponencialmente maior no tamanho. Apresentar, em seguida, a mesma fórmula no formato
clausal com adição de novos átomos.
(A V R) Λ (A V B)
(A V c) Λ (¬ c V R) Λ (¬ c V B) Λ (¬ R V ¬ B V c)
3.8) Verificar se as fórmulas a seguir são satisfazíveis.
p1 V ¬p2 V ¬p3
p2 V ¬p4
p3 V ¬p4
p4 V ¬p5 V ¬p6
p5 V ¬p7
p6 \/ ¬p7
São todas fórmulas satisfazíveis, basta valorar todos os literais como True.
p1 \/ ¬p2 \/ ¬p3
p2 \/ ¬p4
p3 \/ ¬p4
p4 \/ ¬p5 \/ ¬p6
p5 \/ ¬p7
p6 \/ ¬p7
¬p7 \/ ¬p1
p7 \/ p4
São todas fórmulas satisfazíveis, basta valorar todos os literais como True ou False.
(não corrigidos! Ou incompletos!)
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO
PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE
INFORMÁTICA
CURSO DE SISTEMAS DA INFORMAÇÃO
Apresentação em Sala
FORMAS NORMAIS
CURITIBA
2009